Amar ou te Matar... Eis a questão! - 2

Um conto erótico de Bernardo Della Voglio
Categoria: Homossexual
Contém 1797 palavras
Data: 16/10/2012 16:44:30
Última revisão: 16/10/2012 16:47:22

Depois de acomodar o cavalo no estabulo, eu fui para o salão de jantar. O Monsieur Francis tinha mandado fazer um verdadeiro banquete de despedida do filho caçula. Faisões, perus, peixes, música e muito, mas muito vinho. O tal Louis estava comendo em silencio, ao contrário dos outros que ficaram festejando e pulando. Parecia que iria a um funeral... E depois todos foram para os devidos aposentos, só deixando na sala o cheiro de carne assada e cevada.

Me dirigi ao quarto que tinha vista para a varanda. Estava chovendo demais, com relâmpagos e trovoadas tão intensos que parecia o juízo final ou algo desse gênero; Sentei na cama e abri o pequeno baú que levava comigo, onde continha umas armas pequenas, mas que eram também fatais, porém, a minha preferia era uma adaga de prata, fina como um estilete polido e a lamina tinha o corte afiadíssimo. E depois de segurar a adaga, peguei um pacote que tinha cartas de Cecilia. Todas elas eram destinadas a mim, ao que ela chamava de “meu eterno amore”, sempre com as mesmas sequencias de escrita: O quanto sente a minha falta e o tanto que me amava.

Cecilia era... Minha. E quanto ela falou que iria se casar com outro, era óbvio que fiquei possesso de ira. E tinha ódio dela por me iludir com aquelas palavras, do tal Louis que iria se casar com ela, e quem sabe até do próprio mundo que achava eu indigno de Ceci. Eu pensei muito em como eu iria acabar com a existência desse francesinho repugnante... E cheguei a devida conclusão que iria mata-lo... Nesta noite. Era perfeito por que: estava chovendo, e o som ocultava qualquer ruído de grito. O máximo de trabalho que iria ter era arrastar o corpo dele para a margem do Sena e deixar a correnteza o levar. Se iriam me descobrir, pouco me importava.

Peguei a capa com o capuz e a adaga escondida na manga do casaco, e uma lamparina. O corredor era frio e úmido e com a luz dos raios os vitrais soltavam os feixes coloridos pelo piso. Caminhei um pouco mais até chegar a porta do quarto dele. Sabia que era exatamente aquela porta por que o vi entrar por aqui, quando me mostrou o lugar onde iria dormir. Girei com cuidado a maçaneta e entrei. A cama tinha quatro pilastras com cortinas azuis e dourado, e apenas uma vela estava na cabeceira. Apaguei ela com um sopro deixando apenas a luz da tempestade entrar no quarto.

Bem devagar, puxei a cortina... Ele dormia de bruços, sem o cobertor somente com a camisola. O pescoço fantasmagórico oferecia uma excelente posição para eu cortar bem suavemente... Ou crava-la nas costas com a adaga. Muitas opções. E peguei ela e seguei firme o cabo, mas o infeliz se mexeu. Virou-se de frente, dormindo tão profundamente que parecia um cadáver, se não fosse à respiração e as bochechas coradas que denunciavam que ainda estava vivo. E por alguma razão... Eu abaixei o punhal.

Ele estava dormindo sem a consciência de minha presença naquele quarto, mas estava... Eu não consigo dizer bem isso em palavras, por que é completamente irracional o que eu vou dizer: Ele estava nu, só com um fino camisolão de algodão branco que mesmo sendo largo, dava para ver claramente o corpo estranhamente... admirável... Por baixo do tecido. Não ousei ver aquilo nem mais um minuto, sai dos aposentos dele e fui para os meus.

Nunca, mas nunca, eu recuei quando tinha de atacar alguém. E isso me deixou nocauteado como se levasse um soco forte em minha cabeça... Mas, isso poderia ser um sinal que eu deveria esperar... Por que, quando ele menos esperasse, eu o mataria. O que eu precisava mesmo era uma boa taça de rum e dormir, para amanhã de manhã partíssemos daqui.

No dia seguinte, embora o lamaçal fosse gigantesco, a caravana estava pronta: Duas carruagens, dois criados, três damas de companhia, e o próprio Louis. E vários baús com pertences pessoais entre outros... Depois de umas despedidas, era hora de partir. Entrei na carruagem e passamos pela podridão das praças publicas de Paris, e fomos à estrada. Eu fiquei quieto apenas rodando entre os dedos um florim de ouro, distraído. Estava apenas eu e ele na carruagem. Ficou-se em silencio por duas horas.

-- Bem... E então... O monsieur é mesmo de Florença? – ele falou em italiano, mas com o forte sotaque.

-- Sim. – disse seco.

-- E gosta de Florença? – ele sorriu.

-- Obviamente. – disse ainda mais seco, querendo cortar a conversa.

-- Hum... – ele suspirou, e olhou para a janela vendo as leves colinas e vales. Sabia que estamos longe de Paris, só pelo cheiro mesmo. Mais 4 horas, e começou a anoitecer...

Ele provavelmente embalado pelo balanço da carruagem acabou dormindo. Da mesma forma da noite anterior, o que me fez lembrar tê-lo visto apenas de camisolão... E nada mais, além disso. À noite paramos em uma pensão e no jantar fui para fora.

Comi olhando para o céu salpicado de estrelas, e quando dou por mim o outro estava lá.

-- Com todo o respeito... O que fazes aqui fora? – ele disse segurando dois copos.

-- Querendo um pouco de... Silencio. – falei áspero.

-- Aceita? – ele estendeu o copo. Era suco de uva.

-- Grazie. – disse.

-- Por queres silencio monsieur? – ele se sentou ao meu lado mantendo distância.

-- Para pensar.

-- Humm... Como é lá? – ele perguntou.

-- Hãmn?

-- Como é lá... Em Florença?

-- Menos fedorenta pode ter certeza. Cheia de arte e cultura... Tudo está caminhando muito rápido para desenvolver. – disse.

-- É parece bom. – ele olhou para o céu.

-- Acho melhor o signore ir dormir. Partiremos amanhã cedo. – disse.

-- Bonne Nuit.

-- Você também. – dei mais uma golada do suco de uva.

Após aquela conversa, fui dormir também. E no raiar da manhã partimos de lá. Na carruagem ele estava usando roupas mais simples, embora fossem de tecidos caros... A parte ruim de meu trabalho é ter que lidar com o tédio... Imaginem ficarem oras a fio sentados em uma carruagem chacoalhando sem parar, sem nada para fazer.

-- Quer saber o seu futuro monsieur? – ele disse mais tarde com um pequeno tabuleiro no colo com um sorriso superior.

-- Eu não acredito nessas crendices. – funguei o nariz olhando para as cartas de tarô.

-- Que mal fará? – ele continuou sorrindo.

-- Acredita mesmo que pode ver o futuro através de cartas? – disse impaciente.

-- Bem... Não sei. Mas é melhor do que ficarmos aqui sem absolutamente nada para fazer... Ou tem alguma ideia de diversão? – ele fechou o leque de cartas.

-- Tudo bem.

-- Pegue cinco cartas... Sem olhar.

Puxei as cinco e as deixei viradas em cima do tabuleiro. Ele abriu a primeira e começou.

-- Vejo que não é uma pessoa muito... Sociável. Monsieur é um tanto fechado... Mantem preso os seus sentimentos. E eleva mais a voz da razão e dá ideia pré-concebida dos outros... É cabeça quente.– ele fixou os olhos verdes em mim.

-- Continue. – disse indiferente.

Ele virou a segunda.

-- Está com o coração ferido... Varias feridas que o machucaram e pareciam curadas, mas foram abertas... Se sente mal por causa disso... – ele ficou um tanto receoso.

Revelou a terceira.

-- Está decidindo o que fará a respeito disso... Colocando na balança o que é mais importante para você... Escolhas difíceis, muito difíceis.

Virou a quarta.

-- Tem um segredo... Que é a fonte de todos os males que o aflige... E esse segredo ainda é a meta que planeja para si mesmo. É obscuro... E mal... – ele disse aparentemente incomodado.

E a última.

-- Alguém vai cruzar o seu caminho... E o que parecia errado pode ser o certo... E o certo errado. É uma encruzilhada... E a decisão dos dois mudam tudo no caso.

-- Já acabou com essa estupidez? Ou eu vou ter que denuncia-lo para a Santa Igreja por bruxaria? – eu falei completamente irado. Aquele pentelho arrogante esfregava em minha cara o que eu infelizmente sabia.

--Pardon. Não era a minha intenção. – ele disse colocando os objetos de lado e colocando as mãos entrelaçadas no colo, olhando para baixo.

-- Que seja. – olhei para fora da janela.

E o silencio continuou por algum tempo.

-- Eu te peço perdão... De verdade. Não queria em momento algum te ofender... – ele manteve o rosto erguido.

-- Tudo bem. Mas eu deixo bem claro que signore me contratou para servir proteção... A minha vida pessoal diz respeito somente a mim. – disse.

-- Como queira.

Eu reparei um pouco nele, e perguntei.

-- Quantos anos têm?

-- Monsieur me daria quanto? – ele sorriu.

-- Humm... 14?

Ele riu.

-- Um pouco mais... 2 anos a mais, para ser preciso. – ele falou. –E monsieur?Conversamos um pouco mais, mas eram conversas amenas. Digamos que ele era mimado demais, um tanto arrogante, nariz em pé, fútil, frívolo... E gentil. É bem... Mas isso não mudava o fato de que acabaria com a raça dele. O que era dela ainda estava guardado.

9 DIAS DEPOIS

-- Humm, é mentira pelo menos, eu , tenho esse costume. – ele riu. Eu havia perguntado para ele se ele tomava banho, pois havia ouvida da fama francesa sobre higiene.

-- Mas admita... Tem muitos que não gostam muito desse habito – eu ri.

-- Sim!!! Mama jura que conheceu uma mademoiselle que só tomou banho em aguas quando nasceu!!! – ele começou a rir. Era noite e estávamos a toda velocidade a metade do caminho de Grenoble. – É asqueroso!

-- Deve ser admirável aprender a lutar com floretes... – ele olhou para a minha... Espada.

-- Não aprendeu?

-- Não... Na escola aprendemos o básico em teoria... Aprendi artes, ciência, astronomia, matemática, línguas... Coisas comuns. Acho que... Precisaria de prática para lidar com uma espada tão grande... Como a sua. – ele ainda olhava para o florete, e abriu a parte da frente do gibão dele mostrando as amarras do corpete metálico.

-- Apertado? – comecei a rir do nada.

-- Até na minha alma... – ele riu. – Estranho... Por que paramos?

Agora que eu notei estávamos com a carruagem parada, e olhei para a janela e estávamos no meio do nada. Nenhum som.

-- Fique aqui. – Disse tirando o florete da bainha. Desci com cuidado e empunhei a lâmina no ar... Foi quando recebi uma cutucada no ombro. Virei e vi quatro homens com suas armas apontadas para mim.

É... Acho que agora sim acabou o tédioEstá ai galera... Mais uma parte... Até que é divertido pra caramba fazer um conto desses hehehehe... Bem, alguns me perguntaram se os personagens eram baseados em mim e o fosforozinho... E não... Digamos que eles são uma versão piorada de nós dois... Muitas coisas ainda vão rolar, com participações bem bacaninha por aqui kkkkkkkk se liguem! Um abração ae pra todo mundo e votem! Brigadão e até a próxima! Tchau!


Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive Bernardo a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Não conhecia seu conto anterior estou o lendo e posso afirmar que é um dos melhores contos que conheço, em relação a este espero o desenvolver da história voce escreve muito bem e ao que parece gostaria de futuramente te fazer uma proposta com relação a seus contos. Um forte abraço, estou a espera de sua continuação.

0 0
Foto de perfil genérica

Ainda bem que consegui ler, estou com muito sono. Rsrs. Bem vindo de volta e ótima história. Aí, deixa eu dormir, não aguento mais. Até mais meninos.

0 0
Foto de perfil genérica

Cara, eu estou ansioso pra saber o que vai acontecer. Bem mais pra frente... se vão meter a Santa Igreja no meio?

0 0
Foto de perfil genérica

Não Realginario você não foi o único, também pensei besteira com essa parte kkkk, bem mais o conto esta ótimo, parabéns Bernardo, nota 10.

0 0
Foto de perfil genérica

"Acho que...

Precisaria de prática para

lidar com uma espada tão

grande... Como a sua" percebi duplo sentido nessa frase eu tenho uma mente tão poluída.kkkkkkk

Seu conto é muito bem narrado é praticamente uma aula de história.

E agora vão saquear eles? ou matar?

1 0


contos eróticos gay brincar novinha magrinha mija na pica grandelipesonhador casa dos contos gaynegao e a novinha no hotel fazenda,contos incestossheillaxvvidios posta do nainternete mule de xortiu kurtocasadoscontos/filhinhameninas de6 anosconto erotico porno paispono cario,caconto eroticoConto uma vida incestuosa PT2.2Contos bem dotado comendo as amigas safadinha da irmaxvideo mulher passa por baixo da corda e arrebenta maiorcontos eroticos gay hetero foi feminilizado pelo coroacasa dos contos eroticos com sobrinhos chupador de bucetafoto da movinha mostrando a bucetinha vircenler contos eróticos primo com prima gordinha gostosa d********* para o primo bem dotado história realporndoudo sua amiga deixo a toalha cair e começou o seconovinha safada com jorde mostra a puceda sem calsinha fodos 100fodosnovinha chorando na varacabeçudoContos pornos-fudi a mendigaconto erotico branquinho bundudoConto erotico cachorro lamber carcinha cima bucetinha melada gozando na bunda da maninha no onibos lotadocontoerotico eu namorada mae e tioSUPERDOTADO ARROMBANDO FALSA MAGRA NEGRA DO BUNDAO DORMIDO DE SHORTINHOwww.xvideocasada/proibidoconto de novinha tomando nas coxasbucetas gostozas gozando gostozo na cabesona rombudasegurar o peido conto porno/texto/20130323/denunciacomo comer a empregadaxvideo iseto papaiXvideos batendo punhenta vendo gostosa de bucos na picinagotinha gosrosa virgem pperdendo o cabaco com o namorado na cama dela trsandocontoerotico eu namorada mae e tiover bahianas di fiu dentaucontos eiroticos leilapornXVídeos mulher com peito de cor roxo no bem roxinhocontos eroticos escrava da minha amiga Janete Luciana meu pinguelo assadox vidios minha cunhadinha gostou no findinho sou casado e a prima da minha mulher veio morar com nosco maz umbelo dia chego e minha esposa nao esta ai pego sua prima se masturbano vou contar como foix video acampamentomisterionovinha safada se mastobado tirado chotelucioejessicaconto bi carnavalyahoo relatos de no cu quem levou uma gozada dentro do cuinteada com madrasta lesbicas de shortinho verde v chegando de mancinhogosando no rabo da madura e deixa o cacete dentro ate sae toda porradoutor prepara meu cugay jogando video game pelado sozinhoamiga ecitando o namorado da melhor amiga enquanto ela ta enterdidamorena fofinhado rabao fudendo com dotadocasada chantageada dá o cu contosgravei a brexinha da safadaquero assistir vídeo de sexo de patricinha filha de empresário rico trepando com namoradoGay comlhado chupando a pica do comlhadoesposa crente novinha gostosa e o segurança do predio roludo contos eroticospudu fudenocontos eroticos minha namorada medindo o pau do dotado/texto/202010450flagra de coroa transando de bruço em praia de nudismoXVídeos coletânea de mulher sendo agarrada no serviçoxividio comendo mocinha tao novinha gue nen peito nao tinhameu maridinho me deixou fuder na madrugada/texto/200701315flagrei esposa amigo nua de madrugada e aproveiteicomeu o cu da filha do patrão novinha de17 pornodoidosonabulo entrou no quarto da prima e gosou tentro da bucetinagosando n ponto xmaster lindas n metroAmor Sobrenatural-Ep.04-Contos Eroticos zdorovsreda.rumulhere gordas video obezaporno engoliu a porra e catinou mamanovidio porno filho goza dentro da mae dormindo com abuceta em chadavelho safado trepa com sua intiadsEntiada Baxinha Padastro espiandocontos encoxando e penetrandovirei putinha do titio cassetudoContos eroticos comendo a entereceira