Oswaldo

Um conto erótico de Lobo
Categoria: Homossexual
Contém 1111 palavras
Data: 18/07/2014 23:22:36
Última revisão: 20/07/2014 15:28:15

E aí! Desde já, tenho 19 anos, corpo de nadador, ombros e peitoral largo, olhos negros e cabelos lisos. Meu amigo tinha 21, era um pouco menos definido, mas tinha as melhores pernas do mundo, um rosto bonito e simples de homem, e cabelo curto liso. Meu nome é Victor, e vou contar a vocês um lance que rolou entre eu e esse amigo há alguns meses atrás, em casa. O nome dele era Oswaldo. Os-wal-do.

Tínhamos voltado da academia e fomos pra minha casa, não lembro bem o porquê. Afinal, eu o conheci no médio, e ficamos mais próximos malhando juntos. Ele tinha um jeitão de moleque esperto, hehe, e eu adorava isso nele. Mas, é claro, tenho que tratar a merda dos meus amigos com a merda do respeito. Merda.

Quando eu abri a porta pra ele sair, e ele, do lado de fora, me cumprimentou com a mão, vi que ela suava um pouco. E seus olhos: caídos nos meus.

Eu me aprisionei naquele olhar do cara.

E, nossas mãos, não se soltaram.

Ele, do lado de fora do corredor; e eu, dentro.

Nossas palmas, juntas.

... Puta que pariu.

Puxei-lhe o tronco ao meu. Sua boca foi logo na minha, e aquela boca foi uma das coisas mais gostosas que já experimentei. Estavam, ali, dois homens domados pelo tesão do outro, pelo mistério intenso e libido que a paixão nos reserva.

E a porta do apartamento, aberta, hahaha!!!

Se a porra dos vizinhos vissem isso, eles iriam me foder. E, ainda bem que não aconteceu, dei alguns segundos ao cara para fechá-la e trancá-la.

Agora sim, juntos e sós.

Estávamos se pegando, dessa vez, mais lúdicos. Suas mãos passavam-me pelo rosto e, a outra, nos ombros. Eu, por vez, agarrava sua cintura e pressionava-a na minha. Seu tronco era ouro ao meu tato, enquanto suas mãos moviam-se decididas sobre minha pele.

Eu sentia que podia ficar o dia todo naquele momento com ele. Eram muitas das partes do seu corpo que eu queria acariciar, apertar, flertar; suas mãos banhavam-se direto pelos meus ombros e costas, um carinho muito sincero e ardente, como se dissessem que eu era dele; um sonho, uma conquista, um triunfo, dele. Sua boca não se cansava da minha, sua língua feito labaredas daquela chama infernal que ardia dentro do seu corpo.

Por deus, aquele moleque era um tesão. Um macho que se agarrava em mim perdidamente, colocando em choque à realidade de toda uma fantasia acorrentada no âmago da ânsia humana; e com as correntes quebradas, libertara seus demônios completamente desvairados a me devorar, demônios a devorar um anjo com sua luxúria insaciável.

Joguei-o para o sofá, apoiando meu joelho no encosto com ele sentado de frente a mim. Saí da sua boca para ir lhe ao pescoço, ao peito, ao abdômen firme. Suas mãos fortemente em minha nuca.

- Caralho, Victor... Caralho...

Tirei-te a camisa, e ele tirou a minha. Ficamos ensandecidos naquele seminu masculino, naquela paixão homossexual despida. Ele conchegava-se para trás, e eu, deitando-me nele, interagindo cada vez mais cada músculo dos nossos corpos joviais. Tirei-lhe a calça, que, puta que pariu, estava morrendo de tesão para fazer aquilo. Suas pernas eram perfeitas; musculosas, cheias, bem desenhadas, coxas volumosas, e minha mão sentiu um troféu de milhões, senão, bilhões de dólares em seu poder.

- Que pernas lindas, velho...

Falava isso enquanto o beijava a virilha. Sim, já estava lhe tirando a cueca, sua rola duríssima pulou pra fora com aquela testosterona explodindo em libido dentro do seu corpo.

Após eu cair de boca no seu pau bem duro, de tamanho médio, infinitamente delicioso, ele me preparou de cachorrinho para me comer. Deu algumas cuspidas, e foi logo metendo seu pau em mim, sem dó nenhuma. E, caralho, aquela carne penetrava na minha sem misericórdia, sem se importar com qualquer receio de dor minha, pois um sôfrego dominava-o efusivo de paixão e malícia. Ele só queria sentir a rola dele indo e vindo em meu cú, assim ele gemia, segurava nas minhas nádegas, ora em minhas costelas, e gemia lentamente, incondicionalmente; pois tudo que aquele macho queria sentir, era a extremidade do prazer e da satisfação.

Aquilo doía muito em mim, mas aos poucos era convertido num êxtase um tanto animalesco, pois parte desse outro tanto era de pura paixão, carinho, e afeto por aquele homem.

- Aí, Vitinho, porra, que tesão esse seu cú...

Realmente, era o inferno da luxúria levando a supremacia do êxtase àqueles dois corpos viris. Ele me socava sem parar, numa velocidade média, e passava as mãos em minhas costas, e segurava-me pelo ombro para botar pressão; passava-a de novo pelas minhas costas, exacerbando aquele tesão quase que insuportável entre a gente.

Ele se agarrava em mim feito um animal já, me enrabava, me beijava, tudo com muito gosto; me cobrindo com seu corpo e braços. Ele se moveu aos meus ouvidos, mordia-os enquanto sussurrava:

- Fica de ladinho, Victor.

Ficou trepando comigo por um bom tempo de ladinho, com suas coxas, meu deus, suas coxas roçando nas minhas. Sua boca várias vezes se encontrou na minha, mostrando, além daquele ordinário e soturno tesão, um carinho e amor por mim. Aquele filha da puta me arregaçava, sendo que aqueles olhos penetravam-me quase tão intensamente quanto sua cúpula. Osculávamos e gemíamos, ele mais baixo, e eu um pouco mais alto; pois tinha que soltar, de alguma forma, aquela ardência que me queimava a alma e o coração.

Ele me pôs de frango. Seus olhos maliciosamente presos nos meus. Um vai e vem gostoso pra porra. Um demônio que queimava as asas de um anjo com a luxúria e o delírio do seu amar.

Ele me fodeu de quatro no chão.

Contra a parede.

De papai e papai.

Ele se pôs a deitar no sofá, com os braços fazendo-lhe travesseiro, então sentei naquele caralho quente de frente a ele, que me pegou pela cintura para controlar a cavalgada. Aquela foi a melhor posição pra mim, porque eu o olhava; olhava aquele moleque travesso, aquele macho desejoso, aquele demônio sexual ofegante.

- Soca o cuzinho do seu amigão, vai...

- Vô soca a tarde toda, cuzão da porra.

- Vai, então, caralho.

- Uhum, lindão, uhum... E ele aumentou agressivamente a velocidade.

- Arrgh, OswalldooFoi porra pra tudo que é lado naquele dia, no duro. Foi a primeira vez que aconteceu entre a gente, e, também, foi a última. Não o vi mais, devo ter fodido com nossa amizade com aquela luxúria desgraçada. Tive que ir embora pra morar em Recife na outra semana, mas queria ter ficado em São Paulo e parado no tempo junto àquele macho. E sabe qual era o nome dele? Haha!

Os-wal-do.


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