Uma difícil decisão - Parte final

Continuação...

-O quê? -Perguntei a olhando.

-Pra cuidar bem de vc...

Eu continuei chorando. Suas palavras ecoavam em minha mente. Ela me abraçou e assim ficamos por um bom tempo.

-Eu quero casar com vc... -Falou em meu ouvido, me tirando de meus devaneios.

-Não podemos...

-Me deixa eu te provar o quanto eu te amo...

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Mais seis meses se passaram. Luíza me mandava flores com cartões todos os dias, rosas vermelhas. Eu nunca cedia, talvez fosse cedo demais pra se arriscar.

Certo dia, eu estava em minha casa, passando insistentemente os canais da TV, quando ouço a campainha tocar.

Deve ser as flores de Luíza, pensei irritada, indo a abrir a porta para recebê-las, pela milésima vez.

-Olá?

-Vc é a senhorita Serafine? -Perguntou o rapaz tenso do outro lado da porta.

-Sim. O que foi? -Perguntei, começando a me preocupar.

-A senhora Luíza... -Quando ele falou o nome de Luíza, extremeci, meu chão caiu e eu me senti como que em um d'javú.

-O que foi? O que aconteceu com ela? -Perguntei já chorando.

-Eu gostaria que a senhorita me acompanhasse até o hospital. Ela foi baleada num assalto e se encontra ferida no hospital. Em seus delírios, ela chama por vc...

Ao chegar no hospital, fui direto vê-la. Ela estava dormindo, os médicos disseram que ela corria riscos e por enquanto apenas delirava. Passei a chorar. Havia a recusado por tanto tempo... Tanto tempo perdido, que não volta... E se eu a perdesse também? Não! Eu não iria suportar.

Diante de seu estado, pedi a Deus que preservasse a vida daquela pessoa que era tudo o que eu tinha.

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Alguns dias se passaram, Luíza ainda estava do mesmo jeito e eu ía vê-la todos os dias. Na verdade, passei a morar no hospital, só saía pra trabalhar.

-Serafine... -Ouvi aquela voz fraquinha e um aperto e minha mão, levantei os olhos e a vi, me olhando.

-Luíza! -Pulei sobre ela e a abracei, chorando de alegria.

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Três dias depois, Luíza ganhou alta e voltou pro seu aparatamento. Eu resolvi deixá-la em paz, afinal, ela havia contratado uma enfermeira e eu não servia de nada.

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Uma semana depois que Luíza voltou pra casa, recebi uma de suas costumeiras flores, porém, dessa vez, eram rosas brancas. O cartão dizia:

Esse é o símbolo do meu amor e da pureza dele...

Trago a vc duas opções, espero que decida por uma delas:

1-Viver como um fantasma do passado;

Ou:

2-Se casar comigo;

P.S.3- Se escolher a opção 2, entenderei que jamais deixará de amar minha irmã, Lúcia.

P.S.2- O que escolher será de meu agrado e prometo me conformar.

Quando terminei de ler seu cartão, já estava aos prantos.

Tomei um banho, vesti a melhor roupa que tinha, me maqueei, perfumei e saí.

Assim que cheguei em frente ao prédio de Luíza, respirei fundo e entrei. O porteiro liberou a passagem, pois já me conhecia.

Em frente a sua porta, toquei a campainha e logo que ela abriu a porta, parti pra cima, a beijando.

-Nossa! -Falou depois que a soltei.

-A enfermeira ainda tá aqui? -Perguntei a empurrando pro sofá, enquanto sugava seu pescoço

-Não... O serviço dela... Terminou... -Sussurrou.

-Que bom... -Falei em seu ouvido, enquanto me livrava de sua camisa.

-Espera... -Falou me emourrando brevemente pra me encarar. -Isso tudo quer dizer que vc decide pela opção 2? -Perguntou cheia de expectativas. Respondi a beijando entrecortadamenteÉ melhor queSim... -Sussurou em meu ouvido, mordendo minha orelha em seguida.

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Depois de fazermos amor, ficamos deitadas no sofá.

-Foi difícil pra vc? -Perguntou-me acariciando meu cabelo.

-O quê?

-Decidir ficar ou não comigo? -Perguntou.

-Sim...

-Por quê?

-Por que tive medo de trair Lúcia.

-Entendo...

Fiquei olhando pra Luíza e percebi, que mesmo sendo igualzinha a Lúcia, seu jeito era diferente. É, mas eu também amei, amo Lúcia e de uma coisa eu sei: Se Lúcia estivesse viva, escolher estre elas seria uma difícil decisão...

Fim.

Bom, como falei desde o início, esse conto é mais curto e menos detalhado. Obrigado a quem o acompanhou e comentou e quem só leu:🖕​ kk' comentem aí que depois que terminar Love and Sex (Data indeterminda) vai ter conto novo. Ah! E por falar em conto novo: eu preciso de uma co-autora pro conto novo. Motivo: eu só tenho a ideia inicial. Quem se interessar deixa nos comentários ou me fala pelo e-mail: Bjs