ADOLESCENTE EM APUROS • V

Um conto erótico de R.
Categoria: Homossexual
Contém 2891 palavras
Data: 30/04/2015 20:37:30

Acordei com os olhos bem inchados, praticamente eu não havia dormido. Me recordo de ter adormecido quando o sol começara a se levantar.

- Acorda vagabundo! - disse sacudindo Oliver.

O infeliz dormiu primeiro que eu e ainda estava dormindo? Oh criança que adora dormir, eu hein!

- Me deixa cara... Tou morrendo de sono ainda...

- Todo mundo já se levantou, só a gente que está aqui ainda.

- Mas...

- Que se foda. Você faz o que quiser, tou nem aí.

Sai cambaleando pela casa. Realmente, todos já tinham levantado. Só Oliver estava dormindo.

- Bom dia Ene. - indaguei.

- Eaí primo. - disse minha prima Ene. Ela é do estilo "fortinha", mas não deixa de ser bonita. - Já fez muitas amizades na cidade?

- Mais ou menos... Só o pessoal da Igreja e o da escola. Mas também, faz pouquíssimo tempo que eu cheguei.

- Verdade... Tem um bom pessoal daqui do sítio que estuda na mesma escola que você.

- Ainda não sei bem onde todo mundo mora.

- Daqui tem o Matheus, Adriel, Saulo, Lucas, Pedro, Geovanna, Regiane e Tilly.

- Conheço alguns, são de minha sala.

- Ah, sabe. Tilly mora ali naquela casa. - disse ela apontando pra uma casa lilás de outro lado da pista.

- Legal, depois do almoço vou lá fazer uma visita. Bem, vou dar uma voltinha por aí.

Me dirigi ao meu local favorito ali, uma parte do varandado da casa que estava incompleta, mas mesmo assim eu gostava dali.

Daquele local eu tinha uma vista ampla pra um enorme pasto, rodeado de planas, flores e árvores. Eu simplesmente amava aquela brisa que vinha e passava por ali. Era como se fosse um único momento do mundo em que eu me sentisse seguro, bem comigo mesmo, nada mais me importaria enquanto eu estivesse ali.

.

*batendo palmas*

- Tilly?

*batendo palmas*

- Tilly?

- Já vooooou! - gritou ela de dentro.

- Oi... - disse em meio a um sorriso.

- Rô!!! Eaí, entra. Pode vir.

- Eu tava aqui na casa de meus tios, e Ene me falou que você morava aqui. Ai eu vim passar um pouco o tempo.

- Ah, que bom. Não sabia que o pessoal eram seus parentes.

- Bem, nem eu, haha. Estou conhecendo todos aos poucos.

Conversamos tanto que eu nem vi que já anoitecera, o papo estava realmente bom. Nossa amizade seria pelo visto bem forte. Pena que ela já namorava, uma pena mesmo.

- Quando vier de novo aqui pro sítio avisa antes que a gente marca pra ver um filme, ou algo assim.

- Verdade, pode ser s...

Fui interrompido por batidas na porta.

- Tífane??? Abre aqui!!!

Eu acho que eu conhecia aquela voz de algum lugar.

- Oi nego, tudo bom? - disse ela na frente da porta empatando minha visão. - Entra aí.

Quando olhei pra porta nossos olhos se encontraram.

- Tá fazendo o quê aqui? - perguntei.

- Eu vim ficar com vocês, não posso? - indagou Oliver.

Minha vontade era de esganá-lo. Que moleque insolente.

- Peraí gente, vou pegar uma merenda ali.

- Não! Digo, não precisa se incomodar.

- Incomodar o quê? Vai incomodar se você não aceitar.

- Tenho outra opção?

- É... Não! - disse ela saindo em direção a cozinha.

- Hummm, tá namorando né? - disse Oliver.

- Me respeita! Tirou essa ousadia de onde? Ela não é minha namorada, aliás ela já tem namorado.

- Eu ach...

- Ainda não acabei. - disse o interrompendo. - O que o senhor tá fazendo aqui?

- Lá tava muito chato, ai eu perguntei a todo mundo onde você tava, e ninguém sabia. Ai Ene falou que você veio aqui, e eu vim atrás.

- Então quer dizer que você só vem atrás de mim quando não tem nada melhor pra fazer? Bom saber, muito bom mesmo.

Não sei se eu estava estressado, mas só de olhar pra cara dele esse dia me dava raiva. E ele ainda me provocava. Vê se pode?

- Podem comer a vontade. - disse Tilly apontando pra uma mesa cheia de guloseimas.

- Pra quê isso tudo? Mas...

- Oba! - gritou Oliver-morto-de-fome.

- Que nada, podem comer.

Dei de ombros. Me servi com um copo de refrigerante e algumas bolachas.

- Come mais Rom!

- Não, obrigado. Já estou cheio aqui... Oliver, você não para a boca não? Vai comer tudo é?

- Me deixa! - disse ele de boca cheia.

- Deixa o menino comer, oxe! - exclamou Tilly.

Quando Oliver "acabou" de comer, tinha acabado tudo mesmo. Até hoje sei onde aquele menino franzino guarda tanta comida.

.

Quando voltamos pra casa do sítio, meu mau humor pro lado dele já tinha passado. Fomos o caminho todo agarradinhos.

Chegando lá tinha percebido mais um carro. Obviamente, fiquei curioso. Eu já tinha visto aquele carro antes, só não lembrava onde. Mais perto, minha memória começou a me ajudar.

.

DOIS MESES ANTES.

Que lugar lindo! Acho que se eu pudesse eu moraria aqui, não, um dia eu vou morar num lugar igualzinho a esse.

Enquanto o carro percorria o caminho da entrada do sítio até a casa de meus familiares, eu fiquei atônito com a beleza daquele lugar.

Avistei uma senhorinha, aparentemente uns 60 anos, mas bem conservada. Ela não tinha as duas pernas, e tinha paralisia em um braço. Não sei, mas de cara eu senti um forte laço me ligando a ela. Mais tarde eu descobri sua historia, tudo que ela passou na vida até aquele momento. Eu confesso que gostaria de ter 1% da força que ela tinha. (Tinha, infelizmente. Mas isso fica mais pra frente.)

- Oi, tia...

- Lenir, tudo bom meu filho?

- Sim sim tia. E a senhora?

- Na medida do possível.

- Entra, vem conhecer a casa.

Era bem simples, mas era grande. Vários quartos, salas, e uma grande cozinha. Descobri que ali todos os filhos dela foram criados.

- Oi... - falei com uma mulher que estava na cozinha.

- Oi primo. Que prazer! Eu sou Milene. E esse bebezinho aqui é meu Calebinho.

- Oi lebe, tudo bom? Que bom te conhecer. Você é lindo demais, sabia?

Ele lançou um sorriso pra mim. Calebe teve complicações desde que nasceu, algo relacionado ao seu cérebro passar a informação estimulante pros nervos, o que o impossibilitaria de andar, correr, como uma criança qualquer, mas ele seria diferente. Mas não seria menos que as outras crianças, pelo contrario, ele seria melhor que elas, ele era especial, em todos os sentidos.

Ele me lembrava um personagem da série Gone (livros). O Little Petey. Petey era um garoto autista, porém, no universo do livro era o mais poderoso de todas as crianças, isso com apenas 4 anos. Aproximadamente a idade de Calebe, apenas um ano mais novo.

- Eaí garotão!

- Oi, primo. - dei um sorriso sem graça.

- Esse é Teteu. E aquela ali é sua esposa Luanda. - disse Milena.

- Vou dar uma volta...

Saindo pra area externa, avistei um senhor. Acreditei ser o esposo de minha tia. Ele estava ajudando Teteu a carregar as bagagens no carro.

- Anda logo Neto. Que porra. Menino lerdo da desgraça! - resmungou Luanda.

Fiquei meio perplexo quando ouvi aquilo. Super carinhosa ela.

- Já vou, já vou! Calma ai... - disse o menino saindo de dentro de casa.

A primeira vista eu não tinha reparado muito, mas, quando eu fixei bem os olhos nele vi que era bem bonito.

Neto era branquinho, tinha os cabelos meio arrepiados. O charme mesmo vinha de seu óculos, estilo nerd descolado. Não sei porquê, mas ele mexeu comigo assim, de cara. Porém a gente nem se conhecia. Algo me dizia que íamos ser bastante amigos, só que mais pra frente, obvio.

Eu estava sentado numa mesa, minha mãe, minha tia e algumas outras pessoas tagarelavam bastante próximo dali. Não estava nem um pouco a fim de me misturar naquele momento. Fiquei mexendo no meu celular, mas estava mais perdido nos meus pensamentos que tudo.

Sabe quando você sente uma presença, como se alguém tivesse se aproximando? Era exatamente isso. Neto via em minha direção, observei rapidamente. Voltei meu olhar ao celular. Percebi que ele estava sorrindo. Não sei porque. Será que minha cara estava engraçada?

- Oi? - indaguei.

- Oi! Como é seu nome?

- Pode me chamar de Rom. E o seu?

- Neto.

Começamos a sorrir um pro outro. Parecíamos dois bocós. De sorrisos passamos pra gargalhadas.

- Eu hein, o que é que foi? - disse limpando uma lagrima dos olhos.

- Bora Neto!!! - gritou sua mãe.

- Você é legal. Gostei de te conhecer. A gente se vê um dia. - disse ele apertando minha mão.

Aquela mão, delicada e macia. Seu toque me encantou. Quando o carro passou por mim, enquanto partiam, Teteu deu uma buzinada. Não sei se foi impressão minha, mas acho que ele tinha piscado pra mim"

.

- Eaí cara! Não vai falar comigo? Parece que viu um fantasma. - disse neto ao vir em meu encontro.

- Oi, oi. Tudo bom?

- Aham. Não sabia que você tava aqui esses dias.

- Nem eu... Digo, é eu vim aproveitar o feriadão.

- Hahaha. Então tá bem. Você tava aonde?

- Na casa de uma amiga, ali do outro lado.

- Interessante... - disse ele como se estivesse avaliando a situação.

- Preciso tomar um banho, a gente se vê.

- Claro, a gente tá na mesma casa. Dãã! - disse ele em meio as gargalhadas.

Sorri meio sem graça, e fui em direção ao quarto. Antes de sair da sala, ouvi algo a mais que ele disse.

- Gostei desse primo, ele é bem engraçado...

Será que ele também curte algo a mais? É arriscado investir... Pelo menos é melhor que Oliver, só sabe me usar e depois me deixar de lado. Em nenhum momento desde que nos conhecemos ele foi tão legal quanto Neto tinha sido hoje.

Ele me fez ficar confuso, eu gostava de Oliver. Porém, ele só demonstrava quando queria tirar uma casquinha. Não consigo viver assim, a base de migalhas. Ou é tudo ou não é nada. Ou é oito ou é oitenta.

Terminei meu banho, sai pelo outro lado da casa. Oliver, Neto e outro primo se encontravam lá. Mais tarde eu soube que era Caio o nome dele.

- Olha lá, como ele tá cheiroso... - disse Neto sarcasticamente.

- Pode aproveitar, é só hoje. - disse eu enquanto colocava meu pescoço em direção ao meu nariz pra ele sentir meu cheiro.

- Que cheiro bom, agora eu vou viciar.

- Hahaha, menos. Okay?

Olhei pra Oliver. Ele parecia querer me matar com aquela carranca que ele armou. Quem não valoriza, perde. Não sei se foi impressão minha, mas tinha reparado ele de frete com Caio. Os dois já deviam se conhecer. Quem garante que eles não já fizeram o mesmo que Oliver fez comigo antes, ou quem sabe algo a mais? Eu não sou dele, ele não é meu. Não fiquei magoado. Pelo contrario, só seria passe livre pra mim poder ficar com quem mais eu quisesse. E acho que hoje, iria rolar algo bem a mais.

Fiquei na sala batendo um papo com o pessoal, alguns que não me conheciam ficavam me fazendo perguntas. Algumas eram sobre minha vida antiga, o que eu queria pro futuro, outras perguntas mais cabeludas, mas dei um jeito de me livrar delas. A conversa estava ótima. Porém, minha cabeça estava em outro lugar. Oliver e Caio estavam "desaparecidos". Eu queria saber o que os dois estariam fazendo. Mas sabe o ditado que diz: "Quem procura sempre acha". Infelizmente, eu achei.

- Vou beber água, já volto. - indaguei.

- Vou beber água também. Me bateu uma sede - disse Neto me encarando.

Sai na frente, ele veio logo atrás.

- Cara, a cozinha é pra lá. - disse ele.

- Estou indo ver outra coisa.

Acho que ele compreendeu o que eu estava querendo dizer.

- Eles devem estar na casa de Tia Milena.

- Onde?

- Aquela casa em construção ali. - disse ele apontando pra casa.

- Ok. Eu vou lá então.

- Mas, mas, mas está escuro.

- Não vai me dizer que você tem medo de escuro!

- Um pouco. Vamos lá então.

No meio do caminho, ficou mais escuro do que eu imaginava. Até eu estava com medo, mas de ser surpreendido por algum escorpião ou uma cobra.

De repente, ele pega na minha mão, e aperta com força. Ele estava trêmulo. Continuamos assim até chegar na casa.

- Entra em silencio. Vamos ver o que eles estão aprontando. - sussurrei no ouvido dele.

Ele apenas assentiu com a cabeça e continuamos. Procuramos em todos os vãos daquela casa, e não encontramos.

- Eles não estão. Vamos embora. - disse eu.

- Não! Espera, vamos ficar um pouco.

Fomos pro quarto da frente, que dava pra ver toda a outra casa, onde o pessoal estava. Fiquei ali recebendo aquela fresquinha, uma brisa aconchegante batia na janela. Nesse momento, eu percebi que ainda estávamos de mãos dadas. Olhei para elas, fiquei pensando um pouco, e afastei minha mão da dele. Ele não protestou.

- Você já namorou? - perguntou ele.

- Quê? Eu... Não. Não sou muito fã de namorar, uns beijinhos aqui e alí tá de bom tamanho.

- Mas tu quer namorar? - perguntou ele me lançando um sorrisinho.

- Olha lá, Oliver apareceu.

Confesso que Neto me deixou em uma tremenda saia justa. No momento eu não tinha sacado as segundas e terceiras intenções dele, mas isso não ia passar em branco.

Voltamos pra casa. Oliver me olhava com uma cara desconfiada, como se quisesse esconder alguma coisa. Sua cara ficou pior ainda quando Caio apareceu. Ali tinha, e eu tinha certeza disso.

Papo vai, papo vem, eles começaram a se alfinetar. Acabaram saindo nos tapas.

- Primo, olha pra esse Caio. Que neguinho descarado. Vem procurar arte pro meu lado, depois apanha e não sabe porquê. - disse Oliver.

Minha vontade era dizer: "Não estou nem ai".

- Tá bom crianças, podem ir parando... - disse sem ênfase. Queria mais que eles de matassem.

- Ai Oliver, tu é muito do insuportável, por isso ninguém gosta de você seu babaca. - Caio se defendeu.

- Cala boca seu viadinho!

- Viadinho? Não foi eu que fiquei de quatro e enfiando o dedo no cú e querendo me dar a bunda agora a pouco.

COMO ASSIM? QUE FILHO DA PUTA!

- Vocês se merecem, vou dar uma voltinha por aí.

Nesse meio tempo, Neto se reuniu conosco, mas eu estava se saída. Não sei porquê ele veio atrás de mim, os outros primos dele já o conheciam a mais tempo, e eles se gostavam mais. Eu estava confuso.

- Vai pra onde? - perguntou Neto.

- Quero ficar sozinho...

Mas foi como se eu dissesse: "Pode vir, vamos bater um papo e tomar um chá".

Avistei um cajueiro, bem alto e bem escuro. Era pra lá que eu iria. Não estava a fim de papo naquele momento. Subi o mais alto que eu consegui. Neto continuara atrás de mim.

No ponto que eu estacionei, ele também ficou. Mas, como a galha era pequena, acabamos ficando bem próximos.

Eu pensei, pensei, e repensei. Oliver não esperou nem eu sair, ir embora e já estava se insinuando pra outro. Por mais que não tivéssemos nada, eu me sentiria mal só em estar com outra pessoa e com ele ao mesmo tempo.

Como estávamos bem próximos, eu sentia o calor de sua pele no meio daquela noite fria. Ele estava me fazendo tão bem. Apesar de nem a lua iluminar nossos rostos, eu estava o olhando e sabia que ele estava me olhando também.

- Tive uma ideia. - disse Neto quebrando o silêncio.

- Qual? - perguntei curioso.

Estava a fim de dar o troco a Oliver mesmo, já que somos assim agora.

- Vamos fazer uma fogueira?

Minhas segundas intenções que foram por água a baixo.

- Pode ser. Mas eu não tenho ideia de como fazer isso.

- Vamos precisar de uns galhos secos, pedaços de pau. E fósforo pra ascender.

- Ok. Você pega o fósforo e eu vou vendo onde tem madeira.

Ele foi em direção a casa, e eu fiquei ali, procurando madeira. Não estava difícil, a luz da lua iluminava bastante, e estava cheia por sinal. Quando Neto voltou, as duas malas sem alças vieram juntos. Estava imaginando que a fogueira só seria minha e dele, mas eu estava errado. Depois de muito juntar troncos e pedaços de galho, ascendemos a fogueira. Estava bem alta, realmente linda.

Olhei praquela fogueira e pensei comigo mesmo:

"Eu não vou deixar esse amor acabar comigo, se ele pensa que eu sou um brinquedinho pra sua diversão, ele está enganado. Basta aparecer carne nova no pedaço ele cai pra cima? Pra falar a verdade, eu achei que eu seria a carne nova no pedaço, eu queria ele única e exclusivamente pra mim. Mas, hoje, eu tive certeza. O sentimento absolutamente não é recíproco, e eu não vou sofrer por isso. Não, nunca, jamais, nem em um milhão de anos".

Selei minha promessa ali, de agora em diante, eu iria fazer o que eu bem entendesse, e com quem eu bem quisesse.

Olhei pra Neto, em poucos instantes ele estava me encarando também. Lancei um sorriso revelador pra ele, felizmente ele retribuiu. A partir de hoje, a banda vai tocar conforme eu danço.

***

Alguém comentou a respeito da idade de Oliver, não me recordo quem, só quê, eu não sei se eu deixei claro, mas a historia contada aqui é real, não ficção, aconteceu comigo de verdade, e eu não gostaria de omitir algumas coisas, mais transparência possível é o que eu gostaria de oferecer.

: quero te dar um beijo, posso? Haha.

leoponheiro: Cara, tu é foda demais. Como eu prometi, meu e-mail:

Talvez eu poste dois capítulos hoje, amanhã vou pro famoso sítio onde muitas águas rolaram, talvez não tenha acesso a internet.

Agradeço a todos que estão lendo, mesmo sem comentar, etc e tal. Aqueles que poderem, por favor, eu ficarei lisonjeado.


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Comentários

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Quase te odiando R. Como pode me surpreender tanto? Quero dormir e não consigo...

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nota 10

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Estou comentando sem ler os outros que já saíram, então com certeza vou ter surpresa! hehehehe. A questão da idade do Oliver me deixa encucado, desculpa, mas não consigo imaginar uma idade pra ele, porque as vezes ele é muito novo e outras ele parece ser tão mais velho! O Neto parece ser um fofo, mas por enquanto torço bastante por #Roliver. =D

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Que sujeitinho safado ne? Rs

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rsrsrs...

O Oliver ta precisando mesmo de uma esnobada sua pra deixar de ser tão assanhadinho,, kero poder vê ele correndo atrás de vc...

Hummm,, só ñ vale "usar" o Neto pra dá o troco no Oliver

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