Amor de Felipe e Gabriel Cap.17

Crazy Nerd: Fofissimos. Valeu

Geo Mateus: E o gil ainda mais. Valeu

Ru/ Ruanito: Muito mesmo, valeu

Thiago Silva: Como sempre comentando ein. Também quero que eles sejam felizes. Valeu por comentar sempre, você é 10. S2

Cap.17

Fomos a loja, compramos o vídeo game que ele queria, e logo voltamos pra casa. Assim que chego na frente, vejo uma pessoa que não esperava. Era o Gilberto, que com certeza estava esperando a gente pra ver.

- Gabriel, eu vou entrando, depois você entra também

- Tá

NARRADO POR GABRIEL

Não esperava ver o Gilberto ali, afinal ele era bem tímido. Mas assim que meu pai entrou, ele me abraçou por um longo tempo. Depois, me soltou.

- Porquê o abraço- falei

- Acho, que minha mãe descobriu.

- Como assim acha

- Escutei uma amiga dela falando pra ela, que tinha nos visto juntos. Mas ela não falou nada. Você me promete que se precisar, vai lutar comigo pra viver esse amor.

- Claro. Que eu te prometo. Estou preocupado com você. Mas eu vou fazer de tudo pra que continuemos juntos- falei, o abraçando novamente

- Nada vai nos separar

- Nada vai nos separar- falei enquanto fungava no pescoço dele

- Eu preciso ir

- Tudo bem. Qualquer coisa me liga

- Tchau. Eu te amo

- Também te amo.

Logo vi meu amor, se afastar, e correr em direção a sua casa, e meu pai me esperava na porta.

- Algum assunto em especial, pra ele vir te ver filho- falou meu pai Felipe

- Ele acha que a mãe dele pode ter descoberto

- Como assim acha.

E então expliquei toda a situação

- Espero que a mãe dele seja atenciosa com ele, e que não tenha nenhum preconceito.

- Também espero- falei, o abraçando- pai, e se ele for expulso de casa

- Então chame ele pra vir morar aqui. Só quero que você seja feliz meu filho.

- Ai pai, eu não sei o que seria de mim sem você- falei, o abraçando mais.

Me deitei na minha cama, e assim fiquei por um bom tempo, esperando receber uma ligação dele, me contando boas notícias. E fiquei por um bom tempo aflito, pensando no que ele diria. De repente, recebo uma ligação. Quase corro pra atender.

- Alô

- Sou eu Gabriel- era o Gil

- Oi meu amor, e ai, o que houve.

- Como eu pensava. Ela descobriu.

- E o que ela disse

- Ela vai me mandar pra morar com meu pai- falou ele, agora chorando, nessa hora ouvi ele gritando com ela “ eu te odeio”

- Eu não acredito. E nós.

- Eu não sei, não sei. Mas eu vou continuar te amando, independente de qualquer coisa viu.

- Eu também- falei aos prantos.

Nessa hora pareceu alguém tirando o telefone da mão dele. E eu comecei a chorar como nunca. Comecei a me perguntar de o porquê tinha acontecido isso comigo, eu me apaixono por alguém, e tiram ela de perto de mim. Me senti completamente desolado, e assim fiquei por quase todo o resto do dia. Até que alguém veio bater na porta.

- Filho, posso entrar- era meu pai Felipe

- Pode- falei, limpando o rosto. Nessa hora ele abre a porta e entra na sala.

- Filho. Você não almoçou, nem saiu desse quarto, aconteceu alguma coisa.

- Ai pai- nessa hora, me agarrei nele, com o máximo de força possível- a mãe dele vai tirar ele de mim.

- Como assim

- Ela descobriu. E vai mandar ele pra morar com o pai dele. O quê que eu faço agora pai. Eu não quero ficar longe dele. Não agora que nós estávamos indo tão bem. Eu amo ele tanto.

- Ah meu filho. Que pena. Eu vou lá conversar com essa mulher. Tem que dar um jeito. Eu não quero ver você triste.

Ele foi lá ver ela, mas ela foi dura, bateu o pé, e disse que ele iria morar com o pai. Ela achava que eu tinha levado ele pra esse caminho. Que o fato dele ser gay era culpa minha. E que o máximo que ela deixaria era acontecer uma despedida, que nós acabamos aceitando. Decidimos ir ao cinema. Me arrumei com uma tristeza incrível. Mas antes de ir, decidi que não iria demostrar essa tristeza, iria tratar aquele dia como o dia mais feliz da minha vida. Acabamos indo sozinhos para o cinema. Conversamos, compramos pipoca, fizemos carinho um no outro, assistimos o filme abraçadinhos, sem se importar pra o que os outros iriam falar. Logo na saída, fomos pra uma praça e sentamos num banco.

- E agora Gilberto- falei

- Eu vou te esperar. Eu te amo, como nunca amei ninguém- falou passando as mãos no meu rosto.

- Vai ser tão triste ficar aqui sem você- falei

- Eu não morri. Eu só vou mudar. Eu sei seu numero, podemos continuar conversando. Eu te amo Gabriel. Muito. Eu não vou me afastar de você de jeito nenhum- falou me abraçando, e beijando minha cabeça. Em seguida me dando um beijo, que praticamente me fez esquecer tudo o que eu estava sentindo. Voltamos pra casa fazendo brincadeiras. Me despedi dele, e entrei correndo, pra ver ele ir embora. Vi que ele se jogou num poste, e começou a chorar. E em seguida foi embora. Eu estava de coração partido. Me joguei no sofá e fiquei horas e horas chorando. Acabei dormindo. Acordei, eram umas 9hs do outro dia, me vi no meu quarto. Me lembrei que ele iria embora hoje. Me arrumei, e corri pra uma praça próxima. Quando vi, ele já estava abraçando os irmãos. Quando foi a hora de abraçar a mãe, ele deu as costas. E entrou no carro do pai. Ele ainda deu uma olhada pro lado onde eu estava, me viu, e mandou beijo pra mim. Retribui. E logo vi o carro se afastando, e levando uma boa parte da minha felicidade consigo.

Continua

Que tristeza. Votem e Comentem por favor. Valeu