Capitulo 2 (Descobrindo as perversões)
Mais de uma semana havia passado, sem que Greco tivesse a coragem de pisar fora de casa, exceto para ir à escola e cumprir as obrigações cotidianas, padaria, mercado, etc. A ideia de encontrar Miguel o perturbava, um medo de que só o vê-lo pudesse aflorar os desejos, ou pior, que ele o pressionasse a repetir sob pena de contar a todos o que tinha ocorrido. Passar na frente da casa dele era um tormento, no fundo ele queria que aquilo acontecesse e ele ficasse sabendo logo o que iria acontecer dali pra frente. As noites, antes de dormir, era o momento mais perturbador, onde sua mente divagava pelos piores infernos, imaginando as piores situações, outrora imaginava repetir tudo aquilo e o tesão vinha forte, fazendo o garoto a se masturbar mais uma vez, e isso era pior, pois a sensação de vazio e de que aquilo era errado era pior depois que gozava, seus sonhos que sempre foram comuns, passaram a ser cada vez mais agitados e normalmente Greco se via de “quatro” naquele terreno e atrás deles a fila de amigos querendo penetrá-lo... Nessas noites de pesadelo ele acordava suado e cada vez mais amedrontado, durante o dia evitava a rua, mas sabia que não poderia ficar muito tempo se escondendo, pois ele sempre gostara de estar na rua, de modo que ele passou a frequentar outra rua.
Como dito no outro conto, Greco tinha muitos amigos, alguns em especial. Andy era vizinho de fundo quando menores eles eram muito próximos, mas conforme foram crescendo se afastaram, pois Andy quase não saía na rua, mas com todo tempo dentro de casa, os dois voltaram a se reaproximar, passado um tempo Greco já até havia “esquecido” do que lhe acontecera, inclusive até já havia encontrado com Miguel que o tratou normalmente, perguntando inclusive se ele estava doente, mas Greco ainda tinha medo de estar só com Miguel, apesar de agradecer no seu intimo por ele não falar sobre aquela história. Greco e Andy brincavam dentro da casa do segundo, seus pais trabalhavam e ele ficava aos cuidados de uma avó, já bem idosa, de modo que ninguém aborrecia as brincadeiras... Andy era pouco mais novo que Greco, um moreninho, baixo e de óculos, inteligente e frágil, talvez o fato de ser filho único e ainda passar mais tempo com a avó tenha o deixado assim, fato que eles adoravam brincar e Greco trazia suas brincadeiras preferidas da rua, para dentro da casa de Andy, e um dia em que brincavam de bola Greco se pegou com tesão de moleque, aqueles que inexplicavelmente enchia a frente do short e de repente Andy estava parado olhando para esse volume que aparecera, quando percebeu, Greco tentou disfarçar, mas Andy curioso quis saber o que era e ele respondeu:
- é meu pinto que está duro.
- mas por que ele está assim?
- não sei às vezes ele fica assim do nada, não acontece com você?
- não, não desse jeito... deixa eu ver?
- você tá maluco não posso mostrar isso aqui!
- vamos lá dentro então!!!
O pênis de Greco que estava com uma ereção de nada em especial, foi incrementado pela curiosidade do amigo, e pela perspectiva de mostrar-lhe seu pinto, no caminho até o quarto do outro ele se pegou pensando no acontecido com Miguel e decidiu que seria Andy que ele iria comer... No quarto, ele arriou o short e mostrou seu pênis para o amigo que ficou vidrado, quase que hipnotizado, e Greco pediu que Andy se mostrasse também, no que fez sem pestanejar. O pênis de Andy era pouco menor, moreninho como ele e perfeitamente reto e para frente, o de Greco era um pouco inclinado para cima e tortinho para o lado esquerdo, após as olhadas Greco pediu que Andy pegasse nele, o que ele fez com prazer, o garoto apalpava com uma mão quente e macia o “brinquedinho” do outro que já começara a babar quando a vó de Andy o chama, acabando com a brincadeira.
Sempre que estavam brincando Andy dava um jeito de encostar-se a Greco, era estranho, ao mesmo tempo excitante, toda brincadeira o deixava duro, não satisfeito, Andy ainda o interrogava sobre aquele líquido e querer ver/pegar novamente, Greco então disse que ia pegar uma revista de seu irmão e que ele só mostraria se Andy topasse fazer o que tinha na revista, e o garoto aceitou na hora.
De posse da revista, entraram para o quarto e Andy ficou folheando a revista maravilhado, quase babando nas páginas, a revista preto e branca contava a história de um cara que se passava por produtor de filmes pornôs e que precisava experimentar a candidata a atriz antes de dar-lhe o papel, após ver a revista toda, Andy completamente excitado foi pra cima de Greco e o beijou longamente... um beijo desajeitado, de garotos que não sabiam o que faziam, quando conseguiu empurrar o outro, Greco perguntou:
- mas o que é isso, tá ficando maluco?
- você disse para fazermos como na revista, assim eu fiz!!!!
Realmente na revista a moça encontrava o produtor dando um beijo de tirar o folego, depois de passado o susto, voltaram a se beijar, agora mais terno, um buscando explorar a boca do outro, aprendendo e entendendo a mecânica do beijo, e como na revista, os corpos colados e os amantes buscando reconhecer com o tato o corpo do parceiro, se acariciando e se despindo, quando estavam nus, Andy sobre Greco, era possível sentir toda eletricidade no ar, corpos arrepiados, respiração descompassada, rosto afogueado, os pênis se tocavam numa guerra de espadas e Greco tomou as rédeas da brincadeira, desceu beijando o corpo do amigo, exatamente como o falso produtor fazia no corpo daquela loira estonteante, parando nos seios/peitos e mordiscando, lambendo, Andy suspirava e Greco não sabia e não queria saber se de prazer, ou só uma interpretação do que a revista mostrava com a loira gemendo como uma cadela a cada toque do cara... os beijos seguiram descendo até chegar no pênis de Andy e ali foi preciso adaptar a história e Greco completamente possuído pelo desejo, engoliu o pau de Andy, que reclamou dos dentes do outro o machucando... Greco pediu desculpas e passou a lamber toda a genitália, o saco, toda extensão do corpo do pênis, a cabeça, lembrando como a loira fazia no pauzão do cara, Andy cada vez gemia mais alto quando Greco levantou e colocou seu próprio membro na boca de Andy, que sequer se assustou com a situação, apenas engoliu com prazer e volúpia... a boca daquele menino arrancava suspiros de Greco, fazendo delirar de prazer, suas lambidas nas bolas eram quase que uma tortura, dada a quantidade de prazer que proporcionava, em seguida Andy se virou na cama, e de quatro como a loira da revista falou:
- mete meu garanhão!!
Greco não precisou lubrificar seu brinquedo que estava mais que salivado pela boca gulosa do amigo, só precisou encostar e tentar deslizar seu pênis na entradinha de Andy que esperava por aquilo avidamente, com certo trabalho, a penetração se consumou e Greco estava realizado, os medos que o atormentaram por semanas tinham ido embora, ele estava comendo Andy, mas na sua mente estava recuperando o orgulho ferido, as batidas aumentava, Andy gemia quando ouviram um barulho no portão, mais que depressa pararam a brincadeira, se vestiram, era o pai de Andy que acabara de chegar.
Uma semana mais tarde, Andy viajou para Capital, visitar outros familiares, Greco ficou triste, afinal partira um bom amigo, mas estava feliz e “curado”, graças a Andy.
