Meu Amigo Policial - 4
Pessoal mais uma vez obrigado pelos comentários e, Peludodf, eu já tinha lido o seu conto mas li ele de novo e, como da primeira vez, gostei bastante do seu conto(inclusive recomendo). Não tenho palavras pra agradecer vocês, pessoal. Meus sinceros obrigados e vamos ao conto. <3
Capítulo Quatro
Fiquei pensando onde Beto queria chegar com aquilo. Será se era me deixar louco?
A pior parte era que ele tava conseguindo...
Quando o jantar ficou pronto, Beto, Pedro e João vieram correndo pra mesa e João foi o primeiro a se servir.
- João, deixava pelo menos o Lucas, que preparou o jantar, se servir primeiro – Beto falou.
- Foi mal, Lucas – João se desculpou mas eu fiz sinal de que estava tudo bem.
- Cara, isso tá muito bom, ainda bem que você não deixou eu fazer a comida – Pedro falou, rindo.
- Delicioso – Beto falou com uma cara safada e eu me perguntei se agora ele está falando da comida. Pedro pareceu perceber algo estranho e fez uma cara de pensativo.
“Puta que pariu, isso já está passando dos limites”, eu pensei e ia fazer cara feia pro Beto mas pensei melhor e poderia até criar mais desconfiança.
Comemos e fomos pra sala jogar video-game, era um jogo de luta e eu não sabia jogar nada e perdia todas. Até que Beto deixou que eu ganhasse uma. Isso mesmo, ele deixou, disso eu tinha certeza porque não conseguia ganhar uma de João ou de Pedro e Beto geralmente ganhava deles dois.
- O Beto deixou – João falou e resmunguei baixinho: “estraga prazeres”.
Ficamos jogando até tarde quando Beto disse que já iria pra casa e me convidou pra ir com ele junto com João. Mas eu falei que ia ficar mais um pouco. Afinal, tinha certeza que Beto ia deixar o João primeiro pra poder ficar a sós comigo.
- Então já vamos. Tem certeza de que não quer ir com a gente? – Agora quem tinha perguntado era o João. Mas recusei e eles foram embora ficando apenas eu e o Pedro.
Ficamos conversando e resolvemos assistir um filme e beber alguma coisa, o filme já estava para terminar e eu já estava com sono e então deixei minha cabeça cair sobre o colo do Pedro e, como ele não reclamou, me ajeitei sobre o sofá e continuei nessa posição e pra minha surpresa Pedro começou a passar a mão sobre meus cabelos e isso era incrivelmente bom. E foi assim que dormi profundamente sem perceber. Acordei cedo de manhã e Pedro ainda estava lá dormindo. Seus cabelos estavam bastante bagunçados mas ainda assim ele estava gato. Ele estava todo torto, acho que não quis ir pra cama pra não me acordar. Procurei uma escova de dentes nova e fui pro banheiro fazer minha higiente matinal. Quando sai do banheiro, encontrei Pedro já acordado e ele estava com uma cara muito ruim.
- O que foi, Pedro, está sentindo alguma coisa? – perguntei pro Pedro.
- Cara, to com uma ressaca e uma dor de cabeça do caralho – ele falou.
Fiquei preocupado e logo fui procurar um remédio pra ele e trouxe junto com um copo com água pra ele.
- Obrigado – ele fala.
- Cara, você tá mal, você não quer ir ao hospital? Eu te acompanho – eu sugiro.
- Não, não, eu bebi muito ontém e acho que por isso estou com dor de cabeça, acho que passa logo.
Como ele não queria ir pro hospital, eu então não poderia deixá-lo sozinho, então eu liguei pra um amigo meu da faculdade pra que ele tirasse fotos das anotações sobre a aula e me enviasse porque eu não iria pra aula por causa de um amigo que estava doente. Não liguei pro trabalho porque tinha esperanças que até o horário do serviço, Pedro já estaria melhor.
- Você não deveria estar em aula?Você está perdendo aula por minha causa? – Pedro pergunta com um tom de voz alterado.
- Relaxa cara, hoje eu tinha poucos horários e esses não são tão relevantes. E, mesmo que fosse, eu não ia deixar meu amigo nesse estado.
Fiquei com ele o resto da manhã e um pouco da tarde. Pela tarde, ele já estava bem melhor então eu fui pro meu trabalho e o fiz prometer que se sentisse alguma coisa ele me ligaria.
O trabalho foi bem cansativo, mas na hora que tive uma folga liguei pro Pedro e perguntei se ele já estava melhor.
- Já estou bem melhor, acho que dá até pra ir pro trabalho.
- Mas você não está pensando em trabalhar hoje não né?
- Já estou bem, acredite. – ele fala tentando me convencer.
- hum – eu falo e escuto ele rindo, ele sabia que toda vez que eu falava “hum” era porque eu tava muito bolado com alguma coisa.
- Ei, obrigado por se preocupar– ele fala.
- Amigos servem pra isso. – eu falo e me despeço dele.
O Resto da tarde foi normal com exceção de Beto me ligando direto. Eu não atendi nenhuma de suas ligações. Me perguntei o que tinha de errado comigo. Tinha um cara supergato afim de mim e me ligando e eu não atendia. “Talvez seja porque até pouco tempo você jurava que ele era hétero”, pensei.
Cheguei em casa e me surpreendi quando encontro Beto na porta com um vinho e um caixa circular daquelas de pizza.
- Oi Beto – tentei soar normal, mas na verdade estava supernervoso.
- Oi, Lucas, cançado de fugir de mim – ele fala dando um sorrisinho.
- Não estava fugindo de você, estava muito ocupado hoje – eu minto.
- Ok, posso entrar com você? Eu trouxe pizza porque, apesar de amar sua comida, achei que você chegaria muito cançado para cozinhar.
Eu abro a porta e faço sinal pra que ele entre e ele entra com um sorriso.
- Por que você não chamou João e Pedro pra virem também?
- Eles estão no turno da noite e porque eu queria conversar a sós com você – ele fala.
“Começou”, eu penso.
Ele vai se aproximando de mim e eu me afasto falando:
- Vamos comer, então? – eu falo, mudando de assunto.
- To doido pra comer mesmo – ele fala mordendo os lábios e eu quase gozo com isso lá mesmo.
Comemos e bebemos a pizza e o vinho que ele tinha trazido e conversávamos. Ele fala que vai ao banheiro e vou limpar as louças afinal seria injusto fazer ele limpas louças se ele que trouxe a comida. De repente sinto que ele está atrás de mim e começa a morder meu pescoço. Dei uma gemida involuntária. Estava muito bom mas me afastei e falei:
- Cara, o que é isso? Você não é hétero?
- Eu nunca disse isso. – ele fala com aquela cara safada.
- Mas você tinha até uma namorada – eu falo tentando contradizer ele.
- Sim, eu sou bissexual e confesso que sempre fui gamado em você e essa sua bundinha – ele fala e tenta se aproximar de novo mas eu me afasto novamente:
- Mas e por que só agora você veio dizer isso e tentar algo? – eu perguntei bem curioso por essa resposta.
- Eu não sabia se você curtia, então nunca tentei nada por isso.
- E o que te faz ter certeza agora que eu “curto”?
- Depois dessa gemida ai que você deu tenho certeza que você quer tanto isso quanto eu. Mas eu e o João temos certeza desde pouco tempo após a morte da Júlia, O Pedro nos contou.
Fiquei muito chateado, como assim ele revelou um segredo que eu tinha pedido pra ele guardar e que poucas pessoas sabiam? Isso definitivamente não se faz. Poderia ter acabado com a minha amizade com Carlos e Beto. Felizmente isso não aconteceu.
- Então o João também sabe?Por que vocês nunca me falaram nada?
- O João também sabe e ele super te respeita e em nenhum momento de julgou. A gente nunca te falou nada porque não queríamos te deixar desconfortável.
Eu estava ao mesmo tempo bolado com Pedro por ter revelado esse segredo e aliviado porque meus amigos agora sabiam e eu não tinha perdido a amizade de nenhum.
- Pedro e João sabem que você é bissexual? – perguntei.
- Não, apesar de já ter transado com um amigo bissexual do Carlos. – Ele fala e percebo que ele faz uma cara de “É, eu não deveria ter dito isso”.
- Cara, é muita informação pra processar – eu falo.
- É, eu não deveria ter te abordado dessa forma, eu vou embora e outro dia eu venho quando você estiver com a cabeça mais fria. – Ele me abraça e beija me testa e ia estava saindo.
“Como assim eu ia deixar ele ir embora?”
Antes que ele abrisse a porta o virei o beijei violentamente. Era como se eu precisasse daquilo. Suas mãos agora percorriam meu corpo e em um movimento rápido arrancou minha camisa e começou a chupar e morder meu peito. Gemi e olhei o prazer nos seus olhos com isso. Ele continua a percorrer meu corpo e começa a tirar minha calça junto com minha cueca e, sem perder tempo, coloca meu pau em sua boca. Eu gemia bastante e ele sabia o que estava fazendo. Colocava e tirava meu pau da sua boca com uma habilidade incrível. Ele tira meu pau da sua boca e começa a explorar meu cuzinho com sua língua. Mordo meu travesseiro diante de tanto prazer que aquela língua me proporcionava.
- Pisca esse cuzinho na minha boca vai – ele mandava e eu obedecia. Ele mordeu de leve minhas nádegas voltou a golpear meu cuzinho com sua língua. Peguei em seus braços e o puxei para cima e beijei novamente sua boca e disse:
- Agora é minha vez – tirei toda a sua roupa e fui beijando seu corpo até chegar no seu pau. 20 centímetro de pura delícia pulsante.
- Mama ele vai – ele pede e eu chupo seu pau com prazer e arranco gemidos. Quanto mais ele gemia com mais intensidade eu mamava naquele cacete.
- Deixa eu comer esse cuzinho, vai – ele pede.
- Hoje não, faz um tempinho que eu não dou meu cuzinho e seu menino é grande – eu argumento.
- Mas eu vou ser carinhoso, eu prometo – ele fala e eu quase cedo mas me manti firme na minha decisão.
- Então vamos continuar assim que já está bom demais.
Continuamos nos chupando agora em um delicioso 69 e ele alternava entre meu cu e meu pau e teve uma hora em que ele começou a chupar meu pau e enfiar um dedo no meu cu. Não demorou muito e eu gozei na sua boca e para retribuir continuei mamando a cabeça de seu pau enquando o masturbava com uma mão. Ele logo gozou na minha boca urrando bastante e me puxou para um beijo bem quente. Deitei em seu peito e falei:
- Hoje foi tecnicamente nosso primeiro encontro né?
- Se considerarmos no sentido romântico da coisa, acho que foi.
- Nossa, acabei de mamar o pau de um cara no primeiro encontro, me sinto um putinho – falei rindo.
- Você é meu putinho, só meu – ele fala me pegando e me beijando. Dormimos agarradinho desse jeito.
No próximo dia, acordei e verifiquei que Beto ainda estava dormindo. Nu, ele estava com o corpo virado para cima proporcionando uma boa visão. Mas me controlei e o cobri com o lençol.
Preparei o café e esperei o Beto acordar. Quando ele acordou ele foi só de cueca pra cozinha. “Pelo menos não veio totalmente nu”, pensei. Ele começou a tomar um suco com um biscoito que tinha em cima da mesa.
- Que coisa boa acordar desse jeito com um café-da-manhã delicioso como esse preparado por um cara mais delicioso ainda. – ele fala e eu fico vermelho de vergonha.
- Não fique mal acostumado – eu falo rindo pra descontrair.
Ele ri e eu posso ver o quanto ele é lindo e me pergunto porque estava fugindo desse cara. Ele ainda estava comendo quando a campainha toca e vou ver quem é e, pra minha surpresa é o Pedro na porta e ele parece meio impaciente. Eu abro a porta e ele entra com tudo, perguntando:
- Aonde você tava? Eu liguei demais pro teu telefone e você não atendia. – Ele fala nervoso.
- Foi mal cara, meu telefone descarregou, aconteceu alguma coisa, você passou mal? – eu pergunto preocupado.
- Não, eu só fiquei preocupado com você não atendendo as ligações e não respondendo as mensag...- ele para de falar quando vê o Beto só de cueca aparecendo na sala.
- O que você está fazendo aqui? – Pedro pergunta pro Beto.
Eu travo nessa hora e fico esperando pra ver o que o Beto ia falar...
Continua...