Acordamos com a claridade na janela. Estava na hora da minha aula, mas eu estava dando pouca importância a isso, na verdade, nenhuma. Queria senti-la, abraçá-la, beijá-la. Foi o que ela me permitiu. Se levantou e logo voltou à cama, com um olhar tranquilo e um sorriso leve, deixando ainda mais claro uma das razões pelas quais sou tão apaixonada. Se deitou ao meu lado, nos abraçamos e nos beijamos. Um beijo suave, tranquilo.
Ela me puxou para cima dela, acariciou minhas costas de leve e o beijo continuou. Passei meus dedos pelo seu cabelo, mordi seu lábio e nossas pernas foram se encaixando. Seu quadril começou a ficar inquieto, mexendo devagar contra meu corpo. Retribui os movimentos e me encaixei melhor entre suas pernas. Respirações ofegantes. Meu tesão por ela explodiu, me afastei de sua boca, e enquanto passava a língua em seu pescoço perguntei baixinho: me deixa tirar sua calça? Sua resposta foi breve: sim! Me levantei com pressa, buscando seu olhar enquanto tirava sua calça e sua calcinha, ela ajudou na tarefa, mas questionou: não era só a calça? Retribuí seu sorriso malicioso e não soltei nenhuma palavra, apenas tirei minha blusa e minha calcinha.
Deitei de novo por cima, num beijo urgente. Suas mãos alcançaram meu quadril e nossas pernas mais uma vez se encaixaram perfeitamente. Um gemido de ambas. Deitei por cima dela com carinho, mas cheia de tesão. Seu corpo continuava a se movimentar debaixo do meu, aumentando meu tesão. Acompanhei seus movimentos e deixei nossos olhares se encontrarem. Seu olhar suave e penetrante, devorador, que me desmancha e me enlouquece. Suas mãos alcançam minhas coxas e vem de encontro ao meu ventre. Entre carinhos, olhares e suspiros, ela coloca devagar um dedo dentro de mim. Não seguro um gemido de prazer, tamanha era a vontade de senti-la dentro de mim.
Seu dedo se movimentava devagar, conforme o ritmo de nossos quadris. Meus gemidos ficaram ais frequentes, assim como nossos movimentos mais acelerados. Em instantes, gozei, desabando meu corpo sob o seu e aquietando nossos movimentos. Recuperei o ar e voltei a buscar seu olhar, um sorriso, outro beijo, de leve, calmo, tranquilo. Nos levantamos e logo voltamos para a cama.
Ela se jogou de bruços na cama, com certeza querendo me provocar, e conseguiu. Ficou em silêncio, de cabeça baixa, enquanto eu beijava seu corpo. Sua mão urgente puxou a minha para entre suas pernas. A toquei de leve, fazendo com que ela erguesse o quadril, tirei minha mão e de leve fui acariciando suas coxas até penetrá-la, colocando os dedos por trás, fazendo com que ela ficasse de quatro.
Coloquei os dedos devagar dentro dela, mas fundo, com a outra mão apertei suas coxas e sua bunda deliciosa. Colei meu corpo contra o seu e começamos os movimentos mais depressa, ouvi bem baixinho de sua boca “isso...” e um suave gemido. Passei com minhas mãos e meus lábios pelas suas costas, enquanto a sentia por dentro, seu calor, o quanto estava molhada. Outro dedo entrou fácil. Percebi que ela estava entregue ao tesão, seu corpo quieto, deixando que eu o movimentasse e lhe desse prazer.
Ela geme baixinho e sinto se entregar, abaixando o quadril de encontro a cama. Me deito por cima dela e continuo com os movimentos mais rápido, e fundo dentro dela. Sinto que ela goza, soltando um gemido abafado, “para...”. Obedeço. Cesso com os movimentos e tiro os dedos devagar. Beijando sua nuca, acariciando seu corpo. Ela me pede que fique por cima de seu corpo, que relaxe o meu. E assim ficamos, até que deito ao seu lado, busco seu olhar, beijo sua boca e nos abraçamos.
