Amor de Faculdade (Resumo do ensino médio) parte 6
Olá meus queridos leitores, satisfação é tanta que não vejo a hora de chegar em casa para escrever outra parte, passo a tarde inteira olhando cada novo comentário, não vou enrolar muito e vamos direto para a outra parte.
Hora que volto para os fundos vejo o Jean sentado no chão com a cabeça entre as pernas, chamei duas vezes e ele nada de me responder, ao chama-lo outra vez ele me mandou eu ir embora com aquela mesma forma de sempre, gritando com uma voz firme e um tanto estupido. Mais iria embora como? Só se criasse superpoderes e saísse voando. Então fui um pouco irônico com ele que acabou não gostando.
- Você quer que eu vá embora como? Voando por cima do muro? Com super pulos? Ou você tem uma ideia melhor?
Depois que terminei de falar ele se levanta e acabo vendo que ele estava com o rosto meio avermelhado, com uma cara de choro, até tentei perguntar o que havia acontecido, mais como havia sido irônico, e ele acabou não gostando nenhum pouco e acabou vindo pra cima de mim, arrogante como sempre.
- Vai querer dar uma de engraçadinho agora seu viadinho? Ve se me erra e some daqui!
Desta vez deu pra perceber que foi diferente, ele se aproximou muito perto de mim, olhando nos meus olhos a apenas uns 2 dedos, a distancia que separava nossos narizes, cheguei a pensar que ele me beijaria, como naqueles filmes, mas não, o que acabei ganhando foi um empurrão, como poderia esperar um beijo do menino mais arrogante e estupido da escola.
- Calma! Foi apenas uma brincadeira, o que você tem? Algum problema?
- O que tem é você que está aqui enchendo minha paciência e não vai embora.
- Mas não tem como eu ir, eu não consigo pular o muro, é muito alto, o que aconteceu, fala pra mim? Posso ajudar?
- Você dando um jeito de se sumir já ajuda bastante, e porque eu iria me abrir pra você que nem conheço, vai lá pra frente da escola esperar o portão abrir!
- Não vou não, vou esperar aqui até dar o horário, prometo ficar no meu canto.
Ele me ignorou e ficou no canto dele, eu fiquei olhando para ele, enquanto ele só olhava para o nada, com uma cara de pensativo, fui aproximando lentamente até chegar ao seu lado, ele percebeu que me aproximei e virou de costas para mim, dava pra ver algumas lagrimas meio acanhada, mas que dava para ver o lindo brilho dos seus olhos, fiquei sentado atrás dele e não sei de onde tirei coragem e peguei ele pelo pescoço e o fiz ele deitar no meu colo, na hora ele pensou que estava tentando o enforcar, mais saberia que se pedisse para ele deitar no meu colo ele nunca que aceitaria, custou um pouco até que ele se deitasse totalmente com a cabeça nas minhas pernas, mas não adiantou nada, ele acabou levantando e se afastando de mim, então o chamei.
- Deita aqui, prometo que não vou te agarrar, nem te perguntar nada, vem?
- Por que deveria?
- Por que você está ai com essa cara de choro, e não tem nada a perder, já que não tem ninguém aqui!
Realmente não esperava sua reação que primeiro sentou-se ao meu lado e logo se inclinou colocando sua cabeça em minha perna, pegando minha mão e ele mesmo fazendo carinho em si, achei um tanto quanto estranho, mas não quis questionar, aquilo estava sendo tão bom que não consigo descrever o que sentia na hora, era uma sensação de carinho e ódio, eu não estava afim de ficar com ele, de fazer putaria com ele, só pensava o que fazia tão mal a ponto de chegar a chorar, ele soltou minha mão mas eu continuei a fazer cafuné e carinho no seu lindo rosto e sua pele macia, era uma coisa que pra mim seria impossível de acontecer, peguei o celular para ver a hora e marcava ainda 12:20, fiquei meio apreensivo, mas ainda tinha um tempinho, ele assustado começa me perguntar.
- O que você ta fazendo? Não ta tirando fotos de nós dois?
Eu na hora estranhei de não ter chingado, falado algum palavrão ou me ameaçado logo ao fim da frase, mas respondi a ele.
- Não, não estou tirando fotos, estou apenas vendo se tinha tocado meu celular, mas não era nada, apenas bateria fraca, me empresta seu celular?
- Pra que você quer meu celular?
Ele era muito desconfiado de tudo, tudo ele perguntava porque? Pra que? Chegava até me encher a paciência as vezes, mas como era muito calma tirava de letra isso.
- Nada, só quero ver uma coisa!
Ele me entregou o celular e ficou deitado ainda em meu colo, disquei meu numero por curiosidade pra ver o que aparecia, e sem nenhuma surpresa estava “viadinho da escola” de uma certa me entristeceu, mas não dei muita bola, quando vi as ultimas chamadas estava escrito “Jhow s2” mas nem quis falar nada e entreguei seu celular, apenas insisti por que ele estava mal, que logo me disse que não era da minha conta, resolvi deixar pra lá, eu estava com o celular dele ainda quando começa a tocar, e quem estava chamando? Isso mesmo, o “Jhow s2” eu entreguei pra ele e deu pra perceber suas bochechas na hora ficar com um tom avermelhadas, ele atendeu e era o Jhonathan querendo saber onde ele estava que foi na casa dele e não o encontrou, Jean só respondeu que teve que resolver alguns problemas, e que chegaria só a tarde, e os dois desligaram. Logo veio me falando.
- Não é nada disso que você viu, ele que mudou o nome no meu celular por brincadeira.
- E você não quis mudar de volta, falando em mudar poderia mudar o meu nome também no seu celular!
- Por que mudaria, deixa do jeito que está.
Perguntei novamente se ele não falaria pra mim porque estava mal, mas não adiantou nada, ele só me respondeu.
- Quem sabe talvez um dia você possa me ajudar, mas por enquanto você é apenas o viadinho da escola.
Eu só falei pra ele então que já ia embora por que já ia dar o horário. Já marcava no relógio 12:35, então ele falou que era melhor pularmos o muro, seria menos arriscado, ele me ofereceu ajuda e aceitei, o muro não era tão alto, mas sozinho pra mim seria impossível pular, quando vimos já estávamos na rua, cada um pegou o sentido da sua casa, chegando em casa recebo uma sms do Jean, melhor, parecia mais uma carta pelo tamanho.
Continuaa...
Obrigado meus leitores favoritos, hoje não estava muito bem pra escrever, mais me dediquei o máximo, Boa noite pra vocês leitores, Abraços e beijos.