Atração - 4
Filipe estava ali, deitado na minha cama. Mais que isso estava nu, com o membro em riste, e tinha acabado de me presentear com o melhor oral que já tinha recebido. E agora me olhava com aquelas jades no lugar de olhos, e com o sorriso mais bonito do mundo. Tudo isso me fez pensar em tudo que havia acontecido até então.
Meu pensamento voou desde o momento em que eu o conheci no primeiro trote, no qual ele ficou eternizado como mijão, e então reparar nele na sala de aula. De ele ter me vencido no segundo trote, e me dado o apelido de mendigo. De ter tirado a roupa no terceiro, só para que eu o notasse. Naquele dia eu não o tinha notado como devia, meu Deus, que corpo lindo. Ele não era musculoso e bombado como aqueles caras artificiais da academia, ele tinha um peitoral bem definido, com alguns poucos pelos aparados. Uma barriga definida, mas sem tanquinho. Assim como no dia do trote, ele estava sem nenhum pelo pubiano. Seu pau não era gigante, mas era bem grande, e tinha uma glande rosa, quase vermelha. Suas coxas eram definidas, mas não eram estilo Gracyane Barbosa rs. Depois do dia que o vi pelado pela primeira vez no trote, a próxima lembrança que eu tinha, era dele me encarando na faculdade, e eu o achando um psicopata. E então o fatídico dia em que ele me jogou refrigerante. Depois disso já foi a festa, naquele mesmo dia, em que por fim nos tornamos amigos, e mais que isso, o momento em que eu comecei a me interessar por ele.
Tudo isso parecia ter durado uma eternidade, mas na verdade apenas 3 semanas haviam se passado. Como eu poderia estar apaixonado por alguém que eu mal conhecia? Como chegar ao ponto de ter um homem na minha cama, sendo que há poucas semanas, semanas nada, dias, horas, eu nem pensava em gostar de um...
Se bem que isso pouco importa, nunca julguei ninguém por amar alguém do mesmo sexo. Sabe, eu acredito que as pessoas têm que ser livres pra amar a seu modo, e a quem elas quiserem. Eu nunca julguei por isso, e nunca achei impossível acontecer comigo. Só que nunca tinha tido atração por nenhum homem. E com Filipe aconteceu tudo isso. Todos esses pensamentos passavam a mil na minha cabeça, e o que parecia uma eternidade pode não ter sido tão longo assim, já que o Lipe ainda estava com o mesmo sorriso, e o mesmo olhar estampado no rosto.
_ Então, você vai continuar me olhando feito bobo, ou vai fazer o que disse? – Enquanto ele falava, só pude reparar mais uma vez como o sorriso dele era incrível.
_ Está com pressa? Você ficou 3 semanas lutando pra chamar minha atenção e não me deixa nem te admirar agora?
_ Então vai jogar na cara? – Ele quis fazer uma cara de bravo, mas mesmo assim não conseguiu.
_ Não! Não vou jogar nada na sua cara, até porque não tenho um copo com refrigerante nesse momento. E pelado eu já estou!
_ Não me lem... – Ele começou a dizer, mas não estava nos meus planos deixar essa conversa se prolongar mais. Eu queria proporcionar a ele todo tesão que ele me fez sentir. E saciá-lo naquele momento.
_ CALADO! –o beijei na boca, com minhas mãos emaranhadas em seu cabelo, e as mãos dele voltando-se para minhas costas. O beijo dele cada vez era melhor. Nos beijávamos como se cada beijo fosse o último. E esse não foi diferente. Sentia seus lábios pressionando os meus, seu rosto se virando pro lado contrário ao meu. Sua língua me invadia, e seu hálito tomava conta do meu. Sentia a textura da sua língua. Conseguia sentir o gosto agridoce do meu sêmen. E o gosto dele, Filipe.
_ Se é isso – desci minha boca até seu peito, e dei-lhe outro beijo, demorando-me em cada mamilo. Isso o fazia tremer.
_ Que você – desci até sua barriga e fui mordendo, e ele começava a soltar pequenos gemidos...
_ Quer... – desci até seu pau, e dei um beijo na glande, que já soltava o líquido pré gozo. Olhei diretamente pra ele, e pela pouca luz que entrava no quarto, percebi que me olhava.- Você terá!
Coloquei tudo o que pude na boca, e me preocupei em não passar os dentes em nenhum lugar. Sugava, e de forma desajeitada comecei um vai e vem, que ao som dos gemidos dele, também me deixou excitado. Ele colocou a mão sobre minha cabeça, mas não para me forçar a engolir por inteiro o pênis dele, mas sim acariciava minha cabeça, e puxava de leve meus cabelos. Com isso fiquei ainda mais em êxtase, tirei por um tempo o pau dele da minha boca, e me concentrei na cabeça que me parecia maior do que o normal, coloquei ela na boca, e chupei como se minha vida dependesse daquele ato. Lambi, beijei, coloquei no céu da boca, e pressionei. Enquanto o chupava, uma mão percorria seu corpo, eu arranhava sua barriga, seu peito, suas costas, e a cada movimento mais forte, ouvia o gemido que tirava dele, e isso me enchia de prazer. Com a outra mão passei a me masturbar levemente, prestando atenção a cada gemido do Filipe, e a cada movimento que eu fazia. Tirei novamente o pau dele da boca, e lambi a base, e fui descendo até chegar em suas bolas, que eram grandes e pesadas. Coloquei uma na boca e suguei, ouvi um gemido mais alto dele. Continuei, e fiz o mesmo com a outra. Voltei pro seu pau, e engoli tudo o que pude de novo, percebi que uma parte ainda estava fora da minha boca, mas não quis forçar mais e acabar me engasgando. Sua mão continuava nos meus cabelos, e a outra, agora, ele colocava no sobre o pau, ele tirou o pinto da minha boca, e começou a bater com ele no meu rosto, e não só bater, ele alisava, e passava na minha barba rala, que estava por fazer. Ele passa o pênis no meu pescoço, queixo, e finalmente o colocou novamente na minha boca, eu voltei a chupar, até que ele disse que iria gozar. Eu queria aproveitar mais dele, mais do momento, e como também sei ser sádico, tirei a mão dele do próprio pinto, parei com sexo oral, deitei novamente ao seu lado, e o beijei. Ele parecia não entender o que estava acontecendo, ele esperava gozar na minha boca, e eu esperava prolongar aquele momento ao máximo. O beijei, e pude sentir o gosto do pau dele, do pré gozo dele, na minha boca, e sei que ele também sentiu. Se nas outras vezes, eu senti que ele invadia minha boca, dessa vez foi o contrário, fui o mais invasivo possível, e comandei o beijo. Chupava seus lábios, sua língua, e no final dei uma pequena mordida no lábio inferior dele.
_ Cachorro! Isso foi maravilhoso. Mas você ainda não terminou seu serviço. – Ele disse olhando pro pau que estava babando muito.
_ Lipe,- eu comecei a dizer, com toda a calma, e sensualidade possível - você é um rapaz muito apressado. Eu sei que não terminei. E tudo que eu faço é em excelência, e você sabe o quanto eu sou competitivo. Você terá tudo o que quer. Mas antes, eu quero sentir seu beijo de novo.
Se eu falar que cada beijo era melhor que o anterior, vai soar exagero? Porque não é! Cada beijo que a gente dava realmente era melhor, mais intenso, e esse, inclusive mais demorado. A mão dele estava ainda nos meus cabelos, e ao início do beijo, começou a puxar, não levemente como antes, mas com força, o que era maravilhoso. Sua outra mão passeava por minhas costas, que já devia ter marcas de unhas e agora tinha ainda mais, pois ele afundava as unhas em mim. Toda essa situação foi me deixando com mais tesão, e comecei a fazer o mesmo nele. Minhas mãos foram pros seus cabelos, e pras suas costas. Eu puxava, arranhava, apertava meus lábios no dele, chupava com força e sofreguidão. E ele devolvia na mesma intensidade. A mão que estava nas costas dele, eu levei pra sua barriga e arranhava sua pele... Fui descendo e cheguei ao seu pau, eu apertei com segurança, e senti ele gemendo mesmo em meio ao beijo. Suas mãos continuavam firmes nos movimentos em meus cabelos, e nas minhas costas. Ele ainda tentando manter o beijo, disse novamente que iria gozar. Eu o mandei esperar, tirei minha mão do seu pau, e fui acalmando o beijo. Fui descendo até chegar novamente no seu membro, e assim que cheguei, fui direto na glande sugando com o máximo de pressão que consegui fazer com a boca, coloquei minhas mãos na cintura dele, e comecei um vai e vem com minha boca no pau dele, não demorou nem um minuto, e senti os jatos de porra encherem a minha boca. Antes disso porém, já ouvia os gritos que ele soltava, e ainda bem que meus pais não estavam em casa, porque até meus vizinhos devem ter ouvido os gritos que ele soltou.
Ainda com a minha boca cheia do gozo dele, eu o beijei. Ele ao encontrar a minha boca cheia da própria gala, não fez diferente das outras vezes, e me chupava a língua com vontade. Dividimos tudo o que consegui segurar com minha boca, num beijo tão quente quanto os anteriores. E quando terminamos, parecíamos que tínhamos corrido a maratona de São Silvestre.
_ Olha, - ele começou – vai parecer Déjà vu se eu disser que esse foi o melhor boquete que eu já recebi?
_ Talvez... Mas vai parecer ainda mais quando eu disser que esse foi o meu primeiro? Rs
_ Cara, tomara que isso não seja um sonho!
_ Não, rs, isso não é um sonho, meus sonhos nunca são tão gostosos assim, exceto os que eu tenho com a Ellen Pompeo. E como você não é ela...
_ Você sonha com a Ellen Pompeo? Por essa eu não esperava.
_ Com ela é o de menos, às vezes eu sonho que tem o cara mais gostoso do mundo na minha cama, e que acabamos de fazer sexo oral, e que o beijo dele é maravilhoso. Mas espera... Isso é real!
Ele caiu na gargalhada, e eu também. Ambos estávamos cansados, e do jeito que estávamos no momento, abraçados e com as mãos dadas, adormecemos.
Quando eu acordei no outro dia, senti uma mão brincando com meus cabelos. Então todas as lembranças da noite passada vieram na mesma hora, e não pude conter o sorriso que me apareceu.
_ Bom dia, bela adormecida! – Ele me disse.
_ Ainda bem que eu tenho meu príncipe Philip pra me tirar do sono eterno.
_ Ôh minha Aurora, como foi o seu sono centenário?
_ Pra falar, a verdade, eu tive bons sonhos!
_ Sonhou que o cara mais gostoso do mundo estava na sua cama? – ele perguntou isso com a cara mais safada do mundo.
_ Cara mais gostoso do mundo na minha cama? Claro que não! Eu sonhei que a Ellen Pompeo estava, e tinha me escolhido pra ser o novo Derek da vida dela. Haha
_ Engraçadinho! Até parece. Mas falando sério agora, eu tenho que ir embora. Não avisei meus pais que iria passar a noite fora, e eles devem estar preocupados.
_ Mas já, Lipe? Espera, vamos levantar, vou pegar uma escova de dentes pra você, te preparo um café da manhã, e você ta liberado. Ok?
_ Ok! Mas só se você disser que não foi verdade o sonho com a dra. Grey.
_ hahahaha ciumento. Nosso primeiro oral foi ontem, e já está assim? Mas se te acalma, eu não sonhei com ela. Sonhei com um apocalipse zumbi, e na verdade, eu era um zumbi, e perseguia os seres humanos. É acho que tenho uma tendência ao mau.
Nos levantamos, eu arrumei uma escova de dentes pro Lipe, e fizemos nossa higiene pessoal. Fui até a padaria da esquina, comprei pão, e bolo pra gente, preparei um café, e fizemos nosso desjejum. Logo após, o Filipe foi embora, e eu fiquei sozinho em casa, com todas as lembranças do que tinha acontecido na noite passada.
Fui terminar de ler “Os homens que não amavam as mulheres”, e passei a tarde inteira com o Filipe na cabeça. Já estava ansioso com a segunda que estava próxima, pois o encontraria na faculdade. Como seria? Iríamos nos encontrar e fingir que nada aconteceu? Ou agir como amantes? Seriamos amigos? E os veteranos, como estavam depois de toda a bagunça que foi a festa? Minha cabeça borbulhava de perguntas, mas eu sabia que no dia seguinte todas elas estariam respondidas.
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Farei o possível pra não deixar vocês na mão. E vocês, continuem comentando, e dando o voto que vocês acham que o conto merece! Obrigado a todos que comentaram, e potterhead <3 No próximo terá citação de HP.