Olá pessoal!
O conto que vou publicar, em capítulos, é real, mas com algumas coisas fictícia! Ele abrange fatos que vem ocorrendo desde o começo deste ano. Os capítulos não serão muito longo, mas serão ricos em detalhes. Desde já agradeço aos que lerem!
P.S.: "... On The Radio"?!? Vejam no final da cada capítulo e descubra!Sou o Eduardo, moro em Belo Horizonte, tenho 15 anos, sou um garoto normal (nem feio, nem bonito), branco, 1,70 de altura, um pouco magro, cabelos escuros e olhos castanhos (mais poucos percebem, pois uso óculos). Sou um típico nerd/geek gay, fã de séries americanas, como Glee, Sobrenatural e Grey's Anatomy; de de cantoras pop internacional, como Christina Aguilera, Britney Spears, Rihanna e Katy Perry; e também do Justin Timberlake (OMG! Ele é super sexy!) e da Lana Del Rey (Uma das minhas inspirações!).
Em resumo: não vivo sem músicas, televisão, livros, internet, chocolate e café!
A minha vida se resume em ir de casa para a escola, e da escola para casa. Nunca fui a uma festa, e nunca beijei uma garota, ou um garoto. Na verdade, o meu mundo se limita ao meu quarto.
Sou filho único e moro com minha mãe, Ana, que é um anjo na terra. Quando ela descobriu que eu era gay, ela não surtou, ela apenas me abraçou e disse que me amava. Ela é separada do meu pai a 5 anos. Ele se casou novamente, e mora atualmente em Siattle, nos EUA, nas férias eu costumo visitá-lo, e ao contrário da minha mãe, ele não sabe que sou gay.
Há um ano eu perdir o meu melhor amigo, o Victor (Bro! Você será o meu best friend forever!). Ele morreu de ataque cardíaco, e o pior de tudo, na minha frente! É difícil até de lembrar. Ele era muito especial, fazia qualquer um sorri. Decorrer do conto eu vou falar da pessoa maravilhosa que ele era!
A separação dos meus pais, a morte do meu melhor amigo e me aceitar como gay, e como se já não bastasse, ter de enfrentar o bullying diário na escola, me fizeram entrar em uma grande depressão, a ponto de tentar me suicidar, cortando um dos meus pulsos, mas a minha mãe me levou a tempo ao hospital. Por causa disso durante três meses, tive consultas com um psicólogo e tomar remédios.
O primeiro dia de aula sempre dá uma ansiedade, um frio na barriga! Eu estava feliz porque iria rever os meus dois melhores amigos, a Bia e o Jean, que haviam ido passar as férias com as suas famílias em outro estado. Também de rever os meus professores favoritos: a professora de inglês, Renata (She is the best!); o professor de Física, Mário (um gênio louco e muito engraçado!); e o professor de educação física, Pedro (Admito! Nerds odeiam esportes, mas o professor é um DEUS GREGO!, já foi do exército e é todo marrento - Pede pra sair! Pede pra sair! Mariquinhas! Hahahaha...).
Mas, o que me gelava a barriga era saber que iria encontrar o Leonardo e a sua turma (de idiotas!). Eles sempre aprontavam bullying com os nerds da escola, nos chamando de "nerdzinho viadinhos", "gayzinhos", e coisas do tipo. Ele se gabava para sua turma de ter ficado com várias garotas da escola. Admito! Apesar dele tornar a minha vida escolar miserável, eu tenho inveja dele, pois ele gosta de garotas, é popular, pratica esportes... Ou seja tudo o que não sou. Por causa disso chorei várias noites.
Mas amanhã, vou contar como sobrevivir ao meu primeiro dia de aula! Tchau!
"Deixa a chuva cair e levar minhas lágrimas. Deixe isso suprir a minha alma e afogar meus medos. Deixe isso derrubar as paredes para um novo, novo sol... Porque um novo dia começou"
- "A New Day Has Come" por Celine Dion
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