Evan, O Escravo do Rei 4 parte 1
Capitulo 4 Além da neblina
Os dias se passaram em um flash enquanto estávamos naquele quarto, mesmo estando exaustos e suados algo nos movia a continuar copulando, desejo de mesclar nossas almas em uma só.
O quarto no qual estávamos era mais luxuoso, a cama era grande e antiga, sólida o suficiente para suportar toda a ação que um alpha precisava na cama. Mais tarde descobri que ela tinha uma base de pedra.
O quarto possuía um closet e suíte, fora isso havia uma poltrona em um canto e um balcão.
Tudo que acontecia naquele quarto parecia ser movido pela mão do destino, mas não era a mesma sensação de fatalidade ou finalidade que tinha enquanto Max estava amaldiçoado, dessa vez tinha uma voz que me dizia que aquilo era natural, era necessário para solidificar nosso elo em um nível nunca visto antes. Além do elo natural que existia entre matêes.
Max não se segurava, ele me tomava furiosamente, outras vezes tão lentamente que eu achava que ia morrer, mas ele sempre se deleitava em mostrar sua posição de alpha, durante o sexo demonstrava toda sua força, ou me erguendo, ou fazendo alguma posição que forçasse seus músculos e que fizesse seu suor pingar em mim profusamente, mostrar os dentes e até mesmo em seu auto controle de foder por horas a fio sem gozar ou se entregar a necessidade de bombar até gozar. Mas a cada dia que passava ele mostrava mais seu lado animalesco, e eu adorava pois assim ele era mais sincero. Tinha algo em Max que seria difícil superar, ele sentia prazer extremo estando comigo, sempre queria mais, queria algo diferente e queria repetir algo já feito, me queria ao alcance de suas mãos sempre, mas havia algo que ele não conseguia superar: sua criação. Ele foi ensinado a ser extremamente bruto e ignorante, isso incluía homofobia, ao mesmo tempo que ele se entregava havia uma parte secreta que abominava o que fazíamos, eu podia sentir cada vez mais seus pensamentos e aquela parte escura estava lá, encolhida no canto.
A posição preferida de Max era com certeza o famoso frango assado ou algo que o permitisse me olhar nos olhos durante a transa, dessa vez em especial ele estava com as mãos apoiadas ao lado do meu corpo, como se preparasse para fazer flexão, minhas pernas estavam presas ao seu ombro, me deixando totalmente exposto ao cabeça de seu mastro que pressionava contra meu anel, não havia preparação para o tamanho daquilo, mas algo no seu sêmen adormecia a região um pouco.
Essa posição dizia mais do que aparentava, Max, o alpha dominante estava me demonstrando sua força e autocontrole. Seu rosto estava contraído com o esforço, seus olhos fixados nos meus, se movendo apenas para encarar minha boca.
A glande de seu membro entrou fazendo o usual realocamento de músculos em mim. Eu tive que me segurar em seus braços fortes para não saltar dali, meus olhos reviraram e se fecharam.
“Olha para mim enquanto te possuo.” Ao escutar a ordem obedeci.
Preparei-me para ser empalado, mas Max tinha outros planos. Com movimentos econômicos do quadril ele cuidadosamente usava somente a glande para entrar e quase sair do meu anel., eu sentia ele ser empurrado para dentro e puxado para fora com seus movimentos. Ao olhar para seus olhos vi sua malicia, ele queria que eu implorasse, e estava perto disso. O movimento decadente se prolongou, estendendo minha sensibilidade naquela região. A baba que ele expelia pela glande já escorria pelo meu buraco e pingava na cama abaixo, sujando o décimo terceiro lençol aquele dia e fazendo um estranho *ploft* conforme a glande entrava e saia. Ao ver minha resistência Max incrementou os movimentos do quadril.
“Max... por favor...” o sorriso de vitória estampou em seu rosto, mas ele ainda assim não mergulhou em mim. O surpreendi enrolando minhas pernas em sua cintura e apoiando meu calcanhar em suas nádegas, usando o apoio para fazer o serviço que ele havia começado, enquanto ele se mantinha reto sobre mim eu jogava meu corpo para cima para sentir mais dele, seria engraçado se alguém visse do lado de fora, mas era extremamente excitante.
Olhar no rosto de Max e ver a surpresa e aprovação me impelia a continuar, até que ele resolveu tomar o controle da situação novamente e me virou de lado, colando seus peitos a minhas costas. Mantendo uma das minhas pernas erguidas ele tentava entrar em mim o mais rápido e fundo possível enquanto eu me agarrava aos lençóis procurando conforto.
Cada gemido meu era respondido por um grunhido seu, quando tentei levar minha mão até meu pênis para procurar algum alivio Max segurou minha mão.
“Meu.” Eu sorri.
“Todo seu Max, mas por favor, me deixa...”
“Meu.” Ele prendeu minha mão e subiu um pouco encima de mim, pressionando meu corpo contra a cama. “Você é meu, e só vai gozar quando eu permiti, entendeu.”
E mesmo após ele ter atingido seu clímax continuou me torturando, seu membro não amoleceu e ele voltou a fazer movimentos lentos, sem me deixar tocar em mim mesmo. Após uns quinze minutos me virou bruscamente e engoliu meu pau, eu estabanei como um louco antes de me ancorar e me agarrar aos seus ombros e cabelos, em poucos segundos eu me derramava em sua boca.
Depois disso ele me mantinha preso a cama, com o pau mergulhado em mim, enquanto geralmente cochilávamos. Eu queria levantar e me lavar, mas a voz na minha cabeça dizia que era necessário, aquela era a maneira dele me marcar por dentro, e verdadeiro a palavra Max era chacoalhado por pequenos tremores durante nesse período, seu pênis não perdia completamente a ereção, e quando ele tirava eu me fechava, para meu desespero,. Nessa hora ele me carregava até a suíte e me banhava, depois apoiava os braços na parede debaixo da ducha e esperava que eu o lavasse, as poucas vezes que ele saia do quarto era para pegar algo para comermos.
Minha pista definitiva de que ele estava ficando mais animalesco foi quando tentei me levantar com ele e Max simplesmente olhou em minha direção e rosnou ameaçadoramente.
‘Ele precisa te alimentar, te proteger para garantir a sí mesmo e a seu lobo que ele é o alpha da relação, o provedor’ a voz dizia em minha cabeça, então eu apenas cochilava esperando ele voltar, e rezava para ele não trazer um coelho recém abatido ou um alce, ou algo do tipo.
o fim do quarto dia ele me deixou sair do quarto, mas desconfio que foi apenas por causa do trabalho de administrar a matilha e os negócios dela, enquanto ele se arrumava percebi que no closet minhas roupas estavam penduradas, quando fiz menção de pegar um par de roupa Max me lançou um olhar de reprovação.
“O que?” eu perguntei confuso.
Ele procurou algo em sua gaveta e me entregou uma cueca boxer.
“Você quer que eu só use isso?” um sorriso e uma fungada foram minha resposta.
Ele acendeu a lareira e se pôs a trabalha no laptop enquanto eu remexia nas estantes de livro, tudo muito fascinante, eu tinha que saber quem havia escolhido aqueles. Sentado no sofá a sua frente me estiquei e li por algumas horas enquanto ele se.
Estava na metade do livro quando Max me chamou, quando olhei em sua direção ele estava sem o laptop, agora com um telefone na orelha, seu olhar brilhava de desejo enquanto sua mão massageava o volume entre as pernas, hipnotizado me levantei vagarosamente e com a mesma velocidade fui em sua direção, a cada passo que eu dava ele relaxava mais no sofá, quando o alcancei ele estava quase deitado, me ajoelhei em sua frente e alisei suas fortes pernas por cima da calça de couro que ele usava, seu olhar brilhava enquanto ele continuava tratando de seus negócios, liberei seu membro entumecido de suas calças. Tampando o telefone ele ordenou.
“Me olha enquanto me chupa.”
Não foi uma tarefa fácil, pois logo ele estava completamente duro, parecia uma barra de ferro em brasa, e insistia em apontar para sua barriga. Eu estava fascinado em manusear aquela ferramenta, era simplesmente incrível, quando eu soltava ela batia com um sonoro *paft* contra sua barriga, a cabeça dela bem acima do umbigo. Max permanecia focado em sua conversa, a única denuncia do que ocorria era seus olhos que reviravam, fechavam.
Depois de terminado o ato ele me beijou e me soltou, voltando a seus negócios, nossa ultima refeição havia sido a mais de quatro horas, a cozinha não ficava longe da sala, mas achei a por instinto. Achei que Max não iria reclamar se eu preparasse algo, visto que o que nos trouxe para comer nos últimos dias eram coisas processadas ou preparadas no micro-ondas, então presumi que o rei não sabia cozinhar, quem diria.
A cozinha era enorme, em contraste com o resto da casa o chão era de azulejos claros, tinha uma grande mesa no centro, um balcão de mármore separava a área da copa da área da cozinha propriamente dita, tinha tanta coisa lá que eu passaria dias explorando, por sorte achei o que precisava rápido, as meses para preparo de comida, fogão e pia eram todas encima de um largo tampo de mármore, que cercava metade da cozinha como um ‘L’. sendo que ela subia até alcançar o teto em frente a pia e fogão, do lado oposto tinham dois freezers e duas geladeiras de portas duplas, olhei novamente para a mesa gigante, uns 4 metros de comprimento. Me perguntei quantos membros a matilha de Max tinha, e que eu não tinha o direito de ser responsável por mantê-los longe de casa por tanto tempo. Os freezers estavam lotados de carne, assim como uma das geladeiras, tinha todo tipo de carne ali.
Será que eles comiam carne crua? Afinal, eram lobisomens.
“Não, você pode preparar a carne, meu pequeno.” No susto me virei para trás, Max havia trazido o laptop e o colocara encima do balcão.
Meio tímido me pus a preparar uma refeição lauda, enquanto trabalhava sentia Max observando todos meus movimentos.
A certa altura fui preso contra a pia, seus braços musculosos enlaçaram meu abdômen e se inclinou sobre mim, seu peso me fez apoiar na pia para nos sustentar.
“Você trás vida e esse lugar pequeno, eu nunca me senti tão fascinado por outro ser quanto por você, enche meu peito ver você preparando minha refeição.” Por mais idiota que pareça me senti orgulhoso por seu elogio, o que era estranho para mim, que nunca havia me dado a esse papel com meus amantes anteriores. “Olha o que você faz comigo.”
Então ele pressionou sua virilha em minhas costas, senti seu membro duro novamente e sabia o que viria pela frente.
Logo ele havia me carregado para a mesa, retirado minhas roupas e me depositado de costas , com minhas pernas abertas no ar, ele sumiu do meu campo de visão e senti sua língua em meu anel, olhando para baixo via seus olhos me encarando enquanto sua língua trabalhava em mim, me levando a loucura. “Fala o que você está sentindo Evan, sem pudores, meu pequeno.”
“Aaarrrggghhh Max, que língua gostosa, chupa esse rabo que é somente seu, prepara ele para sua vara.” Assim que as palavras saíram dos meus lábios eu fiquei vermelho de vergonha, nunca tinha sido tão verbal assim, mas ele sorriu e enfiou um dedo em mim.
“Isso meu pequeno, eu sabia que você era safado assim, está sentindo meu dedo grosso nesse rabo delicioso?”
“Sim Max, sim.” Eu só conseguia balbuciar, pois estava sem folego, ele já adicionava o segundo dedo.
“Não para de falar Evan, olha como você me deixa.” Então se ergueu, ainda mantendo o dedo dentro de mim colocou seu pau junto ao meu, sua mão massiva fez o melhor para segurar as duas varas juntas e move-las no mesmo ritmo que seu dedo.
Se debruçando sobre mim ele procedeu a me preencher om seu pau, a madeira macia da mesa atrás de mim suportava nosso peso, o prazer era excruciante e necessário, nós dois sentíamos isso, a necessidade de se entregar um ao outro, enquanto ele me preenchia bufando e grunhindo eu gritava de prazer e me jogava contra ele. Quando já estava totalmente dentro de mim apoiou as duas mãos espalmadas em meus peitos e começou a me foder forte, procurando seu próprio alivio. As palavras estavam perdidas naquele momento. Nos olhávamos em comunicação muda, ele me enlaçou com os braços e nossos lábios se en contraram e enquanto seu quadril bombava em mim nossas bocas procuravam cada pedaço de pele que podia tocar, procurando contato, implorando pela conexão que não vinha somente do sexo, vinha do mesclar de duas almas. Quando ele ergueu o corpo um pouco joguei minha cabeça para trás e fechei meus olhos, ele havia entrado ainda mais fundo, sentia suas bolas pressionarem contra minha bunda.
“Olha para mim, porra.” Então olhei, quase sufocado, ele pingava suor, suas bombadas agora ficavam mais fortes, mais profundas e no fim ele perdeu o jogo jogando a cabeça para trás e uivando enquanto seu clímax me preenchia, aquela cena por si só foi o suficiente para que eu também melasse minha barriga e a sua.
Depois ele caiu exausto sobre mim, escondendo sua cabeça em meu pescoço, algo nele estava tão vulnerável e sensível que ele procurava conforto, eu o abracei sem me importar que seu peso estava me esmagando, penas afaguei seu cabelo até que sua respiração estabilizou, com um suspiro profundo ele se retirou de dentro de mim, enquanto limpava a mesa eu voltei às panelas.
Enquanto eu cuidava da refeição sentia seu olhar novamente sobre mim, especulando. Mais cedo enquanto estávamos na sala eu havia olhado algumas vezes para a porta de saída, perguntando como estaria o mundo lá fora, meu trabalho, minha família. Enquanto Max estava dentro de mim eu fui capaz de ver dentro dele, o prazer que ele sentia em me possuir, em me ver ocupar com as pequenas tarefas de ler e cuidar dele e vi também algo horrível, confortante e ao mesmo tempo horrível.
Max não me deixaria sair dali nunca.