Uma história de amor entre uma mulher e uma boneca

Um conto erótico de jornalista77
Categoria: Heterossexual
Data: 01/10/2015 01:07:19
Nota 9.67

Final de tarde, começo de noite e Luciana chega ao calçadão da praia como fazia quase todos os dias após seu expediente. Vai direto para o restaurante, senta-se numa mesa e pede um refrigerante e uma porção de batatas fritas. Olha em volta, mas não encontra quem procura. Tira o tablet da bolsa e começa a navegar pela internet, finalizando algumas coisas do trabalho. Luciana tinha 29 anos e havia passado em um concurso público para o posto de saúde de um município praiano do seu Estado. Havia alugado uma casa perto da orla marítima e aproveitava o calçadão para caminhar, descansar e curtir um pouco da brisa do mar. Ali também era ponto de prostituição e Luciana acabou fazendo amizade com Milena, uma travesti que fazia programas ali. Era por ela que Luciana procurava. Meia hora depois, um carro parou e Milena desceu dele. Despediu-se do motorista e subiu o calçadão. Deu dois passos e viu Luciana. Sorriu para ela e caminhou em sua direção.

- Lu, já chegou, guria? – Milena adorava chamá-la de guria apesar de não ser gaúcha. – Já to aqui faz uma eternidade. Que novidade é essa de você estar trabalhando tão cedo? – perguntou Luciana, dando um abraço e dois beijinhos na boneca. – Ai, menina, esse é o único horário que ele pode. A mulher ainda tá no trabalho e pensa que ele tá em casa. A póbi. Aí ele passa aqui, me pega, nós vamos pra um motel pertinho daqui, bem furreca, e ele me faz comê-lo uma hora direto. Haja energia. Se ainda fosse num motel bacana, mas nem isso – reclama Milena e se senta na mesa com Luciana. Ela oferece um refrigerante, mas Milena prefere uma cerveja. Pede uma porção de churrasquinho também. – Preciso de sustança – brinca. A amizade entre as duas aconteceu graças à profissão de Luciana. Em uma das noites em que ela estava passeando pelo calçadão, aconteceu uma discussão entre uma das garotas e um cliente. O homem não gostou da recusa da moça em fazer-lhe sexo oral sem camisinha e lhe deu um murro bem forte, fraturando seu nariz. Luciana estava perto e foi ela quem atendeu a jovem. Milena era sua amiga e ela e Luciana acabaram se aproximando.

- Teu marido deu notícias? – perguntou Milena. – Não. Falei com ele segunda-feira, mas só – respondeu Luciana. – É por isso que existe chifre no mundo. Para idiotas como esse, que deixam uma coisinha deliciosa como você solta na cidade pra qualquer um pegar – brincou Milena. – Que história é essa de qualquer um? Ta pensando que vou sair dando pra todo homem? Além disso, ele confia em mim. Ele sabe que eu sou fiel – respondeu. – Querida, quando a bichinha lá de baixo pisca, não tem essa de fiel. A natureza é forte, guria, vai por mim. Uma hora ou outra, tu vai sentir falta de um corpinho quente do teu lado na cama, uma mãozinha sem-vergonha passeando pelo teu corpo, uma boquinha falando sacanagem no teu ouvido e outras coisinhas que você sabe bem o que são – disse Milena. Luciana não respondeu. No fundo, ela sabia que a amiga tinha razão. Estava morando ali na cidade há seis meses. Passava a semana inteira sozinha e só encontrava o marido nos finais de semana e nem era em todos eles, pois não voltava pra casa sempre. Precisava matar o tempo com trabalho, leituras, passeios e, quando necessário, masturbações. – Mudando de assunto, você ainda vai trabalhar hoje? – perguntou Luciana. – Acho que não. Esse último bofe me deixou numa preguiça e tanto. Acho que vou voltar pro meu palácio e mandar meus escravos prepararem um belo banho de sais e me fazerem uma massagem – disse. – Ai que inveja. Eu ia te convidar pro meu humilde casebre, mas depois dessa, to até com vergonha – devolveu Luciana. – Quer saber? Que espécie de nobre eu seria se não fosse na casa de meus súditos? Aceito o convite – riram e saíram. O que mais atraía Luciana em Milena era seu sempre elevado senso de humor.

- Eu disse que teu marido devia vir pra cá, mas já me arrependi. Se ele tivesse aqui, eu não poderia vir também. Só se fosse pra nós brincarmos os três – disse Milena, esparramando-se no sofá da sala. – Cê acha que eu ia deixar o João brincar com você? Ta doida? – falou Luciana, sentando-se no sofá também. Milena colocou as pernas no colo da amiga, acomodando-se melhor. – Tira minhas botas, por favor. Quer dizer que você tem medo que teu bofe goste de umas pirocadas, é? – provocou. Luciana tirou uma bota e torceu de leve o dedão dela, que reclamou de dor. – Claro que não. Se tem uma coisa que o João tem horror é de viado. Uma vez, eu tava chupando ele e, sem querer, minha língua tocou no buraquinho dele. Você precisava ter visto o pulo que ele deu e o berro. A transa acabou ali mesmo – disse Luciana, tirando a outra bota e começando uma massagem nos pés de Milena. – Vixe, então teu marido é desses machões ignorantes? Cuidado, hein? Uma vez, saí com um machão desses e ele disse logo: ‘nem se atreva a tocar essa porcaria aí em mim. Aqui, o macho sou eu e eu é que vou te foder’. Nós começamos a nos beijar, a nos tocar, ele agarrou logo meus peitos e minha bunda e disse que ia me arregaçar. Eu fiquei calada e deixei ele pensar que dominava tudo. Fomos pra cama e eu comecei a dançar pra ele e tirar minha roupa. Ele ficou doidão, eu o deitei na cama e disse que ia fazer uma brincadeirinha. Vendei os olhos dele e o amarrei. Fui descendo com a língua pelo corpo dele até chegar na rola. Comecei a chupá-lo e ele enlouquecendo, gozando rapidinho. Ele ficou todo mole na cama e aí foi minha vez. Peguei um potinho de gel, lambuzei meus dedos e comecei uma massagem nas bolas e no pau dele. Ele foi relaxando e endurecendo de novo. Aí, encostei no rabinho dele e meti um dedo. Ele não disse nada. Depois, coloquei o segundo e ele se derreteu inteirinho. Resumindo, arregacei ele a noite toda.

Luciana parou a massagem e ficou olhando pra Milena. – Você tá querendo dizer que todo homem gosta de dar o cu? – perguntou. – Não, linda. Eu estou dizendo que muitos desses machões só fazem pose. Se você souber seduzi-los direitinho, eles acabam cedendo e adoram. O ânus é uma zona erógena. O problema é o preconceito, mas dar o cu não faz ninguém de viado. Conheço muitos homens que gostam de ser penetrados e são casados, sem problema nenhum. E digo mais: esse preconceito é das mulheres também. Muitos caras saem comigo porque sentem prazer no cu, mas não pedem às esposas para fazer um fio-terra ou dar uma lambidinha para elas não pensarem que eles são gays. Meu dentista, por exemplo, é assim. A gente sai de vez em quando, ele me come, me chupa, eu o como, é maravilhoso. O ser humano é complicado, guria. O preconceito é uma merda. As pessoas preferem deixar de ser felizes por causa do preconceito. Uma vez, um cara me ligou, marcou o programa, foi me buscar e me levou a um hotel. Quando cheguei lá, entrei no quarto e ele foi embora. A cliente era uma mulher, a patroa dele. Ela pediu que ele me contratasse pras pessoas não verem uma mulher pegar uma boneca na rua e levar pro hotel. Ela disse que era bissexual e, comigo, poderia ter o corpo, os lábios, a pele, o cheiro, os seios, o carinho de uma mulher e, ao mesmo tempo, a rola dura de um homem dentro dela. Vai entender – contou Milena. Luciana recomeçou a massagem dos pés dela e aquela conversa toda dos programas de Milena a deixou excitada.

Perto das onze horas, Milena disse que precisava ir embora, mas Luciana não permitiu, dizendo que estava tarde. – Dorme aqui. Amanhã, te levo pra casa no caminho do trabalho – convidou. Era o que Milena queria e ela aceitou sem hesitar. Subiram as escadas e Luciana a levou ao quarto de hóspedes. Emprestou uma camisola e uma calcinha e foi ao seu quarto. Milena tomou um banho, trocou-se e se deitou. Meia hora depois, bateu no quarto de Luciana. – Posso ficar aqui um pouquinho com você? To sem sono – pediu. Luciana fechou o livro que estava lendo e a chamou pra cama. Milena correu e pulou ao seu lado. Ofereceu-lhe um cigarro, que foi aceito. – O que você está lendo? – perguntou. – A Casa dos Espíritos, da Isabel Allende. Conhece? – respondeu. – Não gosto de espírito. Não consigo dormir quando leio livro de terror – falou Milena em tom de brincadeira, dando uma baforada no cigarro. – Você adora se fazer de besta pra melhor passar, né? Te perguntei porque eu sei que você adora ler. Se quiser, te empresto quando acabar – disse. – Pode ser. Mas, se tirar meu sono, você vai ter de cantar pra eu dormir – falou. – Ta bom, engraçadinha. Acaba esse cigarro e vamos dormir – disse ela. – Não quer brincar um pouquinho antes de dormir? – se insinuou Milena, segurando a mão de Luciana. – Pensei que você estivesse acabada pelo teu cliente – respondeu a médica. – Por você, vou ter energia sempre – falou. – Deixa de coisa, Mi. Nós somos amigas e eu sou casada – disse Luciana. – Quem disse que amigos não podem transar? Eu não tenho ciúmes do teu marido – respondeu Milena, que nunca escondeu o tesão que sentia por Luciana.

Luciana apagou as luzes, deu um selinho em Milena e se virou de lado. Resignada, Milena também apagou seu cigarro, se virou e a abraçou por trás, em conchinha. – Não sei por que você usa pijama. Ta fazendo tanto calor – disse baixinho no ouvido dela. Discretamente, colocou sua mão na barriga da amiga, por dentro da blusa do pijama, e deu um beijo no pescoço dela. Nisso, Luciana começa a sentir um certo volume cutucando-a na bunda. – Posso saber o que é isso que eu to sentindo aí embaixo? – disse com uma voz meio embargada. – É só meu brinquedinho que quer te dar boa noite. Ele sentiu uma bundinha gostosa aqui e, por força do hábito, pensou que era hora de brincar – respondeu, fazendo piada. – Pois diga a ele que não é não, que ele vá dormir – falou Luciana, sentindo um arrepio nas costas. – Faz um carinho nele que ele dorme – sugeriu Milena. Luciana não respondeu e fingiu que já dormia. Na verdade, ela se calou para não entregar o tesão que estava sentindo. No fundo, Milena estava certa quando disse mais cedo que a natureza era muito forte e ela acabaria sentindo falta de um corpo quente para esquentá-la à noite. Ali, ela percebeu que estava sentindo falta.


Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive jornalista77 a escrever mais dando dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Entre em contato direto com o autor. Escreva uma mensagem privada!
Falar diretamente com o autor

Comentários

Comente!

  • Desejo receber um e-mail quando um novo comentario for feito neste conto.
12/04/2020 07:32:14
Adorei
01/10/2015 11:54:57
Gostei da história.
01/10/2015 07:48:31
Ótimo conto nota 10 o único problema que está sendo narrado e não contado como se uma terceira pessoa tivece contando e isso tira um pouco o tesão fica a dica
01/10/2015 07:12:29
Maravilha! Como será o desdobramento desta história?

Listas em que este conto está presente



mulher novinha fode Geraldinho/tema/santos/2xvidio louco desejo vestidinhofotos de adesivo aninhos peitudaspai que mora na fazenda separado da mãe com as suas filhas novinha conto eróticomulher esta no sofa conversando e derrepente o cara chega com o pau e coloca bruscamente na boca delaroladanucuesposa serviciada casa dos contos eroticosconto erótico o pecado mora ao lado gaycunhada chupando a língua do cunhado injeçãosexo com mulheronas muițo gostoza e bucetudasporno.milene ceribelexexeca mais gtz e peludinhaconto erótico O Despertar de uma casadacontos eróticos dei uma lambida na xota da minha irmãxvideo pinto gigante mais finissimochupada de mamilo em simultaneo chupada de bucetaXVideocontos eroticos dei para um vizinho de iptingaestrupa filha e confessa yotubefime de porno mae e filhatrazano no banherodei pro meu sobrinho contos eroticoscasada sendo enrabada no forro conto eroticomagrinha e a amiga desputando o mesmo homem dotado analContos Meu mano se cagouwww.neguin do funk comeu gay conto eroticoXVídeos vestidos para CileneSogra impatando foda xvideocontos eroticos malv comendo as interesseiracontos eroticos meninas de doze anos transando com pai com calcinha preta com lacinhos rosaamiga fundendo com.dois travetischat eróticoswattpad historias gays sobre escravo finalistasContos o vizinho pintudo machucou meu cucontos eiroticos leilapornvideo mendingas sentando na cabeceiraxvideo mechapa meu pau e meu cu/texto/201607530/comentarioscontos gay com barbeiroscontos eroticos minha irmãzinha e nosso cao parte 1Menina adora a porra do irmozinho contoseroticosmenina fudedo com xortiu de dormicontoseroticos/comadre rabudamarcelo strause aguilarconto comeu mae aleijadaVamp19-O Doce Das Suas Veias-24 . CASA DOS CONTOScontos eiroticos leilaporncontos eróticos minha filhinha corrompidavideo porno loirinha dano pra nomoramos e amigoscontos eroticos de mai traindo eafinha espiando escondidaconto erotico Menina cagando e mijandomenage masculino o dia seguintecontos eróticos minha esposacontoseroticoputasso cu fudeno baitolaconto erotico lucas fudeu o cu do garoto ele pede pra tira tira tira doimulher Fazendo Estripetise Para Seu Marido E Depois Acabado em sexoninfeta de fio atolada no fundilcontos er�ticos de gabriele dei minha Buceta pro meu irm�o. meu marido viciou em porra de machocontos erodicos comi minha netacontos eróticos amigoscontos eróticos Tema: "Minha tia Patrícia"contos eroticos de cretes gravidas carentesNovinha negra tentol fugir do sexo anal contos de zoo gayscachorro pausudo e seu donoxnnnegão.comtodos osconto erotico crente novinha e negro bem dotado 3relatos casadoscontos american talecontos eroticos malv comendo as interesseiragatinhas gostosas e perversa .porno de foo dental metendo gostosolasca mińha buceta/texto/2015121046