Um Amor de Outra Vida (Parte - 21)

No dia seguinte...

Paul chegou em casa todo arrebentado, me contou o ocorrido.

No momento eu estava acordando ao lado de Max na cama, ele ainda dormia e eu o via lindamente de olhos fechados em um sono profundo.

De repente ele foi abrindo os olhos e se mexendo, acordando aos poucos, até que abriu completamente os olhos, olhou para o lado e me viu dando um salto e saindo da cama...

Eu: Ei, calma!

Ele: O que eu estou fazendo aqui?

Eu: Você não lembra? Tomou todas ontem, te trouxe pra cá completamente bebado!

Ele: Lembro de algumas coisas! Nossa, minha cabeça está lateijando!

Eu: Vou preparar um café!

Ele: Não precisa, vou me vestir e ir.

Falei mais sério. - Max espera um pouco, vou preparar o café, não me custa nada e nem vai demorar muito. Eu não mordo!

Ele: Eu sei que não. Tá, tá eu espero.

Ele vestiu sua calça jeans que estava no chão e foi para o banheiro, sua escova de dentes ainda estava lá, abriu o armário pegou e começou a escová-los.

Eu saí sem fazer o mesmo ainda, fui direto para a cozinha preparar o café que prometi a ele.

No sofá se encontrava Paul, que desde que estava morando comigo aquele sofá-cama na sala era o seu quarto. O cara estava tão esgotado que nem com o bate, bate da cozinha ele acordou, morri de pena dele, o Devon pegou pesado, passamos o fim da madrugada conversando e ele desabafou comigo.

Com um tempinho Max aparece...

Eu: Tá ai. - Entreguei uma caneca com café para ele.

Ele: Obrigado.

Fui ao banheiro no meu quarto escovar meus dentes. Com uns 3 minutos ele aparece em meu quarto...

Saí do banheiro. - O que foi?

Ele olhava para mim sem falar nada e eu já estava ficando nervoso.

Max deu um suspiro, sentou na cama e me sentei ao seu lado, me olhou nos olhos e disse: Sam me convença a voltar!

Eu: Oi?

Ele: Te amo tanto, mas estou muito machucado! Por favor me convença a voltar. Dependendo do que você falar agora eu volto.

Pronto, aquilo me deixou ainda mais nervoso, ele me deu uma chance para convencê-lo, mas e se não conseguisse?

Eu: Max eu não menti por mal, eu juro! Só tinha muito medo de te perder, meu medo era exatamente de quando te contar você achar que estou com você por ela e não é verdade. Eu aprendi a te amar! Olha, no início eu não sentia nada por você e não queria te enganar, por isso nos afastei, deixei você partir, achava que era o melhor para os dois, mas depois me apaixonei de verdade!

Ele: Eu não sei, você falou tanto que não se apaixonaria nunca por um homem...

Eu: E mordi a língua, pois estou completamente apaixonado por você! É sério Max, eu não consigo te tirar da cabeça e não é por ser ela, eu realmente te amo!

Ele baixou a cabeça. Peguei em seu queixo e subi. - Amo as leves sardas que você tem nas bochechas, amo as covinhas que se criam no seu rosto quando você sorri, amo seus olhos que mudam de cor com a luz do lugar, amo seu cabelo ruivo e liso, sua pele pálida, sua timidez e como fica vermelho quando está com vergonha como agora. Eu amo você, essas coisas só você tem, a Mila não tinha e hoje ela não me faz falta porque tenho você aqui comigo!

Ele passou a mão nos olhos e uma lágrima desceu. - Você prestou atenção em todos esses traços meus?

Eu: Quando se ama percebe-se até as pequenas coisas da pessoa.

Ele me abraçou e nos beijamos, ouvimos um suspiro e olhamos, era o Paul.

Max: O que foi?

Paul: Não estou com o minimo astral para ver cenas românticas hoje!

Nos aproximamos...

Max: Oh Deus o que foi isso? Você está todo arrebentado!

Paul: Houve uma confusão ontem no bar envolvendo seu amigo!

Max: O Devon? Mas ele está bem?

Paul: Está, não se preocupe! O pisado, arrebentado e humilhado foi só eu.

Saiu...

Max: Não estou entendendo!

Contei toda a história que o Paul me contou...

Max: Nossa, bem que o Devon disse que iria se vingar! E que vingança.

Eu: Coitado do Paul, está arrasado! Ele está realmente amando o Devon.

Max: Mas ele plantou isso! Queria brincar com ele no inicio.

Eu: Isso é.

Max: Vou pegar minhas coisas.

Eu: Mas o Paul vai continuar aqui ok? Não posso jogar ele na rua.

Max: Não se preocupe, eu entendo.

Em algumas horas Max apareceu com sua mala.

Eu: Viu o Devon?

Max: Não. Lá estava vasio.

Eu: Ele deve ter retornado as aulas.

Max: Sim.

A noite...

Fui no bar dá uma olhada em tudo, quando deu umas 8 da noite subi, abri a porta e senti um cheirinho de incenso, fui para o quarto pois vinha de lá, Max havia preparado todo o quarto para nós...

Tinha pétalas de rosa por o chão e a cama, a música Hunger do cantor Ross Copperman tocava baixinho no som e na verdade ela me descrevia naquele momento, mas se ele a escolheu creio então que ela nos descrevia.

Max então apareceu por trás de mim, só de cueca. - Estava te esperando!

Sorri para ele e o puxei para mim beijando-o como um louco, uma fome que a dias sentia, fome dos seus beijos, da sua pele, do seu cheiro... A fome que a música descrevia.

O levei até a cama e o deitei beijando seu corpo, sentindo tudo, descendo pela barriga e tirando sua cueca. Ele gemia lindamente enquanto eu lambia sua barriguinha...

Max me virou e ficou por cima, tirando minha camisa e minha calça junto a cueca, lambia meu peitoral e mamilos, descendo para a barriga enquanto me masturbava, colocou meu pênis na boca fazendo um oral delicioso, passando a lingua em circulos e logo socando na boca novamente, com uma das mãos mexia em minhas bolas, nossa como estava com saudades dele! Gozei em sua boca e logo fiquei ereto novamente, era tesão demais.

Joguei ele na cama de costas, mordi sua bunda com vontade.

Ele: Au!

Eu ri e ele também...

Coloquei lubrificante e penetrei. Meu Deus, estava louco por ele, louco para tê-lo, louco por aquilo!

Comecei a ir e vir, ele gemia pedindo mais e eu comecei a ir com mais força e mais velocidade, estava em verdadeiro extase, a dias não o tinha e era saudades demais do seu corpo no meu!

Enquanto isso, no bar...

Paul narrando.

Eu estava trabalhando na minha quando de repente quem eu vejo na minha frente? Devon com um cara.

Aquilo só podia ser brincadeira não é? Já não bastava o que houve na outra noite?

Comecei espumar de raiva, de ódio, ele estava brincando comigo, queria me ver com ciúmes e eu percebia, mas ele quer guerra? Vai ter guerra!

Lisa veio até mim. - Nossa Paul, o Devon não tem jeito, veio novamente te tirar do sério!

Eu: É, estou percebendo.

Ela deu um sorriso para mim. - Quer brincar?

Eu: Não, com você não. Você é minha amiga garota!

Ela: Deixa de bobagem, e também para mim vai ser um privilégio ficar com um gato como você!

Eu: Obrigado pela parte que me toca!

Ela: Vem meu garanhão, vamos fazer ciúmes a ele!

Lisa se aproximou de mim me abraçando e me deu um beijo, sabe aqueles beijos quentes de tirar o fôlego? Foi desses!

Eu: Nossa garota, você beija muito bem!

Ela: Cala a boca ele tá olhando, me beija.

Nos beijamos novamente, um cara chegou. - Vão trabalhar ou ficar se pegando?

Lisa riu. - Os dois.

O cara fez o pedido e Lisa atendeu, depois voltamos a nos pegar, ao longe eu via o Devon com o cara e me olhando, ele olhava com ciúmes, eu percebia isso.

Falei no ouvido da Lisa: Ele está olhando com uma cara nada agradável.

Lisa: Está com ciúmes.

De repente o cara o beijou passando a mão na bunda dele, aquilo me fez estalar os lábios de ódio.

Ela: É impressionante, vocês se amam e gostam de se machucar, é uma coisa entre o amor e o ódio.

Eu: Vem!

A beijei novamente, passando as mãos em sua bunda como o cara estava fazendo nele.

Matt: Wow, o que é isso? Vocês dois juntos?

Lisa: É, estamos namorando!

Matt: Caramba, não acredito!

Saiu...

Eu: Porque você disse isso sua louca? Agora ele vai falar para o bar inteiro!

Ela: E daí? Vem.

Voltamos a nos beijar.

Devon narrando...

Foi uma surpresa ver ele beijando a Lisa alí, eu encontrei com aquele cara na universidade, era um dos meus alunos que era louco para ficar comigo mas nunca dei chance, porém resolvi dizer sim só para matar o Paul do coração.

E a Lisa? Quando eles começaram a ter algo? Precisava saber.

Chamei Molly, outra garota que trabalha lá. - O que é aquilo?

Ela: O Paul e a Lisa estão namorando!

Eu: Wow!

Ela: Também fiquei em choque!

Bem, aquilo me pegou de surpresa, e o amor que ele dizia sentir por mim? Era mentira? Só podia ser! Seguiu em frente primeiro que eu.

Eu sei que não voltaria com ele jamais, mesmo se continuasse pedindo, o odeio! Porém, agora tinha a certeza que todo aquele amor que ele falava sentir por mim enquanto me pedia perdão era tudo balela, mentira! Nossa quanto o odeio.

Fui saindo levando o cara pelo braço, passamos por Paul e Lisa, quando disse. - Vamos para casa hoje vou ser todo seu!

Vi a cara de Paul, era uma cara de surpresa e desespero, sim iria dar aquele garoto o que ele tanto queria a tempos e eu negava, iria passar a noite com ele.

Meu ódio por Paul estava enorme, me consumia e eu só queria estar sempre por cima, pisar nele, fazer mal e mais mal.

Quando chegamos na rua senti um puxão no braço, era ele.

Ele: Você não vai fazer nada!

Eu: Quem é você para me impedir?

Ele: Você não ver o quão ridiculo está? Enquanto quer me fazer mal, está fazendo a sí mesmo, a seu próprio corpo, ficando com qualquer um!

Eu: O corpo é meu e eu faço o que quero com ele!

Ele: Que ridiculo Devon, você é muito infantil!

Eu: E você que não sai da escola com essas suas apostas?

Ele: Tá, admito errei, mas nem por isso você deveria fazer isso com sí mesmo.

Eu: Volta lá para sua namorada e me deixa em paz! Não adianta falar que me ama, só vou rir mais!

Ele: Quer saber? Vai lá, transa com qualquer um, se entrega, faz o que quiser. Não vou mais tentar!

Eu: Que bom.

Quando virei o garoto já havia ido embora, que droga! Ok, oportunidades não iriam me faltar.

Ia andando pela rua quando encontrei com a senhora da loja, ela se aproximou de mim...

Eu: Que bom que encontrei a senhora, queria informar que tudo que a senhora disse aconteceu, ele me enganou bonito, estou odiando-o!

Ela: Calma, tudo pode mudar! Hoje você o odeia, amanhã pode torná-lo a amar.

Eu: Como assim?

Ela: Tenha paciência, é só o que posso dizer, haverá uma troca de escolhas da outra vida para esta, ele vai se redimir com você.

Eu: Como assim?

Ela: Querido, você pode não acreditar, mas ele já te ama, ele aprendeu a te amar e pode ter certeza que vai te provar da maneira mais linda!

Eu: Me ama? A senhora tá de brincadeira? Ele me enganou, me conquistou por uma aposta, agora me enganou de novo enquanto diz que me ama tem uma namorada e ainda quer que eu acredite que me ama? Por favor!

Ela: Tenha paciência, tudo vai se resolver. Tenho que ir.

Ela me deu um abraço, um sorriso e saiu.

Eu hein... Me ama? Ele me ama? Aquele canalha? Difícil acreditar.

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Espero que estejam gostando, tá na fase final....

Brigadão galerinha...

Beijokas 💋💋