Amor Diferente Cap.1

Século XIX 1889, Itália

- Vamos Marianne, nossas perspectivas de vida no Brasil são muito maiores, com a abolição da escravatura, vamos ter novas vagas lá, pense no nosso filho- Eduard desenhava num canto obscuro daquela casa pequena e úmida.

- Claro, temos que pensar no nosso filho. Se você diz isso, então, nós vamos para o Brasil.

E assim foi feito, a família embarcou no primeiro navio que puderam em direção ao Brasil. Aportaram no Porto de Santos, depois de 1 entediante mês no navio. Ainda tiveram que andar mais um pouco, até chegar na fazenda, aquela que seria sua nova moradia no Brasil. Todos aqueles cafezais, que a pouvos meses atrás eram cultivados por escravos, agora seriam cultivados pelos novos italianos. Em poucos dias, eles já estavam adaptados. Os adultos trabalhavam, e as crianças..., bem... ajudavam quando podiam. Eduard ajudava muito os pais, mas também era muito curioso. E assim, vivia andando pela fazenda tentando achar coisas novas. E certa vez, a curiosidade de saber o que havia na casa dos donos da fazenda o fez entrar lá. Lentamente, na ponta dos pés, ele foi entrando, até que ouviu passos. Um mixto de pavor e tensão tomou conta do garoto, que, na pressa, se escondeu numa dispensa. Mas o que ele não contava, era que seria descoberto. De repente, a porta da dispensa foi aberta, e o garoto quase vomita.

- O quê você está fazendo ai, garoto ?- uma senhora muito bonita, e bem vestida, o tirou do armário.

- Desculpa, eu só estava andando, não foi minha intenção invadir aqui.

- Tudo bem, mas saia logo daqui, meu marido não vai gostar de ver você aqui- falou, levando o menino pra fora. E logo quando pode, saiu correndo como um louco. Até chegar num riacho. E foi lá que ele conheceu aquele que seria seu primeiro amigo no Brasil. Um garoto, branco, da mesma altura que ele, de uns 8 anos, andava por aquele local, tambem extremamente curioso. Era Jorge Henrique, filho de Sr. Gilberto, e Sra. Leonora, donos da fazenda. Logo os dois se viram, e como qualquer criança, se conheceram rapidamente.

- Ei, o quê você tá fazendo por aqui ?- Jorge olhou o garoto, com os olhos bem fechadinhos, por causa do sol

- Nada, estou só andando- Eduard falou, ainda com um leve sotaque italiano.

- Você é filho de italiano né ? Já te vi lá na lavoura

- Sou sim- Eduard se sentou a beira do riacho, Jorge o seguiu em seguida. Eduard pegou uma pedra e jogou no riacho, e assim o fez várias vezes.

- Como é seu nome ?- Jorge perguntou

- Eduard, e o seu ?

- Jorge, Jorge Henrique. Sou filho dos donos. Ei, você sabe brincar de pega pega ?

- Não.

- Nossa, mas é muito simples, tá com você- Jorge pegou em Eduard e começou a correr. O mesmo ficou olhando, com cara de confuso- o que está esperando, vem, corre, tenta me pegar, se conseguir, depois eu tento pegar você.

- Tá bom- Eduard começou lentamente a correr, e quanto mais Jorge corria, mais rápido Eduard corria. Assim surgiu uma longa amizade.

Século XIX, 1895, Brasil

Eduard saia correndo atrás de Jorge novamente, relembrando a época em que eram crianças.

- Anda, quem chegar por último é a mulher do padre - Jorge sempre ganhava de Eduard na corrida, e como sempre, Eduard chegava por último na casa dos donos.

- Ah, qual é Jorge, não somos mais crianças pra ficar correndo pela fazenda desse jeito.

- Claro que não, já temos 15 anos, você sempre me lembra disso

- Tem horas que você é muito criança, por isso eu digo isso- os dois sentaram a mesa juntos com os donos. Muita coisa tinha mudado nesses 7 anos que se passaram. A amizade de Eduard e Jorge trouxe muitos benefícios para a família italiana. Sra.Leonora criou um chamego enorme pelo garoto italiano, e o tratava como se fosse seu próprio filho. Assim, deu educação de primeira linha, moradia para a família, e o pai de Eduard se tornou o mandatário da fazenda, depois da morte do pai de Jorge. Os pais de Eduard tentaram diversas vezes ir embora, por orgulho, ao serem agraciados por todas aquelas regalias, mas os pais de Jorge não deixavam. Enfim, Eduard foi criado como filho de ricos. Depois daquele almoço, os garotos foram pro riacho. Sempre gostaram muito de tomar banho nesse riacho. Jorge rapidamente tirou sua roupa e ficou apenas de sunga, e correu pra água. Sempre nessas horas, Eduard percebia algo diferente. Ele sempre foi diferente. Ele desejava o amigo, o corpo do amigo, o coração do amigo. Queria ser mais que amigo. Mas não era tão simples assim. Homossexualismo naquela época era extremamente condenado no Brasil. E isso fazia com que Eduard se sentisse ainda mais pior. Por ver todos os seus anigos arranjarem namoradas, e ele continuar ali, desejando Jorge. E olha que não faltavam garotas, mas ele não ficava com nenhuma. Não sentia vontade. E isso nunca mudou.

- Anda Eduard, vem tomar banho, criou medo da água foi ?

- Claro que não- Eduard tirou sua roupa e pulou na água. Aqueles desejos, ainda iriam lhe trazer muitos problemas.

Continua

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Comentários

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24/04/2014 01:32:17
Gostei!
22/04/2014 21:17:41
Ótimo, já estou adorando
17/04/2014 21:54:46
Continua! Claro que sim! Gostei do conto =)
17/04/2014 08:10:44
MUITO INTERESSANTE. CONTINUA LOGO.
16/04/2014 23:51:35
Amei simplismente pq tem ITALIA e quando tem ITALIA penso na minha diva #LauraPausini amei seu conto 10!!!
16/04/2014 23:44:50
Yaaay um romance de época *-* continua!
16/04/2014 22:59:31
MUITO INTERESSANTE. CONTINUA LOGO.
16/04/2014 22:56:54
Ameeei! Sempre sonhei com um romance gay de época escrito por aqui... E aí está!


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