SUBMISSÃO - PARTE III

Bom Pessoal, vamos em frente com as postagens meu quarto livro, em sequência, na medida em que estou escrevendo. Pra seguir em frente, como sempre, dependo da participação e comentários de vocês.

Um alerta, a participação está pouca, o que pode ocasionar a interrupção. Então, vamos lá, não basta ler, precisa mostrar que leu. ;)

SUBMISSÃO é a continuação do DOMINAÇÃO, o meu primeiro livro, e o mais vendido. Apontado também como um dos livros mais vendidos da Internet, e pioneiro nos temas sexuais explícitos, que depois viraram modinha. Mas, nenhum com tanta força quanto ele, nos quesitos de sexo explícito e realização de fetiches.

Então, para seguir o SUBMISSÃO, é fun-da-men-tal a leitura do DOMINAÇÃO. Pensando nisso, consegui uma promoção pra agora, nesse início de postagens. A versão e-book estará sendo vendida por apenas R$ 4,99 no comprelivrosgls.com.br. Qualquer um pode comprar né?

Além disso, durante esse mês tá rolando uma promoção lá, então o e-book pode sair até de graça. Quem comprar o CAMA KING SIZE impresso leva junto o e-book do DOMINAÇÃO.

Bem, vamos lá, iniciando agora o segundo capítulo. Não se esqueçam, as postagens param quando não tem comentários...

Capítulo II

CLAYTON

Enviar aquele e-mail seria, talvez, o último recurso. Quem sabe assim o viado não mordia a isca e mostrava a cara.

Clayton sentia, no íntimo, que ainda tinha ascendência sobre seu ex-patrão. Contava que se conseguisse de alguma forma se aproximar, reverteria o jogo, e traria de volta pra si o loirão gostoso que continuava a tirar o seu sono.

Como alguém podia desaparecer daquele jeito, estando tão próximo?

Descobrir que Marcos era o novo Assessor Especial de Igor foi super simples. Afinal, ainda que reservadamente, ao se desligar da Consultoria ele havia feito a apresentação dos motivos, e todos sabiam dos serviços prestados às empresas do milionário. Daí pra frente, tudo virava um mistério. As ligações feitas aos escritórios brasileiros resultavam em um total desconhecimento quanto ao novo Assessor, qual sua atuação e onde poderia ser encontrado. De posse dos números internacionais, a mesma coisa. Ninguém sabia da presença de nenhum novo executivo brasileiro.

- Pelo amor de Deus Clayton, eu já liguei lá sim. – Repetia Dona Mônica, exausta das buscas que o ex-boy a forçava fazer todos os dias. Não Clayton, não está nem nos Estados Unidos, nem na Europa. Ninguém sabe do Marcos, Nin-guém! Entendeu? Esquece isso menino, que coisa. Eu também fiquei um pouco chateada. Ele foi embora e nem se despediu... Logo de mim, que sempre fui mais que uma funcionária, fui uma amiga... – Nessas horas a secretária assumia um ar sonhador, misto de tristeza e decepção.

- Tá certo Dona Mônica, mas se a senhora souber de alguma coisa, me fala? – Tudo era dito numa ansiedade controlada. Clayton sabia que não podia dar muita bandeira. Afinal, era apenas um empregado. É certo que há muito existiam suspeitas sobre a natureza daquela relação, mas tudo bem velado.

Com André, o papo era outro.

- Por favor Clayton, me deixa ir... O tom era de choro e as marcas no rosto indicavam bem a razão. Trancado no antigo quartinho onde Marcos amargou algumas prisões domiciliares, o advogado implorava pela sua liberdade.

-Engole esse choro filho da puta. Cansei das suas gracinhas! – Andando de um lado pro outro, o baixinho marrento mantinha os punhos fechados.

Com o impacto de mais um soco na boca do estomago, André se curva, caindo encolhido em posição fetal.

- Vai falar agora ou a gente pode continuar? – O bico do sapato social atinge em cheio a costela do homem indefeso no chão.

Puxando o ar com força, tentando respirar fundo e amenizar as dores, André começa a balbuciar:

- Clayton, me ouve... Tem meses que você me pergunta isso, e eu te digo que não sei onde ele está. Acha que é mentira minha? Acha que eu já não teria dito há muito tempo, se soubesse? – O olhar lacrimejante encontra os olhos frios do algoz. Totalmente intimidado, ele tenta prosseguir. – Você acha que me espancando vai conseguir que eu fale o que não sei? Eu não sei... EU NÃO SEI PORRA! – O grito desesperado precede o agora choro convulso.

O negro coça a cabeça, confuso. Mais um pontapé e o grito choroso da sua vítima, negando tudo, começam a tirar-lhe a segurança de que ali vai encontrar alguma resposta. Pelo jeito o viado não sabia de nada mesmo. Frouxo como era, já teria dado com a língua nos dentes.

Na verdade, o moleque poderia sim, ter obtido um detalhe que não conhecia, se fizesse a pergunta certa. De fato, André não tinha idéia da localização de Marcos. Desde a despedida silenciosa no dia do casamento, nunca mais haviam se comunicado. Mas conhecia, com poucos detalhes, o romance com Igor. Sabia também que o poderosão lá é que havia armado todo o plano. Se tivesse feito a pergunta certa, Clayton teria descoberto aquilo que nem imaginava. Seu subserviente patrão o havia traído, e mais ainda, a surpreendente fuga tinha a sua raiz justamente neste caso tão bem ocultado.

Completamente sem paciência, Clayton pega André pelos cabelos, forçando-o ficar de pé. Atordoado e sem forças, o advogado é apenas um joguete nas mãos do garoto violento, que o lança porta afora, fazendo com que ele caia novamente na área de serviço.

- Levanta viado! Cai fora daqui! E fica esperto, celular ligado, que se eu precisar te chamo e você vem correndo, entendido?

Erguendo-se do chão, mancando e enxugando as lágrimas, o advogado faz que sim com a cabeça e se apressa em correr para a porta. Na ausência do loirão, ele tinha se tornado o principal submisso a serviço daquele moleque dominador. E ai dele se não estivesse sempre de prontidão.

Por agora é só. Vamos aos comentários!