O Minotauro VI (Consumação /Parte 3)
Nota do Autor: Boa noite pessoal, desculpem a demora, viajei para Correntina para curtir o carnaval e lá não tinha internet, cheguei agora e vim postar, a viagem rendeu dois contos independentes e curtos, mas legais,vou postar eles aqui assim que terminar a edição. Até a próxima.
Parte 3
Como tinha estado nos últimos dias o Minotauro permanecia, mergulhado em sono profundo. Tritão havia curado o veneno, mas permanecer no mundo dos vivos era opção da fera.
Minha rotina era manter guarda para a fera nos últimos dias, nem tritão nem o fauno deram as caras, e isso era ao mesmo tempo um alivio e uma preocupação.
Alimento não me faltava, pois as arvores ao redor do refúgio estavam fartas com frutas.
O primeiro dia veio e se foi, eu estava tenso, esperava Galen voltar ou o Minotauro acordar, nenhum dos dois aconteceu. Ao dormir eu hesitei, mas acabei decidindo me aninhar ao lado da fera, rezando para que ela não virasse e me esmagasse no meio da noite, como verifiquei pela manhã e nos dias seguintes ele estava imóvel de maneira sobrenatural.
Eu me sentia completamente abandonado, naquela ilha estavam as duas únicas pessoas nas quais eu havia me ligado durante minha vida, e nenhuma das duas ao meu alcance, enquanto eu observava o Minotauro eu contemplava também meus sentimentos, havia algum pela fera além da convivência forçada?
Ele me protegera duas vezes, e por qual motivo? Não perder companhia? Havia ficado claro que o fauno já havia partilhado do leito da criatura, eu sendo humano não iria aguentar transar por completo com o Minotauro, mesmo em descanso a coisa entre suas pernas era monstruosa.
Eu tentei afastar esses pensamentos da minha cabeça, já era demais para processar o fato de que eu havia engolido (ou me afogado) no sêmen da criatura já algumas vezes.
Eu tinha certeza que tinha sentido algo humano por debaixo da fera nessas ocasiões. Fechei meus olhos e subi pelo peito musculoso dela até chegar na cabeça, mas o que me esperava era somente a cabeça do animal, minha imaginação tinha me pregado truques. Sem pensar eu me inclinei e beijei logo acima do seu coração, estávamos ambos perdidos e confusos.
Decidi caminhar para observar a noite que caia, mas quando dei dois passos para fora da cama fui agarrado com força pelo braço, quase senti o braço quebrar sob a força da mão colossal que me prendia.
Ao olhar para o dono do braço, o animal me encarava...
Oh meu deus, o olhar! A fera não me reconhecia, era o mesmo olhar do labirinto. Ela me ergueu no ar e enquanto se erguia da cama me lambia com sua língua estranhamente flexível. Fui depositado na cama e minhas pernas foram abertas enquanto a fera usava sua língua para lubrificar entre minhas pernas, mesmo contra minha vontade meu corpo reagia aquela estranha sedução, meu próprio membro estava totalmente rijo e meus mamilos intumesciam, meu corpo vibrava com tanto desejo que chegava a doer.
Não fazia ideia do que havia acontecido com ele durante o coma mas ele havia acordado excitado e sem paciência, seja qual for o jogo que ele fazia antes agora estava acabado, quando meu corpo parou de vibrar pelo contato com o corpo dele percebi entre suas pernas seu membro gigante pulsando e escorrendo, chegava e passava facilmente de meio metro e era mais grosso que meu braço, sendo a cabeça maior que o corpo, apesar da parte inferior do Minotauro ser animal seu membro era quase perfeitamente humano.
Decidindo que eu estava lubrificado o suficiente a fera se debruçou sobre mim, se posicionando entre minhas pernas que subiram à medida que ele se debruçava sobre mim, deixando meu anel exposto para o que ele carregava entre as pernas. Nesse momento entrei em pânico e tentei chutar e empurrar a fera, meu destino seria o mesmo dos garotos do labirinto caso ele tentasse me penetrar com aquilo.
“Por favor, não me mate...”
Eu estava ficando realmente bom em implorar nos últimos dias.
Senti o peito da besta vibrar com um grunhir de ameaça que me fez gemer de medo em resposta, imediatamente eu cessei qualquer resistência, foi bem estranho.
Foi quando senti a cabeça do membro do Minotauro me tocar, ele apoiou o peso na cama ou meu redor e começou a mover os quadris, espalhando o farto liquido que saia do membro em minha entrada, colocando uma mão em meu peito (e só então percebi o quanto aquela mãos era grande, pois envolveu toda parte superior do meu tórax, meu peito cabia na palma de sua mão.
A coisa na entrada do meu anel começou a forçar, totalmente preso minha única opção foi gritar, por mais força que o animal fizesse aquilo não iria caber em mim nunca.
“P-por favor, não...”
Eu gritei mais uma vez com a pressão que sentia, parecia que minha entrada ia se partir para que seu pênis coubesse dentro de mim, pude sentir quando a ponta penetrou e começou a lubrificar a parte interna de meu corpo com seu liquido, a cabeça foi a próxima a passar com um horrível estalo, um anel se partia e uma dor lancinante quase me apagou, o que me manteve acordado foi tão somente os urros que o monstro encima de mim soltava.
Eu sentia a enorme cabeça do pênis do monstro se alojar dentro de mim e começar sua viajem impulsionado pela criatura eu sentia cada centímetro que ele ganhava dentro de mim, deixando em seu rastro a queimação que seu sêmen deixava onde tocava, eu me sentia cheio, ao ponto de estourar a qualquer momento e conforme a criatura enfiava seu colosso em mim comecei a não me importar, apesar de verter lagrimas pelo olho eu queria aquela sensação de queimação bem no fundo, o máximo possível e contra todas as improbabilidades meu quadril começou a se mover, empalando ainda mais meu corpo na vara quente da criatura enquanto ela se inclinava sobre mim apoiando seu peso sobre os cotovelos e praticamente me prensando com seu peso.
Eu estava preso embaixo da criatura enquanto ela começava o movimento animalístico de copula encima de mim, o peso do seu corpo impedia que eu me movesse enquanto se longo e grosso membro entrava e saia de mim, a essa altura eu havia recebido quase a metade dele dentro de mim, a partir daí ia engrossando até a base ficar mais grossa do que a cabeça dele que se alojava já acima da minha virilha e eu sentia penetrar um segundo anel dentro de mim, bem profundo, impossivelmente profundo.
Embaixo da criatura eu já gritava e implorava, em êxtase eu batia na criatura, empurrava, mexia o quadril e empurrava meu anel contra o falo do monstro, fazendo ele penetrar ainda mais em mim, eu implorava e não sabia se era para parar ou se para ser partido ao meio pelo Minotauro que me fodia como um animal no cio. Eu estava em êxtase, mesmo tendo consciência que o liquido que vazava entre minhas pernas e ensopava as peles da cama era meu próprio sangue.
Perdida em seu próprio prazer a criatura se erguem e se sentou sobre a cama me carregando em seus braços sem desengatar de dentro de mim, então me segurando como se eu fosse um brinquedo de felação me usou para masturbar seu próprio membro. Minhas pernas eram sacudidas enquanto eu ia para cima e para baixo e a criatura continuava rugindo, enquanto me segurava com uma só mão envolta em meu torso, o membro da criatura ia entrando cada vez mais fundo, cerca de dois terços e eu senti ele cutucando meu abdômen por dentro, certeza se eu tivesse articulação para olhar minha barriga iria ver a cabeça de sua virilidade delineada ali, mas eu não tinha consciência o suficiente para isso. O Minotauro por fim urrou ao ponto que parecia que a terra ia se partir ao meio e então senti uma onda quente como lava me invadir por dentro, enquanto seu membro engrossava e endurecia ao limite, dilacerando ainda mais minhas entranhas e enchendo elas com seu leite enquanto a pressão me fazia libertar meu próprio gozo, antes de apagar vi que as peles que cobriam a cama agora estavam vermelhas e boa parte do chão também.