BOM DEMAIS.
De inocente a amante de pica 10
Boa noite galerinha do CDC. A primeira vez se foi prazerosa e gostosa nunca se esquece ou se foi muito ruim hehehehe... Tive sorte de ser a primeira opção.
Continuando...
Acordar com o Everson me cutucando não era bem o que eu queria, mas não foi muito ruim, preferiria que fosse o Ale é claro... Me espreguicei e dei bom dia!
Everson: É pelo visto a noite foi muito boa!! Tu desejando bom dia assim as coisas foram bem quentes, da pra ver no teu pescoço hahahaha....
Eu: Sério? Não acredito!!! Que droga!!! Mas sim a noite foi muito boa, melhor que o esperado!!! Valeu pelo apoio, Everson.
Everson: De nada, gato! Só quero o teu bem!!
Eu: Que fofo hehehehe...
Everson: Me diz uma coisa, é sério o que o Alexandre falou sobre os teus contatos com as noviças? Tu conhece, conversa com elas?
Eu: Sim. Todos os domingos à tarde eu vou lá no convento e passo a tarde toda lá! Por que tu acha que nos domingos ninguém me encontra aqui na casa?
Everson: Legal!! E elas são legais? As freiras não falam nada de tu ir lá?
Eu: Sim, normal. As freiras me veem por lá, as vezes me oferecem café, sou uma visita normal. Apenas pediram que eu não fique levando os outros colegas daqui pra lá.
Everson: Hmmm!!!
Eu: Hmmm saquei! Ta querendo ir lá né? Gosta de uma delas por acaso?
Everson: É tem uma que eu vi na noite de show de talentos. Ela é muito bonita!!
Eu: Sei!
Por incrível que pareça eu estava com ciúmes do Everson. Não conseguia nem acreditar em mim mesmo!! Como podia? Fiquei calado, quieto. O Everson fica me contemplando calado até quebrar o silêncio:
Everson: Que foi? Ficou com ciúmes? hahahahaha...
Eu: Não, não!! Por que teria?
Everson: Não sei!! Tu poderia ter, uéh!! Sou bonito, estou sozinho! Tu já aceitou meus beijos... Não custa ter esperança... hahahaha...
Eu: Aceitei teus beijos, nada. Tu me pegou de surpresa e foi me agarrando...
Everson: Tá se é pra brigar vamos mudar de assunto.
Eu: Mas...
Everson: ?
Eu: mas sim, fiquei com um pouco de ciúmes, sim!
Everson: hahahahaha... mentiroso. Tu só tem olhos pro Alexandre, tu ignora qualquer outro. Queria estar no lugar no Alexandre, esse cara tem sorte, ainda mais depois dessa noite. Queria estar com a cara que ele está agora.
Eu: Cara de cansado, de quem não conseguiu dormir? hahahahaha...
Everson: Bobo!! Cara de feliz!!! Mas se pra estar com aquela cara de feliz, é preciso estar cansado e dormir pouco fazendo algo tão bom... Ôôôô como eu aceitaria esse sacrifício.
Eu: Cala a boca! Hahahahaha...
Everson: Aproveita gatinho! Aproveita agora pois logo tu não terá mais isso. Lembre-se que o Alexandre está no último ano. Estamos no fim de setembro e no final de novembro vamos todos pra casa. O Alexandre mesmo que continue no seminário, ano que vem não estará mais aqui nessa casa, irá para outra e lá tu não vai poder ir. Tu tem mais dois anos pela frente. Ficará dois anos sem ele. Em dois anos muita coisa muda.
Eu: É tu tem razão!! Mas não quero pensar nisso agora não!
Everson: Pelo contrário. Comece a pensar agora, não queira te apaixonar profundamente. Tu sabe que não vai ter futuro. Mesmo que ele saia e tu também, ele mora em outra cidade e bem longe de onde tu mora. Como farão para se visitarem? De ônibus? Teus pais nunca te deixariam ir de ônibus para outra cidade sozinho.
Eu: Eu sei! Tu está acabando com meu dia!! Para por favor!! Até isso acontecer tem tempo. E eu quero aproveitar esse tempo com ele!
Everson: Tudo bem! Então hoje é o último dia que vou cuidar de você! Amanhã vai ficar com a mamãe!
Eu: É! Vou matar a saudades dela!!
O resto do domingo passou normal. Eu estava muito feliz! O Everson ainda passou pelo meu quarto para levar almoço e janta. Conversamos mais um pouco nessas oportunidades. O mais estranho é que eu estava começando a gostar do Everson. Ele estava sendo muito gentil, compreensivo. Eu já o olhava com outros olhos. À noite o diretor chegou e foi ao meu quarto combinar a hora que sairíamos rumo à minha casa. No dia seguinte acordei cedo e partimos. Fiquei em casa duas semanas fazendo tratamento e matando a saudades de minha mãe. Mas ter ficado esse tempo em casa acumulou as provas e eu tinha de voltar e recuperar o tempo perdido. E óbvio, eu queria reencontrar o Alexandre e o Everson! Sim eu senti falta do Everson também. Em casa eu pensava no Alexandre, pensava naquela noite, chegava a sonhar revivendo aquele momento, mas quando me distraia eu acabava pensando nos beijos do Everson. Chega o dia de voltar, um domingo, já era outubro. Chego no seminário, me ajeito e vou à procura do Ale. O procuro por toda a casa e não o encontro. Procuro pelo Everson e também não o encontro. Onde poderiam estar? Teriam sido expulsos? Droga!! Cadê eles? Olho para as camas de cada lado da minha. Não reconheço as roupas de cama! Por onde andam?
Continua...