CASAL DE TRÊS 7

Um conto erótico de csdoputão
Categoria: Heterossexual
Contém 1539 palavras
Data: 08/04/2013 00:43:21

As visitas de Márcio e Evaristo obedeciam a um calendário regular, como se tivessem sido escaladas num setor de RH, uma semana um e na outra semana o outro. Embora sempre quentes e prazerosas, foram caindo em certa rotina, era inevitável. Num dia, num shopping, eu e Maria Paula nos vimos olhando para um casal jantando em nossa frente. Ela comentou que daria para o cara na hora, pois era gostosão; e eu, de meu lado, comeria a mulher na maior. Sentíamo-nos livres para tentar novos arranjos, para ousar novas experiências, para nos entregarmos ao sexo com a qualidade que ele deve ter.

Moreira me convenceu a ir novamente ao clube de swing. Lá conhecemos sua mulher e eles nos explicaram, com detalhes, o funcionamento do negócio todo, especialmente para Paula, que ainda tinha algumas dúvidas. Finda a pequena aula de putaria, Paula e eu começamos a caçar. Passamos por uns quatro ou cinco casais e, por uma razão ou por outra, não deu certo. Até que finalmente encontramos Ivo e Marília, ela uma loira de seios lindos e ele um moreno gostosão. Fomos para uma cabine e os primeiros afagos foram sendo trocados, aqui e ali, numa aproximação cheia de sutilezas. Marília, bem mais experiente que Paula, a guiava com delicadeza, dando pequenos beijos em seus seios enquanto Ivo a acariciava por trás. Isso deixou Paula muito ligada e excitada e, não demorou muito, Ivo a levou até a penetração. Marília veio me buscar, foi rápido nosso entrosamento, e igualmente nos entregamos ao sexo. Não foi uma sessão longa, mas foi intensa para os quatro, de modo que descansamos enroscados uns nos outros.

Eles nos convidaram para um drinque no bar e uma pausa, aproveitada para nos conhecermos melhor, aprofundarmos a intimidade. Moreira só me sorria de longe, num canto do balcão, me fazendo sinal de positivo. No banheiro, me segredou que sua mulher achara um cara do qual não se desgrudava. O cara devia ser um garanhão e já estavam na terceira foda. Nós, os casais, voltamos para um segundo round, agora bem mais relaxados.

Naquelas alturas, já fazia uns quatro ou cinco meses que Márcio e Evaristo vinham à nossa casa, e algumas coisas foram se alterando. Márcio encontrara um novo casal e começou o processo de iniciação, dedicando mais tempo a eles do que a nós; e Evaristo achou uma namorada, razão pela qual foi se afastando pouco a pouco. Num fim de semana Paula e eu nos demos conta de que faziam quinze dias já que os dois não apareciam. Decidimos sair para uma balada numa sexta feira, com a decisão de que, se surgisse algo interessante, daríamos corda. Fomos a um bar dançante e Paula, muito cativante, atraiu a atenção de um sujeito que começou a nos encarar. Percebemos, é claro, e comentamos a respeito.

Eu teria de, pela primeira vez, administrar a situação. Discretamente chamei-o para nossa mesa e, ao longo da conversa, as intenções foram ficando claras: ele estava interessado apenas nela. Eu não iria permitir que ela saísse sozinha com um sujeito desconhecido, razão pela qual ele concordou que eu fosse junto. Foi a primeira vez em que me senti efetivamente humilhado: tive de ficar numa poltrona distante tocando punheta e ouvir o cara, vez ou outra dizer, que eu tinha uma mulher muito gostosa. Não chamou de corno, mas quase. E Paula, muito puta, deu sem a menor cerimônia, praticamente ignorando minha presença ali. Lembrei-me de Moreira – ele e sua mulher -, e a ficha caiu: aquelas duas pontadas no alto de minha cabeça eram mesmo os galhos querendo sair..., eu nunca tinha me sentido assim.

Voltamos para casa praticamente sem nos falarmos; Paula não me deixou tocá-la na cama. Na semana seguinte me encontrei com Márcio e relatei-lhe a situação. Ele não ficou nem muito interessado nem me deu nenhuma dica que pudesse me ajudar, além do clássico conselho de coçar os galhos. Moreira talvez pudesse ser mais útil.

Em tom de brincadeira, ele logo foi dizendo “ao invés de uísque, vamos logo pedir uma Amansa Corno, uma vez que teu negócio hoje é beber até cair”. Foi uma longa conversa e meu amigo se mostrou muito solidário, mas nada podia fazer de concreto, além de alguns conselhos, para ao menos divertir-me com a situação, ao invés de descer para a rua da amargura.

No final de semana Márcio apareceu, dormiu conosco, momentaneamente dando uma trégua em meu relacionamento com minha mulher que, desde a semana anterior, andava meio azedo. E voltou a ficar, na semana posterior, pois ela queria outro tipo de macho, dizia que eu já não mais a satisfazia. Pressionados por essa situação, começamos a frequentar o clube de swing com certa frequência ou a sair para baladas, à caça de machos. Eu e Moreira passamos a considerar minha situação como dada, que meu destino estava selado. Essa situação já vinha rolando há alguns meses, ora melhorava, ora piorava, ora ela e eu nos sentíamos mais felizes, ora menos. Foram bem poucos os caras que se dispuseram a me aceitar na cama para um ménage e, muito menos, os que me incluíram na ceia da madrugada. Márcio às vezes aparecia, mas o clima entre nós tinha arrefecido.

Foi então que decidi voltar ao começo, voltar a procurar anúncios. Selecionei vários e fui marcando, para conhecer os caras antes. Passei por sete, até que conheci o Ferreira, um cara bonitão, recém-separado, 31 anos, simpático e culto, próximo a nosso perfil. Ele já tinha alguma experiência com casais, mas só em ménage, mas mostrou-se interessado em tentar algo diferente. Naquelas alturas, resolvi arriscar.

Marcamos num bar um primeiro encontro, para Paula e ele se conhecerem. Ferreira ficou encantado com Paula, mas não senti nela o mesmo entusiasmo. Algo ali não deu certo. Embora cordial, o encontro terminou sem foda. No dia seguinte Paula me disse que tinha achado ele simpático e tal, mas não tinha sido tocada especialmente, que até faria sexo com ele, mas para me agradar. Dois dias depois me encontrei com Ferreira e ele tinha ficado muito impressionado com ela e a desejava por qualquer coisa. Decididos a levar a conquista até o fim, bolamos um plano.

Na sexta feira levei minha mulher até próximo a um motel, onde ela embarcou no carro do novo amante e entraram numa suíte especial. Dei partida no veículo e passei a controlar o tempo, percorrendo mentalmente todas as etapas que ali certamente estavam se desenrolando. A suíte tinha uma decoração especial sadomasoquista, e Paula foi imediatamente despida, vendada e algemada numa cama redonda. Com uma pena macia, Ferreira percorria seu corpo, excitando-a. Em seguida tocava seus mamilos com seu pau duro, seu rosto, sem deixa-la lamber seu pau, sua vagina, sem penetrá-la. Quando ela já estava muito excitada, passou gelo em seu mamilo e clitóris, fazendo-a urrar de tesão. Usou seus dedos para masturbá-la num movimento que começou delicado e evoluiu até a intensidade. Paula agora já implorava para ser penetrada, mas o amante estava apenas começando seu jogo. Permitiu-lhe lamber a cabeça de seu pau, mas não abocanhá-lo; esfregou sua pica em seu clitóris e nos grandes lábios, mas não a penetrou; passou seu pau em seus pés, pedindo-lhe que o punhetasse com eles. Ávida, Paula seguia as ordens. Em seguida ficou a cavalo sobre ela e começou a se masturbar, ora passando o pau nos bicos intumescidos dos seios, ora próximo ao rosto de minha mulher. Aquele era um instrumento pelo qual ela deveria implorar para merecer.

Ferreira mandou-a abrir a boca para receber a carga de esperma, mas soltou seus jatos nos seios e parte na lateral do rosto, evitando a boca. Paula teve seu primeiro orgasmo quando sentiu o jato nos seios. Ferreira começou a passar seus dedos embebidos em porra nos bicos duros de Paula, apertando-os. Trazia o líquido do rosto na ponta dos dedos e permitia à amante sorve-los e suga-los.

Voltou aos pés de minha mulher, e começou a lamber, dedo por dedo, mordiscando as solas. Sua língua subiu para as coxas, nessas alturas trêmulas, até alcançar, muito lentamente, os grandes lábios da vagina de Paula. Ali trabalhou com afinco, levando a amante a um segundo orgasmo. Paula gemia, implorava, gritava que queria ser penetrada, e Ferreira dava-lhe pequenos tapas nos seios, perguntando “quer o que?” Só depois de ela ter gritado várias vezes que “queria pau” é que o amante, com uma introdução decidida, afundou seu cacete até as bolas no sexo de minha mulher; que, naquele instante, conheceu a intensidade de um novo orgasmo, em meio às vigorosas investidas que, desde então, foram desferidas pelo pau duríssimo e potente de Ferreira. A consequência foi outro gozo profundo de Paula.

O amante soltou as pernas de minha mulher e a colocou na posição de quatro, voltando a comer-lhe a vulva encharcada. Até ele ejacular, foram várias as posições assumidas e foram vários os orgasmos de Paula.

Deixei passar vinte minutos e pedi ao atendente do motel tocar o interfone no quarto. Ferreira autorizou eu entrar. Paula correu até mim, me abraçando forte. Rapidamente tirei minha roupa e a empurrei novamente para a cama onde prosseguimos, até altas horas, envolvidos num triângulo que nunca se desfez, até nossa completa exaustão.


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