Hétero até te ver - Parte 2

Um conto erótico de Giovanni Gonzales
Categoria: Homossexual
Data: 12/07/2015 19:04:32
Última revisão: 16/07/2015 00:14:24

Pessoal, o capítulo por algum motivo não estava abrindo, mas espero que o problema esteja resolvido agora.

Obrigado por todos os comentários incríveis! A próxima parte da história sai ainda hoje. :)

Boa leitura!

_________

Estávamos jogados no sofá ouvindo música quando percebemos o som de um carro em frente ao nosso portão. Meu primo George correu para receber nossas visitas, enquanto Victor recolhia umas últimas roupas que ainda restavam jogadas pela sala. Já eu me levantei e fiquei aguardando na porta da sala, tentando entender o frio na barriga que sentia naquele momento. Eu só sabia dizer que estava estranhamente feliz com a chegada de Tales. Passado um minuto, George voltou acompanhado por Lucila e Larissa, que vinham carregando sacolas cheias de bebidas. Por um segundo, pensei droga, ele não veio e já fui tomado por um desânimo esquisito que logo foi substituído por um frio na barriga ainda mais intenso, pois ele entrou pela porta um pouco depois, carregando seu violão nas costas e um pack de cerveja nas mãos. Era impossível não reparar em sua beleza: ele vestia uma camisa apertada e branca que valorizava seu corpo musculoso na medida certa e uma calça jeans que escondia as tatuagens que eu já sabia que tinha nas pernas. Seu cabelo e sua barba pareciam recém-lavados e cuidadosamente arrumados, e seus olhos azuis pareciam ainda mais atraentes à noite. Aproveitei que meus primos estavam cumprimentando os três para passar um tempo admirando Tales, enquanto me perguntava por que eu não conseguia parar de pensar em outro homem. Abracei Lucila e Larissa rapidamente, louco para me dirigir logo a Tales.

— E aí, Gio! — ele disse, se aproximando de mim. — Trouxe um violão pra gente fazer um som.

E me deu um abraço apertado que me deixou desorientado por alguns instantes. Quando senti o cheiro levemente amadeirado do seu perfume, achei que poderia ficar ali naquela posição para sempre.

— Vamos lá pro quintal! — chamou George. — Tem uma piscina babado.

Na área da piscina, liguei a caixa de som e, claro, coloquei pra tocar o último álbum de Arctic Monkeys, banda favorita de Tales. Quando me dirigi à mesa, percebi que ele me chamava pra sentar no lugar disponível ao seu lado.

— Boa escolha de álbum! — disse rindo.

Durante a conversa, descobrimos que Tales, Lucila, Larissa e Janaína eram amigos desde a época do colégio e que, embora tenham seguido carreiras diferentes, sempre faziam questão de se ver e manter a amizade. Tales e Lucila namoravam desde o ensino médio, ou seja, calculei que o relacionamento deveria ter pelo menos sete anos e fui tomado por um sentimento meio amargo.

A noite foi passando e as bebidas que tínhamos, tão numerosas no início da noite, já não pareciam suficientes. Estávamos bêbados e animados, cantando alto as nossas músicas favoritas e contando histórias engraçadas das nossas vidas. Ocasionalmente minha perna tocava a perna de Tales, o que me fazia sentir solavancos internos, mas então ele beijava Lucila e eu desviava o olhar.

Em certo momento, Larissa e Victor pularam na piscina e começaram a se agarrar. Não demorou muito para que George entrasse na água também e insistisse em nos convidar.

— Vamos, amor? — chamou Lucila, tirando a blusa e revelando seu biquíni vermelho.

— Eu não trouxe roupa de banho.

— Eu posso te emprestar — ofereci.

— Não, tô de boa. Vou ficar por aqui mesmo, tocando violão.

— Eu vou entrar! — disse Lucila, já pulando na água.

— Espera aqui — pedi a Tales, me levantando. — Vou pegar meu violão para tocar contigo.

Quando voltei, Tales estava começando a tocar My Propeller, do Arctic Monkeys. Por sorte, eu também sabia tocar essa música e me juntei a ele. Estávamos ali, tocando um de frente pro outro, e eu me sentindo nervoso e excitado porque Tales fazia questão de tocar olhando pra mim. Seu olhar era tão intenso e ele colocava tanta força em cada palavra que às vezes me sentia forçado a olhar para o violão, constrangido, e sempre que voltava a olhar para cima invariavelmente encontrava Tales cantando para mim. Não pude deixar de me perguntar se ele sabia que a letra dessa música era extremamente sexual...

Meu pau já estava duro dentro da cueca, e quando George saiu da piscina para pegar mais cerveja, fiquei feliz que o violão escondesse minha excitação.

— Acabou a cerveja! — ele gritou.

— Já? — exclamou Lucila.

— Vamos ter que comprar mais.

Victor e Larissa aproveitaram a deixa para sair da piscina e subir para o quarto dele, de onde eu tinha certeza, conhecendo meu primo, que não sairiam mais. Ficamos nos encarando, esperando para ver quem se ofereceria para ir comprar mais bebidas no posto de gasolina 24h que havia na cidade.

— Eu acho que sou a que está menos bêbada — disse Lucila — Vou dirigindo. Você vai comigo, amor?

— Ah, Lu, eu tô tocando. — Tales fez manha.

— Eu vou contigo, gata — se ofereceu George.

Quando eles saíram, eu sabia que demorariam pelo menos uma hora pra voltar, considerando a distância do posto e a fila que sempre se formava lá nas madrugadas, já que era o único lugar aberto na cidade. Continuamos tocando por uns 5 minutos, quando Tales parou e ficou olhando pra mim.

— Eu nunca sei como perguntar isso, mas...

Gelei.

— ... você curte um baseado?

— Ah, é isso... — respondi rindo. — Curto sim, curto bastante.

— Vamos fumar um?

— Já é.

Ele tirou um pacotinho do bolso e começou a bolar um beck. Fiquei observando atento seu corpo curvado sobre a mesa e suas mãos ágeis que deixavam claro que aquela tarefa era constante na vida dele. Quando terminou, me entregou o baseado e falou:

— Tive uma ideia! Que tal se a gente fosse fumar na praia?

A praia ficava a poucos quarteirões da casa que havíamos alugado. Passou pela minha cabeça que tudo estaria deserto por lá e que talvez fosse perigoso, mas a bebida e a vontade de concordar com tudo que Tales me falasse me impediram de exercer o bom senso. Concordei.

No caminho, fomos fumando cigarros e conversando sobre os shows que já assistimos. Na praia, nos sentamos perto da água, acendemos o beck e ficamos contemplando a vista.

— Gostei muito de conhecer vocês. — falou Tales. — Pena que só vão ficar mais duas semanas.

— Também gostei muito de te conhecer — deixei escapar — E as meninas... a Jana...

— A Jana tá puta contigo — falou ele, rindo. — Com a gente, na verdade. Disse que a gente excluiu ela da conversa mais cedo.

— Poxa, tô me sentindo mal agora.

— Relaxa. A Jana é gente fina, mas muito dramática. Deve ter gamado em você, né? Surfista bonitão... compreensível.

Senti um arrepio da cabeça aos pés ao ouvir isso. Quando olhei pra ele, reparei que ele já estava meio chapado, rindo à toa e olhando o mar. Quando acabamos o beck, ele levantou e logo achei que já queria voltar para casa, mas:

— Vamos entrar no mar?

— Eu achei que você não tivesse trazido roupa de banho.

— E não trouxe. Mas isso não é problema.

E assim, como se fosse a coisa mais natural do mundo, ele começou a tirar a roupa. Primeiro a camisa, exibindo aquele peitoral lindo e tatuado. Meu pau voltou a ficar duro no mesmo instante. Então ele tirou a calça, e eu observei sedento aquelas pernas grossas, malhadas. Mas nada me preparou para o momento em que ele tirou a cueca branca. Tive que me controlar para não encará-lo demais, mas pude perceber que mesmo mole, seu pau já exibia um tamanho respeitável. Não sabia o que estava acontecendo, eu já havia visto outros pênis antes nos vestiários da vida, mas nenhum fez meu pau latejar de tesão como o de Tales. Olhei rapidamente de novo, observando a cabecinha rosada e os pentelhos aparadinhos.

E então ele virou e começou a andar em direção ao mar. Pude observar sem medo a sua bundinha branca, lindinha, durinha. Minha vontade era de colocar meu pau pra fora e bater uma ali mesmo, mas ele se virou pra mim:

— Você não vem, Gio?

Levantei me perguntando se deveria tirar a roupa também, mas meu pau estava tão duro que tive que entrar de bermuda. Lá dentro, Tales brincava com as ondas, se deixando ser levado e voltando para pegar outra.

— Tomar banho de mar chapado e pelado é a definição de liberdade, eu acho. Tira essa bermuda, porra. Não tem ninguém aqui.

— Não, melhor não. — respondi, meio que rindo, mas louco pra tirar.

— Vai, caralho, você tem que sentir isso.

Tales se aproximou de mim e começou a tentar abaixar minha bermuda. Fiquei tentando impedir, mas não tanto, porque no fundo eu queria que aquilo acontecesse. Na confusão, sua mão esbarrou acidentalmente no meu pau, que estava duro feito pedra. Olhei pra ele constrangido, mas ele apenas sorriu e continuou tentando tirar minha roupa. Acabei cedendo e tirando a bermuda e a cueca, ainda nervoso pelo que tinha acontecido.

— Me dá aqui sua roupa — ele pegou minha bermuda e minha cueca, amassou como uma bola e atirou em direção a areia. — Muito melhor, né?

Meu pau não dava sinais de que iria relaxar. Eu estava nu no mar com outro homem, homem esse que não saía da minha cabeça durante todo o dia e havia percebido que meu pau estava duro por causa dele. E pra piorar a situação, ele ainda fazia questão de ficar sempre muito próximo de mim.

Foi então que uma onda que não percebemos nos atingiu em cheio. Nossos corpos se emaranharam debaixo d'água, e meu pau duro encostou fortemente em alguma parte do seu corpo.

Emergimos rindo do caldo que levamos. Estávamos tão bêbados e chapados que acho que passamos uns três minutos rindo sem parar. Por fim, ficamos nos encarando e sorrindo, sem falar nada.

— Você é legal, Gio.

E me abraçou. Um abraço ainda mais apertado do que o que me dera ao chegar em casa. Nossos corpos colados e embalados pela água se aqueciam. Meu pau duro encostava no dele, que para minha surpresa, senti endurecendo aos poucos também. Ficamos daquele jeito por muito tempo, até que eu senti ele pressionando sua cintura contra a minha. Pressionei a minha também, e ficamos ali, esfregando nossos paus um no outro, sem falar uma palavra.

Eu não acreditava no que estava acontecendo. Como as coisas chegaram naquele ponto? Eu nunca havia me sentido atraído por outro homem antes, e ali estava eu, me esfregando no namorado de uma garota que havia acabado de conhecer. Eu encarei aqueles olhos que pareciam estar sempre sorrindo e sabia o que iria acontecer. Me rendi.

Ele me beijou como nenhuma garota já havia me beijado. Sua barba em meu rosto era uma sensação totalmente nova e prazerosa. Sua língua passeava veloz e agressiva pela minha boca, enquanto nossos corpos estavam presos num abraço e nossos paus duelavam embaixo d'água.

Senti sua mão descendo e segurando meu pau. Peguei o dele também. Era estranho estar pegando num pênis que não o meu, mas também totalmente excitante. Começamos a nos masturbar enquanto nos beijávamos violentamente. Quando o beijo terminou, ele passou a bater pra mim com ainda mais força. Não aguentei e deixei meus gemidos rolarem.

— Vem cá — ele disse, me puxando pela mão em direção a areia.

Deitamos na areia e começamos novamente a nos beijar e a bater um pro outro. Ocasionalmente ele beijava meu pescoço e minha orelha, o que me fazia gemer alto. Ele passou então a beijar meu peito, minha barriga, minha virilha, meu saco, a base do meu pau. De repente ele já me chupava, lambendo minha glande, com o dedo indicador na entradinha do meu cu. Eu não sabia que era possível sentir tanto prazer assim, meus gemidos agora eram quase gritos.

Senti que estava cada vez mais próximo de gozar, então pedi pra ele parar. Beijei todo o seu corpo e coloquei o seu pau na minha boca. O gosto salgado da água do mar temperava aquele momento, e incrivelmente, mesmo sendo a minha primeira vez, eu sabia exatamente o que fazer. Lambi toda a extensão do seu pau, brinquei com as suas bolas, levei meu dedo ao seu cu. Ele levantou minha cabeça, me forçando a parar. Achei que tinha feito algo errado, talvez o tivesse machucado, mas ele falou:

— Tem alguém vindo aí.

Foi então que eu vi: quatro silhuetas masculinas vinham na nossa direção. Eles ainda estavam relativamente longe, mas já dava pra notar que um deles segurava um longo pedaço de madeira.

— Corre, Gio! Corre!

Recolhemos nossas roupas rapidamente e saímos correndo pelados pela praia. Torci para que fosse apenas um mal entendido, que eles estivessem apenas passeando por ali, mas qualquer esperança foi embora quando olhei pra trás e vi que eles estavam correndo atrás de nós.

Continua...


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Comentários

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30/09/2015 07:01:10
Meus Deus! Espero que nada de ruim aconteça.
16/07/2015 19:02:28
Ta pohha parabéns conto ótimo
16/07/2015 09:25:06
Entrou na minha lista de prediletos! Muito bom
16/07/2015 05:56:02
Imagino que um morra...
12/07/2015 22:23:37
Vou acompanhar tb, parece muito bom
12/07/2015 22:02:56
Olha PARABÉNS, muito bom, li os dois de uma vez, fiquei excitadão com esse. Tu escreves bem, por favor, continua.
12/07/2015 21:35:09
meu Deus que tenso !! tomar que nada de ruim acontdça voces.amando seu conto.
12/07/2015 20:32:47
Caralho cara, gostei demais
A&M
12/07/2015 20:17:47
nossa kkk e agora, muito bom cara!
12/07/2015 19:48:35
Meu Deus , que conto foda! , simples é bem escrito , deu um charme ao contos , esperando o proximo.
12/07/2015 19:37:42
Oun, fudeo, Gio! Hahaha muito bom! Só demorou à publicar! Rsrsrs continue logo! Quando a coisa é boa, sempre queremos mais! Rsrsrs Abraços.


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