Descobrindo o amor (69)

magus, pois é, é apenas aquecimento pra quando o bicho aparecer mesmo. As duas tripas não perdoam ninguém, ninguém escapa deles e tudo pra eles é festa, é engraçado.

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Guigo, obrigado meu querido

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ze carlos, obrigado meu querido, Feliz 2017.

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Monster, barraco em grupo é mais gostoso, tem que ter plateia. Na revelação do grande vilão, logico que também terá plateia, alias, os próximos capítulos serão de barracos e mais barracos.

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Geomateus, sim.

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robinhuu19-87, o sol aj esta brilhando pra eles, mas a vida é feita de momentos bons e ruins, é que no caso deles tem uma pessoa que acelera os momentos ruins.

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®Red®, a Stela é uma pessoa fora da realidade, as vezes ela tem alguns surtos de serenidade mas tem horas que ela atravessa geral. Bom, até agora eles estavam se curtindo como irmãos, mas a partir do próximo capitulo a ameaça de outros caras vai reativar o que um sentia pelo outro. Ainda terá muitos barracos, alguns com direito a luta livre e muita porrada, aguarde. Se a Maria tivesse hipertensão, ela estaria no lucro.Beijos.

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VALTERSÓ,voce não viu nada ainda, os próximos barracos terá direito a luta de mma, luta livre e até luta no gel marrom. Kkk.

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Gabilobs, o Sidney já deixou claro os seus planos, mas acho que ele deve ter uma carta a mais na manga, algo que irá surpreender o Rodrigo. Calma, eles estão se curtindo como irmãos, mas agora que estão ciscando em volta do Antônio e também do Rodrigo, acho que eles vai reviver aquela paixão até então adormecida. O primeiro vilão é o Marcelo, já que o falso Guilherme era apenas uma peça nesse jogo e foi descartado quando não precisava mais. O segundo vilão vai ser revelado e acho que vai surpreender todos, tipo a maneira como será revelado, alias, enquanto o Antônio e o Rodrigo brincam de serem irmãos, estou escrevendo coisas que tem a ver com a revelação do segundo vilão, espero que vocês estejam captando. Rsrs; Então, ainda tem muita coisa, muita historia, nem eu sei quantos capítulos faltam, mas já tenho o capitulo final na cabeça. Tenho outros contos sim, mas não vou postar mais, é desgastante demais escrever e ninguém comenta. Obrigado pelo carinho e espero que continue gostando da historia, rs Grande abraço.

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neterusso, maior legal é as duas tripinhas que amo nesse conto. Quem esbarrou no Antônio é fácil demais, rs. Pois é, o Antônio precisa encher mais a cara e ficar mais soltinho, ficar beldo, além é claro de fazer os meninos se divertirem com ele beldo. O sentimento que um tem pelo outro esta a flor da pele, só precisa de um estimulo pra explodir, e esse estimulo chama-se Lucas e Fabio. Claro que não coloco situações sem função, tudo tem um porem. O Bruno tem a função de ser irmão da Cris, amigo do Antônio, ou um grande vilão, rsrs, vai saber, rs. Até que o segundo vilão seja revelado, todos ainda são suspeitos, mas acho que esta tão claro quais os planos desse vilão oculto e quem ele realmente quer atingir. Feliz 2017 pra vc.

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Marceloveloz, até eu queria ver a cena do certinho do Antônio beldao e as tripas dando risada dele. Se sua vontade é sentir pena do Sidney, posso atender seu desejo, depois não reclame, rsrs. Ah, e ainda vem muito barraco pela frente, agora com direito a pancadaria. Respeito sua opinião sobre incesto, mas tipo faça de conta que eles não são irmãos, se conseguir, rsrs; Obrigado pelo carinho, grande abraço.

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Hobbynho, pois é, a Maria está criando 4 crianças em casa, não da pra saber qual da mais trabalho, rsrs. A Alice a vila cruel do conto? Mas ela é tão meiga, tão boazinha. Adoro leitores espertos, rsrs, será que o Antonio reencontrou mesmo seu quase ex grande amor? Agora sim ele e o Rodrigo saem desse lenga lenga. Até pensei em largar o conto, mas não conseguiria, sem contar que quando comecei ele já tinha o final e todas as partes importantes na cabeça. Mas é complicado ficar horas escrevendo, pensar numa historia legal e não ter um retorno, por isso a maioria para de escrever, o meu mesmo, nem 5% das pessoas que leem, dao um oi. O Natal foi legalzinho, ganhei um grande presente, alias, esse final de ano só tive coisas boas, é até bom parar e avaliar tudo de bom que acontece com a gente e a gente nem consegue se dar conta por causa da rotina. Feliz 2017 pra vc.

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Rodrigo - Pelo amor de Deus, agora não Sidney!!!

Sidney - Que pouca vergonha é essa você morando com seu irmão amante e levando os meus netos juntos.

Sidney - Trate de se explicar agora.

Simone tentava falar com Rodrigo sobre seu problema e Marcio aproveitou para botar mais lenha na fogueira.

Rodrigo já estava nervoso e diante de todas aquelas surpresas ficou a ponto de explodir.

Rodrigo - Eu vim aqui falar com a Simone porque fui intimado no caso do Gustavo, não tenho tempo a perder com você.

Sidney - A que ponto você chegou, você desceu muito baixo mesmo.

Rodrigo - Cuidado com o que você vai falar velho.

Bruno - Calma Rodrigo.

Sidney - Por quê? É proibido dizer a verdade agora?

Sidney e Rodrigo se encararam e nem notaram que o delegado estava na porta da sala assistindo toda a aquela cena.

Sidney - Você matou esse Gustavo da mesma maneira como matou minha filha.

Sidney - Assassino!!!

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Capítulo 69

Sidney - Assassino!!!

Sidney - Seu lugar é na cadeia, é onde você deveria estar agora, pagando por todo o mal que você causou a muita gente.

Rodrigo ficou roxo de raiva e com o peito inflado e o coração acelerado, aproximou-se de Sidney, ficando cara a cara com o sogro, enquanto fechava as duas mãos.

Rodrigo - Velho desgraçado!!! Repete o que você disse.

Sidney - Repito pra quem quiser ouvir, você é um assassino.

Sidney - Você matou a minha filha e não tenho a menor sombra de duvida que você matou esse Gustavo.

Rodrigo moveu o braço, mas Bruno foi mais rápido, entrando na frente do amigo, impedindo Sidney de levar um murro bem no meio das fuças.

Bruno - Calma cara.

Rodrigo - Eu vou fazer esse velho engolir cada palavra do que disse.

Sidney - Vai me matar também?

Rodrigo ficou descontrolado e Bruno suou para mantê-lo afastado de Sidney, que não parava de provoca-lo.

Simone - Pare com isso gente.

Simone também tentava apaziguar a situação enquanto Márcio se divertia vendo o circo pegar fogo.

Rodrigo - Eu já to cheio de você, seu velho nojento.

Bruno - Pare Rodrigo.

Bruno - Chega, será que você não ve que é isso que ele quer? Te desestabilizar.

Bruno gritou com Rodrigo, que só então caiu em si e notou a presença do delegado Jonas.

Jonas - Alguém pode me explicar o que esta acontecendo aqui?

Márcio - Acho que uma imagem vale mais que mil palavras não é investigador?

Simone - Pare com isso Márcio.

Simone - Não é nada que o senhor esta pensando.

Jonas - Não estou pensando nada, mas o senhor fez acusações muito graves.

Rodrigo - Esse velho me detesta delegado.

Bruno - É apenas uma briga de família.

Sidney - Engano seu rapaz, o Rodrigo não é da minha família, alias nem ele sabe que família ele pertence.

Rodrigo queria enfiar a mão na cara de Sidney, mas Bruno o segurava com toda força.

Sidney - Acho muito bom que o senhor investigue esse crime, acho que o Rodrigo tem muito a lhe dizer, afinal um cara que roubava o próprio pai adotivo, um cara que é capaz de perder os próprios filhos na rua e se envolver amorosamente com o próprio irmão é capaz de tudo.

Rodrigo - Eu vou...

Rodrigo foi pra cima de Sidney mas os dois policiais que acompanhavam o delegado interviram, junto com a ajuda de Bruno.

Alice também apareceu na sala e ajudou a acalmar o irmão.

Rodrigo - Eu vou lhe processar.

Jonas - Pelas acusações que o senhor fez, também será intimado.

Sidney - Terei o maior prazer em ajudar nas investigações.

Marcio - Mas o que o senhor veio fazer aqui?

Jonas - A Dona Simone deve imaginar o motivo da minha visita.

Simone engoliu a seco o comentário e recebeu uma nova intimação junto com Márcio.

Jonas - O Gustavo trabalhou aqui nessa empresa por um dia não é?

Simone - Sim.

Sidney - Mas dai o irmão do Rodrigo deu uma surra nele na frente de todos.

Jonas - Gostaria das câmeras de segurança do prédio, já que ele estava aqui e fugiu quando a policia chegou.

Simone - Porque isso?

Marcio - Que foi Simone, esta com medo de alguma coisa?

Alice - Eu vou até a sala de segurança e pedir uma copia para o senhor.

Alice - Vamos Rodrigo.

Alice abraçou o irmão e o levou até a sua sala, evitando uma nova discussão.

Sidney - Eu também já vou embora.

Alice entregou a fita para o delegado e ficou assustada com o nervosismo de Simone, que expulsou todos da sala após a saída do delegado.

Antes de sair do prédio Sidney foi até a sala de Alice e aproveitando que Rodrigo estava sozinho fez uma ameaça que foi capaz de balançar Rodrigo.

Rodrigo - Vai embora daqui!!!

Sidney - Só vou lhe dar um aviso.

Sidney - Você pode ficar impune pela morte da Elisa, mas uma coisa eu lhe prometo.

Sidney - Dessa vez eu tiro o Rafael o Arthur de você.

Sidney - Aproveite muito bem esse tempo, pois depois que o juiz me der a guarda definitiva deles, você nunca mais vai botar os olhos em cima dos meninos.

Rodrigo sabia que aquilo não era apenas uma ameaça e que diante dos últimos acontecimentos, não seria difícil o sogro convencer o juiz que os garotos estão vivendo em um ambiente confuso.

Bruno ia procurar o amigo mas devido ao nervosismo de Simone ficou consolando a mulher.

Simone - Obrigada.

Bruno - Imagina que ia deixar uma mulher linda como você passando esse sufoco sozinha.

Simone - Você sempre galante hein.

Simone - Mas esses últimos dias tem sido de muito estresse. Olha a confusão que o Sidney arrumou, estou é precisando de férias.

Bruno - Esta sim, você esta precisando relaxar ou no mínimo se dar ao direito de ter uma noite agradável.

Simone - Bruno!!!

Bruno - Ei, me referia a um jantar.

Simone - Realmente não estou sendo uma das melhores companhias.

Bruno - Bom, isso eu vou lhe dizer depois que passar no seu apartamento e lhe levar pra jantar.

Simone - Mas..

Bruno - As 20:00 hs e não aceito recusas.

Bruno saiu da sala e não encontrou Rodrigo, que de cabeça quente tratou de se mandar dali o mais rápido possível.

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Rodrigo realmente ficou preocupado com as ameaças de Sidney e no final nem conseguiu falar com Simone, que era o motivo de sua visita na empresa do pai.

Antônio - Ei, fique calmo.

Antônio - Eu estava na rua, você deveria ter me ligado e eu iria pra la.

Rodrigo - Não da Antônio. Aquele velho parece que não vai descansar enquanto não acabar comigo.

Rodrigo - E dessa vez ele tem um trunfo né? Tem toda essa historia a favor dele, mais a morte daquele vigarista, mais os rolos que a Stela se meteu pra me adotar, é um monte de coisinhas que juntas vira uma bomba.

Rodrigo - E tem mais, ele me fez um monte de acusações justamente na hora que o delegado estava la.

Antônio sentou-se de frente para o irmão e segurou em sua mão, apertando enquanto olhava para ele.

Antônio - Ei, não sei o que nós iremos fazer, mas eu sei que alguma coisa nos faremos.

Antônio - Ninguém vai tirar os nossos meninos de nós.

Rodrigo sentiu um alivio, uma felicidade ao ouvir Antônio falando daquela maneira, se incluindo daquele jeito.

Rodrigo - Porque será que eu me sinto bem mais forte quando estou com você?

Antônio sorriu e acariciou o rosto do irmão, sentindo a diferença de sua pele lisa, sem a barba que usava quando eram namorados.

Rodrigo segurou na mão de Antônio, a pressionando ainda mais em seu rosto.

Antônio - Eu estou contigo, vou sempre estar ao seu lado.

Os dois se aproximaram ainda mais e a essas alturas Rodrigo já acariciava a mão de Antônio, alisando seu polegar na pele do irmão, enquanto seu rosto era acariciado.

Os dois ficaram em silencio, um olhando no fundo dos olhos do outro, sentindo o calor, o cheiro e a respiração cada vez mais forte.

Se aproximando cada vez mais os dois só despertaram quando Arthur apareceu no quarto chorando, sentando no colo do pai sem a menor cerimonia.

Antônio sentiu que tivesse saído de um transe e tirou a mão do rosto de Rodrigo, afastando também o seu corpo.

Rodrigo - O que foi filho? Porque esta chorando?

Arthur - Papai, o irmão brigou comigo?

Antônio - Mas por quê? O que aconteceu?

Arthur - Eu não fiz nada, eu juro.

Rafael apareceu na sala e Antônio o colocou no colo.

Rodrigo - Porque você brigou com seu irmão?

Rafael - Ele quebrou meu carrinho.

Diferente de uma época já distante, Rodrigo era só amor com os filhos, todo paciente.

Rodrigo - Filho, seu irmão é menor não pode brigar com ele, tem que conversar.

Rodrigo - E você não pode pegar as coisas do seu irmão e quebrar, tem que pedir pra ele.

Antônio - Vão os dois fazer as pazes, um pedir desculpas pro outro.

Arthur - Eu não quero pedir desculpas, eu não gosto mais do irmão.

Rafael - Eu também não quero pedir desculpas.

Os dois fizeram uma cara feia e cruzaram os braços, mostrando o gênio do pai.

Rodrigo - Ah mas vão pedir desculpas sim. Antônio pega essa tripa ai e eu pega essa daqui.

Os dois colaram os garotos, os fazendo ficarem abraçados.

Rodrigo - Vão ficar assim até parar essa birra.

Não deu nem cinco minutos e os meninos já estavam rindo, achando graça de tudo.

Antônio foi para o seu quarto e foi só ficar sozinho para ser traído por seus pensamentos.

Levando a mão próxima ao nariz, pode sentir o cheiro de Rodrigo, que estava impregnado em sua pele.

No mesmo instante lembrou se dos minutos atrás quando estavam de frente um para o outro. Antônio tentou lutar mas seus pensamentos insistiam em lembrar-se de Rodrigo, seus olhos esverdeados, sua boca bem desenhada e sua sobrancelha cerrada, que lhe dava um ar mais sério.

Antônio - Pare com isso Antônio!!!

Antônio tentou se concentrar em outra coisa, mas estava difícil.

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Cris - Pelo visto o barraco foi feio então.

Bruno - Coitado do Rodrigo, ele ficou boladão, nem me esperou.

Cris - Mas porque o Sidney acusou o Rodrigo de ser assassino?

Bruno - Eu acho que ele é ressentido por conta da morte da filha.

Cris - Mas isso não é motivo.

Cris - E onde você vai? Se arrumando todo assim.

Bruno - Vou jantar com a Simone. Ela ficou bem mal com a confusão e eu só vou oferecer meu ombro amigo.

Cris - Ah Bruno, quem não te conhece que lhe compre e outra, tome cuidado com essa mulher.

Cris - Sei la, alguma coisa nela não me desce.

Bruno - Ela que devera tomar cuidado comigo essa noite.

Cris - Falando no Rodrigo, você sabe como a esposa dele morreu?

Bruno - Sabe que nunca perguntei.

Cris - Uma vez a Maria estava me contando, dai fomos interrompidas e acabei esquecendo essa historia.

Bruno saiu para seu encontro e Cris correu para o Google. Não foi difícil encontrar noticias sobre a morte de Elisa, já que a família dela é muito importante.

- Elisa Carvalho, filha do empresário Sidney Carvalho continua internada após o grave acidente.

- Filha de empresário sofre acidente de carro quando voltava do sítio da família.

- Esposa do empresário Rodrigo Santarém morre após acidente de carro, família ainda não deu detalhes sobre o sepultamento.

Cris lia todas aquelas manchetes antigas das colunas sociais e de alguns sites de noticias.

Cris - Coitada, tão bonita.

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Mesmo com todos os problemas, Rodrigo voltou a sua rotina normal. Todo dia de manhã ele e Antônio iam juntos para a faculdade.

Sendo tratados feito crianças, Maria fazia o café da manhã e até lanche para eles levarem.

Maria - Come devagar filho.

Antônio - Estamos atrasados mãe.

Maria - Mas também ficam acordados até tarde e depois é esse sufoco pra acordar cedo.

Rodrigo - Que preguiça, vontade de faltar hoje.

Antônio beijou a mãe e pegou suas coisas. Rodrigo fez o mesmo levantou Maria, apertando a mãe.

Rodrigo - Minha gostosona!!!

Maria - Me solta Rodrigo, vocês vão se atrasar mais ainda.

Rodrigo sempre gostou de perturbar Maria e agora sabendo que ela era sua mãe, isso não havia mudado.

Os dois iam conversando enquanto dirigiam.

Antônio - Que bom te ver assim, animadão.

Rodrigo - Estou sim cara, acho que são as férias chegando, o Natal.

Ro

De maneira involuntária Antônio esticou o braço esquerdo e acariciou a nuca de Rodrigo, alisando seu cabelo, fazendo carinho.

Rodrigo sentiu a espinha ficara ereta e um calafrio subindo por seu corpo.

Antônio percebeu a gafe e afastou o braço, puxando um assunto qualquer. Rodrigo tentou se concentrar no transito e na conversa, mas algo havia sido ativado em sua cabeça.

Rodrigo - Chegamos, a gente se ve no intervalo.

Rodrigo - Beij..Boa aula.

Antônio - Boa aula.

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Enquanto isso Simone era enquadrada por Carlos.

Simone - É o que estou lhe dizendo Seu Carlos.

Simone - O Márcio me ligou e depois de muita insistência eu aceitei me encontrar com ele e como eu não queria ser vista ao lado dele, marquei no estacionamento de um shopping.

Carlos - Você fez errado Simone, o Marcio não é nada confiável.

Simone - Eu sei, por isso não quis me expor a ser vista com ele, só não imaginava que ele fosse me ferrar dessa maneira, mentir dizendo que não tinha me visto aquele dia.

Carlos - Mas afinal o que ele queria?

Simone - Ele queria falar do Sidney, que ele esta tramando alguma coisa. Na verdade o Marcio estava fazendo jogo duplo, ou triplo, e como o senhor mesmo disse, ele não é nada confiável.

Simone - Eu ouvi o que ele disse e depois fui embora, pois vi que era só mais uma das armações dele.

Carlos - Tudo bem, eu confio em você.

Simone - Obrigado Seu Carlos, o senhor não irá se arrepender.

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Alice - Foi uma confusão mãe.

Stela - Eu vou falar com o Sidney, ele não pode sair por ai acusando o Rodrigo, quem ele pensa que é?

Alice - O Rodrigo ficou bastante abalado, fiquei morrendo de pena dele.

Alice - Mãe, estive pensando, poderíamos sair, viajar, eu você e quem sabe o Rodrigo. Precisamos nos afastar um pouco dessa cidade, dessa casa.

Stela - Você ficou loucaaaa?

Stela - E deixar a nossa empresa nas mãos daqueles sangue sugas? Nem pensar.

Stela - Meu advogado me ligou e marcou a assinatura do divorcio e a partilha dos bens para amanha.

Alice - Mãe, você tem certeza do que esta fazendo? Jogar 35 anos de casada no lixo?

Stela - O que seu pai fez não tem perdão Alice.

Stela - Amanha a gente resolve essa historia de uma vez por todas.

Stela - Eu estou preparando uma surpresinha que vai deixar seu pai e toda aquela corja de queixo caído.

Alice - O que você esta aprontando mãe?

Stela - Quem viver verá. Só preciso que você me prometa que ficara do meu lado.

Alice - Claro mãe, estou de seu lado, mas só não quero ficar no meio de sua briga com o papai.

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No intervalo Antônio sempre ia para o local onde ele e Rodrigo se encontravam no intervalo, era uma espécie de ponto de encontro.

Naquele dia ele ficou esperando por alguns minutos e nada do irmão aparecer, até que passando os olhos na multidão viu Rodrigo vindo acompanhado de um outro cara.

Rodrigo - Faz tempo que saiu da sala?

Antônio - Já faz alguns minutos.

Rodrigo - Ah, deixe apresentar, esse aqui é o Fábio.

Fábio - Como vai?

Fabio esticou o braço para Antônio, com um sorriso impecável no rosto. Com caras de poucos amigos, Antônio apertou a mão do rapaz.

Antônio - Prazer, Antônio.

Fábio - Estava falando com o Rodrigo, já conheço ele a anos, sempre frequentávamos as mesmas festas, eventos, mas nunca tivemos a oportunidade de conversarmos.

Antônio - Legal.

Antônio virou uma maquina de raio x e analisou cada detalhe daquele rapaz, que incontestavelmente era lindo de morrer.

Antônio não conhecia muito de marcas mas era nítido a qualidade da roupa, dos sapatos, do relógio que Fábio usava. A pele, o cabelo, os olhos eram diferentes, tudo muito bem tratado.

Rodrigo - Tonio, o pai do Fábio é dono de um dos maiores restaurantes de São Paulo, alias, maior e mais caro também.

Fábio - Bondade do Rodrigão, apenas tentamos ter um diferencial.

Antônio ficou possesso por dentro. Como aquele cara cheio de dentes na boca tem a audácia de chamar o Rodrigo, o seu Rodrigo de Rodrigão? E pra que tanto sorriso?

Rodrigo - O Fábio esta na minha sala, vamos ter que fazer um trabalho juntos.

Antônio - Ah é???

Fábio - Na verdade sempre tive vontade de estudar gastronomia, minha mãe queria que eu fosse para uma universidade ótima que tem em Genebra ou pra Nova Iorque mesmo.

Fábio - Mas meu pai esta expandindo os negócios dai optei em ficar no Brasil mesmo e outra né, se for pra morar fora, que não seja Nova Iorque, já estou enjoado de la.

Antônio arregalou e fez uma cara de cansado com todo aquele papo.

Fábio - Uma vez vi você la em Nova Iorque Rodrigão, era época de natal, estava você seus pais. Estávamos num restaurante la perto do Central Park.

Rodrigão - Ah sim, acho que me lembro.

Antônio já estava a ponto de gorfar, não que Fábio estivesse sendo esnobe, mas é que naquela faculdade cheia de ricaços era normal os alunos falarem de festas, roupas, carros, viagens.

Rodrigo - Acho que já estava na hora de voltarmos pra sala.

Fábio - O papo estava bom, nem vi a hora passar.

O rapaz se despediu de Antônio, exibindo novamente aquela boca cheia de dentes. Rodrigo também se despediu, mas Antônio deu um tchau meio seco, nem dando tempo para mais conversas.

Antônio nem conseguiu prestar atenção na aula, no mesmo instante pegou seu celular e achou o face do rapaz, ficando ainda mais diminuído. Fábio estava sempre rodeado de pessoas bonitas, carros, luxo e parecia ter uma cultura gigante por já ter rodado o mundo todo.

Antônio sentiu-se mal diante de toda essa situação, pois Rodrigo foi criado no luxo enquanto ele era apenas o Antônio Pereira dos Santos, filho de uma empregada domestica.

Mas o que mais pegou também era a beleza e o porte físico do rapaz, somado com a sintonia que ele e Rodrigo estavam um com o outro.

Antônio estava morrendo de ciúmes e mesmo que percebesse isso, iria achar que era ciúme de irmão, embora todos soubessem que é muito mais que ciúme de irmão.

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Antônio chegou do trabalho no fim da tarde e achou estranho a casa estar silenciosa.

Antônio - Mãe!! Estava deitada?

Maria - Estava um pouco cansada.

Antônio - Você passou mal?

Maria - Não, o Rodrigo saiu com os meninos e aproveitei para tirar um cochilo.

Antônio - Já marcou seu médico?

Maria - Já sim, mas por causa das festas será só depois do ano novo.

Antônio - Sei, esta me enrolando né?

Antônio abraçou a mãe, dando um beijo em seu rosto, ficando agarrado a ela.

Maria - E você? Que carinha desanimada é essa?

Antônio - Nada, só o cansaço de fim de ano mesmo.

Antônio deitou no colo da mãe, que ficou fazendo cafune em seus cachos. Pra ele aquele colo era o melhor lugar do mundo e aproveitou o quanto pode até ser expulso.

O silencio da casa foi embora quando Rodrigo chegou com os filhos. Sem cerimonia os garotos empurram Antônio e foram para o colo da avó, falando sem parar.

Maria - Mas o que aconteceu com vocês? Seu pai tem razão, vocês dois são dois porquinhos.

Rodrigo - Eles não sabem tomar um sorvete sem lambuzar a testa e o cabelo.

Antônio foi para o quarto e minutos depois Rodrigo apareceu.

Rodrigo - Eu ia esperar você chegar pra você ir com a gente, mas aqueles dois já estavam me deixando louco.

Antônio - Tudo bem, de boa. Como foi a aula?

Rodrigo - Foi legal, falta só algumas provas.

Antônio queria perguntar sobre Fábio, mas se tocou que ia fazer papel de ridículo.

Rodrigo ficou falando, falando e aos poucos os dois já estavam rindo, conversando um monte de bobagens.

Rodrigo - Vamos dar uma volta, tem uma quadra la na rua de baixo.

Antônio - To cansadão.

Como Rodrigo sempre conseguia tudo que queria, Antônio não teve escolha.

Maria - Não demorem hein, já vou fazer o jantar.

Antônio - Mãe a gente volta antes de escurecer.

Maria - Acho bom e nada de cerveja.

Rodrigo caiu na risada enquanto Antônio ficou vermelho de vergonha.

Antônio era bem receptivo, mas não era do tipo entrão, ao contrário de Rodrigo que já chegava chegando.

Não demorou e os dois se enturmaram com outros caras do bairro e entrarão numa pelada que rolava em uma quadra improvisada ao lado de uma pracinha.

Rodrigo parecia que sempre tinha vivido ali e já montou um time, incluindo o irmão. Com o calor insuportável de final de tarde, Rodrigo tirou a camisa e não demorou Antônio fez o mesmo.

Era nítida a semelhança entre os dois, o peito peludo, com pelos negros que iam descendo ate sumir dentro da bermuda.

Era só uma pelada, mas para Rodrigo era final de copa do mundo. Dando uma entrada em um outro rapaz, logo começou uma discussão.

- Qual é cara? Ta ficando louco?

Rodrigo - Se liga mano, nem relei em você.

Antônio notou a confusão e correu até o irmão.

- Eu louco? Melhor tu ficar de boa ai manezao.

Rodrigo - Qual é meu? Ta querendo engrossar?

Rodrigo era esquentado e já inflou o peito indo pra cima do rapaz. A galera tentou apartar e preocupado com o irmão, Antônio entrou no meio da confusão.

- Cai te dentro que quebro vc cara.

Antônio - Ei, se for bater nele vai ter que me encarar primeiro.

Rodrigo - Não se mete Antônio.

Rodrigo tentou empurrar Antônio para o lado para protege-lo, mas Antônio quis fazer o mesmo.

- Ficou com medo seu filho da p...

Rodrigo - Ah seu corno agora você vai apanhar.

Antônio - Ei !!! Olha como você fala com meu irmão.

Antônio entrou na frente e nem teve tempo de fazer nada, levou o soco no lugar do Rodrigo, caindo naquele chão de terra.

Um tempo depois...

Rafael e Arthur estavam sentados na cadeira da cozinha, com o queixo apoiado sobre a mesa, dando risada da cena que assistiam.

Antônio - Ai mãe, ta doendo.

Maria dava bronca nos filhos enquanto colocava uma bolsa de gelo no olho esquerdo de Antônio.

Maria - Que coisa feia, dois marmanjos brigando na rua.

Antônio - Eu não fiz nada mãe, eu estava na minha.

Rodrigo - É que o pessoal me segurou, mas vou quebrar a cara daquele folgado.

Maria - Você não vai quebrar a cara de ninguém, que coisa feia isso.

Rafael - O Maria, você vai ter que por eles de castigo.

Maria - Pelo visto vou ter que por mesmo.

Maria - Onde já se viu, brigar na rua desse jeito.

Antônio - Mas o cara ia bater no Rodrigo eu só fui defender ele. Ai!!!

Maria - Assim não esta dando mais, vou ser obrigada a deixar vocês dois de castigo dentro de casa.

Arthur - Maria você quer que eu empreste o meu chinela pra poder bater nos dois?

Antônio - Ah la mãe, essas duas tripas estão dando risada de mim.

Maria - Bem feito, que perigo, o cara poderia ser um bandido e fazer coisa pior.

Antônio foi para o quarto e ficou olhando no espelho analisando as possíveis marcas.

Rodrigo - E ai irmão? Foi mal hein.

Antônio - Esta de boa, é que fiquei com medo do cara bater em você.

Rodrigo sorriu para o irmão, até aquele momento Antônio ainda não tinha se dado conta que o cara era bem maior que ele.

Rodrigo - Prometo que compro uma maquiagem pra disfarçar seu olho roxo.

Antônio - Babaca!!!

Rodrigo abraçou o irmão, puxando seu corpo, rindo da situação. Sem ter o que fazer, restou a Antônio também rir da situação a se preparar para os comentários das pessoas, querendo saber o que tinha acontecido.

Rodrigo - Valeu por me defender.

Antônio - Você é meu irmão, e irmão mais velho defende o mais novo.

Rodrigo - Não, irmão mais forte é que defende os mais fracos.

Antônio - Esta me chamando de fraco?

Rodrigo empurrou Antônio, que caiu na cama.

Antônio - Volta aqui Rodrigo.

Antônio - Oh mãe!!!! O Rodrigo...

Maria - Ah Meu Deus, o que vocês dois já estão aprontando?

Realmente Rodrigo e Antônio estavam dando mais trabalho que Rafael e Arthur juntos. Já que estavam de castigo, os dois só saiam para ir a aula e trabalhar, o resto do tempo era dentro de casa.

Antônio - O que esta fazendo?

Rodrigo - Ligando o videogame dos garotos.

Antônio - Eles já sabem jogar?

Rodrigo - Sabem nada, ele ficam apertando os botões e olhando os deseinhos da tela, mas pelo menos eles sossegam um pouco e deixam a gente respirar.

Antônio - Eu nunca tive um videogame, nem sei jogar.

Rodrigo - Senta aqui, eu te ensino, é fácil. Só que você pode viciar.

Rafael - Papai, deixa a gente jogar.

Rodrigo - Calma filho, eu vou ensinar o tio.

Arthur - Mas a gente que é criança.

Os meninos fizeram um bico enorme e ficaram de cara feia.

Rodrigo ficou sentado ao lado do irmão e juntos ficaram brincando. Aos poucos Antônio foi gostando do brinquedo e começou a se divertir.

Antônio - É fácil hein, gostei!!!

Rodrigo - Eu falei pra você, só lamento que você vai levar uma surra aqui, pois sou bom nesse negócio.

Um tempo depois...

Maria estava preparando o almoço e Rafael e Arthur apareceram, puxando sua saia, grudando em sua perna.

Maria - Mas o que que foi? Calma, já vou dar papa pra vocês.

Rafael - Maria o tio e o papai estão la na sala brigando.

Arthur - Você tem que ir la.

Maria - Brigando? Mais que marmota essa agora?

Rafael - Vamos!!!

Os garotos puxaram a avó e quando Maria chegou na sala ficou chocada com a cena que assistiu.

Antônio e Rodrigo estavam em pé, um puxando o controle da mão do outro, brigando feito criança.

Antônio - Agora sou eu.

Rafael - Não, é minha vez!!!

Maria - O que esta acontecendo aqui?

Antônio - Mãe, era minha vez mas o Rodrigo não quer deixar eu jogar.

Rodrigo - Vez dele nada, ele morreu, agora é a minha vez.

Antônio - Morri nada, nem tinha começado ainda.

Rodrigo - Claro que morreu.

Antônio - Mas você nem falou que tinha começado e eu não vi.

Rodrigo - Como não viu? Eu te expliquei como que era e já tinha começado a musiquinha.

Antônio - Agora sou eu.

Antônio puxou o controle da mão de Rodrigo, que fez o mesmo, ficando naquela briga.

Maria - Eu não acredito no que eu estou vendo.

Maria - Vocês querem parar?

Antônio - Mãe mas agora é minha vez. O Rodrigo que é sempre folgado.

Rodrigo - Folgado é você que sempre acha que esta certo, todo certinho.

Antônio - E você que todo mundo tem que fazer suas vontades.

Rodrigo - E você que pensa que manda.

Antônio - Eu sou o mais velho, você tem que me obedecer sim.

Rodrigo - E eu sou o mais forte.

Antônio - Quem disse?

Rodrigo - Quer encarar?

Rodrigo inflou o peito e puxou o controle e os dois recomeçaram o puxa puxa. Maria entrou no meio e acabou com a confusão.

Maria - Mas era só o que faltava, dois marmanjos brigando por causa de vídeo game.

Maria - Vá os dois para o quarto.

Maria pegou o controle e expulsou os dois da sala entregando para Rafael e Arthur.

Rodrigo e Antônio foram para o quarto resmungando, um provocando o outro.

Rafael - Maria!!!

Maria - Oi meu amor, pode ir la brincar, já coloquei os dois de castigo.

Rafael - Os dois não estão obedecendo né?

Rafael - Você vai ter que tomar uma atitude drástica.

Maria - Hãn???? Onde você aprende essas palavras difíceis hein?

Rafael - Eu sou inteligente.

Como duas crianças, não demorou e logo Rodrigo e Antônio já estavam de bem novamente.

Nos dias que seguiram Rodrigo e Antônio se jogaram nos estudos para terminar as ultimas provas e sair de férias.

Já estava próximo ao natal e Maria aproveitou para montar a primeira arvore de Natal de sua casa. Rafael e Arthur ficaram eufóricos e ajudaram a avó a montar a arvore.

Rafael enrolou o pisca pisca no corpo de Arthur e ligou na tomada, fazendo o irmão rir sem parar e deixando Maria quase louca.

Maria - Menino, você vai dar choque no seu irmão.

Antônio também estava animado, o escritório que ele estagiava ia entrar em recesso e ele ficaria uns dias de folga.

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Quem também estava cheio de novidades era Bruno, que estava cada vez mais próximo de Simone.

Cris - Não vai sair?

Bruno - A Simone vai passar aqui e me pegar.

Cris - Sei.

Bruno foi para o quarto e segundos depois Simone apareceu.

Cris - Entre, fique a vontade. O Bruno já esta vindo.

Simone - Obrigada. Quer sair conosco?

Cris - Eu? Imagina, não quero atrapalhar a noite de ninguém.

Simone - Eu e o Bruno somos só grandes amigos.

Cris - Sei. De qualquer maneira muito obrigada.

Cris ficou analisando a moça e partiu para o ataque.

Cris - Você é muito amiga do Rodrigo né?

Simone - Sim, fizemos faculdade juntos, eu, ele, a Elisa e o Márcio.

Cris - Legal, o quarteto fantástico.

Cris - Sempre assim né, depois cada um toma um rumo diferente.

Simone - Pois é, já eu tomei o rumo que esperava mesmo.

Cris - Já o Rodrigo deve ter sido o contrario né? Você é uma grande amiga dele, ele deve ter ficado muito abalado com a morte da esposa né?

Cris - Foi um acidente de carro né?

Simone - Sim, foi tudo muito triste. Pegou todo mundo de surpresa, foi uma grande fatalidade.

Cris - Nem sempre, essas estradas horríveis, mal sinalizadas.

Simone - Ainda mais aquelas estradas do sítio.

Cris - Ah ela estava indo para um sitio?

Simone - Sim a família dela tinha um sitio.

Cris - Ah é? E onde era?

Simone olhou para Cris dando um sorriso.

Simone - Será que o Bruno vai demorar?

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Maria fazia questão de ter os filhos no jantar e ligando para Rodrigo percebeu um tom de voz diferente do outro lado da linha.

Maria - Esta bem, mas não demore.

Antônio - O que foi mãe?

Maria - Seu irmão, disse que tem uma novidade. Deve ser alguma coisa muito boa, ele estava animado demais.

Antônio - O que será que deve ser?? Rodrigo e suas surpresas né.

Já havia escurecido quando Rodrigo chegou e realmente aquela noite seria de grandes surpresas.

Rodrigo - Mãe!!! Maria!!!

Rodrigo entrou na sala, fazendo barulho, chamando.

Maria - O que foi?

Com o sorriso no rosto ele começou a falar, mas logo parou ao notar algo diferente. Além da voz dos filhos, tinha mais alguém na casa.

Rodrigo - Tem alguém ai?

Maria - Seu irmão trouxe um amigo pra jantar conosco, venha!!!

Rodrigo - Amigo??

Antônio apareceu na sala com o amigo que Rodrigo conhecia muito bem.

Antônio - Que bom que chegou, estávamos esperando você.

Antônio - O Lucas vai jantar conosco, você lembra dele né?

Lucas - Como vai Seu Rodrigo?

Rodrigo fechou a cara no mesmo instante, contraindo os lábios, cerrando os olhos.

Se ciúme e cara feia matasse, Lucas teria morrido instantaneamente na frente de todos naquela sala.

Continua...