O ASSALTO ERÓTICO

Um conto erótico de Ehros Tomasini
Categoria: Heterossexual
Data: 26/12/2014 13:00:46

O TAXISTA – Parte Cinco

Já passava da meia-noite quando ele voltou. O pivete passara parte do dia pedindo uns trocados aos taxistas que faziam ponto junto a mim e ninguém dava dinheiro a ele. Eu não o conhecia. Nunca o havia visto por ali. Mas os meus colegas de profissão diziam que ele era assaltante ou, pelo menos, vivia metido com alguns. Só aparecia de vez em quando, sempre com algo roubado para vender. Se alguém desse uma bobeira ele levava o celular. Por isso eu também não dei nenhum trocado a ele, apesar de ter o hábito de dar esmolas. Fui acostumado a isso por meu pai, assassinado com um tiro no peito poucos dias atrás. Todos os taxistas tinham ido dar um giro à procura de passageiros, mas eu decidi contar com meus clientes que contratavam a corrida por celular. O trombadinha se aproximou do meu carro e pediu uns trocados para comer. Disse que estava morrendo de fome. Ainda não comera desde o almoço.

Eu também estava com fome. A noite tinha sido movimentada e não tive tempo para jantar. Meu celular estava no bolso, longe das vistas do pivete. Por isso convidei-o a ir jantar comigo. Ele exibiu um sorriso maior do que a cara e abriu a porta, sentando-se ao meu lado. O menino devia ter uns doze ou treze anos e fedia bastante. Reclamei. Ele pediu para eu esperar um pouco e saiu do carro, indo em direção a uma torneira de jardim que tinha bem no meio da Praça do Derby, que ficava bem próximo ao centro da cidade, onde eu fazia meu ponto. Tirou toda a roupa e tomou um rápido banho, esfregando-se com as mãos limpas. Eu tinha um pedaço de sabonete usado dentro do meu porta-luvas e chamei-o, entregando a ele. Ficou mais ainda agradecido. Demorou se asseando e tive que chamá-lo para irmos embora. Quis me devolver o resto do sabonete. Eu disse que podia ficar com ele. Guardou no bolso da surrada bermuda que vestia e sentou-se de novo ao meu lado. Aí vi que o mau cheiro vinha de suas roupas e não do corpo. No entanto, resolvi não comentar nada.

Rodei alguns minutos procurando um boteco qualquer, entramos e nos sentamos. O garçom não queria atender-nos, mas o dono do bar já me conhecia de outras vezes que jantei lá e deixou-nos ficar. O garçom saiu resmungando e xingando o pivete de ladrão. Ele olhava para mim, esperando que eu fosse repreendê-lo também. Dei de ombros. Estava com fome e pedimos cada qual um prato diferente. Ele queria uma macarronada e eu uma dobradinha. Pedi um refrigerante de um litro e dividimos o conteúdo. Aí ele começou a falar sem parar. Falou de economia, de política, de futebol e até de mulher. Notava-se que repetia algum papo ouvido de alguém, mas sabia escolher bem as opiniões.

Perguntei se já havia frequentado uma escola e ele me confessou que sua cultura era como a de um papagaio: aprendeu ouvindo as pessoas nas ruas e repetia o que escutava. Sabia ler algumas coisas pelos “desenhos” das palavras. Apontava para os cartazes no bar e lia: Sprite, Hollywood, Antarctica, Schincariol. Rabisquei em letras de forma, num guardanapo, meu nome e ele não soube o que estava escrito. No entanto, reconheceu algumas letras e me pediu que eu dissesse as outras que não conhecia. Quando eu fiz isso, ele formou rapidamente a palavra e adivinhou como eu me chamava. Mostrou que conhecia números muito bem e leu algumas milhares escritas num quadro de Jogo do Bicho. Fiquei espantado com a sua esperteza.

Terminamos de comer, paguei a conta e cedi-lhe o troco. Cerca de dois reais. Ele me agradeceu felicíssimo. Afirmou que seria o dinheiro do pão do dia seguinte, que levaria para casa. Disse ter cinco irmãos menores que ele. A mãe morrera de AIDS e o pai foi morto praticando um assalto. Ele e uma irmã de dez anos cuidavam dos outros menores. Despediu-se de mim quando eu falei que iria demorar-me mais um pouco para fazer a digestão. Foi embora se mostrando muito agradecido. Uns dez minutos depois eu voltei para o táxi e retornei ao meu ponto na praça. Só então dei pela falta do meu celular, que estava no bolso da minha calça. O filhodaputa pegara e eu nem sentira. Dei umas voltas pelas redondezas à sua procura. Havia rapidamente sumido do mapa.

Fiquei desolado. O celular continha a agenda de toda a minha clientela. Parei num lugar qualquer e fiquei maldizendo a minha idiotice com o fedelho. Nem percebi um casal que se aproximava do meu táxi. Quando vi, o cara já apontava uma arma para a minha cabeça. Gelei. Era muito azar para uma única noite. O sujeito de tez negra abriu a porta de trás e empurrou com violência a mulher dentro do carro. Ela implorou-lhe, chorosa, que não a machucasse. O negrão mandou-a calar a boca e sentou-se ao lado dela, no banco traseiro, apontando o revólver para a minha nuca. Ordenou que eu seguisse para a zona norte da cidade. Percorremos a Agamenon Magalhães, entramos na Rosa e Silva, desembocamos na Av. Norte e enveredamos pelas ruas da Macaxeira até chegarmos à área de matagais da Guabiraba. Durante todo o percurso, torci para encontrar uma viatura policial sem, no entanto, ter êxito. Tremi quando o cara me mandou enveredar por uma trilha deserta e escura no meio do mato. Depois de alguns minutos, chegamos a uma clareira. Aí ele nos mandou descer do táxi.

Ordenou-nos tirar toda a roupa. Tentei argumentar algo que fizesse com que desistisse da sua intenção, mas ele não queria conversa. Ameaçou atirar em mim e levar meu táxi, caso eu dissesse mais alguma palavra ou tentasse qualquer reação. Mesmo no escuro, deu para eu ver melhor a mulher do que quando estava dentro do táxi. Ela era branca, ruiva e sardenta, bastante alta, pernas bonitas e seios empinados. Já estava totalmente nua. Escondia o rosto entre as mãos, talvez por vergonha, por isso não pude ver-lhe logo a face. Mas se despira assim que o negrão deu a ordem. Resolvi não contrariá-lo e me despi também. Ele empurrou-a com violência, derrubando-a no chão. Ela gritava apavorada, mas ele ameaçava com a arma mandando que calasse a boca. Obrigou-a se ajoelhar na minha frente e me chupar gostoso. Ela atendeu-o prontamente. Meu pau estava flácido, por causa da tensão, mas ela soube endurecê-lo em segundos. Lambeu minhas bolas e toda a extensão do meu cacete, antes de abocanhá-lo com muito gosto. Fechei os olhos, encabulado. Não queria me aproveitar da situação, mas aquilo estava muito bom. Quando abri os olhos, o cara botara o pau pra fora e estava se masturbando.

Antes que eu gozasse, ele mandou que ela ficasse de quatro na minha frente. Ordenou que eu metesse com força na bunda dela. Quis enrabá-la com cuidado, para não machucá-la, mas ele gritou comigo, me encostando a arma no ouvido, dizendo que queria ver entusiasmo da minha parte. Pedi desculpas à pobre coitada e empurrei meu pau de vez, até o talo, e comecei os movimentos de cópula. Ela gritava, pedindo que eu não fizesse aquilo. Chorava copiosamente e eu não conseguia diferenciar se era de dor ou de prazer. Pedi perdão a Deus por ter ficado mais excitado ainda. Novamente, antes que eu gozasse, ele pediu para ela deitar de costas e abrir bem as pernas. Exigiu que eu lambesse sua xoxota. Era uma boceta cheirosa, como se tivesse passado um longo tempo sendo lavada com algum sabonete especial. Ou talvez tivessem colocado ali algum desodorante ou colônia. Estava com os pelos cortados rentes e oxigenados. Mesmo no escuro, dava para ver o brilho dourado. E o seu grelo tinha sabor de cerejas, ou algo parecido. Porra, eu estava gostando daquilo!

Lambi com fervor e ela urrou de prazer, ao mesmo tempo em que me chamava de cafajeste e todos os piores tipos de impropérios. Mesmo assim, segurava minha cabeça entre suas pernas quando eu ameaçava parar de chupá-la. Finalmente o negrão ordenou que eu metesse na sua buceta, enquanto ainda se masturbava. Gozamos os três quase ao mesmo tempo. Ele ejaculou na cara e nos peitos dela, sujando-a toda de esperma. Eu caí de lado, exausto. A minha foi uma gozada intensa, poderosa. Ela ergueu-se rápido e mamou na minha pica, secando dali todo o resto do meu leitinho. Depois o cara agarrou a ruiva pelos cabelos e fez com que ela o chupasse também. Eu quis aproveitar sua distração e me atirei sobre ele, resolvido a dominá-lo. No entanto, levei um safanão tão violento que beijei o chão. Tentei me levantar e recebi um golpe na nuca, caindo desacordado.

Quando recobrei os sentidos, estava totalmente vestido e dentro do carro. Olhei em volta e percebi que estava no meu ponto de táxi, na Praça do Derby. A nuca ainda doía, atestando que não fora apenas um sonho. Aí tomei um susto danado quando olhei pelo retrovisor interno e vi o casal tranquilamente sentado no banco de trás. Estavam agarradinhos, no maior amor do mundo. Voltei-me furioso, mas ele me apontou a arma novamente. Mandou-me ficar frio que ele já ia embora. Olhei em volta e não tinha nenhum taxista por perto para me socorrer. O negrão puxou do bolso algumas notas e me entregou. O taxímetro marcava quase sessenta reais, mas o bolo de dinheiro que ele me deu continha muito mais que isso. Depois foi a vez de a moça ruiva entregar rindo meu celular que havia sido roubado. Disse-me que a foda doida tinha sido cortesia do pivete que jantara comigo. Precisou surrupiar meu telefone para ligar para eles, passando-lhes a placa do meu carro, de modo a encenarem o estupro. Eu não estava entendendo nada daquela história. O casal abriu a porta e foi embora, num instante se perdendo de vista.

Eu fiquei lá, embasbacado e contando o dinheiro que tinha no bolso e o que me deram antes de sair. Não estava faltando nem um centavo. Peguei o celular e conferi se tinha chamada perdida. Sim, o “Açougueiro” havia ligado para mim. Telefonei de volta. Ele pediu para eu apanhá-lo no bar onde trabalhava. Iria largar dentro de meia hora. Queria que eu o levasse em casa. Eu também queria encerrar meu expediente e voltar para a minha residência. Foram tantas as emoções que não conseguiria me concentrar de modo satisfatório para terminar meu turno...

FIM DA QUINTA PARTE


Este conto recebeu 3 estrelas.
Incentive Ehros Tomasini a escrever mais dando dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Entre em contato direto com o autor. Escreva uma mensagem privada!
Falar diretamente com o autor

Comentários

Comente!

  • Desejo receber um e-mail quando um novo comentario for feito neste conto.
15/12/2020 17:04:11
Adorei continua assim obrigado
29/12/2014 08:03:58
ESTOU DISPONIBILIZANDO DE GRAÇA ESTA SÉRIE COMPLETA. BASTA ENVIAR UM E-MAIL PARA E TERÁ TODO O LIVRO, COM TODOS OS CAPÍTULOS, SOMANDO OITENTA PÁGINAS.


conto erotico de irmao do meu colegar saradao mim comeu brutalmente gaycomtos eroticos incesto dei minha busetinha ainda sem pelinhos para um velhos muito pausudo e meu irmao descobrio e quis fuder meu cusinhomédicos levanta vestido das pacientes e começa a acariciar xoxota deixando a calcinha molhadinha/dia/2022/5/11/contos mulheres casadas camareiro de hotelprima gosta da minha pica ele pega e burta na bucerta dela felidades testi fobeno u caraconto erotico de incesto com tio velho coroa grisalhoevangelicas encochadas nos transportes publicos contos e videosgosdosa dondocontos eiroticos leilapornmulata da buceta volumosa trazendo no pau groso mamaes com shortinho folgado entrando na vara pornoconto esposa na boatenegao de 17 cetrimetro em purando na novinhavidio de boquete profunda engolindo ate os badalosRogeriodepauduroConto porno da pequena solangecontos pedi ele pra chupar meus mamilosConto erotico chupei pau mole de um idoso no asiloContos eroticos gay mlk da oficina contos eroticos tesao de vaca para a cunhadacontos eiroticos leilaporncorno narrando para o comedor xxvideosXvideos. Esposinha de vestidinho piscando a xerecacontos eroticos minha vizinha novinha virgem rebeldenovinhas que não aguentaram a boneca horrívelsentei no colo do meu tio o pau endureceu e nos fudemos contosminha madrastas porno em qadrinhowwwxideos retocarxvideos conformadogyntetinhapornofofoqueira.mim.da.a.bucetaContos eroticos fui fodida feito vadia e chingada de puta pelo meu sogroConto erótico bricadeiras eradas com o paicontos eroticos sexo oralCasada mete na fente marido vídeo caseropau groso egosano ebonitocontos de incesto com cadeiranteseu minha esposa e meu amigo de adolescencniasadomasoquismo extremocontoseroticos bebendo leite de mulher lactanteXVídeos tio que fumega no celularxxvidio resentimentemulhre pelada rezei ponocomo e a sensaçao de fazersexso pela primeira vezcoroa mordendo oseio egozando na cara damulhervideo porno pega secretaria bricando ca xoxota na livrarialoura apita camisa XVídeoscu peludocontos eiroticos leilaporncontos eiroticos leilaporna gordinha morena kuduro dando para o negãogerusa chupando minha picavideos pornos gratis mae pede pra filho traser a toalha e filho nao perdoacrentinha dando po paugrande ergundo a saiaconto erotico gay "quitinho"gosto de ser encoxadapegandoafilha quesair com o carrojulioepatriciaxvideo caseiro mamae cortano grama de saia sem calcinhaloirasgostosas do peitao sentando no consolo com as perna aberta xvideosmadrasta chorando muoto na rolacontos eroticos academiaxvideos contos libertinos continuação parte 2Sou mulher casada meu compadre me fodeucontos eroticos agiotas meu marido cu virgemXxvideosa as novilhasconto erotico gay com padrasto velho coroa grisalhomeninos pelados conto eróticoXVIDEO PAI IFILHA TROCANOCU/texto/20040666contos eiroticos leilapornAte o primo do corno ja me fudeunovia damdo a buceta gostosa videos pornos mulher que fala brasileiro dando o cú e gritando fode minhas pregas até estorarvidiomaitemetecontos eiroticos leilapornhomem bundudo sapatariavideo de porou dirano vigidade da namorada vedtidocontos erotico papai minha amiguinha q vc arregaça ela tambémpadrasto histórico Zinho da enteada XVídeospeitos bicudos xhmsterputa lambe pe do macho contoPorno texta Mijonas assustadasflagrei a novinha metendo no matinho e chantagiei contosdvd porno vizinho come cu vizinha a forcaassistir filmes pornos brasileiros homes com cabeca da pica esfolada e grande.titio me comeu contos eroticosconto gay cavalgando no colo do pai na rocacomadre safadawww.xxvideo menina colegial mae calvolgandocomo você gosta de dar o cú ao trasex devagazinho bem gostoso ou no arranca tudo vidio/texto/2020061301bucetao peladinha levando duas picamelada