Vertigem - Família Siren 3 - Capítulo 3

Um conto erótico de Silver Sunlight
Categoria: Homossexual
Contém 1267 palavras
Data: 21/06/2013 19:13:29

Aquela casa estava um tédio só. Os móveis que antes tinham uma aparência vibrante e elegante, agora estavam mortos. Nada parecia preencher o vazio que se formava cada vez mais na minha vida. E não posso me esquecer de um detalhe: inúmeros parentes estavam vindo pra cá. Eles e o namoradinho daquele imbecil. Como se já não bastasse todos os meus problemas, ainda teria que aguentar os sorrisinhos daqueles dois.

Marcel estava sentado numa poltrona a minha frente. Acredito que aquela deveria ser a terceira taça de vinho que ele consumia. Nunca pensei que ele bebesse tanto, mas acredito que tivesse outro motivo pra uma atitude tão estranha.

_ Pode me explicar o porquê desse nervosismo? – Perguntei diretamente.

_ Nervosismo?! Quem está nervoso? – Respondeu forçando um sorriso.

_ Primo, eu não sou idiota. Essa é a sua quinta taça de vinho.

_ Terceira!

_ Quinta! Achou que não vi as duas que tomou na cozinha? – Ri ao ver a cara de espanto que ele fez.

_ Tudo bem! Você me pegou! – Disse ao colocar a taça sobre a mesa de centro da sala. – Não sei se minhas irmãs estão vindo sozinhas.

_ E quem mais viria com elas? – Indaguei totalmente confuso.

Não deu tempo dele responder, pois a porta se abriu e um armário em forma de homem entrou na frente de todos. Ele se adornou de um largo sorriso enquanto encarava Marcel. Meu primo, por outro lado, soltava um sorriso amarelado extremamente engraçado.

_ Bonjour, Mon Amour! – Disse o homem, encaminhando-se para abraçar Marcel.

_ Mark, desde quando você fala francês? – Perguntou Marcel, esquivando-se do abraço.

_ Sua avó me ensinou a expressão enquanto vínhamos conversando. – Disse ele sorrindo.

_ Eu não acredito! Bem, hora das apresentações. Mark, este é meu primo Garrat Siren. E, Garrat, esse é Mark Albaron, ele é… É… É… - Suspirou – Ele é meu namorado.

Acho que fica muito delicado da minha parte admitir meu choque. Não dava pra acreditar que teríamos ao menos uns cinco gays sob o mesmo teto. Parecia uma enorme brincadeira do destino.

Danica, Karen e vovó entraram logo em seguida e ficamos conversando. Era bom ter uma família por perto. Acho que era o que eu estava precisando. Após uns dez minutos de conversa, já me sentia muito melhor que nos últimos dias. Foi apenas quando me senti bem que fui dar falta do meu simpático segundo primo.

_ Acabo de perceber uma coisa. Onde está o Jeremy? – Perguntei

_ Sentiu minha falta, Garrat? Não precisa se preocupar. Eu sei me virar sozinho. – Respondeu Jeremy entrando pela porta com seu amiguinho a tira colo.

Todos se levantaram para cumprimenta-los, mas eu não tinha a menor vontade de ser simpático. Quem eles pensavam que eram para ficar na minha casa? Não ia tolerar isso. Eu mostraria a eles quem mandava nessa casa. A presença da matriarca Siren não tiraria minha autoridade. Eles teriam que me respeitar. Respeitar a memória dos meus pais.

_ Nem tanto quanto você sentiu a minha, primo. – Vi como ele me fuzilava com o olhar. – Não vai nos apresentar o seu “amigo”. – Disse bem ironicamente.

_ Claro. Bom, família esse é John Stelled um amigo de infância e um expert em computadores. John, esses são meus primos Garrat e Marcel, minhas primas Danica e Karen, minha avó Albumena e Mark Albaron, o namorado do Marcel.

Era impressionante como Marcel ficava envergonhado com a palavra namorado. Será que ele se sentia desconfortável por ser gay? Decidi deixar esse assunto para mais tarde, mas não poderia me esquecer de averiguar isso com mais calma.

_ Vovó, vou mostrar o quarto do John. Ele vai ficar ao lado do meu. – Disse dando as costas.

_ Nem pensar, Jeremy! – Disse autoritariamente.

Todos me encararam abismados, menos os pombinhos que ameaçavam subir a escada. Jeremy mostrava uma expressão cansada no rosto, que muito provavelmente ele me comeria vivo se tivesse chance. Já John estava com um ar enciumado. Isso poderia ser excelente para os meus planos.

_ John ficará no quarto ao lado do meu. Não vou permitir qualquer desrespeito à memória de meus pais debaixo deste teto. E nem venha querer recorrer à nossa avó, pois serei inflexível. Essa é a minha casa e você terá de aceitar as minhas regras. – Falei com tom moderado, mas acredito que não consegui esconder a raiva que sentia daquela situação.

_ Que seja! Venha, John, vou mostrar o seu quarto! – Respondeu seca e calmamente.

Era impressionante o quanto ele tinha a capacidade de ser petulante. Eu o ataquei ferozmente e ele sequer se defendeu. Claro que o namoradinho dele ficou como se fosse voar em mim, mas ele não fez nada. Vai ver o Jeremy havia aprendido a domesticar cães.

*****

A hora do jantar prometia ser a coisa mais trágica que eu poderia imaginar. Eu já estava sentado à mesa esperando os demais. Não demorou para que minha avó e minhas primas chegassem e tomassem seus lugares. Elas pareciam se divertir muito e isso me deixava satisfeito. Alguns minutos depois, Mark e Marcel entraram na sala de jantar conversando ainda sobre a viagem e o que aconteceu na ausência dele. Engraçado terem tanto assunto. Marcel e ele ficaram longe um do outro cerca de três dias.

Estávamos quase todos reunidos. Então os dois entram sem dizer uma palavra. Ambos estavam sérios. Acho que poderiam ter discutido. Sentaram-se em silêncio e durante todo o jantar só responderam aquilo que lhes era perguntado. Nada de sorrisos. Nada de carícias. Nada de nada.

O jantar permaneceu assim: uma conversa amena. Após o término do mesmo a sobremesa foi servida e todos se dirigiram aos seus quartos. De certa forma havia sido um dia um tanto estressante.

Assim que entrei no quarto, alguém bateu na porta.

_ Quem é? – Perguntei desinteressadamente.

_ Não tenho tempo pra brincadeiras nem quero falar com você. Vovó está nos esperando no escritório! Temos serviço a fazer! – Gritou Jeremy.

Era impressionante o quanto ele era arrogante, principalmente nessas horas. Apenas vesti uma roupa mais tapada e desci para o escritório. Eu acreditava encontrar apenas Marcel e Jeremy, mas me deparei com toda a tropa.

_ Excelente! Estou cansada e velha para ficar me repetindo. Descobrimos uma espécie de ligação entre os crimes cometidos com os membros de nossa família. Eles estão intimamente interligados. Portanto, durmam bem e amanhã de manhã cedo meu mensageiro estará aqui com as cópias do dossiê que me enviaram. A missão de vocês começa amanhã e não vou tolerar falhas. Me entenderam? – Disse Albumena de forma ríspida e muito clara.

_ Sim, senhora! – Respondemos em uníssono.

_ Podem se retirar. – Disse acenando com a mão. – Garrat, você fica!

_ O que a senhora quer?

_ Quero que o seu ciúme ou fixação não atrapalhe as investigações. Se você cometer um pequeno deslize, terei de deixa-lo de fora da ação. Fui clara?

_ Sim, vovó!

_ Ótimo! Vá se deitar.

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Galera, mil perdões pelo meu sumiço... Juro que não foi por querer... Estava com alguns muitos problemas, mas estou começando a resolvê-los... Uffa... Que sufoco... Estou voltando a escrever o conto, espero que gostem... Pretendo termina-lo em breve... Estou em muitas dívidas com vcs e prometo tentar paga-las... hahahaha

José e Walmir, estou com saudades de vcs, mas quem desapareceu fui eu... Espero que não estejam querendo arrancar meu fígado nem nenhuma parte vital minha... hehehehehehehe... Amo vcs...

Meus amigos do msn, perdão por sumir... Tô de rolo com um boy e aí dá nisso...

Espero que gostem... Comentem e me dêem sugestões... Quero saber o que vcs estão achando...

Um beijo grande a todos...

Silver...


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Comentários

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Acho que sou volúvel, agora gosto mais do Marcel e do Mark, kkkkkkkkkkkkkkk

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