HELLAS- capitulo 7 [F-Novembro] [Navegando]

Um conto erótico de EMYR
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Data: 18/09/2012 16:45:49

Novembro

É claro que eu contei minha pequena aventura na boate para Blanco, enquanto eu contava seus olhos arregalaram-se incrédulo, ficou pálido da cor do papel, ele quis saber cada detalhe.

“Ele então não sabe o seu verdadeiro nome?”

“Não!”

“Você transou com ele?”

“Não!”

“Voce se interessou por ele?”

“Não!”

Ele me olhou por um tempo, como se quisesse ter certeza que eu realmente estava ali. “Você só procura confusão.” E dito isso ele saiu do quarto , batendo com força a porta.

“Voce tem que explicar isso para ele Emyr, você só estava tentando ajudar o garoto.”

“Eu não vou pedir desculpas para ele Luna, eu estou correto aqui, ele surtou por motivo nenhum.”

Estávamos no telhado, eu achava que era o único que conseguia caminhar pelas telhas coloniais antigas sem fazer estrago (da ultima vez que Enzo tentara acabou caindo pelo teto e indo parar no sótão, nunca mais tentou), mas Luna provou ter passos mais leves que os meus, esse era meu cantinho especial antes mas agora estava feliz em dividir com ela.

Maldito cabeça dura, o que deu nele? Eu só tinha sido sincero, não ocultei nada e ele vem com essa atitude, achei que no máximo iria ser um pouco mais violento que o usual na hora “H” e depois tudo se resolveria, mas já eram dois dias agora.

***

Blanco estava ficando louco, eram agora três dias se recusando a tocar no que lhe pertencia, mas ele merecia o gelo, o imbecil nem sabia onde tinha se metido, Dominique era terrível, uma mão invisível apertava seu coração sempre que pensava no destino horrível que seu baixinho poderia ter tido, o destino que ele mesmo teve um dia. Ele sabia que esse dia chegaria. Dominique não era alguém que se ignorasse ou desse as costas, ele estava preparado para enfrentar o demônio, mas não estava preparado para ver seu amado nas garras do criminoso. Blanco pensava no que fazer, podia muito bem ir atrás de Dominique antes que ele tivesse chance de agir, mas então Emyr passava por ele, bufando, batendo os pes, querendo atenção e Blanco pensava que não teria coragem de matar novamente, não sem motivo, e afinal todos eles estavam sob proteção de Ermac, Dominique nunca se atreveria a ir contra o líder de Opak. Essa guerra interna durou quatro dias, no quarto dia estava sem forças já, e o pior : Emyr tambem começara a se descontrolar, seu cheiro começou a se espalhar com força pela casa, deixando todos em estado de cio, praticamente. Quando se encontravam pela casa o odor se intensificava, mesmo sem se encostaram o corpo dava todos os sinais e as calças tinham sempre uma mancha molhada na frente estufada, era loucura, à noite então na hora de dormir, Blanco não queria ofender seu amado dormindo em outro quarto ou em um colchão, estavam brigados, mas ainda se amavam, essa era apenas mais uma briga de poder dos dois, o primeiro que desistisse era o fraco. Eles se deitavam cada um do lado da cama, tentando se afastar ao máximo do outro, mas Blanco ficava algum tempo acordado, observando sua vida dormir e depois tinha que resistir ao ímpeto de ir ao banheiro se aliviar solitariamente, além de humilhante era sem sentido fazer isso com seu companheiro ali no quarto. Nunca em sua vida precisou fazer isso, quando quis sexo ele teve, até mesmo com Emyr, todas as vezes que quis ele o tomou, mesmo que a força, pois tinha certeza que ele era seu parceiro, sua alma gêmea, sua conexão. No quinto dia ele fez de tudo para ficar ao redor de sua vitima, o mais novo não conseguia tirar os olhos dele quando achava que não estava vendo, quase teve um troço quando Blanco removeu a camiseta por um motivo qualquer. Uma das vezes que passavam pelo corredor o mais velho prendeu Emyr contra a parede, elevando ele do chão pelos ombros “Diz!” seu tom de voz era autoritário por que era necessário, não so para seu parceiro, mas para ele também. “Eu te amo, seu babaca.” Emyr falou entre os dentes e se sentiu aliviado por poder dizer isso em voz alta olhando para Blanco depois de cinco longos e agonizantes dias. Blanco deu um sorriso de canto de boca e deixou o outro livre, saiu sem nem olhar para trás. A noite o circo estava armado.

Passaram o jantar todo se olhando, encarando, cada um do lado oposto da mesa, mesmo com todos os outros conversando ao seu redor só existia Emyr, a comida entrando em sua boca sensual, aquela noite ele teria sua punição, era bom se alimentar bastante.

Esperou Emyr entrar no quarto e fez sua entrada, bateu a porta com força e trancou-a atrás dele, Emyr estava saindo do banho e parou olhando para ele assustado. Mas antes que o menor reagisse foi arrebatado da sua posição e jogado na cama apoiado nas mãos e joelho, o maior removeu a toalha que cobria sua cintura e expos o precioso anel do amado, traçou um dedo pela extensão do rego, e segurou a respiração, era tanto desejo reprimido já, quando ouviu um gemido baixo vindo do companheiro suas barreiras foram todas derrubadas, esse sempre fora o sinal, até mesmo das primeiras vezes nas quais tomou o parceiro a força, sempre houve a provocação preliminar, mas ele só avançaria se ouvisse o gemido do parceiro, a permissão semi muda.

Mergulhou o rosto com força no anel dele, sua barba estava grossa, curta, mas era atrito o suficiente para fazer Emyr sentir, além da grossa língua do parceiro seu rosto totalmente impresso contra suas fartas e duras nadegas. Após um longo tempo nessa tarefa Blanco emergiu, ficou em pe atrás do parceiro, seu pau estava extra grosso e babava muito, colocou na entrada do anel que já pulsava, espalhando o liquido por ela, sentia um prazer extra nisso, em saber que era ele que causava aquela reação, e que estava prestes a mergulhar nele usando apenas a própria lubrificação. Mas antes disso segurou no pescoço do menor e mais uma vez exigiu. “Implora!” Emyr engoliu em seco, já estava totalmente a mercê dele, mas o desejo falava mai alto que o orgulho e sabia que era assim que o parceiro o queria. “Por favor, não aguento mais, quero você dentro de mim.” “Quer mesmo? Eu não vou lubrificar, vai entrar seco.” Emyr sentiu as pernas bambearem. “Mete logo, porra, tá esperando eu desistir?” Antes dele completar a frase Blanco já havia se instalado dentro dele, a sensação de ardor consumiu Emyr, não era fácil se acostumar com o tamanho exagerado do seu amante.

Blanco bombou com vigor, forçando o corpo do mais novo para frente, deitando ele de bruços na cama, mordeu seu pescoço ate sentir que a resistência de Emyr tinha sumido completamente e então despejou as palavras que o haviam consumido todos esses dias.

“Promete para mim que vai me deixar cuidar de você?” cada palavra era cortada por um movimento forte de seu quadril, como se quisesse gravar no interior dele suas palavras. “P-Prometo.”

“Eu não posso perder você, minha vida é você. Eu quero estar sempre do seu lado, nas suas aventuras, eu quero ter certeza que você vai voltar para mim todos os dias.”emyr a essa altura já chorava e gemia ao mesmo tempo.

algumas horas depois enquanto estava deitado com seu tesouro encostado em seu peito Blanco pensava sobre como o sexo com Emyr era intenso. Ele mesmo sempre fora um pouco dominador na cama, mas nada comparado ao que ele tinha que fazer agora, ele não fazia isso somente por prazer, era necessário, seja lá o que havia dentro de seu parceiro, seja lá o que fosse o draco precisava ser submetido, forçado a obedecer ao comando de seu parceiro. A verdade é que Emyr exalava poder e isso so aumentava com o passar do tempo, ele nem percebia isso, mas quando o baixinho parecia fora de controle um alarme soava na cabeça de Blanco, o odor mudava e ele tinha que se impor ao amado, foi isso que ele fez naquele dia no corredor, era isso que ele fazia quando pegava o parceiro pelo pescoço, forçando o draco dentre dele a submissão.

***

Uma rápida olhada no relógio da biblioteca da escola me informava que era tarde demais, passava das 22 horas. Eu podia ficar estudando na paz da escola durante a noite toda, o vigia noturno era parte do clã.

Arrumei meus livros, joguei a mochila nas costas e sai, não havia sinal do vigia, eu bati o portão da frente e enquanto atravessava o estacionamento até um lugar seguro para abrir minhas asas percebi um carro parado, ele bloqueava o caminho que eu seguia, e eu segui em frente, demonstrar medo nunca foi opção para mim, mesmo quando a porta se abriu e de lá de dentro saiu calmamente Dominique, tinha um olhar frio, seus movimentos estavam decididos quando caminhou em minha direção, caminhávamos em rota de colisão, paramos abaixo de um dos potes do estacionamento, a alguns metros um do outro.

“Olá Dominique, boa noite.” Eu abri um sorriso e fui cordial, quando tudo está indo para o inferno a ultima coisa que esperam de você é ser respeitoso.

“Olá, Malcom.” Falou a ultima palavra com desdém, o escarnio era visível em seu rosto, então havia tudo sido jogado no ventilador.

“Bom, se você sabe onde estudo então sabe que esse não é meu nome...”

“Não é, Emyr.”

“Esse combina mais comigo?” eu perguntei sinceramente, por um segundo ele pareceu confuso e seus olhos aliviaram.

“Sim, combina muito. É perfeito para você.” Ele pareceu ponderar um pouco e então a raiva voltou as suas feições.”E porque você mentiu para mim?”

“Como você me descobriu?”

Agora ele estava confuso “Que tipo de pergunta é essa?”

“Eu queria saber, para não cometer o mesmo erro da próxima vez”

Seus dentes cerraram. “E quem te disse que vai haver próxima vez?”

“Eu tenho que me proteger Dominique, não posso sair por ai entregando minha identidade para qualquer estranho.”

“Voce não vai precisar, agora você e meu.”

“Não, não sou, eu já tenho um clã, um parceiro, sinto muito Dominique, não há nada que você possa me oferecer.”

Eu estava irritado, eu só pertencia a uma pessoa e isso era fardo o suficiente para carregar, não precisava de ninguém mais vir me dizer que era meu dono, isso vinha acontecendo com frequência ultimamente.

“E além do mais, se você pesquisou sobre mim sabe que eu pertenço a Opak, vai mesmo desafiar Ermac?”

“Não, por isso vim aqui, te observei por semanas até você abrir essa brecha.”

“Seu informante te omitiu um detalhe, eu não posso ser forçado a fazer qualquer coisa contra minha vontade.”

“Eu sei, eu sei. Toda aquela historia de Draco, mas não importa, eu não me importo com isso, eu só quero você.” Ele deu um passo para frente e isso para mim foi invadir meu espaço pessoal.

“Que porra é essa?” a voz ecoou pelo estacionamento, eu deveria saber que ele viria me buscar se eu me atrasasse, não tirei os olhos de Dominique, estava preparado para lutar e para proteger meu amor, além do mais, Dominique estava sozinho.

***

Blanco estava preparado para tudo, menos o que viu naquele estacionamento, Dominique pressionava Emyr, ele conhecia muito bem o namorado para saber que ele estava assumindo a posição de combate. Mas Emyr não conhecia Dominique, não sabia o que ele era ou quem ele era.

Dominique olhou confuso para a voz familiar conhecia aquela fúria. Quando a figura saiu das sombras a passos largos para alcançar seu atual objeto de desejo Dominique entendeu tudo, Blanco era o parceiro de Emyr, isso fazia sentido, era doloroso, mas logico.

Blanco se aproximou de emyr e segurando ele pela base do pescoço o trouxe para próximo de si, debaixo dos seus braços, ou pelo menos tentou, Emyr estava com o corpo tenso, a luta era inevitável.

Dominique soltou um riso nervoso. “Então quer dizer que meu você me abandonou por um anjo, Blanco?”

***

Aquelas palavras me desarmaram, como assim, abandonar? Blanco e Dominique haviam sido namorados?

“Eu me apaixonei, Dominique. E não abandonei você, apenas me demiti, não tínhamos nada há anos.” Blanco foi taxativo na explicação e então tudo se encaixou, Dominique era o Nyets que havia mantido ele como garoto de programa por quase toda sua vida. Dominique me olhou, seus olhos denunciaram sua tristeza, mas logo um sorriso cínico apareceu em seus lábios.

“Seja lá o quão bom você ache esse animal na cama, eu sou melhor, anjo.”

“Não é, com certeza, ele me completa de uma maneira que você nunca vai me completar, talvez nunca completará ninguém.” Agora eu ia mandar tudo pelos ares, minha raiva e indignação estava guardada desde que Blanco me contara sua historia, o homem na minha frente agora era somente o infeliz que havia machucado meu Grandão, e os pesadelos, meu deus, não sei o que Dominique havia feito, mas foi horrível. “Gente como você só sabe corromper e usar as pessoas, Dominique, eu odeio você por tudo o que você fez Blanco passar.”

“Sabe, é engraçado, Blanco” ele me ignorou completamente “Você me negou seu coração por anos, não importava o quanto eu te torturasse, te quebrasse, você não cedeu ele para mim, mas você se entregou à ele a primeira vista?”

“Eu amo ele Dominique, nos deixe em paz.” A voz de Blanco estava comedida, calma, ele tentava negociar e eu nunca tinha o visto fazer isso antes, do que ele tinha medo?

“Seus olhos, você nunca demonstrou tanto sentimento assim enquanto estávamos juntos, vocês dois, aqui na minha frente, são pura emoção, vocês sentem tanto um pelo outro, eu vou arrastar vocês para minha prisão e torturar um na frente do outro, eu quero ver o quão grande é a dor que um pode aguentar pelo outro.” Nessa hora ele deu um passo para frente, liberando as asas, era a hora, não tinha mais espaço para negociações ou conversa, ele jogou as cartas na mesa.

Eu também avancei, mas antes de liberar minhas asas uma mão forte me agarrou pelos ombros e me jogou para trás “Não, Emyr.”

Em meu trajeto para o chão vi Dominique com as asas liberadas, douradas reluzentes, típicas de um Nyets, ele já estava encima de Blanco e o golpeou rápido e forte, derrubando – o de joelhos, em seguida deu um chute que o jogou rolando por metade do estacionamento, eu levantei em um grito de fúria.

“Você nunca deve ter visto o poder verdadeiro de um Nyets não é anjo. Afinal, Ermac nunca se envolve em brigas.”

“Foda-se o poder de um Nyets, eu sou um maldito draco, e você vai morrer por ter tocado no meu parceiro.” Minha voz era fria e grutural, vinha de algum lugar dentro de mim que não era mais humano.

Eu avancei, liberando minhas duas asas mas antes que meu punho fizesse contato ele pegou e virou me puxando para um abraço, colando sua virilha na minha bunda. “nós vamos nos divertir muito hoje, anjo.” Ele fez pressão e eu senti seu hálito quente no meu pescoço.

Mas ele havia cometido um erro, ficou ao alcance das minhas asas negras, elas se abriram e fizerem o movimento de palmas fatal, em um movimento rápido Dominique me soltou e abriu as mãos, parando o movimento antes que acertasse ele e então desferiu um chute no meio das minhas costas que me jogou de cara no chão, eu sabia que e ele continuaria com os chutes, então me protegi com as asas brancas, um chute acertou a defesa e então parou, quando abri elas e olhei para fora Dominique travava um embate com Blanco, o grandão era habilidoso, ele era forte, mas Dominique era um Nyets, sua força era lendária. Blanco contava com pura técnica para acertar e esquivar do criminoso, mas ele cansaria rápido e acabaria cometendo um erro, era por isso que ele tinha medo de Dominique.

Eu me recuperei e avancei, ataquei Dominique pelas costas, enquanto Blanco trocava socos com ele eu fiz a base pelas costas dele e apliquei um chute circular que acertou ele direto nas costelas, ele cambaleou e se virou na minha direção, quando Blanco desferiu um soco na outra costela. Eu sorri para Blanco, éramos uma boa dupla, até mesmo quando estávamos dando uma surra em um cafetão.

Dominique caiu ajoelhado e então eu aproveitei e, segurando na sua cabeça, pulei encaixando uma joelhada bem no meio do seu rosto, o sangue escorreu pelo seu nariz e ele caiu de costas, Blanco preparava para descer os pé com força no seu peito quando ele rolou para o lado e rapidamente se colocou de pé, ele se movia rápido, mas eu era tão rápido quanto ele, assim que ele se pôs de pé eu já estava girando próximo dele, ao seu lado, minha asa negra arrastou no chão, aplicando uma poderosa rasteira, ele rodopiou no ar e Blanco acertou um chute em sua barriga, foi um golpe forte o suficiente para lançar ele pelo estacionamento.

Mas para nossa surpresa, assim que ele caiu se pôs de pé, como se nada tivesse acontecido.

“Vocês são realmente ótimos juntos, mal posso esperar para violentar um na frente do outro, mas agora a brincadeira acabou.” O ar mudou ao seu redor e então ele assumiu sua terceira forma, seu corpo foi coberto por pelos dourados, suas mãos agora terminavam em garras, seus pés assumiram o formato de patas felinas, seu rosto agora tinha feições felinas, não perdeu totalmente as feições humanas mas seu nariz assumiu um formato curioso, típico de um leão, quando ele respirava sua boca abria, revelando pressas na parte de cima e de baixo, seus olhos eram de leão e cabelos longos e sedosos como os de uma juba de leão cresceram em sua cabeça.

Essa era a forma hibrida que somente um Nyets poderia assumir, eu havia me esquecido completamente dessa variável. Quando assumíamos nossa forma de grifon (o leao com asas, sem cara de águia, como na mitologia) nosso raciocínio era muito limitado, nublado pela fera interior, eramos capazes de seguir por um curto tempo as diretrizes e objetivos da forma humana, mas não passávamos muito tempo nessa forma, pois era arriscado nunca mais voltar, na forma hibrida um Nyets tinha acesso a toda a força do animal e mais o controle humano, sendo até mesmo capaz de falar.

Ele se moveu rápido demais, pelo canto dos olhos vi Blanco tentar se defender, mas as garras cortaram seu peito de cima a baixo e o sangue jorrou, enquanto Blanco caia eu vi ele iniciar a transformação em grifon, antes que eu pudesse me mover em seu auxilio senti as garras cravarem no meu peito, fui puxado para cima, a dor era lancinante, eu acho que gritava,o vento rugia ao meu redor, eu estava sendo carregado para os céus, puxado pelas suas garras em minhas costelas, do alto eu vi a cidade lá embaixo, ele girou nossos corpos e colocou os pés no meu peito, iniciando a descida, ganhávamos cada vez mais velocidade e eu entendi o seu objetivo, ele iria me esmagar no chão, as asas negras se fecharam no seu braço livre, o outro segurava minha garganta, e senti ele quebrar sobre a pressão delas, sua força diminuiu e eu girei para suas costas, minhas asas brancas aplicaram um golpe forte nas suas asas, que eu apostei que ainda eram sensíveis, então fechei minhas asas brancas e me preparei para o impacto, quando abri elas denovo estávamos em um ponto diferente do estacionamento, dentro de uma pequena cratera, eu havia caído encima de Dominique, que estava lutando para recuperar as forças, já na forma humana. Meu peito tinha feridas profundas e o sangue escorria profusamente, meu pensamento foi a Blanco, ele ainda lutava para se transformar em grifon, mas estava fraco, eu caminhei em sua direção quando senti as garras de Dominique perfurar meus ombros, fui novamente jogado ao chão e senti quando uma barra de ferro me atingiu na nuca.

Quando acordei estava amarrado, escutava ao longe um barulho, gritos, minhas mãos doeram e quando tentei move-las descobri que elas estavam amarradas atrás de uma coluna, a posição era incomoda e meus músculos gritavam, estávamos um uma espécie de cela, eu via grades.

“Ainda bem que você acordou meu anjo, não queria reclamar meu premio antes que você pudesse presenciar.”

Eu olhei para a frente e vi a cena mais grotesca da minha vida. Blanco estava amarrado em uma mesa, cada braço amarrado com correntes grossas, estava de bruços, as pernas atrás dele também estavam amarradas, mas deixavam suas pernas abertas, ele estava nú e entre suas pernas estava Dominique, segurando o próprio pau, negro, grande e grosso e se preparava para violentar Blanco, quando me viu acordado ele parou de gritar e começou a soluçar.

“Por favor meu amor, não olha, fecha os olhos, por favor, fecha os olhos.”

Aquilo cortou meu coração, ele estava humilhado e frágil, pensei em todo o sofrimento que ele deve ter aguentado nos anos que foi prisioneiro de Dominique. Então minha cabeça começou a latejar, doía, mas ao mesmo tempo era inebriante, urrei alto e enquanto Domique me olhava assustado eu comecei a ver ele diminuir, a sala toda diminuiu, e eu via tudo como se estivesse atrás de um véu, minhas mãos estavam livres, Blanco olhava para mim com um cara indecifrável, ficou repentinamente serio olhando para cima, ele também havia encolhido junto com a sala.

Dominique se moveu para sair da pequenina sala, mas assim que eu pensei como eu queria impedir ele eu já o tinha nas mãos, segurei ele pelo abdômen, quando olhei para ele estava envolto em uma pata grande, parecida com a de um crocodilo, mas a invés de escamas possuía pelos, uma pelugem azul prateada, a mao que ao mesmo tempo era minha e ao mesmo tempo não, apertou a frágil forma de Dominique, senti deus osso partirem e sangue espirrou da sua boca. Quando senti que sua vontade de lutar e consciência já haviam sumido meu interesse pelo pequeno homem sumiu e o descartei como um papel de balinha, minha atenção voltou para o homem amarrado a mesa, minha intenção era desamarra-lo mas o calor que emanava do meio de suas pernas era irresistível, me aproximei e cheirei o local, era um cheiro delicioso, involuntariamente minha boca se abriu e minha língua percorreu toda aquela área e parte das suas costas tambem, foi quando outro odor me chamou a atenção, sêmen, o homem estava ficando excitado, seu pau começava a babar enquanto eu lambia e ele gemia baxinho, mas minha necessidade era morder, devorar, provar o sangue daquela criatura que era minha. Isso mesmo, minha.

“Emyr, me solta, agora!” A ordem veio seca, alta e mesmo através do veu eu vi aquela minha nova forma se encolher, minha cauda (cauda?) possuía espigões afiados e usei-os para cortar as correntes com movimentos precisos, quando o homenzinho estava livre ele abriu os braços na minha direção, eu segurei ele com uma pata e o levantei, ele se abraçou a meu peito e eu lambi o topo da sua cabeça, ele me apertou forte e eu gostava do contato. “Vamos sair daqui, amor.” Eu abri minhas asas e me lancei contra o teto, atravessei uns dois andares antes de finalmente sentir o ar frio da noite, me dirigi a fazenda, era um lugar seguro, perto dela ele puxou os pelos do meu rosto, me chamando a atenção e apontou um local próximo, junto a um riacho, eu desci ali e coloquei o homenzinho no chão, estava confuso, porque era tão bom ficar perto dele? Eu sentei no chão como os leões fazem, tinha consciência do meu corpo, ele caminhava ao meu redor, como se admirando meu corpo, eu olhava com curiosidade o pequeno homem, quando subitamente mergulhei dentro da sua cabeça, eu via o que ele via, sentia o que ele sentia. Na frente dele estava sentada uma criatura que só podia ser descrita como um dragão, era enorme, tinha cerca de 3,5 - 4 metros de altura, muito longo, corpo esguio, patas mais curtas na frente e longas atrás, uma cauda que deveria ser maior que o próprio corpo balançava preguiçosamente ao seu redor, ela tinha grandes espigões que seguiam ao longo de sua coluna dorsal, suas asas brancas e negras ainda estavam lá, ele não possuía escamas, sua pele era recoberta por pelos sedosos e volumosos, azuis prateados, sua cabeça parecia com a de um leao, mas era mais longa, e dois chifres saiam de sua testa em direção as costas, eram grandes, mas não muito longos.

“Volte a forma humana, Emyr.” O homenzinho disse, e eu senti o tem de autoridade em sua voz, mesmo que ele falasse calmamente, eu apenas joguei a cabeça para os céus e rugi, quando voltei a cabeça para a posição certa ele havia subido em uma pedra para me alcançar, estava agora um pouco abaixo dela, ele segurou nos meu focinho e me puxou para baixo para encarar ele, esticou a mão para tentar alcançar minha nuca e o movimento dele me causou ondas de choque pelo corpo todo.

“Voce é meu, entende isso?” ele disse entre os dentes e meu corpo estremeceu, sua fúria diminuía a minha própria. “Eu sou seu, e você precisa voltar para mim agora, eu preciso estar enterrado em você.”

Aquilo era demais para mim, ele precisava de mim e eu sentia o mesmo, o véu começou a clarear e meu homem voltou a crescer até que eu me encaixei em seu peito, ele me envolveu com seus braços fortes e enrolou minhas pernas em sua cintura, controlou o peso do meu corpo e senti seu pau duro afundar em mim, ondas de prazer e felicidade varreram meu corpo e eu gritei alto seu nome, enquanto ele gemia o meu no meu pescoço, entre mordidas. Atingimos nosso orgasmo quando ele novamente renovou minha marca, afundando as presas no meu peito.


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02/05/2016 18:08:54
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26/12/2014 18:36:45
Dez
30/01/2014 02:26:54
Maravilhoso. Emyr vc e incrivel....
07/01/2014 14:29:47
Uau, eu jurava que esta criatura incrível estava na minha frente, devido aos detalhes tão ricos da história. Essa história está em outro patamar, fazia muito tempo que não lia algo tão bom!
13/09/2013 00:16:13
Caralho perfeito!!!
04/09/2013 14:19:13
Muito foda.
01/09/2013 22:21:13
Sem dúvidas é o capítulo mais intenso.
22/10/2012 23:02:53
Muito bom!
29/09/2012 23:30:04
29/09/2012 23:30:02
PERFEITO!
19/09/2012 00:39:03
mtu bom...
18/09/2012 22:49:45
este foi top d sua saga, parabens. estava a ler vosso conto em aula e quando levantei-me estava um tanto "animado". acho q o mestre percebeu pq olhou diretamente p meu jeans e então me dei conta d meu estado. situação engraçada q gostaria d compartilhar =). grato pela leitura.
18/09/2012 20:54:10
nossa que fogo é esse que nunca se apaga entre esses dois e simplesmente lindo ver esses dois se entregando dessa maneira. obrigado por nos proporcionar a linda experiência de ler seu conto.
18/09/2012 20:39:18
18/09/2012 20:39:17
OMG! Que capitulo foi esse? Nossa emyr que coisa mais linda, me emocionei na parte que o blanco estava amarrado ate o fim, e me rui de raiva desse dominique, o lindo o amo desses dois.
18/09/2012 19:21:59
18/09/2012 19:21:56
Cara......vc tem uma bela imaginação....estou adorando...... Se der tempo da uma passadinha nos meus contos....
18/09/2012 19:15:52
PERFEITO*----*
18/09/2012 17:57:40
Como sempre, ja era de se esperar, esta maravilhosooooo. Seu conto é perfeito. Parabéns vc merece nota máxima.
18/09/2012 17:43:08
maravilhoso


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