entre uma amizade e um amor pt 20
eu o empurrei.
- o que é isso ? - perguntei me levantando as pressas de minha cama.
- Matheus eu... - tentou se explicar mas eu o interrompi.
- nada por favor Caio me deixe sozinho - falei pedindo para ele me deixar sozinho.
- Matheus não quero perder sua amizade - falou ele se explicando.
- Caio por favor - pedi abrindo a porta e ele saiu tranquei e voltei para minha cama pensando o por que ele teria feito aquilo não entendia ele mau me conheceu, fico pensando nisso e se eu tivesse deixado ele me beijar?, claro eu não iria sentir nada pois eu amo muito o Max e nunca faria isso com ele, alguém bate na porta.
- Matheus vamos conversar - era meu pai.
- agora não - respondi calmo.
- por favor tenho que falar com você um assunto sério - falou ele, eu abri a porta.
- que assunto? - perguntei ficando bravo.
- sobre o que aconteceu no restaurante - falou ele calmo.
- o que vai querer brigar?, se for isso já vou dizendo que não me arrependo do que fiz ninguém me trata daquele jeito ok? - falei e ele sorriu - o que to com cara de idiota? - perguntei irritado.
- não, é que não vim brigar com você- respondeu ele.
- não? - perguntei confuso - você esqueceu que toda vez que estamos um perto do outro sempre acabamos brigando?.
- eu sei mas quero que isso pare se vamos conviver - eu o interrompi.
- por um mês um simples mês - falei.
- quem sabe você não muda de ideia? - ele estava me irritando.
0 não vou mudar - respondi - viu .
- o que ?- perguntou ele curioso.
- como sempre acabamos brigando - respondi.
- é que você nunca deixa e me aproximar - falou ele se aproximando.
- deu já se aproximou viu, agora me deixa ir para casa - falei.
- não deste modo de aproximação eu quero ser seu amigo - falou ele colocando a mão em meu ombro.
- além de pai quer ser amigo se decida ou um ou outro - falei tirando sua mão.
- os dois - respondeu ele - vamos jantar fora hoje.
- você vai, eu não - respondi bravo.
- não, nós dois vamos - falou ele calmo.
- você acha que eu vou jantar com aquela quadrilha de hoje de manhã? - falei bravo.
- quadrilha? - perguntou ele confuso.
- sim duas piranha, um imbecil e dois retardados - respondi, e ele começou a rir.
- você não existe - falou ele ainda sorrindo eu não aguentei e comecei a rir também.
- ta chega mais eu já disse não vou sair com eles e se você pensar em namorar aquela mulher é melhor esquecer que eu existo mesmo - falei.
- e quem disse que eu quero namorar ou casar com ela? - perguntou ele.
- e você acha que ela vai desistir fácil? - perguntei sentando em minha cama.
- eu sei que ão mas já tentei de todo meio falar para ela que não quero e também não quero magoa-la - respondeu ele sentando ao meu lado.
- eu aprendi que as vezes é melhor magoar contando a verdade do que mentir iludindo - falei.
- experiencia própria? - perguntou ele.
- sim - respondi levantando - mas não quero falar sobre isso e mesmo eu querendo arrancar o figado daquela mulher não quero que ela passe por o que fiz uma amiga passar - falei, ele começou a rir - o que foi ? - perguntei curioso.
- é que é a primeira vez que conversamos sem discutir - falou ele com um tom de satisfação na voz.
- quer começar? - perguntei provocando.
- não - falou ele erguendo as mãos para cima rindo - mesmo você não gostando de mim eu te amo muito meu filho - falou ele triste.
- e quem disse que eu não gosto de você ? - perguntei sem pensar, ele me olhou feliz.
- então você gosta? - perguntou esperançoso com minha resposta eu me sentei a frente dele e pegando na sua mão.
- não é por que não nos damos muito bem que isso significa que eu não goste de você pai - falei sinceramente.
- isso quer dizer que você ai deixar eu ser seu amigo? - perguntou ele.
- não - respondi levantando de minha cama.
- mas... - eu o interrompi.
- cada um em seu canto, claro eu vou tentar me acalmar e não discutir com você - falei.
- isso já é um começo - falou ele rindo.
- se você quer pensar assim - respondi em um tom de desinteresse.
- quero, mas mudando de assunto as oito esta bom para você ? - perguntou ele
- para que? -perguntei curioso.
- para jantarmos - respondeu ele.
- eu já disse que não vou jantar com aquela trupe - respondi.
- eles não vão ir vai ser só eu e você - falou ele tentando me fazer mudar de ideia.
- tudo bem se assim eu vou - respondi, pela primeira vez conversei civilizadamente com meu pai podemos dizer.
- tudo bem vou mandar reservar nossa mesa - falou ele saindo feliz, passei o resto da tarde conversando com meu amigos via whats, todos estavam tristes por eu não ter me despedido deles eu expliquei que seria mais difícil com ele lá, quando deu sete horas eu fui para o banho demorei um pouquinho escolhi um roupa quando olhei para meu celular faltavam quinze minutos para as oito comecei a rir comigo mesmo lembrando de Marina irmã de Lucas que leva um hora para ficar pronta, desço para a sala Caio estava na porta que ia para a sala de jantar ele estava me olhando.
- Matheus eu queria me desculpar com você por hoje a tarde - ele estava envergonhado.
- tudo bem Caio, mas da próxima vez que você tentar aquilo de novo eu arranco seu figado - respondi.
- tudo bem, então quer dizer que estou desculpado? - perguntou ele sorrindo.
- sim, mas agora se me der licença tenho que ir - falei indo para o carro onde meu pai me esperava, o caminho foi silencioso ele tentou puxar assunto mas como sempre eu não dava chances, quando chegamos no restaurante estava quase vazio meu pai me levou a uma mesa onde havia dois lugares mas as pessoas de hoje de manha estavam sentadas nela eu olhei bravo para ele.
- você me enganou - falei irritado e