Na Parada de Onibus 2

Um conto erótico de Teus
Categoria: Homossexual
Contém 1292 palavras
Data: 18/10/2016 22:01:15
Última revisão: 18/10/2016 22:08:36
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

Aqui mais outro cap. Espero que gostem, estou aceitando dicas e conselhos.

Aquele dia na escola passou calmo, assim como todos os primeiros dias de aula no Julia Medeiros. Quando a aula acabou, A Fernanda queria ir para o ''Park Word '', um Park de Diversões que tinha chegado a pouco tempo na cidade, eu neguei seu pedido e deixamos para ir na próxima semana.

Estava muito cansado, não fisicamente, e sim mentalmente. Minha rotina ia continuar a mesma, da escola para casa. Sempre quiz trabalhar mas a dona Maria(minha mãe) nunca deixou, ela diz que é pra mim estudar, e só trabalharia depois dos 18 anos. Então passei a focar nos estudos, o que era dificil, sempre tive muitos problemas com estudos. O fato é que eu iria passar mais um ano sem novidades, e ao chegar na porta da minha casa depois de uma boa caminhada(adoro caminhar), pensei quando Deus Iria me apresentar algo novo, um amigo, um novo Hobby, ou até mesmo um amor.

Entrei em casa e minha Mãe estava ns cozinha, preparando o um o almoço:

- chegou tarde, veio de pés de novo? Você sabe que é pra vir de Onibus-falou ela me reprovando.

- também te amo Mãe- respondi e beijei sua testa- a senhora sabe que gosto de caminhar.

- sim, eu sei, acontece que o mundo ta perigoso Miguel- falou e logo depois suspirou - Mas no que você andou pensando?, sempre que você caminha, acaba pensando muito.

- é... a chata rotina ta me pertubando- respondi rindo baixo.

- você pode ter outro Hobby- propos ela.

- qual Hobby, já cuido das plantas e leio, e sem contar que a dona Esmeralda num ta cuudado bem das plantas de sua casa. Fico sem tempo- falei.

- A dona esmeralda te paga pra cuidar da planta dela, e tipo um emprego - falou, sentando na mesa de frente pra mim, com um sorriso no rosto.

- Dona Maria, você sabe que isso não é um emprego - falei a ela

- é um passa tempo, ela que insiste em me dar dinheiro - respondi.

- ok, ok... - me ignorou e ficou com seus pensamentos.

Por 5 minutos ela ficou olhando para o ''tempo''. Minha Mãe era muito bonita, e parecia comigo. Morena, olhos verdes e cabelos pretos/castanhos. Sempre muito vaidosa. Podia conseguir um outro marido, mas ela sempre diz que só teve um, e ele morreu no Iraque: Meu Pai.

- olha, o filho da Dona esmeralda faz um tipo de Luta..- finalmente, falou ela.

- não gosto de lutar mãe - falei colocando café em uma chicara.

- não é uma luta exatamente, é uma luta de defesa - falou tentando lembrar o nome.

- jiu jitsu?- perguntei.

- não... ela falou que era algo haver com Israel- respondeu.

- ta... Israel... Crav Maga?- perguntei.

- isso! Aaaah. O que você acha?- respondeu ela feliz.

- mãe Crav Maga é violento demais- falei.

- amanhã te levo na Academia, vou te tirar da rotina- falou ela encerrando a conversa.

- mainhaaa! - insisti.

- não Miguel, eu escolho por você.

- isso é injusto- rebati.

- sou sua Mãe, não preciso ser justa- respondeu ela vitoriosa.

Comemos o Lanche da tarde, e ela foi ao trabalho, ela administrava em uma empresa que estava em crescimento. Sempre vivemos bem, pois depois que meu Pai se foi, o Exercito vem dando dinheiro para Mainha, mas ela guarda boa parte desse dinheiro, ela diz que é pra uma emergência. depois fui para o quarto, estudei um pouco e fui olhar as plantas. Eu sabia que ela iria me levar na Academia que o Filho da Dona esmeralda treina. Até achei a ideia um pouco boa, quem sabe eu não saia daquela rotina. O jardim de casa era bem pequeno, mas eu sempre deixei ele bem bonito, os Narcisos davam uma bela aparencia aquela parte da casa. Logo pensei em ir na casa da Dona Esmeralda, que é ao lado da minha, e olhar o Jardim dela, já fazia duas semanas que não ia, mas infelizmente ela não estava em casa. Passei o resto do dia a arrumar o Jardim e ler artigos sobre plantas e suas propriedades curativas.

No Dia seguinte fui a parada de Onibus novamente, estava ansioso para conhecer a Academia, estava tendo um bom presentimento sobre isso. Porém meu bem estar matinal se acabou ao ver o mesmo homem do dia anterior. Fingi não o notar, e logo fui para o acento da Parada de Onibus. Percebi que ele me notou, pois não parava de me olhar, aquilo estava me incomodando:

- algum problema?- perguntei.

- não, nenhum- respondeu ele. Mas não ligou para o que falei, e ainda me olhava. Então resolvi colocar um ponto naquilo.

- olha... eu acabei falando sem querer aqui ontem. Não foi a minha intenção se meter na sua vida. Ok?- falei.

- você está se desculpando?- falou ele com um sorriso.

O olhei com o pior olhar que pude, nunca fui bom com treguas e desculpas, ele não podia só confirmar com a cabeça?.

- esta tudo bem - disse ele, por fim, sorrindo- eu e a Ka não iriamos da certo.

- hum...

- sério, nós já vinhamos muito mal- falou ele em um tom pensativo - eu sou Eitor.

- sou Miguel- respondi e confirmei com a cabeça.

- hum... e você sempre anda assim?- perguntou ele.

- como?- perguntei sem entender.

Ele logo olho para minha pernas em uma Calça jeans coloda na coxa.

- o quê?!- perguntei chocado com sua ousadia.

- olha... - ele tentou perguntar. mas logo o cortei.

- não te interessa como eu ando.

- ok- falou ele com as mãos pra cima em sinal de rendição.

Se formou um breve silencio, eu não sabia por que exatamente estava bravo, mas ele me irrita.

- bem... lá vem meu Onibus - falou ele se levantando e fazendo com que seus musculos se mover em sua camisa cinza, fez um breve sinal para o Onibus e antes de entrar falou rindo:

- até mais bravinho...

Joguei um breve olgar de raiva para o Onibus e ele só riu de minha expressão.

Já Na escola, não consegui tirar ele da cabeça, ele consegui mecher comigo como um vente meche as folhas de uma planta. Não podia negar que ele era lindo. branco, Cabelos pretos, barba por fazer com um toque leve e nada fechada. Sorriso maroto. E um corpo bem trabalhado. Mas não podia deixar me levar por aquilo. Ele não parecia um cara confiavel, e ainda me irritava.

- quem é ele - perguntou a Nanda, com um sorriso contido, no meio da aula de Geografia.

- Ele quem? - perguntei.

- o cara ué- respindeu ela.

- que cara Fernanda?

- o Cara que você está pensando- falou ela- eu sei que é, conheço esse olhar.

- para de coisa, não tenho tempo pra isso - respondi desviando o olhar.

Ela riu e logo falou como uma boa conhecedora de mim.

- eu e você sabemos que você tem tempo pra isso, tem e muito. E não adiante mentir, esse olhar é igual aquele do nosso prineiro ano aqui... você sabe, o Matheus - e logo riu.

- claro que não! - falei e tentei desfarça minha vergonha ao lembrar do primeiro cara que gostei.

- eu te conheço Miguel... - falou rindo mais ainda da minha vergonha.

A Professora logo nós chamou a atenção; e incerramos a conversa. Eu e a Nanda nos conheciamos a somente dois anos, mas parecia dois secúlos, era como se tivessemos conectados.

Ela me pertubou o resto do dia, eu sabia de quem ela falava, mas também sabia que ela também estava inganada. Eu mal conhecia o Eitor.

No fim da aula mainha foi me buscar, me despedi da Nanda e fomos eu e ela para academia. No caminho ela estava bem alegre, já eu muito nervoso, não sabia o que me esperava naquela Academia, e por um momento não queria ir até lá.


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Comentários

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Legal, mas vamos botar mais um emoção por aqui?

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