Emotion tempest 1 - Una casa nel cielo
Emotion tempest
Capter 1- Una casa nel cielo
Sky point
Voávamos a pique em direcção a aquela grande massa de agua azul e salgada. Ao passarmos o limite inferior de Aera, pelo menos a ilha flutuante mais baixa que conseguíamos ver, começamos a avistar as cabeças daqueles com os quais a nossa reunião estava marcada.
Somos de uma raça de anjos e vivemos em ilhas flutuantes localizadas sobre um oceano azul dentro do olho de uma tempestade de dimensões titânicas e tão antiga que o começo não se tem registo. Muitos anjos já se aventurarão a voar sobre os turbilhões da tempestade tentando alcançar o seu limite mas nunca nenhum voltou. As nuvens deste tornado já são tão expressas que chegam a parecer mármore e desfazem tudo o que se aproximar demasiado, sugando e destruindo o infeliz em fracções de segundo...
Aos poucos as criaturas por baixo de nós começaram a voltar para cima, ficando paralelos a superfície da água.
Os dois anciões aproximaram-se um do outro e o tritão tirou a cara fora de água ate a altura das orelhas. O primeiro a falar foi o nosso chefe.
-Saudações, e espero solenemente que finalmente cheguemos a um acordo entre os nossos povos.
-É assim também os meus mais sinceros sentimentos. Respondeu o nosso chefe para o dos Tritões.
Comecei a distanciar-me um pouco da conversa deles e a observar o que se passava ao redor. Os tritões tal como nós estavam todos paralelos a superfície da água o que fazia com que pareceremos como que só separados por uma fina película da calma superfície do oceano. Para mantermos a nossa horizontalidade fazíamos uso dos nossos poderes de controlo do ar para flutuar, no entanto isso requeria um pouco de concentração, coisa que comecei a perder quando os meus olhos se fixaram naquela criatura que se destacava entre os outros da sua raça. Tinha os olhos alaranjados tipo por do sol e uma cauda que parecia um degrade de um rosa vivo até terminar em um negro profundo que até contrastava com a falta de luz do fundo do mar, dando mais brilho aos espirais rosa brilhante que se espalhavam for toda a sua extensão. Acho que tinha começado a cair quando Seraphim me chamou a atenção.
-Aeron acorda, tas a cair! Sussurrou ele.
Voltei a realidade logo na parte que me dizia respeito, pois o chefe dos Tritões disse algo que levou de novo a menção do meu nome.
-Para isso, sugiro que nomeemos um representante para constituir uma dupla de pesquisa para sabermos a fonte do desaparecimento dos Aqua cores.
-Então que assim seja. Para tal nomeio alguém da minha total confiança, Aeron.
Avancei para frente meio sem nenhuma noção do que pensar.
-Designo o pesquisador Lir. Ao ouvir isso o Tritão que estive a observar melhor antes avançou pra frente pondo-se ao lado do seu respectivo líder. Quando ele passava os outros desviavam do seu caminho com expressões de poucos amigos, acho que estavam com ciúmes...
-Posto isto, acho que devem combinar entre vocês as vossas próximas acções. Muito obrigado pelas vossas presenças aqui agora e espero que isso leve a uma melhor coexistência futura. Disse Paralda, nosso líder.
-Recíprocos são esses sentimentos. Retrucou o chefe marinho.
Sea point
Só me faltava mais esta! Quando me convidaram para algo já devia ter desconfiado que era para me atirar algo para cima. Sabia que me odiavam mas não sabia que era tanto ao ponto de me enviar em dupla com um canário titânico a uma missão suicida.
Vejamos se pelo menos faço isto dar certo para que termine logo de uma vez. Aos poucos todos os Anjos e Tritões começaram a se ir embora para as suas determinadas proveniências. Deixei que se concluísse a evacuação para depois me dirigir ao meu parceiro.
-Encontre-me aqui amanha assim que o disco clarear. Disse tirando um pouco a cara fora de água. Deu-me a ligeira impressão que ele se arrepiou ao ouvir minha voz.
-Combinado. Respondeu ele com tanta naturalidade me deixou ate surpreso. Prazer em te conhecer. Lir, não é? Disse esboçando um sorriso com os lábios. O que quase me fez sorrir também. Só acenei com a cabeça pois a falta de rejeição por parte dele me deixou completamente confuso. Despedi-me com uma leve vénia e deixei-me afundar. Surpreendentemente ele ficou ali ate que eu o deixei de ver só agora reparando que ele estava acompanhado por, ao que parece, um amigo que flutuava só um pouco mais alto.
De noite estava com a minha irmã em casa e ela se mostrou preocupada com a nova e muito inédita situação que me encontrava.
-Fica com os sentidos alerta! Não se sabe o que te pode acontecer na companhia de um alado. E além do mais se fosse seguro não escolheriam a ti.
-Estou perfeitamente ciente disso. Vivo com isso tempo suficiente para sentir isso mesmo sem que ninguém me diga nada. E renegados não são enviados em missões de honra. Respondi- lhe sem conseguir esconder a tristeza na voz.
Fui dormir um tempo depois sabia que já escurecia a superfície e agora teria um trabalho em dupla portanto teria de me ajustar um pouco aos seus hábitos.
Estava num lugar completamente desconhecido pelo menos fisicamente pois já tinha tido este sonho inúmeras vezes mas algo era diferente desta vez. Passava pelos longos corredores e cada vez ficava mais escuro, cheguei a uma sala redonda e quase cai num poço. Quando olhei lá para dentro só conseguia ver o azul do mar bem longe ao fundo comecei de novo a procura de uma saída mas acabei por cair para fora do edifício depois de ter passado por uma porta em grande velocidade foi então que comecei a cair em direcção ao oceano que parecia muito longe la em baixo a queda parecia eterna e quando ia atingindo a sua superfície perdi todo acesso aos meus cinco sentidos. Fiquei preso em uma eterna e silenciosa escuridão. Acordei assustado mas pelo menos já não gritava com o concluir do pesadelo…
No outro dia fui-me encontrar com ele na superfície.
-Bom dia. Disse ele com um sorriso estampado no rosto.
-Bbbom dia. Gaguejei de volta. Essa me tinha apanhado de surpresa. Fora a minha irmã nunca ninguém tinha sido tão agradável comigo e por ele ter repetido o comportamento do nosso primeiro encontro continuava a me desarmar.
-Vamos investigar os Aqua cores par ver se conseguimos intender o porque dos seus desaparecimentos, mas como é que vamos fazer isso, tens alguma sugestão?
-Iremos procurar por Aqua cores por toda a região do Olho e delimitar uma zona em que os iremos observar e verificar se existem alterações a curto prazo. Respondi-lhe quase sem pensar muito pois desde que me tinha delegado tal missão que comecei a maquinar um ponto de partida. Como já tinha sido evidenciado antes sou um investigador. Procuro descobrir factos históricos que expliquem essa tempestade que limitava tanto o céu como o mar.
-Comecemos com o Lugar que se encontra mais próximo, o jardim das algas. Ao dizer isso mergulhei e fiz-lhe um sinal para que ele me seguisse. Senti-o a entrar na água. Quase um minuto depois por não sentir a sua presença resolvi procura-lo e vi-o suspenso alguns metros acima sem movimento algum. Nadei em fúria ao seu encontro e deparo-me com um anjo inconsciente afundando que nem uma pedra. Aquilo causou um despontar de adrenalina e emoções dentro de mim que mais parecia uma tempestade.
Continua
Light point
Olá este é o meu primeiro conto neste site e depois de ler muitas obras-primas decidi publicar alguma coisa como um exercício de escrita. Vai ser uma experiência interessante pois pessoalmente nunca vivi um romance como aquele que procuro passar neste conto e relatar o erotismo ente um tritão e um anjo que vivem em meios completamente inversos parece impossível ate mesmo anatomicamente mas a estória posso garantir que irá surpreender. Espero que gostem deste SKY SEA PARADOX.