Entregando-me ao entregador de gás. Parte 13

Um conto erótico de Alberto55
Categoria: Homossexual
Contém 1940 palavras
Data: 08/04/2013 00:02:13

Após Rafael sair de minha casa, senti um aperto no coração, essa sensação, de que algo estava para acontecer estava me matando. Liguei para Elaine e pedi para que ela viesse até minha casa para conversarmos um pouco, precisava de alguém para me fazer companhia, e ela seria a melhor pessoa naquele momento, passados alguns minutos ela chegou, passamos a tarde inteira conversando e comendo besteiras, ela realmente conseguia me animar. O dia passou rápido, à noite Rafael me ligou, para dizer que já estava em casa e que estava tudo bem com ele, o que me deixou bastante aliviado. Os dias iam passando e eu já havia até esquecido daquele maldito pesadelo. Na quinta-feira fui para a faculdade como de costume, e a aula passou normalmente como sempre, e, diga-se de passagem, passou muito rápido até porque quando algo está bom sempre passa rápido. Após terminar a aula, fui para minha casa, e no meio do caminho comecei a sentir aquela sensação de que algo ruim estava para acontecer, esses pressentimentos são terríveis, detesto isso, mas continuei andando normalmente, um pouco mais a diante vi um amontoado de gente no meio da rua, e eu claro como qualquer pessoa faria, fui ver que havia acontecido, quando cheguei ao local, não conseguia acreditar no que meus olhos estavam vendo, para meu total desespero era Rafael que estava ali no chão, felizmente estava consciente, mas gritava muito de tanta dor que sentia, estava com sua perna quebrada, e algumas escoriações pelo corpo, perguntei a uma moça que lá estava se já tinha chamando a ambulância, e ela me respondeu que sim, e já fazia um bom tempo, mas nada de chegar, fiquei ao seu lado para tentar acalmá-lo, não mexi nele, pois tinha medo que o machucasse ainda mais, porém aquela agonia esperando a ambulância chegar e ouvir os gritos de dor dele estava me enlouquecendo, era angustiante ver meu amor naquele estado.

Eu: - Calma meu grandão vai ficar tudo bem tá, a ambulância já deve está chegando. Falei tentando acalmá-lo.

Rafael: - Se você ficar do meu lado, já ficarei melhor. Ele disse entre gemidos.

Eu estava indignado com a demora da ambulância, pelo que me disseram, já haviam ligado a mais de 40 minutos e nada, liguei mais uma vez, e fiz uma coisa que não costumo fazer, comecei a xingar a moça que me atendeu, sei que ela não tinha culpa, mas não consegui me segurar, estava aflito. Enfim, depois de esperar, por mais uns dez minutos, finalmente a ambulância chegou, fui acompanhando-o até o hospital, no caminho liguei para sua mãe expliquei a ela tudo que havia acontecido, fui o mais eufêmico possível para não assustá-la, mas não adiantou muito, ela ficou aturdida com a informação e foi o mais rápido possível para o Hospital, Maria, mãe de Rafael chegou um pouco depois da gente querendo saber o que tinha acontecido com o filho, coisa que nem eu mesmo soube explicar, porém após ela me fazer essas perguntas algo me ocorreu, será que tinha sido somente um acidente causado por imprudência de Rafael ou de outra pessoa? Ou teria sido provocado por alguém? Mais precisamente por André que já havia mostrado que era capaz desse tipo de coisa, fiquei pensando sobre isso por alguns minutos até que médico veio falar conosco, dona Maria ávida por informações do filho nem esperou ele chegar onde estávamos e foi falar com ele.

Maria: - Então doutor como tá o meu filho?

Médico: - Ele está consciente, teve alguns machucados leves, mas a situação da perna dele, não é nada boa ele terá que passar por uma cirurgia urgente. Respondeu.

Eu: - Mas ele corre algum tipo de risco com essa cirurgia? Perguntei com receio de ouvir sua resposta.

Médico: - Olha meu rapaz, toda cirurgia tem seus riscos, não vou mentir para vocês, mas o máximo que pode acontecer é ele ter que amputar a perna, pois o osso está atravessado - Respondeu e continuou – Mas fiquem calmos, vamos fazer o possível para que a cirurgia seja um sucesso, agora me deixe ir não podemos perder tempo.

A notícia que Rafael poderia perder a perna nos assustou, ficamos eu e Maria, orando incansavelmente, enquanto esperávamos aflitos por notícias de dele, ficamos a esperar por incontáveis horas, o tempo parecia não passar e nossa angustia só aumentava e a sensação de impotência era o pior de tudo, eu ali do lado de meu amor e não poder fazer nada para ajudá-lo, ou melhor, a única coisa que podíamos fazer era esperar e torcer para que a cirurgia fosse um sucesso.

Enfim depois de tanto esperar, finalmente o médico apareceu, dona Maria nem esperou ele se aproximar de onde estávamos ela foi em direção a ele, em busca de notícias.

Maria: - Então doutor, como foi à cirurgia? Rafael está bem? Perguntou aflita.

Médico: - Podem ficar tranquilos, que correu tudo bem, à cirurgia foi um sucesso, e ele não corre mais o risco de perder a perna.

Ao ouvir o que o médico disse fiquei completamente feliz, meu coração parecia que ia sair pela boca. Saber que estava tudo bem com meu amor foi um alento para meu coração.

Eu: - Nós podemos vê-lo doutor?

Médico: - Até pode, mas ele ainda está inconsciente, devido aos sedativos.

Maria: - Não importa eu quero ver meu filho, você se importa se eu for vê-lo antes de você Alberto?

Eu: - Claro que não pode ir. Respondi. Claro que ela podia ir antes de mim, mesmo eu estando ansioso para ver Rafael, ela é a mãe.

Enquanto ela foi até o quarto onde estava Rafael, fiquei conversando com o Doutor e ele me deu algumas observações, disse que Rafael teria que ficar cerca de doze semanas de “molho”, não podia nem pensar em se mover ou fazer movimentos mais bruscos, qualquer movimento além de se mexer na cama, seria altamente prejudicial a sua recuperação. Ele iria passar medicamento anti-inflamatório caso ele sentisse alguma dor. Ele ficaria pelo menos mais 24 horas naquele hospital, e só depois receberia alta. Depois de algum tempo Maria retornou e disse que Rafael tinha acordado e que queria me ver e eu claro fui ao seu encontro. Quando cheguei fui recebido com um lindo sorriso.

Rafael: - Que bom que você está aqui comigo pequeno.

Eu: - Você achou que eu o deixaria sozinho nesse momento?

Rafael: - Você vai passar a noite aqui comigo? Perguntou com uma cara de pidão.

Eu: - Claro que sim meu grandão.

Rafael: - Quanto tempo vou ter que ficar aqui nesse hospital?

Eu: - O médico disse que você receberia alta dentro de 24 horas, então logo poderá ir para casa. Ah e por recomendações dele você vai ter que ficar em repouso absoluto pelo menos pelas próximas doze semanas se você quiser se recuperar.

Rafael: - O que? Doze semanas? Você tá me dizendo que vou ter que ficar parado por três meses? Perguntou incrédulo.

Realmente eu sabia como esse tempo para o Rafael seria uma eternidade, principalmente para ele que é completamente ativo, só vê pela profissão dele que passa o dia inteiro de um lado para o outro, ele é o tipo de pessoa que não consegue ficar parado, ou seja, ficar todo esse tempo sem trabalhar seria um verdadeiro tormento para ele.

Eu: - Isso mesmo senhor Rafael, e nem pense em dar trabalho a mim e sua mãe, ta me entendendo?

Rafael: - Ta bom, mas você sabe muito bem que ficar três meses de molho é uma tortura pra mim.

Eu: - Eu sei meu amor, mas é preciso, pela sua recuperação, agora vai descansar mais um pouco e não se preocupe que eu ficarei aqui com você. Mas Rafa antes me responda uma coisa, como foi que aconteceu esse acidente? Foi um “acidente” mesmo ou... Fui interrompido por ele.

Rafael: - Eu tava saindo para fazer uma entrega, quando passou um louco em um carro e me jogou com toda força. Por quê? Você acha que pode ter sido o André?

Eu: - Sim, desconfio, mas não vou julgá-lo sem antes ter certeza, mas esquece desse assunto, vai descansar. Falei e lhe dei um beijo.

Enfim ele dormiu novamente e eu fiquei por várias horas ali com ele, até que dona Maria apareceu no quarto.

Maria: - Alberto meu querido, porque você não vai em casa tomar um banho, descansar um pouco, você deve está exausto, veio direto da faculdade para cá e passou o dia inteiro aqui.

Eu: - Obrigado dona Maria, mas eu estou bem eu posso ficar aqui mesmo, aliás, foi o Rafael que me pediu para passar a noite aqui com ele.

Maria: - Eu entendo, mas você devia ir pelo menos tomar um banho, trocar de roupa, e depois você volta eu fico aqui com ele caso ele precise de alguma coisa.

EU: - Bom, acho que vou aceitar, definitivamente estou precisando de um banho.

E assim eu fiz, fui pra casa, estava realmente precisando tomar banho, passei o dia inteiro com aquela roupa e precisava trocá-la. No caminho até minha casa fiquei pensando sobre o acidente de Rafael, nada me tirava da cabeça que aquilo tinha sido obra de André. Quando estava chegando em casa avistei o André, e fui falar com ele, sei que deveria ter passado longe daquele cara mas eu tinha que ter certeza se o que eu achava era verdade ou não. Ele estava saindo de casa quanto chamei por seu nome.

Eu; - André. Gritei.

André: - Você me chamando, o que foi que aconteceu? Por acaso resolveu largar aquele otário e se entregar a mim? Ironizou ele.

Eu: - Claro que não seu idiota, Você sabe o que aconteceu com o Rafael?

André: - Ah então é isso, é claro que eu sei como não iria ficar sabendo com aquele tumulto aqui na rua, e outra notícia ruim corre rápido não é mesmo, ou melhor, ruim para os outros pra mim foi ótima. Falou rindo.

Eu: - Deixa de ser sínico cara, e me fala a verdade, foi você que o atropelou?

André: - Eu? Claro que não porque eu faria isso com ele, ele é um cara tão gente boa. Ele disse debochadamente, algo que me irritava muito.

Eu: - não brinca com a minha cara, confessa logo, foi você mesmo, só tu é capaz de fazer uma coisa dessas.

André: - Ah quer saber, fui eu mesmo que o atropelei, bem que o desgraçado poderia ter morrido, mas o infeliz tem sorte.

Eu: - Seu doente, você precisa se tratar cara, eu tenho nojo de você André, nojo nem raiva eu consigo ter de ti, eu tenho nojo, asco, pena. Mas não vou deixar isso barato, tu vai me pagar seu animal.

André: - E o que tu vai fazer? Vai me entregar para a Polícia? Contar para os meus pais o que eu fiz, hein? Eu disse que ia transformar a vida de vocês num inferno, e minha promessa ainda ta de pé, já que você não vai ser meu então, acabar com vocês dois virou diversão para mim.

Eu: - Doente, é isso que tu és.

Dei de ombros e sai dali, antes que eu fizesse alguma besteira, me deu uma vontade de espancar aquele miserável, mas me contive, não ia valer a pena sujar minhas mãos com ele. Porém se ele debochasse mais uma vez da minha cara, como ele havia feito eu não pensaria duas vezes e partiria pra cima dele, sem pensar duas vezes.

Bom Pessoal ai Está à continuação, tentei postar o mais rápido possível. Gostaria de agradecer a todos pelo carinho e pelos comentários, saibam que me inspira muito saber que vocês gostaram, apesar de às vezes eu demorar um pouco para publicar a continuação, saibam que não vou esquecer-me de vocês.


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Comentários

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Cara cade a continuação do seu conto????

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que bom que o Rafael não corre risco de morrer nem nada =). O André precisa de ajuda psicológica isso sim

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Esse andré é um doente, nem pra ele morrer logo de uma vez. Continua logo. Até o próximo.

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