Amor de Oficina - Parte III

Um conto erótico de Fernando
Categoria: Homossexual
Data: 12/03/2015 12:47:12

Breve resumo da minha vida até agora.

Nasci. Não é importante. Conheci o Théo. Só ele importava. Mas ele não se importava. Nem um pouco. É. Acho que é isso.

Como eu disse no capítulo anterior, Théo não se importava muito comigo, embora eu trocasse a minha vida pela dele. Isso me machucava muito. Mas eu não conseguia ficar bravo com ele, muito menos ignorá-lo. Descobri o quão fraco eu era.

Mas eu tinha que aprender a conviver com a minha fraqueza.

As pessoas dizem que o amor é o sentimento mais bonito e puro que existe. Capaz de transformar o mundo em um lugar melhor. Bullshit.

O amor destrói as pessoas. Quantos casos vocês já ouviram falar de pessoas que se mataram por causa de um amor? Quantos casos vocês já ouviram falar de pessoas que entraram no mundo das drogas por causa de amor? Quantos casos vocês já ouviram falar de pessoa que mataram por causa de amor? O amor, como tudo na vida, é imperfeito.

Théo não era perfeito. Não. Longe disso. E é por esse motivo que eu tinha a convicta sensação de que eu o amava perdidamente.

Mas ficar falando de amor não vai nos levar a lugar nenhum. Filósofos discutem isso desde a antiguidade e até agora não conseguiram nada. Não vou ser eu que vou mudar isso.

Para reprimir o amor que eu sentia por Théo, eu comecei a me esconder da sociedade. Mas de uma forma muito peculiar mas, por incrível que pareça, mais comum do que você imagina.

Ao invés de me enfiar em um quarto escuro, eu me enfiava dentro de um laboratório da minha escola.

Eu procurei um professor com a ideia de desenvolver um software para facilitar a vida de muitos alunos. Não explicar em detalhes o que é, mas com certeza tomaria muito do meu tempo.

Com apenas 16 anos eu chegava na escola diariamente as 6 da manhã e saia as 22 da noite. Pesado? Sim. Muito. Eu ficava exaustos. Tão exausto que eu não conseguia pensar em nada, a não ser no Théo.

Se você está pensando que isso deu certo, nem pensar. Não. Nem ver. Nunca.

É difícil parar de pensar no amor da sua vida quando ele mora algumas ruas de você. Inevitavelmente alguma hora eu chamava Théo para conversar. Inevitavelmente eu ia para a casa dele jogar LoL.

Eu anulei dois anos e meio da minha vida só por causa dele. Não fiz mais amigos, não fiquei com ninguém. Não fiz sexo. Não vivi. Apenas... fiquei ali... suspirando toda vez que eu via Théo sem camisa dormindo.

No meio do meu terceiro ano, minha vida mudou de uma forma infinitesimalmente pequena. Mas pra quem é da área de exatas, sabe que isso pode fazer uma diferença muito grande.

A diferença que aconteceu: cai na burrada de contar para o Théo que eu era gay. Veja como foi:

Estava eu, lá, jogando LoL. Pra quem ai joga, eu era D2. Théo era Gold I, mas por minha culpa. No meio de um jogo, Théo recebeu um telefonema de uma menina que ele estava ficando.

Eles conversaram por 3 horas. Eu só observei, querendo matar a vagabunda. Joguei várias partidas enquanto ele conversava com ela. Deu quase pra subir pra D1. Eu estava nervoso. Estressado. Focado. Triste. Acabado.

Era 1:30 da manhã quando ele desligou.

- Ela é linda – Ele falou.

- Imagino que seja, respondi.

- Fer, você não sai com mais ninguém? - Ele me perguntou.

- Não – Respondi, focadasso no meu jogo. Nem piscava.

- Nenhuma garota? – Ele me perguntou. Eu batia com força no meu teclado para jogar. Clicava insanamente no meu mouse.

- Não – Respondi, ainda mais seco.

- Por quê?

- Por que eu sou gay – Terminei de dar um pentakill no jogo que eu jogava. Tirei meu headset e fui para o quintal sem falar nada.

Thor acordou e foi até mim.

É incrível como cachorros sentem o mesmo que nós. Ele não pulou. Ele não latiu. Sentei perto dele e ele deitou em mim. Comecei a chorar.

Olhei o céu. Lua cheia. Clichê? Sim. Mas fazer o que? As coisas se tornam clichê por se repetirem várias e várias vezes. E no meu caso não foi diferente.

Théo saiu do quarto quase 10 minutos depois. Pensei em tudo o que ele poderia me falar. Pensei em tudo o que eu poderia responder. Pensei em o que eu faria. Pensei em milhões de coisas. Menos na que ele me falou:

- Desculpa a demora. Eu estava terminando de ganhar um jogo que você abandonou no meio do caminho...

- Foda-se o jogo – Théo sentou do meu lado.

- Você está bem? – Ele me perguntou. Que pergunta idiota. É claro que eu não estava. Eu tinha acabado de contar o segundo maior segredo da minha vida para ele. Como eu estaria bem?

- Não cara. Nem um pouco – Respondi.

- Calma, Fer. Não há nada de errado em ser gay. Você pode sempre contar comigo! – Ele me falou, me abraçando, mas de longe.

- Obrigado

- Agora limpa esse choro e vamo lá. A gente precisa ganhar ainda.

- Vai indo. Vou ficar aqui um instante ainda.

- Ficarei com você...

Ficamos deitados eu, Théo e Thor juntos no gramado. Não sei até que horas. Mas ficamos.

Eventualmente eu parei de chorar. Entrei em casa. Limpei a cara e finalmente dormi na cama. Reconfortante.

Pouco a pouco eu me arrependi do que tinha feito. Durante esses seis meses até o fim do ano, Théo foi se afastando aos poucos. No fim do ano, ele era um completo estranho para mim.

Lembra do infinitesimalmente pequeno? Então, ele cresceu e agora virou um infinito gigantesco em cima de mim. Eu não suportava essa ideia de nunca mais conversar com Théo, nunca mais ser amigo dele.

Minhas férias de verão foram completamente tomadas por nada. Eu ficava em casa 24 horas por dia. EU saia raramente e ia dar uma volta no centro na esperança de ver o Théo rodando por ai. Isso nunca aconteceu.

Para comemorar o fim do ensimo médio minha sala fez um churrasco. Fiquei bêbado até cair. Dei vexame. Foi o primeiro, mas não o ultimo. Descobri o motivo de muitas pessoas recorrerem a bebida para escapar de problemas...

YuuuupiiiI! Nem tudo na minha vida é uma completa desgraça. Vejam, tem as partes boas que eu não contei.

1. Tirei carteira de motorista nas férias.

2. Passei no vestibular para engenharia mecânica na UNIFEI [Off-topic: Urubu, urubu!]

3. Ganhei um carro do meu pai. Um HB20, completinho, Zero km. Lindão. Preto.

4. Isso não aconteceu necessariamente no fim do ano, mas Théo bombou no segundo ano, então eu tinha certeza que ele não fugiria da cidade por pelo menos um ano.

“Hoje é um novo dia de um novo tempo...” Esse musiquinha já encheu o saco, concordam? Mas ela passa uma boa mensagem. Realmente é um novo dia de um novo tempo. Eu não sabia ainda, mas seriam tempos melhores do que os 3 anos de inferno, digo, vida que eu tive no ensino médio.

No meio de fevereiro eu fui para Itajubá estudar.

Eu iria morar numa kitnet sozinho. Era bem arrumadinha e tals. Tinha uma vaga na garagem para o meu carro, mas eu nunca quase o usava, eu morava bem de frente pra UNIFEI. Ela tinha apenas um comodo e um banheiro. Era pequeno mas confortável.

Em termos sentimentais, como eu estava nesse momento... Destruido. Eu não acreditava em amor, amizade, felicidade... Eu estava cético quanto ao mundo. Fechado para tudo. Fechado para o mundo. Eu estava tratando o mundo do mesmo jeito que ele me tratara.

Do primeiro dia de aula em diante, eu vou detalhar muito mais a história, por que é agora que ela começa a mudar e ficar mais interessante, do meu ponto de vista. Em breve, nós iremos conhecer a oficina.

Aguardem 


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Comentários

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16/10/2015 19:43:11
bom
15/03/2015 15:44:53
.
13/03/2015 15:26:21
Esperando aqui, e não sairei!
13/03/2015 09:21:17
Aguardando a continuação
13/03/2015 03:42:41
Nossa que bom que novos tempos chegaram, é muito sofrimento para uma pessoa só. O bom é que depois da tempestade vem a calmaria. Seu conto é dez!
12/03/2015 19:39:55
Muito bom
12/03/2015 18:46:58
achei que ia rolar algo entre o fer e o theo. agora a historia fica boa , vamo que vamo!
12/03/2015 15:24:46
Foi triste essa parte.. Espero q agora as coisas melhorem mais pro Fer
12/03/2015 13:59:13
Vem oficina, vem oficina kkkkkk no aguardo da continuação


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