O Internato – XVI

Um conto erótico de Bernardo/Daniel
Categoria: Homossexual
Data: 02/01/2016 22:56:41

Capitulo dezesseis

Tentando voltar ao normal

Bernardo

Acordei com o som do meu celular tocando. Abri os olhos para me certificar de que aquilo não passara de um sonho e para minha grata surpresa, tudo aquilo tinha sido real. Olhava para o corpo nu e adormecido de Daniel ao meu lado me abraçando com seus braços fortes e carinhosos. Eu estava em êxtase total. Nós realmente estávamos aqui juntos e realmente tínhamos feito amor e nos entregado completamente um para o outro.

Peguei meu telefone e reconheci o número que eu sabia que mais cedo ou mais tarde me ligaria.

– Alô? – atendi ainda com a voz sonolenta.

– Onde você está? – ele indagou com a voz baixa porém firme.

– Achei que o bilhete tinha sido bem claro – respondi sem querer soar debochado, porém minhas palavras surtiram o efeito oposto.

– Pare de gracinhas, Bernardo! – ele disse um pouco mais alto, porém ainda tentava manter o tom de voz controlado – Me diz agora onde você está antes que as consequências sejam piores!

– Não posso te dizer pai – disse me libertando dos braços de Daniel com cuidado para não acorda-lo – Se eu te disser o senhor vai me buscar na hora.

– Certamente que vou! – ele disse furioso – Mas é mais do que isso! Eu disse que cuidaria daquele assunto e cuidei. O pai do seu namorado está preso e eu preciso de você aqui para fazer o exame de corpo de delito para comprovar a agressão!

– Ele foi preso? – disse sobressaltado o que fez com que Daniel acordasse – Mas como?

– Ontem eu liguei para meu amigo que é coronel da polícia e ele mexeu uns pauzinhos – meu pai dizia orgulhoso de si próprio – Demorou, mas encontraram ele bebendo em um bar nessa madrugada. O desgraçado estava tão bêbado que disse até que apontou uma arma para a cara do filho!

Olhei para Daniel que me olhava preocupado querendo saber com quem eu falava no telefone. Era disso que ele não queria me falar na noite anterior. Seu pai tinha apontado uma arma para sua cara e o ameaçado de morte. Posso até imaginar a cena.

– E o que vai acontecer? – indaguei com a voz tremula de nervoso só de imaginar uma arma apontada para a cabeça de Daniel.

– Come ele estava bêbado quando foi preso, não tem como levar em consideração o que ele disse uma vez que ele pode alegar que estava embriagado e que não sabia o que dizia – ele me explicava – Agora se Daniel quiser indicia-lo, ele pode pegar uma pena pesada por agressão e tentativa de homicídio.

– Acho que posso convence-lo – disse sentindo ódio aquele homem que se dizia pai de Daniel.

– Tudo bem, mas eu quero você em casa em duas horas ou eu vou rastear o seu celular eu vou atrás de você!

– Ok, pai – respondi sabendo que ele realmente era capaz daquilo.

– E quando chegar aqui saiba que seu castigo agora vai até o final do mês.

E desligou o telefone antes que eu pudesse argumentar.

– Ele deve estar uma fera com você – Daniel disse vindo por trás de mim e beijando meu pescoço.

– Está, mas acho que ele entende o por que eu fui embora – disse me virando e beijando sua boca.

O envolvi em meus braços e o rolamos na cama nos beijando e explorando nossos corpos com as mãos e lábios.

– Eu poderia ficar aqui com você para sempre – ele sussurrou em meu ouvido.

– Eu também – disse quase me deixando levar pelo desejo, mas então me lembrei do que meu pai disse – Mas temos que voltar.

– Por que? – ele disse frustrado – Seu pai já está com raiva mesmo e os meus não estão se importando comigo nem um pouco.

– Seu pai foi preso, Daniel – falei sem rodeios.

Meu namorado arregalou os olhos e se sentou na cama encarando fixamente o chão.

– Quando foi isso? – ele indagou demonstrando estar um pouco surpreso.

– Essa madrugada – respondi sentando-me ao seu lado – Meu pai deu queixa dele pelo que ele fez comigo. Eles o pegaram em um bar e ele disse que apontou uma arma para você. Isso é verdade?

Daniel começou a balançar a perna inquieto e seus olhos demonstraram raiva e pavor que demonstravam que aquela história era verdadeira mesmo antes dele começar a contar.

– Quando fui embora com ele ontem, – ele dizia com dor a cada palavra – ache que iriamos para a casa dele e ele me daria uma surra, mas não. Ele me levou para o alto de uma favela e me bateu e disse que me mataria e faria todos acreditarem que eu fugi de casa. Ele disse que depois faria o mesmo com Théo. Foi horrível Bernardo! Ele estava com a arma apontada para mim e eu senti que minha vida tinha acabado.

Ele desabou a chorar e eu o abracei apertado o fazendo repousar sua cabeça em meu ombro. Ficamos assim durante um bom tempo com Daniel chorando muito e eu tentando conforta-lo acariciando gentilmente suas costas. Odiava ver meu namorado daquele jeito e odiava ainda mais aquele homem por ter feito isso com ele. Ele era o pai dele porra! Por mais que ele não aceite o filho, apontar uma arma e ameaça-lo de morte é monstruoso. Eu o queria preso embora achasse que ele merecia morrer lentamente enquanto era dolorosamente torturado.

– Você precisa dar queixa dele – disse com Daniel ainda em meus braços – Ele precisa pagar pelo que ele fez.

– Eu tenho medo, Be – Daniel confessou – E se ele não for preso? E ele vai vir atrás de mim.

– Meu pai vai garantir que ele seja preso – prometi – Só precisa da sua ajuda. Pense em todo sofrimento que ele já causou a você e a Théo. Pense no que ele fez com seu irmão e no que ele ameaçou fazer com você!

– Eu sei, Bernardo – ele me soltou e eu pude olhar em seus olhos e ver o pânico que ele sentia – Você não estava lá quando ele espancou Théo ou ameaçou me matar. Não sabe o quão aterrorizante ele pode ser.

– Realmente eu não estava – concordei – Mas estava presente quando ele apontou a arma para o namorado da sua irmã e pude ver o monstro que ele é. Eu vi como ele bateu no Théo sem nem se importar se era filho dele ou não só para chegar a você. Senti o peso da mão dele quando tentei impedi-lo. Eu entendo o seu medo, mas quero que saiba que estará seguro. Meu pai garantirá isso.

– Promete? – indagou chorando, mas pude ver o quanto ele queria que aquilo acabasse.

– Prometo.

Daniel me beijou e eu pude sentir a confiança que ele depositava em mim. Nós tomamos banho juntos e ele aproveitou a oportunidade para me fazer um boquete delicioso e depois nos vestimos e tomamos café da manhã preparado pelo caseiro que pareceu ter ficado um pouco triste por irmos embora mais cedo que o previsto. O caseiro era um senhor de cinquenta anos que nunca havia se casado e trabalhava para a família de Daniel a quinze anos que foi a época em que eles compraram aquela casa. Aquele homem era bem simpático e parecia bem curioso a respeito de Daniel e eu, mas meu namorado não quis esconder nada e fez questão de lhe responder todas e quaisquer perguntas que ele tivesse.

Enviei uma mensagem para meu pai avisando que me atrasaria um pouco e ele me respondeu para encontrar com ele no tribunal onde ele trabalhava que de lá iriamos para a delegacia dar prosseguimento ao caso. Pegamos nossas coisas e fomos embora pouco tempo depois.

Daniel

Acho que o medo de me perder fez com que minha mãe caísse na real e deixasse de lado seus preconceitos e me aceitasse pelo menos um pouco. Não estou dizendo que era a mesma coisa que antes, mas passada duas semanas, ela falava comigo e até demonstrava preocupação. Considerei isso um grande avanço. Ela até pediu desculpas para Théo por ter batido nele. Eu estava em casa e tinha voltado a estudar normalmente depois daquela semana turbulenta em que eu tinha que estar disponível para a polícia. Dei queixa do meu pai por agressão e tentativa de homicídio e os exames confirmaram que o ferimento em minha boca tinha sido causado por ele. Meus irmãos e o namorado de Fernanda também deram seus depoimentos assim como o enfermeiro de plantão. Minha mãe quase enfartou quando soube o que aconteceu e queria entrar na delegacia para matar meu pai de qualquer maneira, mas a polícia não permitiu.

O processo estava se arrastando, mas pelo menos há ia sido negado ao meu pai o direito de aguardar o julgamento em liberdade. Devo agradecer isso ao pai de Bernardo que com certeza usou sua influência para negar o pedido. Eu não quis vê-lo e nem meus irmãos que ficaram horrorizados quando lhes contei o que ele havia feito. Todos esperavam apenas uma surra assim como ele fez com Théo, mas meu pai tinha passado até dos limites que achamos ser possíveis até mesmo para ele.

Na escola, Marcelo e Léo me davam forças para lidar com o que havia acontecido da melhor forma que podiam. Fingindo que nada tinha acontecido e com maconha. Muita maconha! Durante a noite, Théo, Dylan, Bernardo e Léo vinham até o quarto que eu dividia com Marcelo e nós curtíamos a companhia um do outro enquanto ficávamos chapados. Era divertido e de certa forma fazia com que as coisas parecessem normais novamente embora nada estivesse bem.

Não tinha que lidar apenas com o problema do meu pai, tinha também Amanda que vivia me encarando de cara feia e um dia no refeitório ela esbarrou em mim propositalmente enquanto em segurava um copo de Coca-Cola fazendo com que eu me molhasse todo. Ela foi embora sem pedir desculpas e com ar triunfante. Mas eu nem me importei muito, pois tinha que levar em conta o fato dela estar bastante magoada comigo.

Por insistência de Marcelo de Leonardo, fiz a droga do teste para o time de natação e fui aprovado pelo treinador. Confesso que apesar da minha resistência inicial, eu começado a apreciar a ideia de voltar a nadar.

Era o primeiro dia de treino de natação que acontecia no final das aulas e eu estava indo para a piscina de mãos dadas com Bernardo. Era bom demais ficar assim com ele sem me importar com o que falariam. Eu o amava e era tudo o que importava. Chegamos até a piscina e ele nos despedimos com um selinho ligeiramente demorado. Ele foi sentar-se na arquibancada enquanto eu fui para o vestiário. Já tinham alguns garotos trocando de roupa e alguns até estavam nus, mas encarei aquilo naturalmente sem me incomodar, mas parece que eles não fizeram o mesmo.

Eles pararam de brincar quando eu cheguei e ficaram completamente sem graça pegando suas toalhas e sungas para vestirem rapidamente. Tentei não levar aquilo para o lado pessoal diante daquela clara demonstração de preconceito, mas confesso que aquilo doeu em meu íntimo.

– Olá Vinicius – cumprimentei meu colega de turma e tesoureiro de grêmio estudantil – Não sabia que você nadava.

– É... – ele disse tentando se esconder atrás de sua toalha enquanto vestia a sunga – Eu tinha aulas de natação quando era mais novo e estava afim de voltar à ativa.

– Eu também – disse sorrindo para ele.

– Olha lá o viado dando em cima do Vinicius – um garoto moreno do segundo ano gritou do outro lado do vestiário fazendo com que todos se virassem para nós – Cuidado que viadagem pega Vinicius!

– Comigo não tem essas viadagens não! – Vinicius se afastou de mim – Ele que veio falar comigo. Eu não estou nem dando atenção.

Todos no vestiário começaram a rir de mim fazendo com que meus olhos se enchessem de lágrimas. Um dos meus maiores medos estava se concretizando bem diante dos meus olhos.

Peguei minha mochila em cima do banco e sai correndo do vestiário sentindo as lágrimas escapando pelos meus olhos. Vi meu namorado se levantar da arquibancada sobressaltado e eu corri em sua direção ignorando o treinador que chamava meu nome. Subi até Bernardo, larguei minha mochila no chão e o abracei apertado me sentindo repentinamente seguro em seus braços.

– O que aconteceu, Dany? – ele disse me chamando pela forma carinhosa que ele tinha passado a me chamar nos últimos dias.

– Eu não posso voltar lá – disse chorando enquanto escondia minha cabeça em seu peito.

Nós nos sentamos na arquibancada e ele acariciou minha cabeça gentilmente me confortando.

– Eles te zoaram? – Bernardo indagou mesmo sabendo da resposta.

Assenti.

– Eles estavam normal brincando, mas quando eu cheguei ficaram sem graça e tentando se cobrir como se eu fosse ataca-los a qualquer momento – contei-lhe – Encontrei com um colega de sala meu e tentei puxar assunto com ele para distrair minha cabeça e tentar me enturmar, mas veio um babaca dizer que eu estava dando em cima dele. Todos riram de mim e eu não aguentei Bernardo. Não estou preparado para isso.

– Entendo que para você seja difícil, Dany – ele ainda acariciava meus cabelos loiros amorosamente – Você nunca deu pinta então ninguém nunca suspeitou de você. Mas deixa eu te contar como é para alguém como eu que sou bem mais efeminado. Desde criança eles me zoavam de bichinha e eu odiava entrar em vestiários por isso. Mesmo não sendo assumido, eles sabiam que eu era gay pelo meu jeito e me descriminavam o tempo inteiro. Foi quando eu percebi que eu deveria ser forte, pois sempre haveriam preconceituosos no mundo. Eu sempre passaria por isso onde quer que eu fosse. Com o tempo os garotos da escola pararam de ficar sem graça e me zoar no vestiário, pois perceberam que eu não dava a mínima para o que eles diziam. Essa gente se alimenta do nosso sofrimento, Dany. Você precisa lutar para que eles não se alimentem do seu.

– Mas é muito difícil não me importar, Be – disse levantando a cabeça para olha-lo – Aqueles olhares e o julgamento...

– Você vai enfrentar isso para o resto da vida. O que você não pode fazer é deixar de viver por causa disso – Ele se inclinou e me beijou gentilmente fazendo com que eu me sentisse melhor – Saiba que eu estarei ao seu lado aconteça o que acontecer.

– Eu te amo – sussurrei para ele.

– Eu também – disse me dando um selinho – Agora vá que o treino já vai começar.

Eu me levantei e Bernardo me deu um tapa na bunda me fazendo sorrir para ele. Peguei minha mochila e passei pelo treinador que indagou o que havia acontecido e eu menti dizendo que não aconteceu nada. Eu estava prestes a voltar para o vestiário quando ele segurou meu ombro e disse:

– Não importa o que eles digam sobre você, Daniel. Tenha em mente que você é melhor que qualquer coisa que eles falem. Tenha força e garra para vencer qualquer preconceito que eles possam ter.

– Obrigado treinador – Agradeci de coração e corri de volta ao vestiário.

– O viadinho voltou! – o menino moreno debochou o que fez com que outros meninos dessem risadinhas.

– Voltei mesmo e o que você tem a ver com isso? – disse encarando-o com fúria nos olhos.

– Nada cara – ele recuou um passo ao perceber que eu não estava de brincadeira – Só não me sinto à vontade de trocar de roupa na frente de um cara que adora chupar pau.

Houveram murmúrios e risadinhas dos outros garotos, mas apesar do deboche, eu pude ver um certo receio nos olhos daquele garoto.

– Cara tenha certeza de uma coisa – eu disse me aproximando de forma ameaçadora – Eu não achei minha boca no lixo. E não sei por que minha presença te incomoda tanto. A não ser que seja você que esteja doido para cair de boca no meu pau!

Os outros garotos riram o que deixou o garoto moreno que me provocou ainda mais sem graça.

– Eu não preciso ficar ouvindo isso – ele disse completamente nervoso enquanto pegava sua calça e vestia – Eu vou embora.

– Já vai tarde! – disse a ele.

O garoto saiu do vestiário carregando seu tênis e mochila na mão claramente revoltado com o que eu havia dito. Os outros garotos aplaudiram, mas eu não dei atenção. Apenas joguei minha mochila no banco e comecei a trocar de roupa.

– Me desculpa pelo que eu disse cara – Vinicius veio até mim – Eu fui um verdadeiro babaca.

– Talvez se você tivesse personalidade, não iria cair na pilha dos outros – disse tirando minha calça e vestindo a sunga.

Ele se virou completamente desconcertado e me deixou quieto. O treino daquela tarde foi mais um aquecimento do que um treino propriamente dito. A escola tem equipes de vários esportes que competem com outras escolas no final do ano e nós não perdíamos uma prova de natação a quatro anos. O professor disse que apenas os melhores de nós seriam selecionados para competir e que por isso deveríamos dar duro e treinar muito. Os alunos novos torceram o nariz, mas como a maioria já fazia parte do time no ano anterior, eles apenas concordaram com o treinador. Depois nós caímos na piscina e treinamos como o nosso treinador nos ordenava. Foi um pouco cansativo, mas era bom demais voltar a nadar daquela forma e sem falar o sorriso de Bernardo que deixava tudo ainda mais especial.

Depois do treino, troquei de roupa e não senti tanta resistência dos outros garotos como antes e eles até brincaram no vestiário. Bernardo tinha razão, pessoas preconceituosas sempre existiram, mas o segredo era ignora-las e viver a minha vida.

Já estava quase na hora do jantar quando saí do vestiário e me encontrei com Bernardo que me encheu de beijos.

– Você estava incrível e muito gostoso naquela sunga – ele me elogiava – Quando te vi saindo do vestiário quase não acreditei que aquele homem todo era meu.

– Está afim de me ver assim de novo? – disse o pegando pela cintura e colando seu corpo no meu – Posso te mostrar até o que a sunga estava escondendo – Essa última parte sussurrei em seu ouvido.

– Eu estou louco para ver o que tem ai em baixo – ele sussurrou colocando a mão em meu pau por cima da calça.

– Então vem cá que eu vou te mostrar – disse sentindo meu pau começar a ficar duro.

O arrastei para a cabana do zelador onde tivemos nossa primeira vez. Nós entramos nos beijando e eu peguei Bernardo no colo e o coloquei sobre a mesa o fazendo derrubar todas as ferramentas com estrondos horríveis. Mas o tesão era tão grande que eu não dava a mínima. Bernardo tirou minha camisa e eu tirei a dele. Nossos lábios percorriam o corpo um do outro com tanto tesão que gemíamos muito. Tirei a calça de Bernardo e seu tênis e comecei a masturba-lo enquanto beijava sua boca deliciosa. Sorri para o meu namorado e comecei a chupar seu pau com voracidade me satisfazendo com cada centímetro que engolia de uma só vez. Era incrível vê-lo se contorcer de tesão e eu saber que era eu quem lhe causava tal sensação.

Bernardo gozou na minha boca com um urro de satisfação e eu engoli tudo com gosto. Adorava o sabor amargo daquele liquido espesso e quente escorrendo pela minha garganta. Beijei meu namorado enquanto tirava a minha calça e tênis. Deitei-o na mesa e levantei suas pernas e chupei seu cu o fazendo delirar de prazer. Minha língua invadia seu cuzinho enquanto ele dizia obscenidades e me xingava de uma forma selvagem que nunca faria em uma situação normal e aquilo me deu mais tesão ainda. Eu me inclinei sobre ele e beijei sua boca ardentemente o fazendo delirar. Coloquei meu pau em seu cu e comecei a bombear devagar, mas logo aumentei a força com Bernardo sempre pedindo mais. Nossos corpos suavam e se inflamavam de tesão. Eu metia com força gemendo e o fazendo gemer. Vez ou outra eu me reclinava sobre ele e o beijava o fazendo cravar as unhas em minhas costas e me arranhar. A dor só me dava ainda mais tesão e eu o fodia com mais força. Ficamos assim por quase uma hora até que ele gozou na própria barriga e eu gozei em seu cu. Nós nos beijamos felizes de pertencermos um ao outro daquela forma e nos limpamos com uma camisa e fomos para o dormitório de mãos dadas.

– Pelo seu estado e pela hora imagino que estava na cabana do zelador com Bernardo – Marcelo disse assim que eu entrei no quarto.

– Está certo – respondi tirando minha camisa sentindo um leve ardor nas costas.

– Que costas são essas cara? – ele disse com olhar arregalado – Pelo visto o negócio foi bom.

– Você não tem ideia – disse pegando uma roupa dentro do armário – Ele é tão selvagem quando transamos. Isso me deixa louco.

– Bernardo selvagem? – zombou – Com aquela carinha de anjo?

– Você nem imagina – disse tirando o tênis – Eu me assusto as vezes!

– Isso é bom. Um puto com carinha de anjo. Só encontrei um assim.

– Sério? E quem foi?

– Seu irmão – ele respondeu com um leve olhar nostálgico – Era magico quando eu estava com ele.

– Você ainda gosta do Théo – afirmei olhando para o rosto de meu melhor amigo que tinha um olhar abobado.

– Você é meu melhor amigo e eu não posso mentir pra você. Eu ainda gosto muito dele – admitiu – Mas eu dei bobeira e o perdi.

– Eu também dei bobeira com Bernardo e o consegui de volta – disse tentando anima-lo.

– Mas é diferente – Marcelo falou – Théo seguiu em frente e já tem até um namorado novo. Ele nunca vai me querer de volta.

– Pode ser que não, mas eu não boto muita fé nesse relacionamento dele com Dylan – falei com sinceridade – Sei lá, mas eu não vou com a cara daquele garoto.

– Eu sou suspeito para falar, então... – ele ergueu as mãos – Mas talvez você tenha razão.

– Eu sempre tenho – falei indo tomar banho o deixando sozinho com seus devaneios.

Depois do banho nós nos encontramos com Bernardo, Théo, Dylan, Léo, Fábio, Alice, Patrick e Giovana no refeitório mas antes que pudéssemos jantar o Diretor Cornélio veio até nós.

– Bernardo, Théo, Daniel e Marcelo poderiam me acompanhar até a diretoria por favor? – ele disse com o tom de voz ligeiramente irritado – Tenho um assunto urgente para tratar com vocês.

Nós nos entreolhamos e seguimos o diretor deixando os outros na mesa tão confuso como nós estávamos. Que assunto urgente era aquele que ele tinha que tratar conosco na hora do jantar? E por que seu tom de voz sério e ligeiramente irritado? O que será que tínhamos feito de errado? Será que ele tinha descoberto sobre a cabana do zelador? Acredito que não, pois não havia motivo para ele chamar Marcelo e Théo também caso fosse esse o assunto. Afinal de contas eles não tinham nada a ver com isso.

Entramos no prédio da escola que estava ligeiramente escuro e completamente deserto dando um ar de filme de terror adolescente aquele lugar. Nos dirigimos a sala do diretor onde Amanda e Isabela nos aguardavam sentadas em uma cadeira de frente para a mesa do diretor. Olhei para os olhos da minha ex-namorada que sorriu triunfante.

...

Em primeiro lugar eu queria desejar a todos vocês um feliz 2016 e que a vida de vocês se encha de felicidade e que vocês consigam conquistar tudo o que sejam. Desejo também paz e saúde tanto para vocês quanto para seus familiares e amigos.

E segundo lugar queria agradecer a todos os que estão curtindo esse conto, votam e comentam. Vocês me estimulam a continuar escrevendo mais e mais capítulos deste conto que está sendo um grande desafio para mim principalmente daqui para a frente quando a história vai se expandir.

Gostaria também de agradecer ao comentário do BILLY01, Cara muito obrigado pelos seus elogios e saiba você fez meu celular ficar apitando o dia inteiro a cada comentário novo que você postava tanto neste conto quando nos outros. Fico muito feliz que tenha gostado da minha escrita e lisonjeado ao dizer que sou muito talentoso. Quanto a sena de sexo entre Arthur e Davi no conto apaixonado pelo Diabo, eu realmente deixei a desejar nesse ponto e me arrependo disso até hoje. Muito obrigado e espero que continue me acompanhando nesse e nos próximos contos que escreverei. PS: te adicionei no facebook

Aos demais, espero que tenham gostado de mais este capitulo e espero que vocês também me acompanhem nos próximos capítulos. Até próximo pessoal!


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Comentários

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15/04/2016 02:11:15
Muito bom
06/01/2016 17:43:13
Perfeito seu conto. Amei!!!
06/01/2016 13:55:58
Perfeito, vejo que essas duas fizeram a cabeça do diretor. O casal está cada vez mais unido e torço muito pra Marcelo e Théo ficarem juntos no decorrer da trama, mas esse Théo é meio falso então não desejo muita coisa boa pra ele. Tenho leve certeza que eles não serão suspensos, pois os pais agiram contra essa forma repudia ao preconceito.
05/01/2016 13:52:45
Gente! Adoro o seu conto, e não estou falando isso por educação não, gosto mesmo, seu conto trás cenas de sexo bastante excitantes, fico de pau duro sempre que leio *-*
03/01/2016 17:24:29
Amei. muito.bom perfeito :)
03/01/2016 08:42:02
nossa essas cenas de sexo de bernardo e daniel são demais , então querido eu estou apaixonado pelo Arthur fico imaginando ele awnnnnn, me add?nao deve ter se apresentado e nao aceitei , mande de novo e fale um oi , que foda o DANI foi demais encarando os meninos do vestiario
03/01/2016 08:40:27
x
03/01/2016 06:08:37
show
03/01/2016 04:49:41
Perfeito demais 10! E um feliz ano novo pra vc tbm
03/01/2016 00:07:44
Na torcida de Danny e Bê juntos sempre. Seu conto melhora a cada capítulo postado. #addicted 👏👌👏👌
02/01/2016 23:51:32
Boa escrita como sempre! A história está cada vez mais envolvente! E o que será que essa puta já aprontou... Ela tem uma leve cara de vilã... E finalmente essa mãe de Daniel decidiu deixar de ser songa minha e apoiar o filho! E eu tbm quero ser seu amigo no face! facebook.com/renato.tourinho.9
02/01/2016 23:21:30
Feliz 2016 pra vc tmb. Muita paz, saúde e sucesso. Mais um capítulo muito bom. Torcendo pelo amor desses dois. Abs


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