Amar ou Te Matar... Eis a Questão! (2) - 10

Um conto erótico de Bernardo DellaVoglio
Categoria: Homossexual
Contém 2197 palavras
Data: 21/01/2013 20:36:52

Capitulo 10

-- Seu cretino, canalha, bruto, sujo, verme... Eu te detesto e repudio! - ele se debateu enquanto ainda estava nos meus ombros.

-- Vamos fedelho... Deixe de drama... Aprecie o momento! - eu disse sorrindo descarado.

-- Como tens coragem de fazer isso?! - ele falou.

-- Era algo que devia ter feito há muito, mas muito tempo... - disse o colocando sentado no balcão da sala de estar, ficando de frente para ele. - E vai se divertir muito.

-- Oras que tolice! - ele corou desviando os olhos. - Quero ir para a minha casa!

-- Olha para mim - falei pertinho dele. Peguei uma mecha do cabelo loiro, sorrindo. - Vamos passear?

Louis parou por um momento, e parou os olhos em mim...

-- Pode ser... Preciso vestir-me, por que alguém aparentemente me despiu! - ele disse ácido. Na verdade ele só estava sem o gibão... Mas os meiões, bermuda de linho, camisa por baixo e o corpete ainda estavam nele.

-- Eu já te vi completamente nu... E que visão! - falei lambendo o lábio inferior.

--Seu devasso indecente! - ele me deu um tapão na cara saindo de cima do balcão com raiva. Aquilo me despertou um incrível...Tesão?!

Depois de um tempo ele voltou já semi vestido com vestes de lavada-clara.

-- Fecha agora!!! - ele disse autoritário se virando de costas para mim, com os fechos da roupa aberta. Passei as duas mãos no quadril dele o jogando contra mim, pressionando-o com vontade, mordisquei a orelha dele enquanto apertava-o. Com cada botão fechado dava um beijo no cangote,e devo contar que era vários botões... Ele se virou de frente, onde segurei a nuca dando-lhe um beijo tão quente e potente que fez as pernas dele estremecerem. Parei beijando-o aos poucos.

Louis me olhou firme e se atracou com as duas pernas envolta do meu quadril, segurando o meu rosto com as mãozinhas, enquanto o abraçava... Andei até quarto dando um chute na porta fazendo-a ranger. Coloquei ele na cama com cuidado, tirando a parte de cima de minha roupa enquanto ele sorria discretamente. Ele e eu éramos ambos, pessoas visuais... Adoramos o corpo um do outro, contemplando a perfeição de nós mesmos ficando satisfeitos com a visão... Eu enlouquecia pelo cheiro e corpo (principalmente o pescoço, coxas, bunda e tornozelo), enquanto ele se deliciava sentido a rigidez dos meus músculos (braços, tórax, peitoral e a virilha...).

Deitei em cima dele, com um dos braços a cada lado com ele acariciando com os dedos o meu peitoral, ombros e bíceps... Não parávamos os beijos, que estes mesmo sendo lentos, eram carregados ambos com um fogo e desejo. Eu não sei como, mas ele em um dado momento já estava sem as camadas de roupa ficando apenas com o calção de linho e os meiões. Desci entre os beijos pelo o pescoço, garganta, chupando os mamilos rosados deixando quase vermelhos... Ele puxou os meus cabelos voltando para a boca.

As pernas dele estava em volta de mim e o único som que se ouvia era os estralos da lenha sendo queimada na lareira e o barulho dos gemidos e beijos. Tirei o meu calção com força, fazendo a minha rola roçar nas partes internas das coxas de Louis, enquanto os meus dedos tiravam o calção dele deixando-o nu também. Segurei no pau dele massageando de leve, ouvindo gemer baixinho, com o rosto de boneco completamente vermelho.

-- Geme pra mim vai amor? - sussurrei com a voz mais calorosa o possível no ouvido dele dando mordiscadas.

-- Ahhhhhhhhhh... - ele falou baixinho.

Da janela que ficava perto da cama a neve caia, e a luz entrava no quarto era difusa e esbranquiçada, deixando a minha pele e a de quase do mesmo tom. Quase por que a minha ainda continuava com o tom de bronzeado. Quicava a minha boca pelos ombros dele, com um dos meus braços embaixo das costas dele como um apoio para ele ficar ainda mais colado em mim.

-- Enzoooo... Seu filho da mãe!!! - ele me beijou com tanto amor que isso me fez derreter ainda mais.

-- O quê sou para tu hein? - Falei dominado pelo o tesão, salivando os meus dedos e depois levando ao cuzinho dele que piscava, tentando-o penetrar com o indicador.

-- Tu... Tu sabes! - ele falou corado. Continuava o pequeno hipócrita... Fazer indecências ele fazia, mas falar que é bom para me deixar ainda mais com fome sexual, nada.

-- Diga-me... Quero ouvir de tua boca. - falei roçando a minha barba por fazer no pescoço dele.

-- Ma homme... - ele sussurrou/gemendo em francês. Aquilo me despertou uma onda tão violenta de tesão. - Meu homem... Meu macho... Agora FAÇA!!!

-- O quê...? - disse já movimentando o meu dedo dentro buraquinho apertado dele.

-- Devore-me! - ele disse dando uma pegada firme na minha rola e as bolas... Ele tinha perdido todos os pudores de antes se entregando a mim completamente. Segurei o mastro e com cuidado fui penetrando a cabecinha

-- AAAIII!!! - ele deu um sobressalto de dor fazendo uma careta.

-- Relaxe... Respire fundo... - falei preocupado. Ele ficou me olhando sorrindo, enquanto acariciava o queixo dele. - Não irei forçar nada... Se doer me avisa, tudo bem? Não quero que sintas dor.

Ele abraçou os meus ombros, enterrando o rosto no meu pescoço... Começando a ficar manhoso. Eu reconhecia isso... Era um sinal. Louis nunca era manhoso, e só ficava assim quando realmente estava bem.

-- Pouco me importo com a dor... Só... Quero que... Fique aqui comigo... Dentro de mim... Comigo. - ele tocou os lábios no meu pescoço, justamente onde me mordeu ainda mais cedo.

Sorri satisfeito... Recomecei a enfiar o resto, sentindo prega por prega sendo aberta e violada juntamente com o aperto que fazia o meu pau pulsar... O calor de estar entrando nele era algo formidável. Louis era muito macio, não mole ou flácido, e sim macio com o corpo durinho e os nossos corpos simplesmente interagiam um com o outro, em um compasso perfeito.

Quando entrou tudo, esperei um pouco para que ele se acostumasse... Acariciava o rostinho com o queixo delicado (herança da mãe dele, juntamente com a pele, cabelos loiros) e mandíbula definida (veio do pai, que também herdara os olhos verdes), coberto com a camada de pele branco-rosada que se olhasse bem para ela era possível ver a pulsação do sangue que o deixava corado. O nariz esculpido e afilado com os olhos verdes que eram coroados por cílios compridos e sobrancelhas grossinhas e bem desenhadas. Um rosto delicado e másculo ao mesmo tempo.

Depois disso, comecei a estocar bem devagarinho tentando controlar a minha força para que não acontecesse que nem no navio... Em questão de tempo aumentei o ritmo já arrancando gemidos dele, mantendo os meus braços envolta dele. O interessante era que dessa vez era com mais carinho, sem pressa ou extrema brutalidade de minha parte. Queria aproveitar ao máximo aquilo tirar proveito de cada pedacinho de pele, cada gemido tentando-o gravar aquilo em minha mente. Agora a minha força se liberou com tudo. Tirei a minha rola de dentro dele, e enfiei com tudo enquanto chupava o pescoço de Louis... Desci as minhas mãos para as coxas dele, segurando com firmeza.

-- Ahhh fedelho... Como eu te amo... - disse rouco no ouvido dele, enquanto cravava fundo a minha pica no cuzinho dele. Ele me olhou de uma forma doce e carinhosa.

-- Seu desgraçado!!! Como me obriga a dizer isto? Eu também meu grandão... - ele falou segurando a minha nuca, beijando minha boca. - Vai... Issoooo... Mais fundo!

-- Eu vou te virar ao avesso! Vou dar-te um trato tão bom que nunca mais vai querer outra coisa a não ser isso... - disse tirando a rola do rabinho, dando um sorriso safado. Ele pegou o meu mastro pela base e enfiou dentro dele, arranhado com os dentes e unhas o meu peitoral e barriga, peguei ele no colo sem sair de dentro metendo com toda a minha força, enquanto ele rebolava subia e descia. Caímos de novo deitados, na cama que balançava e estremecia.

O meu corpo cobria-o quase por inteiro por eu estar em cima dele, fazendo com que ele parecesse uma coisinha diminuta... A fricção que comprimia nós dois e o movimento de nossos corpos era tão intensa que a cama se balançava fazendo a madeira ranger. Segurei o dossel da cama com tanta força que a quebrei, enquanto Louis arranhava de leve as minhas costas e ombros... Dei uma estocada profunda dentro dele, jorrando vários jatos de esperma, inundando-o por dentro com a minha gala. O fedelho por estar sendo comprimido por mim gozou logo após, entre as nossas duas virilhas.

Desabei do lado dele, arfando... Meus músculos estavam inchados e rígidos pelo esforço físico que fiz, como se acabasse de correr ou escalar uma montanha. Louis se aninhou no meu ombro, com o meu braço envolvendo-o pela a cintura... Seu rosto estava rosado, e a boquinha bem vermelha pelo os nossos beijos. Sua mão alisava os pelos do meu peitoral e descia pelos gomos de minha barriga... Ele estava cansado, mas havia satisfação nos olhos dele.

-- Tu agora compreende que somos perfeitos um para o outro? - falei de olhos fechados.

Ele ficou em silêncio.

-- Não tem ideia do quanto que eu te amo Louis... Tu não sabe o quanto eu quero ficar contigo... Te ter perto de mim, abraçar-te. Deixa em cuidar de tu e de Isabella... - disse abrindo os olhos passando o dedo no nariz dele. - Deixa amor?

-- O quê? - ele falou.

-- Eu louco por tu... Será que me entende? - disse me aproximando do rosto dele.

-- Por que complica tanto as coisas? - ele disse.

-- Eu não quero mais complicar nada... Louis eu te quero... E quero também minha filha. Quero ter uma família. - falei firme.

-- E depois? - ele disse.

-- Viveremos juntos e felizes. - disse.

-- Acontece que eu não consigo mais confiar completamente em Lorenzo. Eu já senti na pele o que és capaz de fazer... - ele murmurou. - E não quero mais isso para mim.

-- Eu te peço perdão por tudo... E é por isso que te trouxe para cá. Provarei que podemos ser felizes... E é por isso que te faço a pergunta: Vamos fazer um piquenique lá fora?

Ele pensou..

-- Tudo bem. Ajude-me a vestir...

Ele levantou a mão e acariciou o meu rosto com suavidade, em uma expressão pensativa. Beijei as pontas dos dedos dele, e voltei a olhá-lo. Era uma conversa mental, praticamente. Ele provavelmente dizia: "Sabes que eu te amo seu maldito!", e eu respondia algo como "Deixe de orgulho"... Nenhum de nós dois queria perder. Ajudei ele a se vestir, e coloquei as minhas roupas também. Fomos para a cozinha onde tinha colocado uma carne para assar ainda mais cedo. Ele estava caladinho...

-- Pode deixar Enzo... Eu levarei a cesta. - ele falou sorrindo levemente, pegando-a. -Acamparemos aonde?

-- Lá fora na campina da floresta negra... - falei apontando para a direção dos pinheiros altos.

-- Floresta negra? - ele perguntou.

-- É só um nome. Dizem que é habitada por feiticeiras e que ela confunde o seu senso de direção, fazendo-o andar em círculos mas isso é mito... Papai e eu costumávamos a caçar por aqui. Tem muitas corças, coelhos, lobos, águias... Essas coisas. - disse. - Não se preocupe qualquer coisa eu vou te proteger... É para isso que estou aqui. Louis?

-- O quê? - ele disse enquanto vestia a capa de veludo vermelho. Me aproximei dele, pegando o anel de ouro e diamantes. Os olhos dele se arregalaram.

-- Eu iria dar-te isso aqui, naquele dia na catedral... - falei pegando a mão dele, colocando o anel no dedo dele. O rosto dele se retorceu em uma expressão de dor, mas se recompôs.

-- É linda. Mas vamos não é? - ele disse com a voz embargada.

-- Sim. - falei pegando a minha capa preta. Abri a porta sentindo o ar frio entrar. O cenário era completamente branco... A geada dava uma aparência incrível a tudo. Ele saiu com a cesta e colocou o capuz na cabeça, e o segui atrás. O vermelho que ele usava contrastava com o branco da neve de uma forma tão bonita e estranha... Parecia sangue sobre gelo, ou algo assim. Mas o deixava ainda mais de sensual...

-- Tu és lindo sabia? - disse enquanto caminhávamos entre as árvores da floresta.

-- Mêrci monsieur. - ele falou sorrindo envaidecido. Falamos mais umas coisas e por fim disse.

-- Nossa! Essa carne está com um cheiro muito bom... Mal vejo a hora de comermos. - disse com água na boca.

-- Eu também. Trouxe algo para nós bebermos enquanto comemos?

Abri a minha cesta e notei que havia esquecido o vinho.

-- Merda! Esqueci lá na cabana. Me espere aqui... Eu volto rápido! - falei beijando ele.

Corri pela a floresta em direção a cabana, chegando lá me apressando ao máximo para não deixá-lo esperando. Entrei nela, procurando o vinho e outras coisas... Fui para fora e vi que a lenha para as lareiras havia acabado. Peguei o machado derrubar alguma árvore para abastecer a cabana. Voltei para o caminho, seguindo os passos em que as minhas botas havia marcado sobre o chão... Cheguei lá e não havia ninguém. Louis simplesmente havia sumidoSim gente eu estou vivo... Não morri, não fui sequestrado ou abduzido nem nada disso rsrsrs... Desculpe a demora. Problemas a mil. Mas não se preocupem... A série tem todos os capítulos escritos... O que significa q não vai atrasar.


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Comentários

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Seja muito bem vindo e assim que tiver tempo e disponibilidade espero te encontrar de novo no msn, quanto ao conto está maravilhoso como sempre. Já te disse que tu tens o dom da escrita, assim como alguns autores da casa. Agora o Enzo foi muito ingênuo, acredito que Louis tenha fugido. Parabéns mais uma vez e aguardo seu próximo post.

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EBA! Que bom que vc voltou! O capítulo foi maravilhoso. Aguardando os próximos. Abraços!

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Que bom q ta vivo kkk, o conto esta foda como sempre...

nota 10

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Cara sou seu fã...já li todos os contos quê postou, mas só me manifestei agora, principalmente para lhe dar boas vindas pelo regresso......... "o bom filho a cada dos conto torna"........ Esse capítulo ficou ótimo. Será q depois de"o conde de monte cristo" e "e o vento levou" vamos ter "a garota da capa vermelha"? .......... Valeu por voltar a postar, você é um dois melhores daqui....

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Que bom que voltou. Parabéns! Continua logo hein... Até!

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Que felicidade!!!!!!!!vc voltou estava com saudades,beijão pra vc e o Ariel.10

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Bernardo, que bom saber que vc está vivo! Tava com saudades dos seus textos! Tudo vai dar certo, amigo! Um abração pra vc e pro Ariel!

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