O ESTUPRO

Um conto erótico de EscritorDelirante
Categoria: Heterossexual
Data: 08/05/2013 18:18:31
Última revisão: 08/07/2013 21:38:32
Nota 10.00

- Boa noite! Gostaria de falar com o senhor delegado. Solicita, com toda educação e gravidade, um senhor distinto, bem vestido, cabelos bem cortados, barba feita, sapatos caros, aparentando ter 40 anos. Parece ter dinheiro.

Ele chega à delegacia, acompanhado da mulher. Ela é linda, atraente, cabelos longos e negros, extremamente elegante e sensual, perfuma todo o ambiente com uma fragrância sofisticada. Deve ter 30 anos. Senta-se no hall de entrada e fica à espera de cabeça baixa. Parece ter dinheiro e muita vergonha.

- Do que trata o assunto, senhor? A depender, pode ser comigo mesmo. Responde o policial que atende ao balcão.

- Desculpe-me, senhor policial. É um assunto particular, delicado, que prefiro tratar diretamente com o delegado, na máxima discrição. Ele fala com calma, mas com muita firmeza.

O Agente Policial, vendo seriedade e obstinação no tom de voz do homem, atende ao pedido e chama o delegado. A autoridade chega ao balcão.

- Senhor delegado - iniciou o homem, - poderia falar com o senhor numa sala mais reservada, discreta? Solicita educada e firmemente.

- Pois não, senhor. Queira me acompanhar, por gentileza. Responde o delegado.

O marido chama a mulher. Ambos seguem a Autoridade e entram em sua sala. O delegado senta-se e solicita que o casal faça o mesmo. A mulher continua cabisbaixa.

- Pois não, senhor. O que deseja? Indaga o delegado.

O marido inicia o relato do caso.

- Voltei de viagem e encontrei minha mulher abalada, assustada, confusa. Pensei que fosse pela surpresa ao me ver, pois eu só voltaria de viagem daqui a uma semana. Mas ela me garantiu que não era isso. Reparei algumas manchas roxas no pescoço dela. E ela tinha outras em várias partes do corpo. Questionei a razão dessas manchas. Ela, a princípio, não quis falar. Insisti bastante, até que ele me contou que tinha sido violentada.

A mulher continua em silencio; olhos voltados para o chão.

- E como se deu o estupro, senhor?

- A violência?

- Nesse momento, dá no mesmo, senhor. Todavia adianto que, nesses casos, o tipo penal é estupro. É assim que vai constar nos autos e assim será chamado durante a investigação e nas audiências que compõem o julgamento. É bom se acostumar com o termo. Não sei por que tanto medo dessa palavra. Mas não vem ao caso. Continue. Aliás, não é melhor que ela fale?

- Não, doutor. Minha mulher está muito abalada; ela não quer mais tocar no assunto, não quer relembrar o terrível acontecimento.

- Entendo. Continue o senhor mesmo, então. Quando? Como? Ela sabe quem é o autor?

- Iria entrar nesses detalhes agora, doutor. Ela me contou que foi de táxi para o trabalho porque tinha perdido o documento do veículo e, como estava sozinha em casa, não quis arriscar. Para voltar, aceitou a carona de um colega. No caminho, esse colega começou a cortejá-la. Minha mulher fingiu não entender. Ele foi mais claro na abordagem; abusado até. Sem rodeios, declarou sua atração pela minha mulher e disse que desejava tê-la naquele momento. Ela naturalmente negou, pediu que ele parasse o carro, pois iria descer imediatamente. Se ele não parasse, ela pularia do veículo, em movimento mesmo. Foi quando o covarde puxou uma arma que estava embaixo do banco e a ameaçou. Ela não teve escolha. Seguiu com o safado ao apartamento dele, onde se deu o... a violência.

- E ela sabe o endereço?

- Sim, doutor. Ela anotou nesse papel. Como ela não teve forças para pronunciar o nome do patife, escreveu-o aqui nesse canto (apontando para o bilhete).

O delegado convoca os policiais e relata o caso. Ordena o deslocamento imediato da equipe até o endereço e a condução do suspeito à delegacia, alertando que tudo deveria ser realizado dentro das permissões legais.

Os policiais chegam ao endereço e convocam o suspeito, que se apresenta calmamente, com cara de desentendido. Quando lhe comunicam a acusação, ele fica surpreso, pasmado; em seguida, se revolta: “Sou inocente, sou inocente”, repete. “Desgraçada!” Completa. Os policiais pedem ao suspeito que os acompanhe. Ele não opõe resistência; só pede para buscar um objeto importante em casa. Os policiais, vendo a boa vontade do moço, permitem. Ele entra em casa e volta rapidamente; inteiramente disposto a colaborar. É tão solícito e submisso, que se livra dos sopapos que lhe estavam reservados. Ou será que não apanhou porque era bem apessoado e aparentava ser rico? Não importa agora. Seguem para a Delegacia.

Chegando, os agentes conduzem o acusado à sala que fica em canto oposto àquela onde estão os acusadores. O delegado vai ter com ele:

- Então, meu jovem, o que tem a dizer sobre a acusação que lhe imputam?

- Pois, não vou dizer nada, doutor. Só quero que vejam o conteúdo desse pen drive, na verdade o primeiro arquivo. Doutor - prossegue o jovem, - eu gostaria que ela e o marido vissem o arquivo juntos.

- Escuta bem, meu rapaz, aqui quem manda sou eu! Fique sabendo. Farei como eu achar melhor. Esbravejou o delegado. Mas, achando o pedido do suspeito no mínimo intrigante, desarmou-se. Mais calmo, pede, aos cochichos, detalhes sobre o conteúdo do dispositivo.

- E o que temos nesse pen drive de tão importante, meu bom rapaz?

- Algo bombástico e comprometedor. O doutor verá que eu tenho razão. Só faço esse pedido. Já que me acusaram, e lhe asseguro que foi injustamente, eu peço que abra o arquivo na frente dos dois mentirosos. Quero dizer, da mentirosa e do enganado. Chame os outros policiais para a sala também. Eles vão gostar do que verão.

- E você não quer acompanhar também? Indaga a autoridade, bem mais disposto em relação ao suspeito.

- Não. Vou acompanhar a movimentação daqui mesmo. Depois que ficar tudo esclarecido, gostaria de ter o gosto de ficar de frente para os dois e ter o prazer de olhar a cara de vergonha deles.

- Ok. Você é quem sabe.

O delegado chama alguns policiais, para servirem de testemunha, e todos seguem para a sala.

- Introduzam o pen drive e abram o primeiro arquivo. Ordena a autoridade.

- Mas o que é isso, doutor? O que está acontecendo? Pergunta curioso e surpreso o marido.

A mulher estava calada e calada ficou. Mas agora levanta os olhos. Olha para os policiais assustada; olha-os introduzindo o dispositivo na máquina; olha o monitor.

Abre-se o pen drive. Abre-se o arquivo. Abre-se a roupa da acusadora. Abre-se a roupa do acusado. Abrem-se as bocas, da acusadora e do acusado, para um tórrido beijo. E, pelo andar do vídeo apresentado, outras partes da acusada se abrirão. Arregalam-se os olhos do marido, do delegado, dos policiais. Fecham-se os olhos da mulher.

- Mas o que isso?! Grita o marido, perdendo a elegante compostura que sustinha até então. – Interrompa esse vídeo, doutor.

- Hã? O que o senhor, falou? (Longa pausa. O marido continuava pedindo a interrupção do vídeo, agora com mais veemência) Ah, o vídeo?! Não posso. Temos que analisar os fatos em todos os seus detalhes. Teremos que ver o vídeo até o final. Podem surgir novas circunstâncias que altere a linha de investigação. Não sabemos o que pode suceder. Lamento muito, senhor.

A mulher sai correndo da sala. O marido corre atrás cobrando uma explicação: “Calma, aí! Aonde você vai? Exijo uma explicação agora. Pare já onde está”. A mulher segue o seu caminho sem dar ouvidos. Pega um táxi e vai embora. O marido deixa a delegacia atrás dela.

O acusado continua na sua sala. Vê, de relance, o marido e mulher correndo e sorri.

O delegado chama o restante da equipe. O caso parece ser complicado; outras opiniões são essenciais.

E o vídeo continua. Trinta minutos depois, está no momento em que a mulher se põe de quatro na cama. Ele se lança na fenda que se abre desejosa. Desfere tapas; muitos e bem fortes. Ela geme menos de dor que de prazer. Ela pede mais, grita por mais: “Mais tapas, mais fortes. Dá, vai! Dá, porra!” Ele dá, sem se esquecer das estocadas. Ela goza aos grunhidos. Ele é resistente. Já passou pelas três vias mais trafegadas e continuava firme. Ela, toda assanhada, satisfeita, oferece-se novamente. “Onde quer me foder?” Ele pede a boca. “Vou te fazer gozar gostoso e sua bezerrinha quer mamar tudinho.” Diz ela em tom provocativo. Ele se anima. Ela é gulosa e habilidosa, com uma garganta que é um abismo. Há revezamento no polo ativo da operação. Ela se afunda na verga dele; vai, vem; para; aguarda. Ele afunda a verga na cavidade bucal dela; vai, vem; para; aguarda. Esse revezamento se repete várias vezes. Ela é dedicada. Tremores sucessivos, ele vai gozar. Segura nas orelhas delas e empurra o quadril. Ela vai engasgar. Ele não recua. Lágrimas nos olhos dela. Ele relincha, dá coices, dá pinotes, a cada tapa que leva nas nádegas. Tudo indica ser um fetiche dos dois. Estranho...Ela não é uma bezerra?! Vai entender as brincadeiras desses amantes... É bem apropriada, nesse caso; ele é um cavalo tanto na musculatura como no tamanho do membro. Ele contrai os glúteos e empurra mais um pouco o quadril. Ela é obstinada. Ele urra e grita anunciando o gozo iminente. Ela se empenha ainda mais. Os movimentos da garganta indicam que ela recebe o seu prêmio por tanta dedicação. Ninguém o vê; nada escapa. Aos tremeliques, ele esmorece devagar. Beija a mulher. Deitam-se abraçados. The End.

O delegado vai até a sala do jovem.

- Você está liberado, meu rapaz.

- E o meu pen drive?

- Vai ficar apreendido. É material de investigação. Será juntado ao processo.

- Como isso?! Não está mais do que provado que sou inocente?! A vítima foi até embora, desistiu da acusação. Preciso do pen drive, doutor.

- Ela não manifestou formalmente a desistência. Temos que apurar direito o ocorrido. E... (gaguejando) são procedimentos policiais, oras. Vai querer me ensinar o meu trabalho agora?! Finge irritação o delegado.

O Rapaz abaixa a cabeça. O delegado continua.

- Inclusive você dificilmente verá de novo esse vídeo. Farei eu mesmo um memorando solicitando que esse rico material seja destinado ao curso de aperfeiçoamento de policiais em que ministro aulas. Somente para fins didáticos, claro. E o senhor está liberado.

O inocente sai, e o delegado volta à sua sala.

- Medeiros - grita a autoridade, – Coloque o vídeo mais uma vez, pois quero ver se não perdi nenhum detalhe importante. Tudo para a correta apuração dos fatos, obviamente.

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Comentários

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01/05/2014 02:58:25
Obrigado, dolmaçé. Deixar uma punheta de lado para ler meu texto é um elogio e tanto para mim. rsrs
10/03/2014 23:52:07
Muito interessante, tão interessante que me esqueci até de bater uma punheta, boa literatura.
28/06/2013 22:55:24
Oi, Serena! Agradeço mto seus elogios e sua participação. Como vc bem observou, em mtos contos, dou esse tom de conversa mesmo, nesse ficou bem nítido. E, de vez em quando, deixo uma pista tbm. rsrs Bjs
26/06/2013 19:33:09
Esse título engana bem! Esse conto é muito divertido, como a maioria dos teus contos eróticos. “Pensei que fosse pela surpresa ao me ver, pois eu só voltaria de viagem daqui a uma semana. Mas ela me garantiu que não era isso.”, você e suas pistas. Depois que a gente te conhece um pouco mais, notamos que teus contos tem um tom de “conversa”, aparentemente despretensioso, mas com um português impecável, uma delícia de ler. “Abre-se o pen drive. Abre-se o arquivo. Abre-se a roupa da acusadora...”, hilário esse parágrafo. Mais uma vez, meus parabéns. Beijos!
31/05/2013 22:44:19
Obrigado, Hk
22/05/2013 22:30:34
Obrigado, Treinadorsex
20/05/2013 23:27:13
bastante original e criativo. parabéns
10/05/2013 21:23:55
Desculpa. Corrigindo, Clayd.
10/05/2013 21:23:18
Sim, Clay. Sou o escrito do a pena obscena. Uso esse canal para divulgar o meu blog. Obrigado pelos elogios e por prestigiar o meu trabalho. Até logo
10/05/2013 21:22:13
Obrigado Hk
Hk
09/05/2013 22:24:19
Criativo!
09/05/2013 00:00:00
Vc é o escritor do pena obscena?
08/05/2013 23:58:02
Ja entrei nesse blog uma vez e li este texto, adorei ve-lo publicado aqui! nota10


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