Descobri que era gay no Rio de Janeiro (03)

Um conto erótico de martse
Categoria: Homossexual
Data: 20/10/2015 11:41:15
Última revisão: 20/10/2015 16:50:34

Só pra avisar que no final do conto tem alguns comentários meus, mas vamos ao conto primeiro ;)

*****

Eu não tinha a mínima ideia do que dizer a ele. A única coisa que consegui fazer (por impulso) foi me sentar no sofá e chorar. Eu raramente chorava, na frente de outras pessoas então nem se fala, mas alí foi automático.

Rodrigo, acho que por impulso também, se sentou ao meu lado e apoiou a mão no meu ombro.

- Cara, que que tá rolando? Tem alguma coisa de errado?

- TEM RODRIGO! VOCÊ! – explodi de uma vez. Ele me olhava sem entender nada.

- Eu não aguento mais isso. Eu não sei por que raios isso aconteceu e nem porque tinha que ser logo comigo, mas eu não consigo te tirar da cabeça porra! Nem por um mísero segundo desde o dia em que te vi parado na porta do apartamento. Mas eu não posso nem sonhar com isso, porque é errado!

Ele me olhava abismado com cara de quem acabara de levar um susto e tanto.

- A gente é primo – continuei – e ainda por cima somos homens. E claro o que você ia querer comigo?!

- Marcelo... – ele tentava dizer, mas eu o interrompia.

- Então me desculpa se eu te magoei com isso, mas eu não aguentava ficar perto de você...

- Marcelo...

- E eu não quero que você vá embora daqui, mas também não aguento mais nem te olhar na cara...

- CALA A BOCA MARCELO! PORRA ME ESCUTA!

Eu parei de falar e olhei pra ele assustado. Ele continuou.

- Que história é essa de que tá gostando de mim? Você deve estar confundindo as coisas. A gente é como irmão, crescemos juntos. Será que esse lance do seu pai não tá mexendo com você?

Bem, não era essa a resposta que eu esperava dele, mas também não esperava que ele dissesse que me amava e tudo ficasse numa boa. Mas eu me sentia envergonhado depois disso tudo. Se não conseguia ficar perto dele antes, agora nem se fala. Me levantei sem dizer nada e fui pro meu quarto, onde me tranquei feito uma criança que foge dos pais. Rodrigo veio atrás de mim e batia na porta pedindo que eu abrisse.

- Marcelo! Abre a porta, por favor. Vamos conversar direito cara.

Eu fingia não ouvir. Por pior que a situação pudesse parecer eu me sentia bem sem esse peso dentro de mim, mas agora não tinha coragem de sair do quarto. Liguei meu som no volume máximo, sem nem me importar com os vizinhos. Fui para o banheiro e liguei o chuveiro na água fria, entrei debaixo d’agua e esqueci que existia. Fiquei apenas espairecendo, cantando a música que eu deixava repetir várias e varias vezes.

Fiquei por muito tempo lá, sentado no chão do banheiro debaixo do chuveiro, até que me veio um pensamento que não poderia ser mais estranho naquele momento. “Eu estou no Rio de Janeiro. Por que não aproveitar uma praia?”. E foi o que eu resolvi fazer. Vesti uma roupa leve, apenas uma sunga, bermuda e uma regata azul.

- Poxa até que enfim! – Disse Rodrigo quando eu abri a porta do quarto.

- Agora não! A gente conversa quando eu voltar. – Não tinha nem mais coragem de olhar na cara dele.

- Aonde você vai?

- Andar por aí...

Me limitei a responder isso, sem nem olhar para ele. Peguei meu carro e saí.

A praia estava ótima, com pouca gente por ser meio de semana ainda, mas com um sol de fim de tarde. “Seria um desperdício perder esse dia maravilhoso em casa!”, pensei comigo.

Coloquei meus óculos e me sentei para curtir o resto da tarde com uma boa música. Não sei de onde veio, mas outra vez me vi estirado no chão após receber uma bolada no meio da cara. Dessa vez só senti a dor do impacto, acho que nem ia ficar marca, pois meus óculos amorteceram o impacto (o que os destruíram, claro).

- Poxa vida, desculpa aí cara! – ouvi alguém dizer vindo em minha direção.

- Ai, ai. Essas coisas só acontecem comigo.

- Você tá bem? – disse a pessoa me estendendo a mão para me ajudar a me levantar. – Pera aí, é você de novo?!

- Eu não acredito... – disse ao ver quem era – Você só pode tá de marcação comigo.

Era o mesmo cara que havia me acertado na faculdade mais cedo.

- Ihhh cara seu óculos já era. Não se preocupa que eu te dou outro. – ele disse como se me ignorasse.

- Acho bom. Olha, eu te fiz alguma coisa e não tô sabendo? É a segunda bolada no mesmo dia...

Nós rimos. Ao contrário do que aconteceu mais cedo, eu não estava com raiva agora. Minha cabeça não tinha espaço para isso...

- Me desculpa mesmo. – disse ele mandando a bola para um pessoal próximo a uma rede de vôlei – Agora fui eu mesmo que chutei errado. Prazer, me chamo Vinício.

- Marcelo. – disse pegando na mão dele.

- Então Marcelo, você se machucou? Tem um galo na sua testa.

- Esse foi de mais cedo. Dessa vez meus óculos amorteceram a bolada.

- Foi mal mesmo. Depois você me fala de qual modelo era pra eu comprar outro.

- Esquece isso. Foi só um acidente.

- Então você tá aí de bobeira? Quer tomar alguma coisa? É o mínimo que eu posso fazer.

Resolvi aceitar. Vinício parecia ser um cara legal. Eu nem o conhecia, mas seu semblante era alegre, algo nele não me deixava ficar triste, e além do mais era um cara bonito. Ele era grande, e tinha músculos bem definidos e pelos pelo corpo. Seu cabelo era loiro, curto e arrepiado. Seus olhos eram castanhos escuros e estava sempre com um sorriso no rosto. Seu peitoral era bem definido e com alguns pelos, aparados pelo visto. Sua barriga tinha um tanquinho perfeito com um caminho de pelos que levava para sua bermuda. Tinha coxas grossas e uma bunda que chamava a atenção. Mas o que realmente chamava a atenção era o conjunto: um cara com pelo menos 1,95 de altura, malhado e com cara de bravo quando estava sério, mas que derretia qualquer um quando sorria.

Pedimos alguma coisa pra beber, sem álcool, pois estávamos dirigindo. O papo com ele fluía bem. Descobri que ele era do Rio mesmo, e cursava o 3º semestre de engenharia civil, e a família dele era dona de uma grande construtora. Ele tinha 24 anos e antes de entrar na faculdade viajou um ano pelo Brasil a fora. Gostava de jogar futebol e futevôlei (o que eu já suspeitava). Ele era muito engraçado, me fazia rir o tempo todo, e conseguia me fazer contar sobre minha vida pra ele mesmo não o conhecendo direito.

- Bom Marcelo, foi ótimo te conhecer, mas eu preciso ir andando.

Quando dei por mim já era noite. Eu nem percebi.

- Tudo bem. Eu também preciso ir.

- Me desculpe pelas boladas de novo. A gente se vê pela faculdade então.

- Ok. Até mais.

Trocamos um aperto de mão e o número de telefone, e fomos embora. Até que enfim eu começava a fazer amigos. Onde eu morava em Minas as pessoas tinham certo receio de se aproximarem de mim por medo do meu pai, e os outros filhos de “barões” eram muito idiotas, então eu quase sempre andava sozinho, com exceção de Renato, o filho do motorista do meu pai, que era meu amigo desde criança.

Cheguei em casa Mônica estava fazendo brigadeiro. Ainda não tínhamos contratado ninguém para cozinhar, mas acho que não seria preciso. Dei um beijo no rosto da minha prima e fui beber um copo de água.

- Cadê o Rodrigo? – eu perguntei.

- Saiu assim que eu cheguei. Disse que ia te procurar.

- Mas ele nem sabia onde eu tava. Como ele pretendia me encontrar nessa cidade?!

- Nem eu entendo o que se passa na cabeça do meu irmão. Gosta de brigadeiro de colher? Porque é o que eu sei fazer no fogão.

- Eu adoro brigadeiro. E pode deixar que hoje o jantar fica por minha conta.

- Eu tava pensando em chamar você e o Rô pra irmos numa boate na zona sul. Um cara da minha faculdade disse que é bem legal lá. Topa ir na sexta?

- Humm... Um cara né? Já se interessou por alguém? – disse me sentando próximo a bancada.

- Talvez. Mas se o Rô souber ele fica com aquela bobeira de irmão mais velho. Pode? Em pleno século XXI.

- Isso tá me parecendo armação. Onde eu entro nisso?

- Eu preciso que um de vocês me leve já que eu não dirijo, então você vai e distrai o Rodrigo.

- E o que eu ganho com isso?

- Te apresento a Raquel, uma amiga minha que estuda comigo. Topa?

- Não tô com cabeça pra sair... – disse pegando uma colher de brigadeiro.

- Se você não for não ganha brigadeiro. – disse ela tirando a panela da bancada.

- Tá bom eu vou, mas me devolve essa panela aqui!

Nessa hora Rodrigo chegou.

- Cara onde você se meteu? – ele quis saber.

- Tava na praia. E que ideia é essa de ir atrás de mim? Onde você tava com a cabeça? Podia ter me ligado. – Eu falava calmamente.

Ele então apontou para a mesa de centro da sala, onde meu telefone estava. Eu havia pego meu MP3 e esquecido o telefone em casa.

- Poxa nem percebi. Mas então, a Mônica tava querendo ir numa balada sexta a noite – ela me chutou por baixo da bancada. – quer dizer, eu chamei ela e ela disse que gostaria de ir. Você topa? – Mudei de assunto rapidamente, pra er se quebrava o clima, ou impedir ele de falar qualquer coisa, ou até mesmo por que eu queria fugir dali...

Ele me encarava com uma cara séria e um ar de raiva. Eu também ficaria se me ignorassem como eu fiz com ele e depois fingisse que nada aconteceu.

- Tá. Vou pro meu quarto tomar um banho. Depois a gente conversa. – disse e saiu.

- Pronto, agora eu mereço brigadeiro? – disse me virando para minha prima.

- Eu te daria a panela inteira, mas você precisa manter seu corpinho bonito.

- Esqueceu que eu sou da roça? Posso comer a vontade que não engordo.

Rimos e ficamos conversando mais um pouco. Depois fui para o meu quarto tomar um banho, e mais tarde fiz um jantar que modéstia parte ficou muito bom. Mas o Rodrigo não jantou com a gente.

*****

Olá pessoal, aqui quem vos fala é o martse (Max).

Fiquei muito feliz com os comentários que recebi nos primeiros capítulos do conto, e impressionado com o número de leituras, vocês são 10! Gostaria de pedir que continuassem votando e comentando, para saber se estou agradando ou não.

Bem, alguns de vocês fizeram algumas perguntas então vou esclarecer algumas coisas:

-- Primeiro: o conto não é verídico. Há alguns anos atrás eu comecei a contar a minha história de verdade, mas como ela não acabou nada bem eu parei e deletei o conto. Esse é apenas ficção mesmo.

-- Segundo: Com relação ao outro conto que há em minha conta (Meras formalidades do destino) eu não sei se haverá continuação, na vedade eu não pretendo por hora. Acontece que ele já estava todo escrito quando comecei a postar, eram mais de 40 capítulos. Mas estava tudo salvo em um notebook meu que foi roubado, por isso perdi tudo, e fiquei com preguiça de reescrever, até porque não sairia mais da mesma forma... Era um conto incrível, modéstia parte. Eu já havia mostrado todo o conto para alguns amigos que são escritores aqui no site e eles adoraram, mas algumas coisas não saem como planejamos, acontece né...

-- Terceiro: Eu vou demorar um pouco para fazer as postagens dos contos, mas creio que é possível postar uma vez por semana, talvez duas. Meu tempo não tá sobrando, infelizmente. Mas não pretendo abandonar este conto.

E é isso. Obrigado pela atenção de você. Leiam, votem e comentem. Ou não, vocês não são obrigados hahaha. Abraço.


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Comentários

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26/12/2016 12:28:31
Essa era uma das (muitas) histórias que eu acompanhava e que foram abandonadas. Por que fazem isso?
13/12/2015 13:45:01
oi vai ter continuação ? vc abandonou a historia ? :'(
21/11/2015 13:36:29
cara cade a continuação ? demorando muito cara
22/10/2015 21:23:02
Tô adorando os contos, super ansioso pelo desenrolar da história. Creio que dois, no máximo, é a quantidade de contos ideais para ser publicado. Mais que isso fica um pouco difícil de acompanhar pois também há outros bons escritores por aqui assim como você. Aguardo o próximo. Bjos
21/10/2015 00:51:20
ta muito muito bom estou gostando estou louco para mais capitulos, pena q só é um por semana, mas vou espera para ver o desenrolar de Marcelo, Rodrigo e O cara novo Vinício sei que dali vai sair alguma coisa talvez ciumes do rodrigo, acho q o rodrigo vai dizer q eles são só primos e tal, mas no fim vai ficar com ciumes do Marcelo vem algo dali mas vou ter q espera para ter certeza
20/10/2015 22:30:34
Amei. O marcelo fez bem em se abrir com o rodrigo mas acho que a amizade deles ta abalada. Que pena que te roubaram o note e vc nao pode mais postar mas é a vida acontece era uma linda historia fiquei curiosa mas entendo. bjos
20/10/2015 17:55:34
O conto está ótimo, pena só ser uma vez por semana. Abracos man...


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