Em busca da felicidade (46)

Boa noite pessoal, vocês estão arrebentando nos comentários hein.

Estou adorando interagir com todos, até memso com os mais rebeldes, rsrs.

Amores_juniores, que bom que não desistiu, espero que continue gostando. Bjos.

Luca:), só na hora do desespero e que nos damos conta da nossa força e é sempre assim mesmo, aparece gente pra ajudar não aparece, mas pra nos puxar ainda mais pra baixo, isso não falta. Bjos.

Mô, devo ter me expressado mal, no post de sexta0feira agora é que o João descobre tudo. Não precisa elaborar comentário, fico feliz só de saber que leu. Bjos, fique bem.

grimm, nenhum sofrimento e nenhuma felicidade são para sempre, a vida é feita de altos e baixos.

frannnh, calma, tudo será explicado.

luy95, fico feliz por estar curtindo, mas tadinho do Felipe, acho que de besta ele não tem nada hein.

sonhadora19, também adoro essa musica, mas só ouço quando estou num estado de espírito muito bom, pois a acho um pouco triste. Sobre a cesta, você já irá entender. Beijão lindona.

C. T. Akino, tudo será explicado, aos poucos as pontas deixadas soltas durante a história, serão amarradas.

Willyan, será que o Felipe é tão ingênuo assim? Vamos ver no que vai dar, mas que o velho é nojento isso é mesmo.

Felipe RN, obrigado pelo carinho, não precisa ser o melhor, fico contente se vocês continuam apreciando. Eu escrever novela das 6? Rsrs, não pode ser as minisséries das 11? Nesse horário da pra colocar histórias mais picantes. Mas vocês me ajudam sim a escrever, já peguei várias idéias e sugestões do pessoal aqui, sem contar que a critica de vocês me inspira a não errar na mão, na hora de escrever, rsrs. Te adc no msn.

, calma lindona, seu coração agüenta sim, tem mais emoção pela frente ainda, então segura ele ai dentro do seu peito, rs. Bjaoo

StüquenRedfield, que legal cara, muitas felicidades para vocês. Agora até eu quero ser chamado de ursinho também, hehehe. Beijão a vocês.

Cw, calma, já ouviu aquele ditado? O feitiço sempre volta para o feiticeiro, quem pisou na bola, terá o retorno.

LucasGR, obrigado pelo carinho, que bom que esta curtindo a história, bom, tudo que escrevo tem uma importância, não coloco nada na história só pra encher lingüiça. Rsrsrs. Inteligente como acredito que você deve ser, você já entendeu né, kkkk.

JuuGaucha, já esta quase pronto o ultimo capítulo, mas agora prefiro focar nos atuais, vou fazer um final coerente sim e que bom que se viciou, rsrs. Beijão.

stahn, que bom que continua por aqui, espero não te decepcionar e obrigado pelo voto de confiança. Nessas horas deveria ter união sim, mas como você mesmo disse, a única coisa boa de um momento ruim é usar isso para se fortalecer e crescer como pessoa. Adorei a música que você indicou. Bjoss a vocês.

iurymarlon, obrigado cara por me acompanhar e que bom que postou um comentário, acho muito gostoso interagir com vocês. Bom, então você é daquele tipo de pessoa forte por fora, mas no fundo um pouco carente, entendo muito bem o que você disse, mas mesmo sendo assim, também tem suas vantagens, pode acreditar.

Miguel Ferreira, sim, ainda tem muitas coisas, mas agora to fazendo a história ficar mais ágil, afinal o conto precisa acabar né, rs. Fique tranqüilo, tudo será explicado.

Anne cdc, você esta certíssima, o João ainda tem a experiência, o Felipe nem isso. Bjao querida.

foguinho99, greve ? Fale-me quais são suas reivindicações?

Alê12, obrigado pelo carinho, você tem razão, falta um pouco de maturidade ao Felipe. Estou curtindo seu conto.

Geo Mateus calma rapaz, pra tudo se tem uma explicação.

Dandara28, obrigado hehehe, mas se esse “cara” for o da musica do Roberto Carlos, então sou o cara mesmo, sem modéstia, rs. Acho então que estou atingindo meu objetivo, fazer vocês sentirem a história. Beijão lindona.

Bruno Del Vecchio, as coisas não ficarão tudo para o ultimo capitulo, tudo será resolvido durante os próximos posts. Obrigado, nada mais justo prestigiar sua história, a outra ainda não tive tempo de me atualizar.

CrisBR, saudade de tu gatão, beijao.

Boa leitura pessoal

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“João,

Hoje é um dia muito especial.

Esse dia deveria ser feriado nacional, ou melhor, feriado universal. Afinal é o dia que Deus colocou nesse mundo a pessoa mais importante da minha vida, a pessoa que me mostrou o que é ser feliz.

Desejo a ti um Feliz Aniversario, meu ursinho querido.

Do seu grande amor,

Fernando.”

João – Que brincadeira é essa. Disse gritando.

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Capítulo 46

João atirou aquela cesta com as flores para o mais longe que pode.

João – Que brincadeira é essa? Falava já com lágrimas nos olhos e o coração apertado.

Ainda segurava aquele cartão, lendo o que estava escrito.

“Do seu grande amor,

Fernando”

Não restava duvidas, era a letra de Fernando, mas como poderia ser possível?

João – Quem fez isso? Por quê?

Acolheu-se no sofá, chorando, olhando para a linda declaração de amor que tinha recebido.

Por um momento achou que tudo aquilo poderia ser um pesadelo, que Fernando não estava em coma e que sairia do quarto, entrando na sala, perguntando se tinha gostado da surpresa.

João – Porque isso meu Deus? Quem fez essa brincadeira?

Não cansava de se perguntar, porque alguém faria aquela brincadeira de mau gosto só para feri-lo?

Por mais que tentasse se manter firme com todo o drama que estava passando, algumas vezes a tristeza vinha com tudo, e receber esse presente foi o mesmo que acordar um medo e angustia que ele lutava tanto para que dormisse, aquele presente conseguiu desestabiliza-lo.

Ficou sentando por horas no sofá, olhando para o nada, segurando aquele bilhete, até ser despertado novamente pela campainha.

Se arrastando foi até a porta.

Cíntia – Bom dia, Feliz aniversário. Cíntia já falava abraçando João, lhe enchendo de beijos num primeiro momento.

Cíntia – O que foi? Que cara é essa?

João estava com os olhos vermelhos e tristes.

Cíntia – O que aconteceu João, poxa não fique assim, hoje é seu dia.

João – Olhe isso, estendeu as mãos mostrando o bilhete.

Cíntia – Mas o que significa isso? Quem escreveu isso?

João – É a letra do Fernando mesmo.

Cíntia era rápida no gatilho, em poucos minutos já tinha desvendado o mistério.

Ligou para a empresa de festas e descobriu que antes do Fernando levar o tiro já tinha ido até a empresa e feito a encomenda para o aniversário de João, mesmo faltando semanas.

Fernando estava ansioso pelo aniversário de João, na ocasião pensava em fazer alguma surpresa, mas nada lhe vinha à cabeça. Numa tarde passando em frente a uma loja de festas não se conteve e fez a encomenda e escreveu o bilhete.

Cíntia – Foi ele mesmo, liguei lá e com custo consegui que me explicassem.

Mesmo estando numa cama de hospital, apagado, Fernando foi o primeiro a dar Feliz Aniversário para seu ursinho.

João abaixou se no chão e recolheu aquele presente que havia ganhado, recolhendo tudo.

João – Obrigado meu amor. Mesmo dormindo você não esqueceu de mim.

Cíntia – Não João, ele não esqueceu de você.

Cíntia – E isso não é motivo para tristeza, agora você vai tomar um elo café da manhã, com as coisas que ele escolheu com tanto carinho pra você.

Cíntia preparou a mesa e colocou as flores num vaso.

João – E vou tomar café sozinho? Pode tratar de sentar ai e tomar comigo.

O dia que tinha começado triste agora estava melhor, João tinha recebido um presente do seu amor e agora estava com sua melhor amiga.

Cíntia – Eu vim aqui pra te buscar para almoçarmos fora.

João – Obrigado Cíntia, mas prefiro ficar aqui mesmo, mais tarde vou ver o Fer.

Cíntia – Você não entendeu, não estou lhe convidando, estou te intimando.

João sabia que não tinha como negar uma ordem da amiga e aceitou o convite. Antes de sair de casa recebeu telefonema da família lhe desejando Feliz Aniversário e também sendo cobrado pelo sumiço, pois há meses não os visita.

O dia tinha sido muito agradável, só mesmo Cíntia conseguia tirar alguns sorrisos de João.

Cíntia – Mas me fale, como estão as coisas?

João – Ainda não procurei o Felipe, estou preocupado com ele.

João – Acho que aquele tio dele esta o influenciando contra mim

Cíntia – Ele não é mais criança, ele sabe o que é certo ou errado, você não deve se preocupar com isso.

João – Eu sei, mas sinto falta daquele moleque, sei lá, é como se eu ficasse mais próximo do Fernando.

Cíntia – Você esta apenas se apegando em alguém que esta passando pelo mesmo sofrimento que você.

João – Pode ser.

Pra terminar o dia só voltava visitar seu amor. Cíntia e João foram até o hospital, mas a amiga deixou João a sós com Fernando.

João entrou no quarto, por mais que soubesse que ele estaria com os olhos fechados num sono profundo, sempre esperava abrir aquela porta e dar de cara com ele sorrindo e falando.

João – Boa noite meu amor. João falava dando um beijo no rosto dele.

João – Você hein, obrigado pelo presente, mas você me assustou.

João – Queria tanto receber um abraço seu.

João – Fico imaginando como seria meu aniversário se você tivesse bem.

João – Hoje vim lhe agradecer pela linda declaração que me fez e também para lhe dar um presente.

Nesse instante João retirou a corrente de ouro com o crucifixo que havia ganhado de Fernando no Natal.

João – Você me deu isso, mas agora eu estou lhe dando de volta, é para lhe proteger.

João – Mas vou querer de volta viu, você irá me devolver e colocar no meu pescoço novamente.

João falava enquanto colocava a corrente em volta do pescoço de Fernando.

João – Vou indo ta, obrigado por mesmo estando aqui, me fazer feliz.

João ia todos os dias para casa, ainda era muito difícil se acostumar ficar sozinho. O momento mais difícil era na hora de dormir. Deitava, e no silencio, na escuridão do quarto, fechava os olhos mas as lagrimas ainda escorriam e assim seguia sua vida, todos os dias.

Conforme havia prometido a si mesmo, no dia seguinte acordou e ia caçar Felipe, onde quer que ele esteja, ou então iria fazer plantão na porta do prédio de Alberto até o rapaz aparecer.

Estava abrindo a porta para sair mas levou um susto.

João – Felipe!!

Felipe – Posso entrar?

João – Claro que pode, imagina, essa casa também é sua.

João – Porque você foi embora daquela maneira, nem se despediu, porque fez isso?

João – Fui até a casa do seu tio, mas aquele velho insuportável não me deixou vê-lo.

Felipe – Não fale assim do meu tio, ele só esta preocupado comigo.

João – Me desculpa, não foi minha intenção mas só estou preocupado contigo.

João – Se foi embora por causa daquela nossa discussão me desculpa.

Felipe – Esta sossegado João.

João – Voltou a estudar?

Felipe – Sim, voltei pra faculdade.

Felipe – Alias, por isso estou aqui.

Felipe – Quero as coisas do meu irmão João.

João – Claro, é tudo seu, o que quiser pegar, levar.

Felipe – Não é isso que estou falando, quero os documentos do meu irmão.

Felipe – Quero os dados da minha conta no banco, onde ele colocou o dinheiro da venda da casa dos meus pais.

João – Eu não sei dessa conta Felipe.

Felipe – Como não sabe João? Você que ajudou ele no lance da venda, foi no cartório, no banco, ele me contou isso.

João – Sim fui eu, mas depois ficou por conta dele, afina isso é um lance só de vocês dois.

Felipe – Você quer que eu acredite que você não sabe onde esta esse dinheiro?

João – Perai Felipe, você esta me acusando de que?

Felipe – Não estou acusando, estou afirmando. Você pegou essa grana pra você.

João não acreditava no que ouvia, o que mais poderia acontecer? Parecia que o mundo resolveu desabar em sua cabeça.

João – Você não esta me acusando de ter pego, esta me acusando de ter roubado, é isso Felipe? Esta me chamando ladrão?

Felipe – Eu só quero o que é meu pra tocar minha vida.

João – É aquele seu tio que esta colocando essas coisas na sua cabeça?

Felipe – Meu tio não tem nada a ver com isso.

João – Seu irmão quando vendeu a casa, colocou seu dinheiro numa conta, e as despesas dessa casa eu rachava com ele, e sua faculdade ele pagava com o dinheiro do salário dele. Ele disse que nunca iria mexer na sua grana, pois queria que você se formasse e tivesse uma reserva pra começar sua carreira.

João – Eu não sei que conta é essa.

Felipe – Eu não acredito em você. Vou te dar um prazo pra me entregar esse dinheiro, para o seu bem.

Felipe – Tem mais uma coisinha, to levando o carro.

Felipe pegou em cima da mesa as chaves do carro do Fernando, deixando João sem reação.

João sabia que Felipe estava revoltado com a vida, perdeu os pais e agora o irmão estava vegetando em cima de uma cama, mas aquilo era injustificável. Acusa-lo de levar vantagem das coisas de Fernando, Felipe tinha sido cruel demais com João.

João realmente não sabia o destino que Fernando deu a aquele dinheiro, João jamais tocaria em um centavo do que era de Felipe mesmo se tivesse em uma situação critica.

Por sorte, as despesas do hospital estavam sendo bancadas pelo patrão do Fernando, a empresa onde ele trabalhava se solidarizou com seu estado e resolveu cobrir todos os gastos com seu tratamento.

João passou dias tentando encontrar alguma pista sobre os bens de Felipe, mas tudo era em vão, não tinha idéia de onde Fernando havia guardado aqueles dados.

Cíntia – Nossa mas se eu pego esse moleque, vou lhe dar uns tabefes, nele e naquele velho nojento.

João – Cíntia, ele só esta confuso e esta sendo influenciado por aquele tio dele.

Cíntia – Ah João, deixa de ser bobo, o Fernando mimou demais o irmão e agora deu no que deu, nunca imaginei que ele pudesse ficar prepotente assim. Depois de tudo que você passou, ainda vir fazer essas acusações.

João não queria dar corda pra Cíntia, mas sentia sim muito ferido pela desconfiança de Felipe, o que mais podia lhe acontecer?

A única que o segurava em pé era seu trabalho, lá ele conseguia manter a mente ocupada, produzir algo e esquecer um pouco dos problemas. O pior momento era o de ir embora e ter que enfrentar o silêncio daquele apartamento.

Pedro – João, vamos dar uma saída cara?

João – To afim não Pedro, não sinto animo pra mais nada.

Pedro – Posso te fazer uma fazer pergunta?

João – Claro cara, todas que quiser.

Pedro – Você já pensou na possibilidade de conhecer outra pessoa? Conhecer outro cara?

João – Do que você esta falando? Eu me envolver com outro?

João – Não Pedro, isso nunca, nunca iria trair o Fernando.

Pedro – Pense João, desculpa lhe dizer isso, sei que você tem esperança, mas você já pensou no fato do Fernando nunca mais acordar?

João – Não Pedro, isso esta fora de possibilidade.

Pedro – Você não pode atrelar sua vida qual a do Fernando, ele esta vivo, mas de certa forma morto. Desculpa falar assim, mas você não pode se jogar na cama de um hospital junto com ele e se fechar para o mundo.

João – Por favor Pedro, pare, não quero mais escutar isso.

Pedro – Me desculpa, mas só quero seu bem.

João – O que me mantém vivo ainda é a esperança, saber que um dia vou receber a notícia que o Fernando acordou.

João – Vivo hoje dia pra isso, para esperar que um dia ele acorde, passe o tempo que passar.

Pedro - Você sabe que sempre vou te apoiar, apenas quero te ver bem

João – Eu sei, obrigado meu amigo.

Os dois conversavam em suas mesas, mas foram interrompidos por um telefonema.

João – Oi Cíntia, que surpresa.

Cíntia – João, tente ficar calmo. O Leonardo acabou de me ligar, ele esta na delegacia, prenderam os bandidos que atiraram no Fernando.

João – O que?

João já começou a ficar nervoso, seus olhos se encheram de lágrimas, ouvindo a notícia que Cíntia lhe dava.

Pedro – O que foi cara? Você esta branco.

Cíntia – O Maurício esta na delegacia, e identificou os bandidos.

João – Eu vou até lá. Disse João desligando o telefone.

Pedro – Vai onde cara?

João – Prenderam o cara que atirou em Fernando, preciso ir ate lá.

Pedro – Vai lá fazer o que cara?

João – Não sei, mas preciso ir lá ver de perto.

João explicou a situação para Mônica que compreensivelmente o liberou para sair.

Léo – O que você esta fazendo aqui João?

Cíntia – Eu liguei pra ele.

João – Cadê eles?

Léo – Estão depondo, o Maurício já fez o reconhecimento, foram eles mesmo.

Mal terminaram de falar e a porta da sala do delegado se abriu, saindo um policial e logo atrás dois bandidos algemados, sendo conduzido por outro policial.

João entrou na frente, ficando cara a cara com aqueles monstros que acabaram com sua vida.

Léo – Estão depondo, o Maurício já fez o reconhecimento, foram eles mesmo.

Mal terminaram de falar e a porta da sala do delegado se abriu, saindo um policial e logo atrás dois bandidos algemados, sendo conduzido por outro policial.

João entrou na frente, ficando cara a cara com aqueles monstros que acabaram com sua vida.

Continua...