Ola galera, obrigado pelos comentário no post anterior.
Beijos frannn, estava com saudade.
Lipe, o Fernando nunca mandaria o Felipe embora, ele o ama demais, sente-se responsável por ele.
Geo, fica tranquilo, to bolando uam coisa legal, não me abandone por favor, rsrs. Quanto ao mentiroso, a proposta é exatamente essa, deixar vocês cada vez mais com duvidas.
Sonhadora, você não falou nada demais, alias, adoro quando vocês falam muito. Mas acho que o Fernando nunca bateria no JOão, e outra o João é homem também, se ele apanhar, ele também bate, rsrs.
Willyan, se você ja esta cremado, espero me superar e fazer você ficar torrado.
Mô, minha magnanima, vou te deixar na duvida se ela realmente é um anjo ou uma cobra, mas antes do ultimo capítulo, todas essas questões ficarão esclarecidas. Gostei do nome do seu amado, vou usa-lo como nome de personagem num próximo conto, mas pelo visto a imaginação dele flui bastante hein, rsrs. Quanto ao Felipe, você esta corretissíma.
Cris, essa é a idéia, o conto não é policial mas to achando interessante esse clima.
JuGaucha, obrigado pelo comentário, acho que você conseguiu entender a posição do João, em relação ao orgulho, mas acho que ele acordara a tempo. Fico feliz que você conseguiu manter seu casamento, beijos. Ah, o "P" do Felipe, será revelado aos poucos, suas indecentes, kkkkkkk.
Stahn, quem sabe não existe um plano obscuro por tras de tudo isso? suas questoes serão respondidas em breve. Quem é seu amorzinho? seu filhou ou namorado?
Lena, que pensa sua ausência, mas tenha um otimo Natal e um maravilho inicio de ano. Acho que quando você voltar o conto ja terá acabado.
Shot, vocês ja crucificaram o Alex, Maurício, agora a Cíntia, quem será o próximo? Beijos.
Foguinho, não abro mão do seu palpite, agora você vai crucificar o Pedro??, hehe, olha, o ursinho mvai ganhar um belo presente de natal, esta bem?
Olavo, nunca se sabe, será que existe algum plano por tras disso tudo?
Docinho, babado será o que a Cíntia vai fazer nesse conto.
Babylittle, acho que nos próximos contos vou fazer você mudar de opinião.
G.carlotto, o ursinho é ingenuo sim, mas não é santo, nem bobo, ele apenas tem dificuldades em relacionar-se com as pessoas, ou ele sempre desconfia, ou confia de morrer, não tem meio termo. O Fernando é um Gentleman sim, é o homem que todos vocês merecem ter em suas vidas.
Pessoal, se tiver erro de português, me perdoem, se não não conseguiria postar esse conto hoje. Beijos a todos.
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Capítulo 32
Alex – A Cíntia é apaixonada pelo Fernando
João – O que?
Alex – Isso mesmo que você ouviu, ela é apaixonada pelo Fernando e não vai descansar enquanto não acabar com você. Você esta mais seguro ao lado de uma cascavel venenosa do que ao lado da Cíntia.
João apenas olhava incrédulo pra ele.
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João – Alex, você é patético.
Alex – Meu caro, eu estou dizendo a verdade. Eu nem estava naquela cidade, naquele dia. Ela que armou aquele encontro romântico entre vocês dois, você acha mesmo que era só pra ver vocês dois se acertando? Ela já tinha planejado tudo.
João – Eu nunca ouvi tanta sandice ao mesmo tempo. Acabou? tem mais alguma coisa?
Alex – Era isso que eu queria contar a você, agora você faz o que achar melhor.
João – Sim, vou fazer. E a primeira coisa que vou fazer é ir embora daqui. Agora por favor, não me procure mais, nem a mim e nem ao Fernando.
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João – Então, o deixei contar tudo isso, e em seguida fui embora pra casa, ia contar sim ao Fernando, mas chegando lá ele estava aos prantos, tinha acabado de saber da morte dos pais.
Cíntia ouvia toda a história de João, estava furiosa.
Cíntia – Que raiva, ah seu eu encontrar com esse cara eu vou acabar com a raça dele.
João – esquece isso, até porque não acreditei em nenhuma palavra do que ele falou.
João – Ou você acha que eu acreditei?
Cíntia – Não sei João.
João – Cíntia, minha amiga, jamais pensaria isso de você, tudo que aquele idiota falou entrou por um ouvido e saiu pelo outro.
Cíntia não se acalmava, estava uma fera, não admitia ter seu nome envolvido em fofocas.
João – Por isso calei essa história, daí aconteceu aquela tragédia com os pais do Fernando, o tempo foi passando, achei melhor esquecer isso. Imagina se cai no ouvido do Léo?
João – É uma história tão absurda.
Cíntia – Claro que é absurda, eu amo o Leonardo, não sei por que esse idiota inventou isso.
Cíntia – Mas vai ter volta, vou acabar com ele, ele vai pagar caro por isso.
João – esquece isso mulher.
João – Então, o Mauricio viu eu e o Alex no carro, imaginou que chegamos juntos e nos seguiu até o restaurante.
Cíntia – Então esta tudo resolvido, conte isso ao Fernando e pronto.
João – Não é simples assim Cíntia, o Fernando colocou em duvida meu amor por ele. Ele tinha que ter acredito em mim.
Cíntia – João, não banque o orgulhoso, resolva essa história de vez.
João – Não, estou muito magoado mesmo.
João foi para a casa e ficou trabalhando no computador. Fernando estava no quarto, ambos estavam evitando-se.
Felipe – Posso falar com você?
João – Claro Felipe.
Felipe – valeu por ontem.
João – Só fiz o que era o certo, mas concordo em tudo com seu irmão.
Felipe – Xi, vai me dar sermão também?
João – Claro que não, mas gosto de você, alias seu irmão tem verdadeira paixão por você, nós só queremos que você não faça nenhuma burrada na vida.
João – Você tem um futuro brilhante pela frente, tem seu irmão que lhe adora. Ele só esta pensando em seu bem.
Felipe – é, eu sei.
Nesse momento João se levantou, ficando próximo a Felipe.
João – Só queremos seu bem, se precisar de algo pode contar comigo também.
João o abraçou e foi retribuído, levantou um pouco a cabeça e viu Fernando parado em sua frente, assistindo aquela cena. Na mesma hora desfez o abraço no cunhado.
João – Fernando?
Felipe olhou pra traz, vendo seu irmão sério.
Fernando mantinha a expressão séria, mas no fundo estava sentindo ciúmes, não sabia ao certo que tipo de ciúmes era, mas as duas pessoas que mais amava ali abraçados e ele como vilão daquela casa.
Felipe – Vou nessa.
Fernando – Vai indo aonde Felipe?
Felipe – Sair.
Fernando – Não foi isso que perguntei. Gritava já, mas Felipe nem olhou pra trás, saiu pela porta indo para sabe lá Deus onde.
Fernando – João, eu não quero você passando a mão na cabeça dele, encobertando as burradas dele.
João – Vou dormir, estou cansado.
João estava deitado, apenas sentiu a presença de Fernando na cama, seu cheiro. Sua vontade era pular no pescoço dele, beija-lo, sentir seu corpo quente, mas a magoa ainda falava mais alto. Estava ao lado do seu grande amor, mas não podia tocá-lo, naquele momento, seu travesseiro começou a ficar molhado, suas lágrimas caiam em silêncio dos seus olhos.
No dia seguinte João acordou com o braço direito de Fernando jogado sobre sua cintura, como se estivessem abraçados. Com cuidado João saiu daquela situação mas acabou acordando Fernando.
João – Bom dia.
Fernando – Bom dia.
Fernando – Vou tomar um banho e já te levo para o trabalho.
João – Não precisa, combinei com o Pedro de pegar carona com ele. Dessa maneira não te atrapalha.
Fernando ficou triste mas também manteve seu orgulho.
Fernando – Ok, você que sabe.
Fernando foi tomar café e logo constatou: Felipe não tinha dormido em casa, tentou ligar em seu celular, mas só dava caixa postal.
Não demorou e Felipe entrou pela porta completamente bêbado.
Fernando – Mas que porra é essa?
João ouviu o grito de Fernando e já foi para a sala.
Felipe – Fala ai maninho, bom dia. Dizia em tom de deboche.
João – Fernando, por favor, não vai começar.
Fernando – Fica tranqüilo, não vou estragar meu dia.
Felipe provocava o irmão, como se quisesse irritá-lo mas não teve sucesso, Fernando na mesma hora deixou o apartamento.
João – Porque você esta fazendo isso cara?
Felipe – Não enche o saco você também.
Felipe andava mas tropicava pelos moveis.
João – Vem cá cara. João foi até ele o pegando pelo braço.
Felipe – Me larga, me deixa sozinho.
João – Não quero brigar com você moleque, mas estou começando a dar razão ao seu irmão, você esta agindo como um moleque.
João arrastou Felipe até o banheiro, colocando o debaixo da ducha, antes mesmo que ele protestasse.
João ligou a ducha fria, dando um susto em Felipe.
Felipe – Para cara, ta frio, me larga.
João – Só assim pra você curar essa bebedeira, ontem foi um racha hoje é bebedeira, amanhã vai ser o que? Um assalto? Uma overdose?
Felipe começava a cair em si, tirando a camisa que já estava grudando em seu corpo. João também já estava molhado, estava pronto para sair para o trabalho, com sempre todo social, mas ficou parcialmente encharcado ao colocar Felipe dentro daquele banheiro.
João – me da essa camisa, aproveita a água fria e reflita um pouco na vida.
Ao retornar levou um susto, Felipe estava totalmente nu, de olhos fechados, apenas deixando a água cair em seu corpo malhado e todo durinho, esculpido em academia e pelas lutas que viraram moda entre os jovens.
Tinha o corpo muito bonito, era um pouco mais baixo que Fernando, com menos pelos, mas mais troncudo o que lhe dava um ar de invocado. Era quase uma versão mais jovem do amor de João, até mesmo sua rola era parecida com a do Fernando, mas isso João ainda não iria saber, pois ele não estava excitado, pelo contrário, estava curando a bebedeira da noite anterior.
João ficou nervoso e incomodado com a cena, pensou em sair dali o mais rápido possível, antes que Felipe abrisse os olhos mas não deu tempo.
Felipe já começava a tomar a consciência, e já olhava diretamente para João, que estava sem graça.
João – Pegue essa toalha, tem um café quente la na cozinha, se enxugue logo para não se resfriar.
Felipe – Obrigado.
João tratou de sair o mais rápido daquele banheiro, ainda estava sem camisa, apenas de calça e sapato e ao fechar a porta tem outra surpresa, Fernando o olhava seriamente.
João – Fernando? O que faz aqui?
Fernando – Esqueci meu lap top, pelo jeito você resolveu passar a mão na cabeça dele a apoiar essas burradas todas né? Esta até o tratando como bebe, dando banho.
João – Não é nada disso, apenas o coloquei no chuveiro e me molhei, só vou colocar uma camisa, me espere.
Fernando – Melhor não, não deixe o Pedro te esperando. Disse, saindo do apartamento novamente.
Maurício – Que cara é essa cara?
Fernando – Nada, o de sempre só.
Maurício – Vocês ainda não se acertaram?
Fernando – Não, esta cada vez mais difícil e agora ainda tem meu irmão aprontando isso sem falar...
Maurício – Aconteceu mais alguma coisa?
Fernando – Nada não, acho que é só uma bobagem da minha cabeça.
Maurício – Fernando, eu me arrependo amargamente de ter lhe contado essa história, queria poder fazer algo pra amenizar minha burrada.
Fernando – Esquece isso.
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Pedro – E ai cara, porque essa cara?
João – Briguei com o Fernando novamente.
Pedro – Poxa cara, vocês dois tem que sentar e conversar, como adultos, mas ele é tão orgulhoso quanto você.
Pedro – Vamos fazer o seguinte? Vamos sair hoje a noite, dar uma relaxada? Eu e minha noiva Letícia, estamos querendo sair, ela vai adorar você. E garanto, tu não vai segurar vela. Dizia rindo.
João – Valeu Pedro, outro dia, mas hoje tenho algo a fazer, vou resolver essa história de uma vez por todas.
Naquele dia João saiu mais cedo do trabalho, já tinha planejado tudo, não sabia se daria certo ou não mas precisava tentar.
João – Alô
João – Preciso te ver, se puder venha até meu apartamento agora.
João – O que? Agora não? Certo, te espero nesse horário então.
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Naquele começo de noite Cíntia e Leonardo resolveram pegar um cineminha, apesar do péssimo humor dela.
Leonardo – Que cara é essa meu amor, relaxe, se tu não quiser ver esse filme podemos escolher outro.
Cíntia – Ah muito obrigado, mas considerando o que tem disponível em cartaz, vou fazer promessa por estarmos indo ver esse que você escolheu. Dizia irritada.
Leonardo – Ta nervosa assim por causa da sua conversa com o João? Não vai me contar mesmo o que rolou? Ou é só TPM mesmo?
Cíntia apenas fuzilou o namorado com um olhar.
Leonardo – Vamos sentar lá em cima meu coração. Lá da pra namorarmos mais sossegado.
Cíntia – Você me fez gastar com entradas? Estacionamento do shopping, pipoca e refrigerante pra namorar? Pra que se na minha casa é de graça.
Leonardo – Você fica tão sexy quando esta mal humorada.
Cíntia – Espero que pelo menos não sente ninguém nas fileiras da frente, nem das de trás e muito menos ao meu lado.
Leonardo – Come uma pipoquinha. Leonardo enfiava pipoca na boca da namorada, deixando-a mais irritada ainda.
Aos poucos a sala foi se enchendo, na maioria, adolescentes barulhentos com seus celulares, pipocas, etc e etc.
As luzes principais já tinham se apagado e o filme já começava.
Cíntia estava distraída mas logo foi despertada com a imagem que vinha nas fileiras mais abaixo.
Esticou seu corpo para ter certeza de quem era. Aquele cara de porte atlético, com um outro rapazinho estilo modelinho de academia, trazendo nas mãos pipoca e refrigerante.
Cíntia – Alex?? Desgraçado, agora você me paga.
Alex estava entrando entre as fileiras, acompanhado de um peguete, tentando fazer o menor barulho possível, para não atrapalhar os demais telespectadores, pois o filme já havia começado.
Cíntia – Desgraçado, agora mato minha sede de sangue.
Cíntia levantou-se e como uma leoa enfurecida totalmente desgovernada, subiu na poltrona e foi pulando de poltrona em poltrona, descendo as fileiras, rumo a Alex.
Cíntia – Seu vagabundo, nojento, agora você não me escapa. Gritava enquanto saltava de cadeira em cadeira, chamando a atenção de toda a sala.
Leonardo – Cíntia, sua loca, o que esta fazendo?
Alex olhava a imagem daquela doida saltando la de cima como se fosse uma competidora das provas de corrida com obstáculos.
Até chegar em Alex, Cíntia esmagou as bolas de um Senhor que estava em seu caminho, deu um banho de coca-cola em uma patricinha e acabou geral com a sessão.
Leonardo correu pelas laterais para alcançar sua namorada mas foi em vão, ela já estava cara a cara com Alex.
Alex – Pode me explicar que palhaçada é essa?
Cíntia – Claro, é pra já.
Cíntia sentou a mão na face direita de Alex, causando um estalo que o fez cair sentado na poltrona.
Alex levantou-se com a mão no rosto, desesperado, a marca dos 5 dedos da mão de Cíntia estava tatuada em seu rosto.
Alex – Você ficou louca sua biscate?
Cíntia – Louca ainda não, mas vou ficar agora. Disse, sentando outra tapa na cara de Alex, agora na face esquerda.
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Continua