Os Opostos se atraem... será? Parte 39.3 Reta Final
Ei! Como prometido, aqui estou eu! Pessoas lindas do meu coração, vou sentir muito a falta dos comentários fofos e lindos de vocês! O penúltimo capítulo será postado dia 31/12!
A semana estava passando rápido, assim como a semana de natal. Eu e Bruno combinamos de passar o natal com meus pais e o ano novo com os dele. Amanda também passaria o natal em casa(já que a mãe dela , ia viajar a negócios). Eu e minha família íamos viajar pra a praia. La tínhamos alguns parentes, tios, primos, que se reuniriam todos la.
Bruno e Amanda chegaram em casa juntos, já que moravam perto. Bruno estava de arrancar suspiros. Com uma calça vermelha, uma blusa estampada preta e um bonè para trás. Amanda também estava gatosa, com um shorts e uma daquelas meias de mulher por baixo. E uma camiseta com as alças nos ombros. Eu abri a porta e os dois entraram animados. Era dia 23, no fim da tarde. Meus pais estavam descendo com as coisas, ficariamos la até dia 27, no mesmo dia o pai de Bruno viria nos buscar para nos levar a outra praia. Onde ficariamos até dia 4, sempre com minha amiga querida, Amanda.
Amanda logo abraçou minha mãe:
-Uau. Está linda! - ela a beijou no rosto.
-Own. Seus olhos querida! - Minha mãe abraçou Amanda e ambas começaram a conversar. Amanda começou a ajudar com algumas coisas. Meu pai veio em nossa direção:
-Como vocês estão? - ele perguntou sorrindo. Meu pai era como eu, não tão branco, mas os olhos verdes. Meu cabelo era da minha mãe.
-Eu estou bem e o senhor? - ele perguntou conprimentando meu pai. - Obrigado por me receber. - Ele sorriu.
-Ah, claro! Não ha de que. Sabe que sempre que precisar estamos ai. - Sorriu meu pai.
Eu abraçei meu pai e dei um beijo no rosto dele. - Ei meu vèio, precisa de ajuda? - eu perguntei.
-Oh não filhote, claro que não. Vocês ja levaram as coisas de vocês para o porta malas? - Ele sorriu.
-Ah não. Vamos levar então. - Eu sorri e fiz sinal para Bruno se aproximar.
Levamos nossas mochilas até o porta-malas e todos já estavam entrando no carro. Meu pai tinha uma caminhonete das grandes e bonitas. La atrás cabia 4 pessoas , e só estávamos em 3, ou seja, foi tranquilo. Entramos no carro, minha mae na frente, enquanto meu pai fechava a casa e ligava os alarmes e cerca elétrica. Logo meu pai chegou e saiu da garagem. Estacionou na frente de casa e fechou os portões.
-Vamos la garotada. Longa viagem. - Meu pai sorriu.
-A gente vai parar alguma hora? - Amanda perguntou rindo.
-A gente nem saiu e vaca já quer saber se a gente vai parar. - Eu disse rindo.
-Filho. Olha o respeito. - Minha mãe me repreeendeu.
-Ah , nem ligue. A gente é assim. Só que eu já falei que qualquer dia eu dou na cara dele e não me responsabilizo. - Ela riu alto.
Eu estava no meio, Amanda estava numa ponta e Bruno na outra.
No começo tinha assunto, fomos conversando até a metade do caminho, paramos para lanchar, eu e Bruno fomos atras da lanchonete para se dar uns beijos. Mas enfim.
Voltamos ao carro e eu me senteu normal. Estava tarde, e estava frio, minha mãe jogou uma manta para nós. Eu cubri nós e tudo de repente ficou silencioso. Bruno apoiou a cabeça nos meus ombros disfarçadamente e eu fui fazendo cafunè nele com uma mão, Amanda também dormiu do meu lado e eu fiz cafunè nela. Logo os dois estavao adormecidos. Acho que eu e meu pai fomos os únicos que não dormimos. Mas tudo permaneceu em um silêncio profundo.
Percebi que chegamos quando meu pai parou o carro de frente a uma casa enorme cheia de piscas piscas e um barulho enorme. Pelo jeito minha família já havia chegado.
Eu peguei nas orelhas de Bruno e fiz carinho até ele acordar. Também sacudi Amanda.
-Eita. Vocês duas estavam babando ein. - Eu ri e bufei
Bruno se ergueu e olhou ao redor se espreguiçando. Amanda também.
O carro entrou pelo portão elétrico que provavelmente meus tios já abriram, imaginando que chegamos. Assim que entrei, me lembrei de como aquela casa era grande. Havia sete carros estacionados. Logo pela frente via-se o jardim e a enorme piscina, e logo atrás a enorme mansão. Eu já podia sentir a brisa da praia.
-Você que não fique dando mole pras minhas primas assanhadas. - eu sussurrei pra Bruno. Já estávamos retirando as coisas quando meus tios vieram me receber. Eles nos abraçaram e blah blah, eu estava mega cansado.
Entramos na sala enorme e a casa estava lotada. Aquelas primas tiriças que secaram Bruno sem nem disfarçar. Amanda arrumou os cabelos. Vi todos meus primos lindos de morrer também, e os apresentei a Bruno, como meu melhor amigo, todos eles babaram por Amanda. Eu dei um oi para minhas primas.
-E ai Luca. Não vãi apresentar seu amigo? - perguntou a minha prima mais bonita, e mais vadia. Lilian.
-Ah .... Lilian. Esse é Bruno, meu melhor amigo. - Eu sorri . - E essa, Amanda.
-Prazer. - Disse Lilian enrolando os cachos com uma cara de puta no sio.
Todas minhas primas ficaram babando por Bruno. Por mim, eu afundava todas na piscina.
-Vocês devem estar cansados. Reservei um quarto para as crianças. - Disse meu Tio a meu pai. - E um para vocês. - ele sorriu.
Ele nos levou atè um quarto grande. La havia uma suíte , uma cama de casal e uma de solteiro.
-Olha. Vocês vêem quem dorme com com que. Mas acho mais plausível os garotos ficarem juntos. Eu... sou pai também. - Ele riu.
-Ah. Claro senhor. Além disso, O Luca ronca igual um porco e chuta pra caramba. Então. Não. Quero passar longe. - Amanda fez uma cara de nojo. Eu a empurrei de leve.
Meu tio nos encarou sério.
-Vão descer ? - ele perguntou.
-Não tio. Amanhã somente. Estamos cansados demais. - eu mexi na bolsa e peguei algumas coisas.
-Tudo bem. A Tv está funcionando. Se quiserem comer, la embaixo tem comida. _ Ele bateu a porta e desceu.
-Por favor. Não transem na minha presença. - Disse Amanda arrumando a mala.
-Ah. Não prometo nada. - Disse Bruno me olhando e mordendo os lábios.
-Sim Amanda. Eu prometo. - Eu disse dando um tapa nos braços de Bruno.
Nos trocamos um de cada vez, estávamos todos exautos pela viagem. Eu apaguei as luzes e peguei alguns lençóis no guarda-roupa, por incrível que pareça estava abafado pra caramba. Bruno estava sem camisa e de samba canção. Eu estava com uma camiseta dos Yankes (Time Americano), e um short, eu me deitei ao lado dele e apoiei a cabeça no peito dele. Acariciei o peito dele por um momento. Bruno puxou minha cabeça e me beijou. Foi uma beijo calmo, sua língua adentrava na minha e vice-versa. Ele acariciou meu rosto com suas mãos grandes.
-Gente. Ouço barulho de línguas. - Amanda disse rindo.
- Eu não prometi nada! - rebateu Bruno rindo também.
-Ai Amanda, vai dormir vai. - eu debati rindo. Bruno passou os braços em volta de mim e beijou minha testa.
-Ei. Não gostei daquela sua prima. Como é o nome dela... Lilian? - disse Amanda. - O Nome já é de puta.
-Ah. Eu achei ela bem bonita. - disse Bruno me provocando. Eu dei um tapao no braço dele
-Ui. Eu escutei o estralo. - Disse Amanda.
- Ela é bem vadia mesmo. Só não bate nela. A casa é dela. - Eu disse rindo.
- Ah. Eu vi que ela me olhou torto. Mas um primo seu. Meu Deus. Que gatooo. - Eu olhei no escuro e vi ela se abanando do outro lado do quarto.
-Ah. Todos meus primos São uns gatos. - Eu ri. Bruno mordeu meu pescoço.
-Aaaaaai .- eu disse empurrando ele. - Vai ficar a marca idiota. - Eu o encarei bravo e soltei as mãos dele de volta de mim.
Bruno me olhou e riu.
-Calem a boca. - Amanda virou na cama. - Eu quero duuuurmiiir. - Ela suspirou.
Eu me calei e Bruni novamente passou os braços ao redor do meu corpo. Eu logo adormeci.
A manhã seguinte eu escutei batidas na porta e me levantei assustado. Eu perguntei quem era.
-Filho, sou eu, tudo bem? Já São 11 horas e vocês não desceram ainda. Fiquei preocupada meus amores. - Minha mãe. Ah. Droga.
Bruno acordou e pôs um shorts e uma camiseta. Eu também troquei de roupa. E sacudi Amanda , rapidamente nós descemos.
Minhas tias já preparavam o almoço, todas juntas na cozinha, argh.
-Bom dia. - Eu disse.
Amanda passou e foi comprimentando minhas tias. Amanda, super simpática.
-Então, estão com fome? - perguntou minha tia Miriam (que era dona da casa e mãe da biscati do meu sangue).
-Ah. Eu não... você está? - eu perguntei para Bruno. Ele fez sinal de negativo com a cabeça. Tímido que doia.
-Ah... a gente vai andar pelo jardim um pouco e... até depois. - eu sorri para elas.
-Ah queridos, aliás, sua prima estava mesmo ter procurando. Estão todos eles no jardim, jogando futebol, uma coisa assim. - Ela fez sinal com o pano de prato nas mãos.
-Tudo bem. Vamos la. - Eu olhei para Amanda que conversava destraida com minha mãe e mais umas tias. - Amanda? - eu olhei para ela.
-Ah. Eu vou ficar aqui. O papo tá bom. Então, biquíni de bojo deve ser sempre dado pelo tamanho dos peitos e... - ela se virou e continuou conversando com minhas tias.
-Cachorra. - Eu sussurrei para Bruno enquanto caminhavamos para o jardim.
Incrível que, mesmo pela manhã aquele garoto acordava divando na cara dos garotos da sociedade. Não era porque eu o amava somente não, mas sei la. Ele era lindo no geral.
Caminhamos brincando até o Jardim quando avistamos a primaiada toda jogando bola. Menino misturado com meninas. Eram 14 no total, mais ou menos sete adolescentes e alguns pré, ou crianças que estavam dormindo na noite passada. Meu primo gatoso( Rhuan o nome do infeliz ), logo parou o jogo e encarou a gente.
-Bora jogar? - ele perguntou para nós.
-Ah. Eu não... - eu sorri. - Vai. Eu sei que você ama jogar bola. - Eu sussurrei pra Bruno.
-Eu vou. - Bruno disse.
Aquele dia o tempo estava bem abafado. Vi minha prima excluída (A Letícia , ela era meio nerd, todo mundo excluía a coitada, ela era meio estranha), Bruno tirou a camisa(Eu vi que as cachorras das minhas primas assanhadas ficaram babando), eu me sentei ao lado de Letícia e o jogo começou.
-Você e aquele garoto... - disse Letícia.
-Ah. Sim. Ele é meu. - eu disse bufando irritado. Depois percebi o erro que fizera.
-Eu sabia! - ela fez um gesto estranho.
-Não sabia nada. Eu não te disse nada. Pelo amor de Deus. Guarde segredo. - Eu a encarei.
-Oh sim. Você é o único dos primos que fala comigo. - ela arrumou os óculos fundo de garrafa.
Ela era loira, tinha os olhos azuis. O cabelo vivia desarrumado, e usava um óculos fundo de garrafa, a boca era seca, e ela era branca demais. O que a deixava ainda mais sinistra. Lilian já era o contrário. Garota modinha, usava tudo de marca. Tinha os cabelos pretos, corpo bonito ( Eu sabia que ela não usava nada que mostrasse sua barriga porque tinha estrias lá ), enfim, ela era bonita. Rhuan era o primo que mais se destacava. Moreno como Bruno, com os cabelos pretos e olhos negros. Mas era magro, alto e não tinha o corpo definido. Mas mesmo assim. Era bonito de morrer.
O jogo acabou e eu fui em direção ao Bruno.
-Oi ... Bruno seu nome não è? - perguntou Lilian para Bruno.
Eu apenas observei de longe
-Hummm... sim. - Ele respondeu colocando as mãos na cintura.
-Sabe... você tem namorada? - ela perguntou.
-Sim. Eu tenho alguém que amo muito, que quanto chega perto... - Bruno colocou as maos no peito.- Faz meu coração bater mais forte.
-Ah... sortuda. - Lilian encarou o ar, morrendo de vergonha. - Divirta-se, sinta-se em casa. - Ela sorriu, bateu no ombro dele e foi junto com as primas.
Eu me juntei a ele.
-Amor... que tal um banho pro almoço? Na boa. Você tá todo suado. - Eu encarei ele com cara de nojo .
Logo depois Bruno tomou um banho, e a família inteira foi almoçar em uma churrascaria, segundo as mulheres , elas estavam cozinhando para a ceia que aconteceria mais a noite.
A tarde foi normal. Lilian ficou tão constrangida que não olhava mais Bruno com cara de assanhada. O que eu amei. Amanda estava ajudando minhas tias em muitas coisas, e pelo jeito viraram amiguissimas.
Era a noite quando eu e Amanda estávamos conversando na margem da piscina , Bruno jogava vídeo game com os outros primos. Eu disse a ela o que havia acontecido com Lilian, e ela achou divino, logo minha prima veio nos chamar para nos arrumarmos e Amanda a encarou séria.
-Eu preciso dar um trato em você garota. - Ela disse boquiaberta com a estranheza da minha prima. Que usava uma saia jeans até o joelho e uma blusa polo preta.
-Como assim? - minha prima perguntou estranhando a reação de Amanda.
-Amigo. Te vejo mais tarde, vou fazer minha ação de natal e ajudar uma alma perdida. - Amanda pegou no ombro de minha prima estranha e a guiou pela casa.
Eu encarei o nada e entrei porta adentro para de arrumar.
Logo o horário da ceia chegou, todos se reuniram ao redor da mesa. Só faltava Amanda e Letícia. Fiquei com medo por Letícia.
Sentamos ao redor da mesa e papo vai até meu tio decide ir chamar as duas e volta irritado.
-Mulheres . - ele bufou. - Falaram que já vem.
-Pra que toda essa demora? LETÍCIA vai acabar feia. - Lilian debochou e todos riram. O que constrageu meus tios pais da Letícia. Bruno estava do meu lado. Lindo. E Amanda sentaria na outra ponta. Eu vi o quanto ele detestou a atitude de Lilian. E fiquei mais sussegado. Era uma garota que ele jamais pegaria.
Logo Amanda desce. Com um shorts jeans e uma regata de estampa , com um salto. Sempre muito diva. Logo atrás vem Letícia.
Todos a encararam de boca aberta. Os cabelos loiros brilhantes com longos caixos abaixo. A saia enorme jeans foi transformada em uma saia de cintura alta, que deixava as pernas dela a mostra. Também estava com um salto. Os óculos feios não estavam mais ali, os olhos azuis estavam bem maquiados, realçados. Ela usava um pingente de ouro. Estava com uma blusa decorada atrás e com os ombros a mostra.
Ela se sentou elegantemente ao lado de Amanda.
Uau.
Todos estavam espantados. Até o bigodinho que ela tinha havia desaparecido . Letícia se sentou ao lado de Amanda.
Eu não não sabia que tinha uma prima tão linda.
Passado a surpresa, demos continuidade a festa. Todos olhavam ainda boquiaberto para Letícia e os pais dela apenas olhavam orgulhosos.
Prosseguiu tudo bem. Até que todos foram para fora e os piscas piscas da árvore do Jardim ascendeu. Revelando todos os presentes colocados embaixo. Com os nomes.
Havia varias caixas com o meu nome. Ganhei camisetas . Livros, Cds , dos meus tios e primos, até que abri uma pequena caixinha. Que tinha uma coisa barulhenta dentro. Não havia nome. Apenas um lembrete.
'Abra sozinho.'
Eu abri a embalagem e vi uma caixinha.como um porta jóias, mas um pouco maior.
Abri a portinha e vi a coisa mais linda da minha vida .
Haviia uma foto minha e de Bruno no lugar do espelho, uma luz de neon vermelho ao redor e uma letrinhas ' I <3 You ' . Me emocionei, e puxei um bilhetinho do fundo.
'Pra que, toda vez que olhar para o espelho, não se veja sozinho, vou estar com você. De para que, aqui, nós compartilhemos os maiores tesouros. E ah, obrigado, afinal, meu maior presente foi você.'
Lágrimas escorreram dos meus olhos e eu olhei ao redor, tentando localiza-lo, sem dúvidas, meu presente seria lixo em vista do que ele me deu. Eu havia conseguido achar uma camiseta do Detonautas(a Banda preferida dele), autografada. Vi ele abrindo o presente e lendo meu bilhete. dei a Amanda , uma corrente em que lia-se ' Best de alguém'.Em um coração. Logo os dois vieram,junto aos meus pais, ao mesmo tempo. E eu os abracei momentaneamente. Os quatro se assustaram mas passaram os braços em volta de mim.
-Vocês são o que eu mais tenho de importante. - Eu sussurrei. -Feliz Natal.