Eu e... meu irmão? Parte 12

Um conto erótico de Danny-13
Categoria: Homossexual
Data: 25/07/2015 15:37:33

- Antes que você diga algo que me faça perder a coragem, deixa eu dizer o que eu quero.

Gabriel me encarava meio pasmo, meio confuso, muito encantador. Puts, o que esse menino tinha que me atraía tanto? Algumas pessoas estavam nos encarando, então me aproximei dele e baixei o tom de voz.

- Podemos ir conversar em um lugar não tão público? Pedi.

Felizmente ele acenou positivamente e então o DJ gritou.

- Essa vai para os corações apaixonados do recinto. Peguem seus amados e venham para a pista.

Eu continuei andando, mas gabriel parou. Observando os casais se abraçarem e irem para a pista. Só de olhar para ele meus joelhos tremiam.

Queria levá-lo lá pra fora para me declarar, mas não achava que o discurso você é retardado por não ter notado que eu gostava de você vai funcionar com ele. Pensei o mais rápido que pude numa ideia e então resolvi agir antes que mudasse de ideia.

Estendi minha mão suada pra ele e tentei sorrir.

- Quer dançar comigo?

Ele olhou para mim e então para os casais na pista e então de volta pra mim.

- Isso quer dizer...? Ele começou, mas interrompi.

- É, então não estraga e pega logo na droga da minha mão.

Gabriel riu do seu jeito único e segurou firme a minha mão. Meu coração parecia que ia explodir, ele tava ali comigo, segurando minha mão. Ele é meu porra! Eu queria gritar agora no meio de todo mundo. Queria começar uma dança louca do nada. Algo que eu não havia notado era todo mundo olhando pra nós dois atravessar o salão de mãos dadas. Gabriel olhava para todos e pra ninguém ao mesmo tempo, não estava nem ai, só sorria e andava como se não devesse nada a ninguém... E não devíamos mesmo. Então que se dane todo mundo.

Na pista, ele se virou para mim e colocou os braços no meu pescoço. Segurei sua cintura com Minhas mãos suadas.

- Era assim que imaginava essa noite? Perguntei.

Gabriel era tão difícil de decifrar.

- Hum, eu costumo não esperar por nada.

- Que ótimo.

Reuni toda coragem que eu poderia ter e o beijei na boca, bem ali, em meio a todos aqueles rostos curiosos. Meus olhos se fecharam quando ele começou a retribuir o beijo e deixei me entregar. Era tudo bom demais!

A musica mudou e nos separamos. Eu ainda sentia o gosto quente em meus lábios... O gosto do garoto que eu amava.

******

Gabriel

******

Minha mãe, Lisa e Lucas me encaravam cada um com uma expressão diferente. Lisa de aprovação, é claro, minha mãe olhava emocionada... Ou talvez outra coisa? Lucas apenas olhava, com um meio sorriso no rosto.

Abracei Christopher e coloquei a cabeça em seu ombro. Havia um homem mais velho nos encarando também, eu sabia que não o conhecia, talvez conhecesse Christopher, ou o pai dele... Quer dizer, meu pai? Nosso pai? Ah, sei la. Fechei os olhos.

- Eles ainda estão olhando? Perguntei.

- O que acha? Tão morrendo de inveja de você. Pegou o cara mais gostoso daqui.

Comecei a rir meio alto. Idiota.

- O que foi? É sério, tu tem muita sorte. Ele disse.

- Quer tentar dizer isso a minha mãe? Zombie e ele tremeu.

- Na próxima, talvez. Ele respondeu me balançando.

Suspirei e comecei a dançar novamente, foi então que notei Lisa praticamente pulando alegremente com seu par... Só havia visto poucas vezes aquela garota feliz daquele jeito e sei bem que só acontece quando um plano dela dar certo. Me separei de Christopher, olhando direto nos olhos dele.

- Lisa trouxe você? Perguntei de uma vez.

- O que? Um cara não pode colocar um smoking e ir atrás de seu meio irmão por quem está apaixonado não?

Apertei os olhos e fiz aquela cara de serio mesmo que vamos por esse lado?. Christopher riu.

- Tá bom, esbarrei com ela numa cafeteria mais cedo e ela me reconheceu e praticamente me disse pra vir aqui e me declarar. Ah, e ela também me arrumou o convite.

Eu comecei a rir. Que vadia! Eu a amava mais do que nunca agora.

- Espera ai um minutinho.

Dei passos largos até minha melhor amiga. A baixinha se virou sorridente para mim, como se eu fosse o que tivesse feito algo muito por ela.

- Você é inacreditável sabia? - Falei lançando os braços em volta dela. Lisa me apertou de volta. - Como sabia que era ele?

- Bom, com Lucas imaginei que não houvesse chance num futuro próximo, e passou uma noite inteira num motel com Carlos e não rolou nada e o único outro garoto que sobrou foi ele então eu só... Sabe, fiz o que eu sempre faço.

- Te amo. Falei.

- Eu também, agora me solta por que essa música não é lenta.

Me soltei dela e comecei a andar de volta pra Christopher quando ela me parou.

- Aonde está indo? Pode voltar e dançar comigo.

- Dançar? Perguntei.

- Claro, não foi assim que fisgou seu homem? Agora bOra remexer esse traseiro sortudo seu.

Soltei uma gargalhada e comecei a girar em volta dela, me sentindo mais feliz quem havia me sentido há dias.

******

Christopher

******

- Então vocês estão namorando? Perguntou a mãe de Gabriel olhando sério para mim. Eu estava muito nervoso, e não sabia exatamente o porque, quer dizer, não é a primeira vez que conversamos, mas era a primeira vez que eu a via como sogra.

- Não sei, acho que sim. Respondi sincero.

Ela não pareceu satisfeita.

- O que acha que seu pai vai dizer sobre isso?

Engoli seco, tentando imaginar a cena. Meus pais eram legais, acho que não se importavam comigo por eu ser gay, ele deram muito apoio ao meu primo Jorge quando ele se assumiu e meu tio surtou. Agora já a parte de que eu estava gostando de Gabriel não me parecia tão bem vinda.

Tentei pensar na resposta mais simples possível.

- Acho que ele vai entender, não é como se ele tivesse muita escolha.

- Realmente não tem, vocês são lindos juntos. Falou uma garota loira e muito bonita ao meu lado, ela estava abraçada com um dos amigos do Gabriel.

A mãe de Gabriel suspirou profundamente.

- Espero que ele não cause mais problemas, meu filho já passou por muita coisa.

Apenas concordei com a cabeça. Me virei em busca de socorro e vi Gabriel dançando com sua amiga e sorrindo feito um bobo. Meu corpo todo se aqueceu e meu coração acelerou. O nervosismo já havia passado.

- Aonde se conheceram? Perguntou um garoto ao qual eu não havia sido apresentado, o que estava abraçado com a garota loira.

- Hum, numa boate.

O garoto ficou inexpressivo e então arregalou os olhos para mim.

- Quando foi isso? Ele perguntou meio rápido demais.

- Sei lá cara, umas três quatro semanas atras?

O garoto olhou para Gabriel do outro lado do salão e então de volta para mim, e tudo aconteceu rápido demais. Num minuto estava tudo calmo, e no outro o cara havia acertado meu olho esquerdo em cheio e eu estava no chão. Alguém gritou e a movimentação se iniciou.

- Lucas! O que deu em você? Perguntou a mãe de Gabriel.

- Lucas você ficou maluco? Gritou a loirinha tentando me ajudar a sair do chão. Meu sangue estava fervendo, eu queria revidar aquele mais do que nunca, mas me segurei. Ele se virou e foi marchando até Gabriel. Logo me pus a andar atrás dele. Se aquele merda tocasse num fio de cabelo dele...

O tal do Lucas segurou Gabriel pelo braço com estupidez.

- Foi com ele que você me traiu?! Gritou menino parecendo um louco. Parei ali, entendendo o que aquilo significava. Aquele era o ex que Gabriel havia confessado que tinha traído comigo.

Eu estava meio pasmo, mas quando vi Gabriel ali, encolhido e olhando assustado Para o garoto foi demais para mim.

- Tira as mãos dele. Falei empurrando o imbecil para longe. Tomei gabriel em meus braços, mas ele se soltou, me ignorando.

- Lucas desculpa, eu ia te contar...

- Contar o que? - gritou o louco novamente. - Que estava fudendo com seu irmão? Que porra Gabriel! Vai se fuder!

E então ele saio andando furioso para fora do salão. Gabriel tentou ir atrás dele, mas sua mãe entrou na frente. Todo mundo estava olhando para nós, alguns chocados, outros digitavam rapidamente em seus celulares e outros até tiravam fotos.

- Lucas não está bem para conversar agora. Ela falou.

Gabriel se virou chorando para mim. Minha raiva se derreteu na hora e eu o abracei.

- Calma, vai ficar tudo bem.

Olhei em volta, estávamos no meio do círculo de pessoas curiosas, tentando entender o que havia acontecido. Então, um homem mais velho e muito bem vestido apareceu empurrando todo mundo, até nos alcançar. Aqueles olhos azuis preocupados ainda eram exatamente como os meus.

- Aquele garoto bateu em você? Ele me perguntou. Depois ficou encarando Gabriel.

- É. Foi só o que eu falei.

Gabriel tirou a cabeça de meu peito e olhou para ele e depois para mim.

- Quem é? Ele sussurrou.

- Meu pai biológico. Respondi.


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Comentários

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05/08/2015 14:37:36
Dó do lucas
02/08/2015 23:59:29
Amei. :)
26/07/2015 16:34:50
UUUUU QUE FODA QUE TÁ ESSE CONTO!!!
26/07/2015 15:07:33
Muito bom.
26/07/2015 12:22:47
Adorei!
26/07/2015 03:12:23
Coitado do Lucas, saber em meio a um evento social quem foi o cara com quem seu ex o traiu e pra piorar ele acha q o cara é irmão dele, a cabeça do Lucas deve tá uma confusão só. Quanto ao fato de terem citado o Carlos nos comentários, achei desnecessário pois o mesmo ñ estava no evento, e como ele e o Biel ñ tiveram nada, ele irá perceber q isso foi o melhor p ambos e até mais facil p reestabelecer a amizade deles. Acho q o pai do Chris vai apoia-lo, enquanto a mãe e o padrasto vão surtar. Ansioso por muito mais logo, pois está cada dia melhor e mais instigante. Abração p ti.
26/07/2015 01:03:52
Coitado do Lucas e coitado do Carlos, tomara que o Gabriel se foda e quando estiver precisando de alguem e for atras do Carlos, tomara que esse finja que ele nunca existiufaço das suas as minhas palavras rsrsrs, o primeiro conto que vejo o pessoal torcendo pelos "coadjuvantes"rsrr
25/07/2015 22:52:45
Estou confuso... pai...
25/07/2015 18:02:07
Coitado do Lucas e coitado do Carlos, tomara que o Gabriel se foda e quando estiver precisando de alguem e for atras do Carlos, tomara que esse finja que ele nunca existiu...
25/07/2015 15:49:01
Legal rsv
Tau
25/07/2015 15:48:50
Tadinho do Lucas... Continua logo...


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