A ESCOLHA - PARTE 7

Um conto erótico de Uisley
Categoria: Homossexual
Contém 1621 palavras
Data: 15/08/2013 18:12:37
Assuntos: Gay, Homossexual

ATENÇÃO! Escolha de personagem para próximo conto.

Proposta cancelada. Desculpas para quem participou.

A ESCOLHA – PARTE 7

O sino da última aula tocou anunciando a nossa saída. Eu e o Felipe saímos de mãos dadas. Nós não ligávamos, mas para o pessoal á nossa volta. Não estávamos nem ai para o que iam pensar e o que iam falar, afinal quase todo mundo sabia que nós éramos namorados.

Felipe disse que ia para a casa dele almoçar e que depois ia lá à minha casa. Tudo bem. Dei um beijo nele e um abraço bem apertado e fui para minha casa. Aquele ia ser á primeira vez que íamos ficar mais “íntimos” um do outro. Cheguei a casa e Jack Bruno por um milagre inacreditável já havia limpado á casa e estava fazendo o seu trabalho de português para entregar hoje á noite no colégio dele.

Eu: Nossa hoje resolveu limpar a casa pra mim maninho?

Bruno: É eu acho que devo pra você depois de tanto tempo que você limpou no meu lugar.

Eu o abracei por trás e dei um beijo na bochecha. Ele estranhou. Eu já estava acostumado fazer aquilo com o Felipe e sem querer acabei fazendo com ele. Ele me encarou.

Bruno: Por que fez isso? Oche, até me beijou. Eu sei que fiz uma gentileza pra você de limpar a casa, mas não precisa fazer tudo isso pô. Até parece que é gay.

Jack Bruno ainda não sabia da minha escolha sexual.

Eu: Desculpe Jack.

Sai de perto dele e fui para meu quarto. Tomei um banho e pedi marmitas para mim e pro Bruno almoçar. Depois, Jack saiu para á casa de um amigo dele e eu fiquei sozinho. Eu estava achando aquilo o máximo. Pelo menos ia ficar sozinho com o Felipe. Estava dando quase duas horas da tarde quando á campainha tocou. Corri e abri á porta, mas alguma coisa estava diferente. Alguma coisa mudou e a expressão de Felipe transmitia claramente que alguma coisa havia acontecido. Ele estava muito triste e quando meu viu ele me abraçou e começou a chorar. Eu não conseguia entender nada.

Eu: Fê, o que aconteceu?

Ele não respondia apenas me abraçava mais forte á cada segundo e aquilo estava me apavorando e me preocupando.

Eu: Pelo amor de deus fê, você está me assustando. Me fala o que aconteceu.

Ele tentava parar de chorar, mas parecia que não conseguia. Puxei-o pra dentro e levei-o até o sofá. Fui correndo até a cozinha e peguei um copo de água gelada e coloquei um pouco de açúcar e levei para ele tomar. Ele bebeu e depois de alguns minutos se acalmou.

Eu: Amor me fala o que aconteceu.

Ele parecia que ia começar a chorar de novo, mas consegui se segurar e começou a desembuchar.

Felipe: Meu pai recebeu uma promoção no serviço dele e ele aceitou.

Eu: E o que isso tem de mais amor? Isso não é bom?

Felipe: E ai que ele vai ter que se mudar se quiser trabalhar.

Eu: Há amor, mas ta tudo bem. A gente pode continuar namorando mesmo se você for morar do outro lado da cidade.

Felipe: Você não entendeu. Não vou mudar de bairro ou de cidade. Vou mudar de país.

Quando Felipe disse aquilo o meu mundo rui em pedaços. Meu coração pareceu que parou e que eu ia ter um infarto ali mesmo. Aquilo não podia acontecer. Eu amava o Felipe e agora ele iria para outro país. Como ia ser ás coisas agora? Eu não conseguiria viver sem ele.

Eu: Não! Não pode! Não pode ir. Você não pode ir...

Comecei á chorar e ele também. Ele me abraçou e eu deitei em seu colo. Não podia perdê-lo depois de tudo que aconteceu com a gente.

Felipe: Amor acalma. Vai ficar tudo bem.

Eu: Não vai ficar tudo bem Fê, eu não vou poder mais te ver e nem te tocar. Eu não vou suportar ficar sem você. Eu... Eu, já sei. Vou com você! Eu peço dinheiro para meu pai para alugar um apartamento nos país que você for morar e ai agente pode se ver todos os dias... Eu faço qualquer coisa, mas quero ir com você...

Felipe: Amor, não. Você não pode...

Eu falava e chorava ao mesmo tempo.

Eu: Não eu vou, eu dou um jeito e...

Felipe colocou o dedo no meu lábio, me impedindo de falar.

Felipe: Amor, você não pode ir. Aqui é o seu lugar e sua família mora aqui. Seu pai nunca iria deixar você sair do país para ir morar comigo.

Abracei ele o mais forte que consegui. Eu não queria largá-lo. Queria ficar ali abraçado com ele por toda á minha vida. Ele passava á mão nas minhas costas me fazendo carinho. Eu ainda não acreditava que ele iria partir para longe de mim. Comecei á fazer perguntas ainda abraçado com ele.

Eu: Quando você vai?

Felipe: Amanhã de tarde. Meu pai precisa estar em Washington D.C. depois de amanhã.

Eu: Mas já. Meu deus Fê. Logo amanhã á tarde.

Felipe: Eu não posso fazer nada amor. Eu tenho que ir. Meus pais não querem de deixar ficar aqui.

Ele pediu para eu soltar ele.

Eu: Amor, você vai embora amanhã e só tenho hoje e amanhã cedo pra ficar com você e não quero perder esse tempo. Fica aqui comigo esse tempo que me resta.

Felipe: Não posso Rô. Eu preciso arrumar minhas coisas e ajudar minha mãe com á mudança. Mas hoje á noite podemos sair. Vai ser o nosso último encontro, por que amanhã não vou ir ao colégio a não ser para organizar as coisas e pegar minha transferência.

Eu: Ok. Hoje á noite.

Felipe: Hoje á noite.

Felipe foi embora e aquilo acabou comigo. Não conseguia pensar em nada. Fui para meu quarto e deitei na cama e desabei a chorar. Ouvi alguém se aproximando da cama. Virei para ver quem eram. Era o Jack Bruno. Ele viu que estava chorando e ficou preocupado.

Bruno: Mano, o que foi? Por que está chorando?

Ele se sentou na beirada da cama. Eu não sabia o que falar para ele.

Eu: Nada maninho. Nada de mais.

Bruno: Até parece Rô. Se estivesse tudo bem você não estaria chorando. Vamos me conte o que aconteceu e talvez eu possa te ajudar.

Eu: Se eu contar, você promete que não vai ficar zangado comigo e que não vai me xingar todo?

Bruno: Prometo. Não vou ficar bravo não. Á não ser que você estragou algum dos meu games.

Eu: Bruno, eu sou gay. E eu estava namorando o Felipe, mas ele vai se mudar de país e eu não vou poder mais vê-lo.

Jack Bruno arregalou os olhos e me encarou com um olhar de nojo. Ele se levantou da cama e ficou de costas para mim.

Eu: Jack, não fica zangado comig...

Bruno: Esta me dizendo que virou viado! O que é isso Rô? Meu irmão virou viado! Você só pode estar brincando.

Eu: Não estou.

Bruno: Pelo amor de deus. Não acredito nisso! Não posso aceitar isso! Não Rô, você não!

Eu: Isso não é escolha sua. É minha e eu escolhi isso.

Bruno: Vou contar para mamãe e pro papai! Isso não pode estar acontecendo com você!

Dessa vez, minha tristeza se tornou em fúria.

Eu: Cale essa boca caralho! Á mamãe e o papai já sabem e eles me apoiaram! Se você não aceita então o problema é seu e se for ficar aqui no meu quarto reclamando e me dizendo que eu estou errado, então é melhor sair agora!

Jack Bruno me olhou furiosamente. Deu um soco na parede que me assustou um pouco. Pensei que ele iria me bater ali, mas ele apenas saiu do meu quarto socando a porta e a parede do corredor. Bati á porta do quarto e tranquei com chave. Eu estava furioso e muito magoado ao mesmo tempo. Vi uma pequena faquinha que eu normalmente carregava todos os dias pra qualquer lugar que ia. Era um pequeno canivete dourado. Peguei-o e enfie em meu barco. Gritei de dor. O canivete caiu no chão manchado de sangue. Cai de joelho no chão e o sangue começou a sujar o chão. Eu lutava contra a dor, mas aquilo não doía tanto quanto o meu pensamento que me lembrava que eu iria perder o Felipe. Pressionei o corte com á mão e ainda dava uns gritos e alguns sussurros de dor. Jack Bruno bateu na porta.

Bruno: Rô, o que está fazendo? Abra essa porta!

Eu: Não! Você não quer um irmão homossexual e não vou mudar por sua causa e nem vou abrir á porta.

Bruno: Pelo amor de deus Ronny, está tudo bem eu te aceito. Agora abra essa porta. Eu não sei o que esta fazendo, mas tem que parar.

Olhei para o canivete. Eu tinha duas escolhas. Matar-me para não poder suportar a dor de perder o Felipe ou abrir á porta para meu irmão entrar e me ajudar antes que desse uma hemorragia em mim.

---(CONTINUA)---

COMENTÁRIO DO AUTOR:

OBS: COMENTÁRIOS DE HUMILHAÇÕES, DE MAU GOSTO E DE XINGAMENTOS SERÃO REMOVIDOS.

DESCULPEM PELA DEMORA. EU ANDO MUITO OCULPADO ULTIMAMENTE. PESSOAL QUANDO EU TERMINAR ESSA SÉRIE “A ESCOLHA” EU VOU DAR UM TEMPO. VOU PARAR DE ENCHER O SACO DE VOCÊS. KKK. EU ESTOU APAIXONADO POR UMA PESSOA E ELA POR MIM E QUERIA MUITO ENCONTRAR ESSA PESSOA, MAS ELE NÃO MORA NA MINHA CIDADE E ISSO ACABA COM NÓS DOIS. UM DIA EU IREI ENCONTRAR ELE E DIZER NOS OLHOS DELE O TANTO QUE EU O AMO.

:)

EM BREVE Á CONTINUAÇÃO DE A ESCOLHA.


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Comentários

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Nossa que triste, eles eram tao fofos juntos. E tomara que não aconteça nada com o Rô.

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