Garoto Eu Odeio Odeio Odeio Amar Você 44

Eu de fato não entendia o Luke, a gente tinha uma historia de amor bonita, e havíamos combinado de fazer o certo, e esquecer do passado, só que o passado parece que sempre foi algo que perseguia a gente. Eu e Luke resolvemos terminar, era a coisa certa a se fazer e isso doeu mais em mim no que nele, pois eu não tinha culpa, e eu também não iria continuar com uma pessoa que não tinha confiança em mim, certo que eu havia dado motivos de sobra para ele não confiar, porém eu também havia deixado claro que iria mudar. O primeiro semestre da faculdade passou voando, depois que terminei com o Luke não tive contato com ele, acabei me dedicando pra valer na faculdade, que a cada dia que passava se tornava pior, eu e o Guto nos tornamos melhores amigos, a gente era brother, sempre dormia na minha casa, ou eu na dele, e já quase no final do semestre a gente começou a sair juntos para baladas hetero, eu não tinha contado a ele sobre minha sexualidade nem pretendia, digamos que eu estava numa fase “HT” como alguns costumam chamar. Chega a um determinado momento em que eu não poderia satisfazer todas as minhas vontades sexuais apenas com mulheres, eu era gay, gostava de dá minha bunda, assim como de comer também, e foi numa saudade dessas que eu resolvi baixar um aplicativo de pegação gay que tinha visto em um blog, já era o final do semestre só faltava, apenas um prova para terminar, e logo estaria de férias, que por sinal era quase dois meses de férias para quem não havia ficado em quarta prova rs. Nessa minha fase de app de pegação gay, acabei aproveitando muito, porém era algo como a minha fase do verão em Iracema, sexo por sexo, pelo menos uma vez ou duas por semana eu marcava com algum carinha, e sempre acabava indo nas baladas com o Guto. No meio das férias de Julho estava teclando com um carinha que se chamava L., quando trocamos nudes de nossos paus, eu tinha a leve impressão que já conhecia aquele pau, foi então que pedi foto de rosto, e quando mandou eu sabia que já conhecia aquele pau,e não era de agora, era de muito tempo, o tal L. Era o Luke, resolvi parar de teclar, e então ele ficou perguntando o que tinha acontecido, se ele tinha achado ele feio, etc. Achei melhor não mexer numa ferida que ainda não tinha cicatrizado por completo.

Eu nunca devia subestimar o Luke, ele sempre foi de me surpreender em qualquer atitude que fosse, e certa vez não foi diferente, estava eu no meu aplicativo teclando com um gato turista do RJ, trocamos nudes, e mandei foto do meu rosto, e ele a dele, e então marcamos de nos encontrar, ele me falou em qual hotel estava e marcamos uma hora, quando cheguei mandei uma mensagem pelo aplicativo dizendo que já estava de frente ao hotel, foi então que noto aquele rosto familiar se aproximando do meu carro, era o Luke.