Isso já estava ficando ridículo, quem diabos eram aquelas pessoas e porque ficavam falando coisas desconexas. Mas logo um som de celular tocou. Enquanto isso eu devagar tentava sair dali, mas logo senti uma mão me segurando enquanto os outros conversavam quase gritando e eu nem prestava atenção neles ate que a pessoa que segurava atendeu o celular.
D:Alo pai, onde você está? Vem e aqui no Shopping ***** agora estamos na praça de alimentação perto do Bobs, vem correndo... não pai não da para falar só corre, ta ok.
G:Cara me larga eu não te conheço e não quero confusão.
Quando ele ia dizer alguma coisa escutei a voz da Clarinha e senti um alivio enorme.
C:Gael? O que significa isso?
G:Graças a Deus eu não estou entendendo nada essas pessoas vieram conversar comigo, mas nem as conheço e isso virou uma confusão que...eu só quero ir embora.
Gi: Amor eu to bêbado ou to vendo três Gael?
C:Eu também to vendo triplicado.
G:Alguém pode me explicar o que esta acontecendo?
C:Amigo tem dois rapazes iguaizinhos a você.
G:Como assim Clarinha ta doida?
C:Não to não Gael, eles são a sua cara sem tirar nem por.
D:Isso é alguma brincadeiras pode, o que minha cara ta fazendo nele?
De repente todos ficaram em silencio ate que uma garota chamou a atenção.
L:Marcelo olha lá seu pai.
M:PAI AQUI.
P:Que foi meu filho eu estava ocup...
De repente a voz daquele senhor parou e acho que por alguma razão ele estava me olhando.
M:Pai que brincadeira é essa?
P:Espera Marcelo, qual é o seu nome?
Como ninguém falou nada eu respondi.
G:Gael, olha senhor deve estar havendo algum engano, eu não conheço essas pessoas e se o senhor me der licença eu vou embora, Clarinha?
C:Aqui Gael.
D:Pai ele é cego.
P:Espera um pouco por favor.
C:Amigo espera...
G:Clarinha vamos logo, devo ser parecido com eles, é só uma coincidência e ridícula por sinal.
C:Não não amigo vocês três são idênticos.
P:É melhor agente ir para um local mais tranquilo e resolvermos essa situação.
G:Mas não tem nada a ser resolvido e só...
Gi: Gael para escuta o que ele ta falando não é só coincidência não cara você é igual aos dois caras ai.
O senhor que tinha chegado a pouco pediu que acompanhássemos até a sua casa e lá teríamos mais privacidade, eu tentei argumentar, mas a Clara me convenceu a resolver logo essa historia e eu confiava nela e ela estava dizendo então não tive alternativas, eu fui no carro do Gilberto com a Clara e os outros foram na frente me mais dois carros e quando chegamos a clara disse que era um condomínio de casas luxuosas e de grande porte.
Quando entramos fomos para uma sala e nos sentamos e aquele senhor perguntou se tomássemos algo e como eu estava com um pouco de sede só aceitei uma água e em seguida escutei o que seria uma bandeja com um copo caindo e uma voz de uma mulher que parecia ter se assustado com algo, talvez com minha presença devido a como todos disseram eu ser igual aos dois rapazes que eram gêmeos.
?:Eu sei Maria, se acalme eu ainda não estou acreditando no que vi só volta lá e trás uma água para o garoto e aproveite e tome uma também para se acalmar.
Logo ouvi passos e provável que aquela mulher tenha se retirado.
?:Bom Gael pode me contar um pouco de você onde nasceu, sobre seus pais?
G:Desculpe mas eu não sei o nome do senhor.
V:Desculpe, me chamo Vagner.
E assim comecei a contar tudo que sabia, sobre meus pais, sobre onde nasci. E quando disse o nome da cidade onde nasci todos permaneceram em silencio.
V:Por acaso você teria uma foto da sua mãe?
D:Pai ele não deve ter, já que é...
G:Não eu tenho sim na minha carteira, foi minha avó que me deu, pode parecer tolice, mas queria guardar comigo.
V:Posso ver?
G:Sim, é Clarinha pega pra mim por favor?
Sempre que saio com alguém deixo minha carteira com essa pessoa para ficar mais fácil e conforme pedi a Clarinha tirou uma foto pequena da minha mãe e entregou ao Vagner e por alguns instantes acho que ele estava olhando e não disse nada.
M:Conhece ela pai?
V:Não, nunca a vi antes.
D:A cidade é a mesma.
V:É a mesma sim.
C:O que tem a cidade.
V:Os meninos também nasceram em Spandau, eu e minha esposa morávamos lá e viemos para o Brasil quando eles tinha pouco mais de um ano.
Gi: E sua esposa?
V:Ela faleceu a treze anos, acidente de carro.
Gi: Desculpe eu não sabia.
V:Tudo bem.
C:Isso não pode ser só coincidência.
L: Claro que não olha pra eles, gente ficam um do lado do outro, Gael fica de pé por favor, isso assim Marcelo.
L:Alguém ainda tem alguma duvida? São trigêmeos.
Ma: Calma Luiza, tem que fazer o teste de DNA.
L:Nem precisa, Gael baixe as calças.
G:O QUE?
C:Ta doida garota?
D:Será?
G:Que foi?
L:O Marcelo e o Daniel tem uma marca de nascença na bunda.
Quando ela falou isso foi ai que a fixa caiu e meus amigos sabiam também por que uma vez comentei, eu tinha uma marca de nascença também minha mãe dizia que parece uma estrela.
L:Que cara é essa gente?
G1:O Gael também tem.
L:Não disse mas nem precisa disso basta olhar para eles, cara de um focinho de outro. Parabéns seu Vagner ganhou mais um filho.
Ma:Lu agora não é hora, olha para eles, todos estão atordoados.
V:Gael eu queria falar com a sua avó, se possível hoje mesmo.
G:Acho que ela esta em casa.
V:Podemos ir lá agora?
G:Claro,mas tenho medo por ela, ultimamente ela anda doente do coração.
C:Dona Sofia é hipertensa.
V:Eu só quero esclarecer essa historia, bom meninos eu vou com o Gael e os amigos dele e vocês ficam aqui, não quero assustar a avó dele.
M:Tudo bem pai vai lá, e me liga.
E assim fomos meus amigos ficavam falando sobre possíveis trocas de bebes, sequestro ou alguma explicação e eu permanecia em silencio pensando na minha mãe, mas de repente o Gilberto freou o carro.
G:Que foi gente?
Gi:Tem uma ambulância na porta da sua casa.
G:O que?
Soltei meu sinto sai logo do carro e pedi para a clarinha me levar logo até lá e foi o que ela fez e o senhor Vagner veio atrás e logo o Gilberto perguntou o que estava acontecendo e um paramédico disse que minha avó teve um ataque cardíaco e que uma vizinha a encontrou caída no chão da cozinha.
Mas nem deu tempo de perguntar mais nada e logo a ambulância já teve que sair para levar ela logo ao hospital e claro fomos atrás e quando chegamos os médicos estavam cuidando dela e eu já estava desesperado e me culpando por ter deixado ela sozinha.
C:Calma amigo ela é forte e vai sair dessa.
