Um amor duplamente proibido (parte 5)

Olá gente, acabei de escrever mais um pedacinho. Espero que agrade.

Parte 5 [Lucas volta a narrar]

Eu comecei a abrir meus olhos, minha cabeça latejava, então percebi que estava em um quarto, pior, em uma cama e alguém estava agarrado a minha costa. Como eu não sentia peitos, era um homem e como se não bastasse eu estava completamente pelado. Levantei com calma e vi que era o Bernardo, então peguei minhas roupas e fui para o banheiro que havia ali.

Quando entrei debaixo da água comecei a tentar lembrar no que tinha acontecida na noite passada. Nada me vinha exceto eu conversando com Bernardo. Comecei a me ensaboar e percebi uma leve ardência vinda de trás, de meu cu. Essa era a confirmação que tinha rolado. Minha primeira vez, mas eu não me lembrava e ainda por cima tinha sido comido por um homem, tudo bem ele era gato, mas eu não gostava dele e nem queria que isso tivesse acontecido. Minha cabeça rodava com todos aqueles pensamentos.

De repente ouso a porta do boxe ser aberta – eu estava escorado na parede e de costas para ele para pensar. Eu fique estático e lembrei que deveria ter trancado a porta. Sinto alguém me agarrar por traz e beijar meu pescoço.

Bernardo – Bom dia Lucas – ele disse grudando-me ao seu corpo e esfregando seu pau mole em minha bunda.

Por um impulso eu o empurrei, mas ele era mais forte e rápido, me agarrou pela frente e me deu um beijo. De tirar o fôlego.

Eu – o que aconteceu ontem? – eu perguntei meio ofegante pelo beijo.

Bernardo – Não se lembra da noite de prazer que tivemos? – ele disse com um sorriso safado estampado em seu rosto – foi deliciosa e espero que possamos repetir muitas vezes.

Eu não conseguia pensar em nada para falar, ainda estava atordoado por tudo que avia acontecido, então acabei rápido de tomar banho sai me enxuguei, coloquei a roupa e quando eu ia saindo ele me segura.

Bernardo – espera aonde você vai? O que foi que te deu?

Eu – Desculpe é que isso é novo para mim e eu não avisei meus pais que ia dormir fora então eu realmente tenho que ir – falei tentando dar um leve sorriso.

Bernardo – tudo bem, mas eu vou colocar uma roupa, é rápido, e te deixo na sua casa – falou começando a se vestir.

Eu – não precisa se incomodar, eu posso pegar um ônibus ou tax...

Bernardo – imagina, senta ai e espera, pois eu faço questão, até porque você não conhece essa cidade direito – Diz ele, me interrompendo e ainda sorrindo.

Eu – ok.

Quando ele acaba de se vestir ele me leva para casa em seu carro. No caminho não falamos muito. Logo que entro, encontro o papai e a mamãe me esperando na sala.

Maria – Lucas sente aqui – ela diz apontando para uma poltrona ao lado da sua.

Eu me sento em silencio e pensando em uma boa desculpa para dar.

João – Não minta para nós. Onde você passou a noite? – disse meu pai em tom sério e de acusação.

Eu – Na casa de um amigo – isso não era de todo uma mentira.

João – Você estava acompanhado? Tomou as prevenções adequadas? – disse ele com o semblante mudando para uma leve curiosidade.

Eu – Não pai eu estava sozinho, estava tarde e acabei aceitando ficar por lá mesmo.

Maria – porque não nos ligou avisando filho? – disse minha mãe em tom calmo e com o rosto ainda um pouco preocupado.

Eu – Estava muito cansado e acabei esquecendo, mas prometo que não vai se repetir – eu disse já me levantando e dando um abraço em cada um.

João – é bom mesmo, pois da próxima vez vai ficar de castigo – disse ele voltando aos afazeres (ler um livro grosso e velho).

Eu subi para o meu quarto me jogue em minha cama e apaguei não pelo cansaço, mas por acabar me perdendo em meus pensamentos e preocupações.

Criticas são muito bem vindas para que eu melhore ou mesmo para estimular a publicar mais. Não esqueçam de atribuir uma nota. até a próxima.