Brutalidade - capítulo 8

Um conto erótico de EMYR
Categoria: Homossexual
Data: 10/10/2012 23:10:04

Capitulo 8- Primeira Fuga

Por volta das cinco da manha, uma hora depois que eu tinha ido dormir escutei um estrondo na porta, levantei em um pulo e corri para a sala, bem na hora que ela caia no chão com um estrondo, André tinha arrombado a porta com dois golpes, seu rosto revirado em fúria e álcool, assim que me viu parado no portal que ficava entre meu quarto e a sala sua cara fechou mais ainda, se é que era possível.

“Ivan, tinha que ser logo com o Ivan!” ele gritava enquanto avançava na minha direção, cada dia que passava era como se eu descobrisse um grau novo de fúria no André, esse era pior do que todos os outros que eu tinha presenciado.

“Você seduziu o meu amigo, seu porco!” antes que eu pudesse me mover ele me agarrou pela gola da camisa que usava para dormir e me prensou contra a parede, meus pés estavam no ar.

“Eu confiei em você, eu entreguei meu coração para você, e te levei na minha casa, você não vale nada, você é um bosta!” o bafo de álcool me atingia em cheio, enquanto ele falava a saliva era expelida da boca, seu rosto estava muito deformado pela raiva.

Mas perae, eu não fiz nada com Ivan, muito pelo contrario, ele que estava se jogando para uma vadia qualquer quando eu sai da festa, olhei para trás dele e vi a porta caída no chão, que merda, pensei, ele arrombou minha porta, vou ter que pagar uma nova.

“Você me humilhou, acabou com minha vida, com os planos que eu tinha para nós!”

Nessa hora ele levantou uma das mãos e fechou os punhos, se ele disparasse um soco em mim eu entraria em coma.

Falar com ele não era uma opção, ia só dar combustível para sua raiva, então levei minha mão para sua nuca, deslizei ela entre os cabelos dela e segurei sua cabeça firme, joguei a minha cabeça para trás para pegar impulso e atirei minha cabeça para frente, chocando minha testa contra a testa de André, por incrível que pareça não doeu em mim mas André sentiu, estava estampado em sua cara a surpresa, aproveitei minha vantagem e fiz mais duas vezes, até sentir a pontada de dor em minha testa, mas finalmente ele me largou e recuou com a mão na testa, ele virou uma joelhada em mim, mas eu vi a joelhada vindo e esquivei dela usando ginga de capoeira (meu pai era mestre de capoeira quando eu era pequeno, e me ensinou bastante, apesar de não usar os movimentos durante uma luta eu acho muito fácil usar a ginga para esquivar de golpes), meu espaço para manobrar não era grande então eu tive que cair de lado e sair rolando, estava apoiado sobre um dos joelhos quando vi do meu lado uma vassoura, sem pensar peguei ela e quebrei o cabo de madeira na minha coxa, segurando uma das pontas afiadas que ficou do meu lado, como uma espada e descartando a outra parte (meu amigo Nando, que por incrível que pareça ainda não entrou na historia, tinha um jogo de espadas e gastamos muito tempo explorando elas e as técnicas de manobrar uma espada) era um cabo de madeira, mas ainda assim eu poderia colocar umas farpas nele, não passou pela minha cabeça chamar a policia, afinal, ele era a policia, e também não queria causar problemas para alguém bêbado.

Ele olhou para mim, avaliando a situação. “Ivan me mostrou suas roupas no quarto dele, você foi até lá e seduziu ele no banho, depois ele te mandou embora, para te manter longe de mim.”

Eu só sorri não me restava mais nada, o que eu iria fazer, me explicar, convencer ele do contrário, quem iria acreditar que eu cai na piscina por acidente e acabei parando no quarto do anfitrião da festa pelado enquanto ele, um cara aparentemente hetero, dava encima de mim. E outra coisa, eu não levava gente bêbada a serio, logo era inútil prolongar o sofrimento.

“Sai daqui André, acredita no que você quiser, eu só te digo que não seduzi ninguém nem transei com ninguém hoje além de você.” Opa, isso foi ontem. ”Você tentou me bater e provavelmente me mataria, agora sai da minha casa, não me procura mais, esquece que eu existo!”

Sua cara passou de raiva para espanto, seus punhos cerrados espremeram ainda mais, então ele endireitou o corpo e saiu por onde deveria estar a porta.

Eu olhei ao redor, não queria ficar naquela casa, o sol estava quase nascendo eu apenas troquei de roupa e sai, quando cheguei na rua ele estava parado ao lado do carro dele, tentei ir na direção oposta mas ele bloqueou o meu caminho.

“Onde você está indo?” agora ele estavam ias razoável, a raiva ainda estava lá, mas também estava a preocupação.

“Você Tá de sacanagem com a minha cara? Você quebrou minha porta, infeliz!”

“Pode voltar e dormir tranquilo, eu vou ficar aqui fora vigiando.” Ele agora tinha me segurado pelos dois braços, sua cabeça estava próxima da minha, sentia seu hálito quente em mim, no frio da manha aquilo mandou arrepios por todo meu corpo.

“Me solta, você preferiu acreditar em um safado do que acreditar no seu namorado, e ainda te vi agarrado com alguém na festa.” Ele tentou falar algo. “Não André, foi tudo um grande mal entendido, e no primeiro sinal de problemas a gente se virou um contra o outro, o erro foi de nós dois, deixa prá lá, cada um vai pro seu caminho, ok?”

“Não...”

“Não se preocupa, eu sou homem de um homem só, eu não fiquei com seu amigo, nunca ficaria, mas agora minha casa só lembra você, eu preciso de conforto, preciso de um amigo.”

“Eu sou o único que vai confortar você, eu sou seu melhor amigo.” Sua voz saiu baixa, dolorida, a dor dele era o pior castigo para a burrada que eu estava fazendo ali.

“Bem que eu queria que fosse verdade, mas não é, nós mal nos conhecemos, nem confiamos um no outro, deixa as coisas acalmarem e talvez a gente volte a se falar.” Eu coloquei a mão no rosto dele e sua mão se fechou sobre a minha, seus olhos fecharam e seu corpo estremeceu.

“Vai pra casa, amor, toma um banho e descansar, ambos vamos trabalhar daqui a pouco.”

Ele afirmou com a cabeça e eu passei por ele, não olhei para trás, mas meu coração gritava querendo que eu não só olhasse mas voltasse e beijasse ele ali mesmo, perdoasse e pedisse perdão, mas eu fui firme, e na verdade nem fui longe, só fui até a rua de baixo, na área residencial do bairro.

Meu melhor amigo Nando morava ali com sua esposa Natty, éramos amigos desde o ensino médio e passamos por poucas e boas juntos (assaltos, brigas, namoros, revoltas) mas sempre um foi a pedra fundamental do outro, sua esposa me adorava e eu adorava ela, éramos inseparáveis na escola e para mim foi natural quando Nando se apaixonou por Natty, ele era o gordinho brincalhão da turma e ela era a garota popular, foi uma historia de filme romântico que eu assisti de camarote, e o felizes para sempre deles veio em forma de uma linda menina, o pai de Nando havia vendido para ele a casa onde moravam, eu considerava eles como minha família, principalmente agora que a minha havia se mudado para muito longe.

Eu tinha a chave da casa, abri o portão baixo e entrei pela porta dos fundos, Nando estava na cozinha, já preparando o café da manha antes de ir trabalhar, eu passei por ele e dei um sorriso amarelo. “Quero o meu descafeínado, paixão.”

Ele resmungou algo sobre eu estar muito cedo na casa dos outros porque vivia mexendo meu rabo em boate e então eu gargalhei de verdade fui em direção ao quarto do casal, me joguei na cama onde Natty ainda lutava para acordar.

Ela me abraçou e passou o cobertor por cima de mim. “Desembucha, você não estaria aqui a essa hora se algo grave não tivesse acontecido.”

A cama afundou do outro lado e Nando estava lá, esperando a historia, então me toquei que até aquele momento eles não sabiam de André.

Olhando para Nando percebi o quão bonito eles estava ficando, ele sempre teve cara de homem rustico, aquele charme masculino, mas sempre foi meio gordinho, ultimamente ele vinha se cuidando mais, indo para a academia comigo e fazendo dietas malucas com Natty, ele pegou corpo rápido e logo o peso extra extava se alojando nos lugares certos.

Virei para Natty com um sorriso maroto. “Você já percebeu quanto nosso marido tá ficando gatinho?” então ela me deu uma revirada de olhos cômica enquanto eu enfiava a mão pelo robe que Nando usava e alisava o seu peito peludo, ele se encolheu e soltou uma risada afeminada, eu nunca fui viadinho, mas com Nando as brincadeiras saiam dos limites, os dois pareciam pequenos bambis correndo pela floresta cor de rosa, isso porque ele era casado.

“Eu sei o que você tá fazendo, tentando me distrair, o que você fez de errado?” Natty estava apoiada no cotovelo me olhando com aqueles olhos verdes inteligentes e seus cabelos negros caindo em ondas sobre o lençol branco da cama.

Quando olhei para o outro lado Nando estava do mesmo jeito, eles dois combinavam tanto, era daqueles amores que você achava que durariam para sempre. Mesmo que eu não tivesse admitido antes eu tinha esperanças que com André também fosse assim, depois que os dois casaram algo em mim mudou, eu queria o que os dois tinham, um lar, um amor, algo para voltar no fim do dia, sei lá.

Respirei fundo e comecei, narrei tudo desde o encontro na academia até a despedida minutos antes. Não escondi os detalhes sórdidos, para o deleite de Natty e o total desgosto de Nando.

Eu não pedi opinião para eles, e meus amigos se limitaram a me abraçar e me confortar, era mais do que o suficiente. Pouco tempo depois cada um tomou seu rumo, eu fiquei com minha afilhada até que a babá chegasse.

Eu ainda estava deitado na cama, com a criança no berço ao meu lado quando meu celular tocou, quando olhei no visor a ligação era de alguém que eu não esperava.

“Oi Wes, diga.”

“Nossa, que desanimo brother, o fim de semana tá quase ae, relaxa, hehe.”

Por incrível que pareça eu sorri.

“Você vai para a faculdade hoje?”

Pensei na minha porta arrombada e que eu deveria ir conserta-la, mas também pensei que entrar lá ia me trazer a dor da lembrança da noite passada, era tão injusto queeu estivesse sofrendo por alguém que tinha passado tão pouco tempo junto.

“Hey, tá ae ainda Gil?” merda, viajei denovo, era melhor ir para a faculdade, ocupar a cabeça.

“Vou, vou sim.”

“Calma ae então que eu vou te buscar, você não está em condições de dirigir ou pegar um baú, tua voz tá estranha.” Que estranho, desde quando ele sabia analisar meu humor pela voz?

Em seguida eu passei para ele o endereço da casa dos meus amigos e alguns minutos depois ele chegou.

A menina acordou e eu a levei para a sala, onde servi Wes com um copo de café, ele estava como sempre com um suéter preto e calças jeans justas, eu tinha colocado uma camiseta e um jeans antes sair de casa na noite passada e usava um casaco cinza bem cheio com direito a capuz.

Estávamos sentados na sala e eu tentava acalmar a pequena Julia que estava chorando, vendo minha falta de jeito com a criança Wes veio e tirou ela dos meus braços, ficou caminhando com ela ao redor da sala falando baixinho com ela e embalando com seus braços fortes enquanto eu ficava olhando de boca aberta.

“Desde quando você é o pai herói do ano?”

Ele olhou para mim e sorriu, seu sorriso deixava seus olhos amendoados grandes e com ar infantil.

“Meu melhor amigo mora na casa ao lado da minha, ele teve um filho a poucos meses, eu acabei me acostumando a cuidar dele.”

“Nossa, quem diria, agora vamos, a babá acabou de chegar.”

Wes era um cara interessante, o jeito dele de se portar, como um playboy sem interesse e seu corpo perfeito de rato de academia tinha me causado a impressão de que ele era superficial, mas agora olhando para ele... o cara era atencioso, e sempre vestia as mesmas roupas para ir para a facul... Talvez ele fosse mais complexo do que eu dera credito antes.

Minha reflexão foi interrompida quando me lembrei de que meu caderno ainda estava em casa.

“Wes, vamos ali na minha casa, esqueci meu caderno.”

Ele me olhou como se eu tivesse criado um terceiro olho repentinamente. “Hoje é prova brother, vai me dizer que você esqueceu?”

Putz, esqueci sim, amor faz mal aos estudos. “Amor faz mal aos estudos.” Soltei sem querer, que merda, quando olhei para a cara de Wes ele me olhava com um sorriso.

“Amor é? Quem você está amando?”

“Já era, acabou há algumas horas atrás.”

“Hmm, melhor assim...”

“É, talvez sim...” na hora nem associei o que ele falou a nenhuma outra coisa, talvez tivesse sido melhor ter terminado com André antes que a coisa tivesse ido mais longe, nosso amor era uma locomotiva descontrolada.

“E ai, vai me contar sobre esse amor misterioso? É aquele cara da boate, o que você disse que era teu primo?”

Meu queixo caiu quando olhei para ele, o cara sabia ser direto, e o pior, ou melhor, ele não se importava do fato do meu amor ser um homem, até então Wes nunca me passou outra ideia senão a de que era hetero e machista, então eis minha surpresa ao ser abordado de maneira tão sutil.

“Quer saber, não me diga agora, a gente conversa lá em casa mais tarde, durante minha aula de reforço.”

Dito isso me empurrou para dentro do carro e partiu.

Chegamos encima do horário da aula, eu sentei no canto, próximo a parede e Wes se sentou na minha frente, um carinha que eu já havia ajudado dentro da sala de aula sentou ao lado de Wes, me surpreendi ao saber que ele era o melhor amigo de Wes, ele era da minha altura, mas magrinho, o cara estava completamente perdido, mal sabia como começar a prova. Eu havia prestado atenção e algumas explicações do professor e o resto foi fácil descobrir pela lógica do assunto, mas minha surpresa maior foi ver que Wes tinha terminado a prova antes de mim, e numa distração do professor trocou de prova com seu amigo e respondeu a dele tambem.

É, com certeza havia mais profundidade em Wes que eu dera credito antes.

Senti um cutucão em minhas costas, quando olhei para trás um garoto alto, de cabelos arrepiado, bermudão, camiseta e braços forte me olhava com um sorriso fácil. “Tu quer cola, anjinho?”

Eu olhei ao redor, que diabos o professor estava fazendo? Metade da sala estava colando.

“Não cara, valeu eu já terminei.”

“E essa questão em branco ae?”

Quando olhei para baixo eu tinha esquecido uma questão mesmo em branco. “Valeu cara, nem tinha percebido.”

Olhei o enunciado da questão e rapidamente respondi.

“Quando precisar é só falar, anjinho.”

Como eu nunca tinha percebido aquele cara na sala antes, mas também, com 70 alunos é difícil lembrar o rosto de todos.

Eu entreguei a prova e quando ia sair Wes segurou no meu braço. “Aguenta ae que eu vou te levar em casa.”

“Precisa não cara, eu pegou um ônibus mesmo, eu gosto do calor humano, hehe.”

Ele relutou um pouco mais enfim disse. “Tá legal, vou levar meu amigo para casa mesmo, tú vai aparecer lá mais tarde não é? Não se esquece.”

O professor já olhava suspeito em nossa direção. “Chego lá as 3 da tarde, depois que terminar com minha turma de tarde, tchau.”

Ele não respondeu apenas me olhou sair, atrás dele e da cadeira onde eu sentava o garotão ainda me encarava com aquele sorriso lindo, que fazia covinhas no canto na bochecha e acenou para mim, acenei devolta e Wes virou o rosto para encarar o cara enquanto eu saia da sala.

Já na parada de ônibus eu olhei para os lados, tinha esperanças de ver André, que idiotice. Mas quando entrei no ônibus o vi, do outro lado da pista, dentro do carro, com uma janela abaixada, pelos poucos segundos que nos olhamos vi o quanto ele estava abatido, antes que eu pegasse meu celular para ligar para ele, André pegou o dele e me ligou, eu atendi ainda encarando ele através das janelas do ônibus, que aguardava outros passageiros embarcarem.

“Você tem razão, eu machuquei muito você, Gil. Seja lá o que existe entre a gente é muito forte, nenhum de nós dois está preparado. Vou sair do país por uns tempos a trabalho, segue com sua vida, eu vou pensar em você a todo minuto. Felicidades, te amo.”

Antes que eu respondesse alguma coisa ele atirou o celular pela janela do carro e saiu cantando pneus enquanto meu ônibus saiu para a direção oposta, levando eu e o buraco negro que agora estava crescendo no meu peito. Eu falei para o vento, esperando que chegasse aos ouvidos dele.

“Eu te amo.”


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Comentários

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08/01/2016 22:04:38
Ansioso para o próximo capítulo!!
01/04/2013 02:28:45
demais
07/01/2013 15:14:43
Preciso dizer que é bom demais!!!
26/10/2012 00:05:15
Muito bom! gosto mais do Wes do q do André
16/10/2012 00:12:33
Genteee tow passado com esse conto sem comentarios
15/10/2012 09:54:05
ótimo..adoro como voce se preucupa com seus leitores,dando o máximo de atenção..Voce é um anjo mesmo..Parabéns.
13/10/2012 22:13:55
MUITO BOMMMMMMMMMMMMMMMMM
13/10/2012 22:13:23
mUITO BOM
13/10/2012 18:15:30
emyr cara to louko pela cont ta perfeito parabens
13/10/2012 15:11:45
Posta o cap. 9 Rei Emyr, por favor!!
12/10/2012 23:51:18
ótimo continua logo
11/10/2012 14:49:53
perfeito estou adorando a historia
11/10/2012 13:16:58
Sou louco por Brutalidade, mas tenho um encanto especial por Hellas. Segue meu email, gostaria de lhe propor uma coisa. Nada sobre as histórias ja existentes, algo novo. Pra vc e pra CdC. Obrigado.
11/10/2012 13:16:47
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11/10/2012 13:08:30
Caro Emyr, participo desse site a anos, cheguei a publicar alguns contos,mas nao dei continuidade. Naquela epoca eu era um amador, mas agora quero fazer profissionalmente. Diante de todos os bons escritores e criadores que temos na CdC, vc em particular me chamou a atenção. Seu modo de escrita é muito parecido com o meu. E depois de anos sem comentar nenhum conto, mesmo que fosse um dos melhores, resolvi lhe agraciar com minhas palavras. Gostaria de entrar em contato com vc por email. Será possivel?


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