Continuando:
...aproveitei que eu estava na frente e dei uma rápida olhada em toda a sala de aula. Mas eis que fico paralisado com oque vejo no fundo da sala.
Sim Geo Matheus, era ele, o fortão estava na sala, onde de agora em diante eu estudaria. Mas não estava só, ele como da outra vez estava na companhia dos seus... digamos, capachos.
-Sr. Lucas, você pode se sentar agora.
-Hum? Ah, sim, tudo bem já estou indo- eu disse, sendo despertado do transe, e também arrancando algumas risadinhas dos outros alunos.
Fui em direção a uma cadeira do lado oposto ao do cara fortão, sentei-me e comecei a prestar atenção na aula (mentira. Não sei por que, mais eu não parava de olhar para o cara, e o mais estranho e que eu estava incomodado com o fato dele ainda não ter me notado ali (acho que de certa forma era até bom ele ainda não ter me notado), e como se eu estivesse incomodado com esse fato).
Finalmente por um tempo consegui prender, minha atenção na aula, mais logo fui desconcentrado por um garoto que estava sentado logo atrás de mim.
-Oi, meu nome e Carlos.
-Oi.
- E então, você gostou da escola?
-Bom, ate o momento sim.
-E ond... -ele foi interrompido pelo velho careca (professor).
-Gente com base nesse assunto, eu quero que vocês formem duplas, e façam um trabalho de pesquisa, e vocês terão que resumir toda a e me entregar na próxima terça-feira.
Na cara dos alunos era nítido o semblante de que não gostaram nadica do trabalho de historia. Nem eu!
-E, que tal agente fazer esse trabalho juntos? Se você quiser e claro-foi oque o Carlos perguntou, olhando para o chão, e com uma cara de vergonha.
-Ah, eu acho legal! Vamos fazer dupla então.
-Então, agente marca pra quando?
-Amanhã, na minha casa, ainda tenho que ajeitar umas coisas da mudança, então eu vou ajeitando em quanto agente faz o trabalho. Pode ser?
-Claro!
-Então tá marcado!
O restante da aula, transcorreu-se normalmente.
Logo depois tivemos uma aula de economia domestica, e finalmente chegou o intervalo (que eu AMO).
-Carlos, você aceita ser meu guia turístico?-perguntei á ele antes de sairmos.
-Claro, será um prazer!
Primeiramente ele me levou a cantina, depois fomos um pequeno bosque que tem lá, nuns sentamos em um banco, e começamos a conversar.
-Então quer dizer que você morava no Amapá?!
-Hurum, morei por 1 ano e meio, e antes de lá eu morava em Manaus-eu dizia degustando uma empada.
-Nossa você muda muito de estados não e mesmo?
-Verdade. E algo que eu definitivamente odeio, espero que dessa vez eu fique por aqui por bastante tempo.
-E você mora sozinho com seus pais?
-Bom, na verdade só com a minha mãe e meu irmão mais velho, sabe, meu pai morreu quando eu era pequeno.
-Hum, eu sinto muito.
-Tudo bem, mais e ai, me conta sobre você agora!
-Ah, tipo, eu moro com meus pais e com minha irmã de 9 anos.
-Ah, por falar em idade, quantos anos você tem mesmo?
-Tenho 19, e você?
-18.
-Opá, acho que tá na hora da gente ir-ele falou quando ouviu o sinal ticar.
-Então vamos.
E fomos em direção a sala de aula, mais antes de chegarmos lá, encontramos com umas pessoas que são muito inconvenientes.
-E ai bichinhas?! Como vocês estão?-falou o cara fortão debochando da nossa cara.
-Agente tá legal, melhor do que você com esse olho roxo, e são bichinha vocês!
-Tu que apanhar e?
-Olha, hoje e meu 1º dia de aula, e eu não estou nem um pouco afim, de arrumar encrenca, então você pode me dar licença, por favor?
-Olha, ela e toda educada, vamos deixar ela passar- ele falou dando espaço pra mim e o Carlos passarmos.
Ai passamos por eles. Eles vinham logo atrás da gente, já que iriamos para a mesma turma. Mas ele tinha que dar a ultima zoada.
-E num e que o viado tem um rabo bem carnudo (num disse que fazia sucesso!), deve ser muito arrombado-ele dando um tapa na minha bunda.
Esta bem, eu confesso, gostei do tapa. Mas eu tinha que bancar o difícil (tinha não, eu sou), eu me virei e quando eu ia dar um soco na cara dele.
-Tudo bem por aqui?(droga, esse careca FDP sempre atrapalha, mais como eu sou esperto...). Tá tudo sim professor, eu só ia tirar um piolho que eu vi aqui na cabeça dele.(maléfico).
-Piolho? Eu vou te mostrar onde tem piolho-ele disse enfezado.
-Mostra, o professor tá doidinho pra ver também-disse olhando para o...-Cadê o professor?
-Foi lá pra outra sala do 3º ano-disse o Carlos.
-E... que tal você me mostrar amanhã?!-esbocei um sorrisinho falso.
-Que tal eu te mostr...
-Então, vocês não vão entrar na sala não?-perguntou o professor de economia domestica, interrompendo o cara.
-Claro que vamos, não e Carlos?!-disse arrastando o Carlos para dentro da sala, sendo seguido pelos 3 gatos.
-Cara, oque deu com você?
-Por quê?-perguntei confuso.
-Você mexeu com o Marcos, ele e tipo o terror da escola. E o tipo de cara que todos os nerds e fracos correm e que todas as meninas querem ficar.
-Valentão e?-perguntei com um sorrisinho cínico-sabe aquele olho roxo? Foi meu irmão que fez nele, ontem a noite!
-Mentira-falou ele todo abestalhado.
-Verdade, mais e uma longa historia, outra hora te conto!
-Tá certo então, mais cuidado, o Marcos e barra pesada.
-Tudo tranquilo.
Então todo o restante da aula transcorreu de forma que eu defino: chata como todas as aulas são. (quase todas). Enfim o sinal toca, hora da saída, me despeço do Carlos, e minutos depois minha mãe chega de carro para me levar (ela e rápida, já havia comprado ate um carro!).
Cheguei em casa, almocei, e fui tirar um cochilo, acordei fiz uns trabalho da escola (pouca coisa). De noite, antes do jantar o Lorenzo chega, ele estava resolvendo umas coisa do curso, e procurando um trabalho.
-E ai maninho, como foi lá na escola?-ele perguntou se jogando com tudo encima da minha cama, onde eu acabava de resolver umas questões.
-Ou, não tem mais educação não? Bate antes de entra tá bom?
-Tá bom, nervosinho! E então, como foi?
-Ah, tipo, foi normal. Ah sim, você acredita, sabe aqueles caras que você deu uma surra ontem?
-Hum, sei.
-Então, eles estudam na mesma sala que eu.
-Serio?
-Serio. Aquele cara fortão ate me desafiou hoje.
-Ele oque?-ele perguntou estampando uma cara de raiva.
-Calminha ai, ele não fez nada não, o professor apareceu antes dele fazer algo comigo.
-Olha se ele tocar um dedo em você, me fala, que eu acabo com ele- disse o Lorenzo já com um sorrisinho no rosto, e se alevantando da cama- agora vamos jantar que eu esqueci de dizer, a mamãe disse que já tá pronto.
-Então vamos.
Jantamos, conversamos, rimos, brincamos, e fomos dormir afinal cedo todos nos tínhamos que estar de pé, eu indo para a escola, Lorenzo para o curso, e a tarde procurar trabalho, e a mamãe ia trabalhar.
Dessa vez, eu dormir muito bem. Tá bom, eu sonhei com o Marcos, nada de interessante, foi somente um sonho comum. Mais enfim, dormir bem!
Continua.
E então, que surpresas, aguardam o Lucas, bom, e só esperar pra saber.
Galerinha esse conto eu escrevi um pouco mais longo, mais desde já digo que o próximo será mais curto. Obrigado pelos comentários, e obrigado por lerem, um grandioso beijo!!! Estou aberto a criticas e sugestões.
Antes que me esqueça, esse conto vai para um leitor do meu conto que eu conheci ontem. Luiz esse vai pra você! Abração!
Bom galera, ate mais.
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