Dominado pelo ódio - #03 - Tigre ou Urso... Quem você quer ser?!

Resposta aos comentários:

marco1CL: Quanto a idade, bem eu não posso fazer muito, o conto vai se desenvolver por três anos de ensino médio e depois pela faculdade, então ele tinha que começar jovem. E quanto a frieza dele, cabe você a julgar o que acha das ações dele.

Jhoy224: Desculpa cara não é verídico. Mas foi minha melhor ideia.

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Vamos ao conto

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Ele retribuiu o olhar e me perguntou:

- Tá me encarando por que? Perdeu alguma coisa? - A voz dele era grossa, fiquei me perguntando: Quantos anos ele tem?

- Na verdade estava pensando se falava com você agora e começava uma conversa comum e normal ou se te ignorava eternamente... - Tentei fazer graça, sou frio, mas sou amigável. Não gosto de ser ríspido desnecessariamente. - Mas você que você quebrou o gelo senhor grosseria, eu que te pergunto: Quer recomeçar? - Disse isso abrindo um sorriso e fechando os olhos. Ele estendeu a mão e disse.

- Meu nome é Evan Oliveira, tenho 17 anos e estou no primeiro ano do ensino médio. Assim ficou mais educado, ursinho polar? - Sim ele me chamou de ursinho polar. Eu fiquei perdidinho.

- Meu Deus, nem tive minha primeira aula e já ganhei um apelido. - Suspirei. - Meu nome é Matheus e tenho 14 anos, assim como você faço o primeiro ano do ensino médio. - Suspirei. - Agora explica: Por que ursinho polar?

- Eu ouvi tu falando com a garota lá fora. Nayara o nome dela, né? De toda maneira tu jogou bonito com a garota, tava vendo o que tu tava fazendo, não achei muito legal. - Ele fechou a cara. - E se acha que o mesmo jogo funciona comigo pode ir tirando o cavalinho da chuva. De toda maneira você foi frio e você é todo musculosinho, então pensei na coisa mais ridícula que eu podia te chamar usando as poucas informações que tenho de ti. Ursinho Polar, foi o resultado. - Ele abriu um sorriso, os dentes dele são branquinhos, alinhadinhos, é muito bonito de se ver. Ele me encarou e voltou a falar. - Mas acho que eu deveria trocar pra tigrinho polar, já que tu tá me olhando como se fosse me devorar.

- Antes de me dar apelidos, crie intimidade. Depois tu fala o que tu quiser. - Eu falei frio e ríspido. Ele me encarou e não me respondeu, foi guardar suas coisas. Cara irritante, o minha cara de quem é fácil.

Fui organizar as minhas coisas e logo era 19:00PM, então fui ao refeitório para jantar. No refeitório, percebi alguns detalhes, os alunos podemos dizer assim tem uma certa ideia muito idiota de discriminar os outros. Como?! Vocês devem estar se perguntando, é uma ideia muito simples. O simbolo do colégio é uma fênix branca, se você é um bom aluno e nunca recebeu reclamação no seu uniforme tem esse fênix com decoração, se você já teve sua atenção chamada mesmo que uma vez só, eles pintam sua fênix de preto (Isso quem faz é o próprio colégio), nisso os alunos começaram uma especie de preconceito misturado com bullyng com os alunos que tem a fênix negra, no entanto, a maioria dos alunos presentes na escola tinha fênix negra, mas não podiam fazer nada contra o bullyng, já que os professores entre outros funcionário de poder não os leva a serio, e se eles fizerem qualquer coisa errada eles são expulsos. Nós que somos bolsistas estamos no pior nível já que nem o uniforme nos temos.

Sentei numa mesa sozinho e fui comer: Vitamina de Banana, Maçã e Mamão, Macarrão, gelatina, molho de estrogonofe e purê de batatas. Tinham um bom gosto, ao menos isso. De repente Evan chega e se senta a minha frente e come calado. Eu terminei e estava me retirando quando ele disse:

- Espera!

- Por que? - Peguntei, precisa impor limites a esse garoto no entanto...

- Só pra gente andar junto. - Ele comia devagar, aproveitava o sabor da comida.

- Não vejo razão pra isso.

- É melhor que ficar sozinho, e acho que começamos com o pé errado. - Me irritei, mas me mantive calmo.

- Isso não é importante, já não gosto de você, é folgado e tem mania de julgar os outros, isso é irritante, agora se me dá licença, estou me retirando. - Levante e sai.

Estava pensativo, Será que tinha pegado muito pesado?, a resposta é Talvez... Vou saber melhor quando ele voltar. No caminha de volta vi Nayara conversando com quatro garotas da fênix branca. Quando olhei pro rosto das garotas tive a sensação de que alguém iria roubar a minha vaca e fazer um churrasco agora com ela. Não vou deixar um coisa dessas acontecer... Me aproximei e iniciei um dialogo com a Nayara:

- Olá garotas. - Falei sorridente...

- Olá mocinho. - Responderam todas...

- O que as garotas estão falando entre si?

- Assunto de garotas... - Respondeu a do meio, mas Nayara atravessou.

- Sexo, bem pelo menos sobre desempenho sexual de alguns garotos que nós ficamos. - Eu abri um sorriso.

- A Nayara ia começar falar como foi a primeira vez dela. - Falou a esquerda.

- Bem garotas, ela fala disso com vocês em outro momento. - Já tinha visto a merda que isso iria dar. - Agora eu preciso conversar com ela.

- Uuuuiiii... - Elas brincando. - Depois me conta o que aconteceu gata. Até mais. - E sairão.

- O que foi isso Matheus? - Peguntou Nayara visivelmente irritada depois que elas sairão.

- Presta atenção garota! - Ela se assustou com o tom de voz e modo com o que falei. - Essa escola está cheio de mesquinhos, você acha que aquelas garotas iam fazer o que? Iam espalhar sobre você tudo o que você falasse aqui, e tu não poderia nem negar.

- Não ia acontecer, porque eu sou virgem então ia apenas desconversar. - Disse ela fazendo bico.

- Urrum ( -_-). Tá certo moça acredito muito em você. - Suspirei - Até parece né Nayara?! Tu ia se entregar e iria dar em merda. E pior ainda se tu for virgem mesmo, que ai elas espalham vossa pureza pela escola e logo tem uns dez caras atras de você.

- Que foi tá com ciuminho?

- Até parece. Eles iam apenas te usar. Te enxerga garota. - Suspirei, tava nervoso. - Na boa você quem sabe, minha parte que é a de avisar eu já fiz. - E sai de perto dela sem me despedir.

Fui até meu quarto, tirei cada peça de roupa que mais parecia um incomodo quando vou dormir. Camisa, calça, sapato, meia e cueca. Peguei um pijama que tenho e vesti. Pessoas não riam de mim por esse meu lado infantil, eu uso sim pijama e não é qualquer tipo. É um pijama de macacão, aqueles que você só entra dentro deles e fecha com um zíper. Tem um capuz também. Deitei e fui dormir. Quando estou quase entrando em sono profundo o ser chega:

- kkkkkkkkkkkk - Ele ria. - kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk. - Muito. - Achou o kkkk apelido tão ruim kkkkkkkkkkk - ele não conseguia falar - que vestiu a carapuça só pra zoar.

- Se continuar rindo vou fazer tu vomitar o que comeu. - Falei baixo. E depois entendi a piada, tinha esquecido que este pijama em especial era decorado com o tema de urso, fazia sentido então acabei deixando escapar um sorriso. No final foi engraçado. Ele se virou de costas.

- Quanto tempo vai ficar me tratando assim? - Agora ele parecia triste.

- Sei lá. Acho que eternamente. - Falei voltando a me deitar e tentando dormir. Só que deu vontade de mijar então levantei e fui. Quando voltei ele estava sem camisa no pc, ai meu deus, o que era aquilo?!

Ele estava conversando com alguém, eu que sou eu tinha perdido o sono, então deitei atravessado na minha cama, ficando com a cabeça caída no outro lado.

- Cara eu só acho que não poderia ser assim, somos colegas de quarto e eu já pedi desculpas. - Ele falou, e ouvi ele desamarrando os sapatos.

- Da um soco na tela do teu pc e pede desculpas pro diretor pra ver o que ele faz. - Zoei - Se tu ainda puder estudar aqui eu te dou uma chance. - Ouvi o barulho do zíper da calça dele.

- Ou qualé? Então tá eu não vou ficar pedindo pra tu para de ser frio comigo. - De repente senti calor de algo entre as minhas pernas, só não senti nada me tocar. Levantei o rosto pra ver o que era.

- Se afasta? - Pedi, ele estava ali em pé parado na minha frente apenas de cueca branca, o que estava incrivelmente destacada no corpo negro e musculoso que ele tem. Fudeu!

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Eai gente, gostaram. Comentem ai oque acharam.