Ódio Vira Amor VII

Ódio Vira Amor VII

Na manhã seguinte acordei bem mais cedo que o normal, tomei um banho maravilhoso, vestir o uniforme, desci as escadas de casa cantarolando indo em direção da cozinha para tomar aquele belo café da manhã. Meus pais se entreolham espantados por eu estar tão bem disposto em plena sexta feira, meu pai que não é besta foi logo perguntando o que eu estava aprontando:

Pai: Rafhael o que você estar aprontando ?!

Eu: Nada Pai.

Mãe: Fala logo menino.

Eu: Tá bom. Hoje tem uma festa e estou querendo ir, se vocês deixarem é claro.

Pai: Acho que você não vai.

Eu: Ah fala sério pai ! Eu estudo pra caramba, mereço um descanso.

Mãe: Isso é verdade. Vai alguém de maior meu filho ?

Eu: Claro que sim. Vai o meu amigo Tomás que já é maior de idade e tem carro, então vocês não iriam se preocupar.

Pai: Então estar tudo bem, mas tem uma condição !

Eu: Qual pai ?

Pai: Você vai comigo almoçar na casa da sua avó hoje depois do colégio.

Eu: Mais é claro que vou, estava até pensando em fazer uma vizinha a ela mesmo.

Depois de acabar o café dei um beijo na minha mãe e sair caminhando em direção ao colégio que fica bem perto da minha casa, quando percebo que havia um carro seguindo – me, olhei para trás e achei que fosse coisa da minha cabeça.

Ao chegar ao colégio Marcela já estava na porta com os seus fones rosa florente nas orelhas, fui andando bem devagar e acabei dando um surto daqueles nela:

Marcela: Porra quer mim matar do coração ?

Eu: Claro que não amozinho, quero você bem viva pra mais tarde.

Marcela: É isso aí ! Essa festa promete.

Eu: Vamos entrar que não quero ficar aqui em pé.

Marcela: Vamos. Já estava cansada de lhe esperar.

Eu: Deixa de drama garota.

Como nos velhos tempos fomos nos dois para o primeiro andar, onde fica a nossa sala, sentamos nos mesmos lugares de sempre e ficamos fazendo planos para mais tarde.

Quando estamos bem distraídos entra na sala o Tom com uma sacola que reconheci na hora, era da loja em que eu tinha gostado de uma camisa. Ele joga a bolsa na cadeira ao meu lado e fala:

Tom: Bom dia meus amores !

Eu: Bom dia.

Marcela: Bom dia amoré.

Tom: Como vocês estão ?

Eu: Bem. E você ?

Marcela: Maravilhosamente bem.

Tom: Eu estou ótimo. Ah essa sacola é pra você rafhinha.

Eu: Pra mim ?!

Peguei a sacola, retirei o embrulho e quando abrir era o que já tinha imaginado “A Camisa Xadrez do outro dia”.

Eu: Por que você fez isso ?!

Tom: Por que você gostou da camisa e tenho certeza que ela ficará perfeita em você e vê se usa hoje na festa.

Eu: Claro que sim. E obrigado !

Tom: Eu quero um abraço.

Fui abraçar ele e quase foi derrubado pelo aroma maravilhoso de seu perfume, quando sentir aqueles braços fortes apertando – me quase tive um troço. Aproveitando a situação, falei:

Eu: Gosto tanto de você.

Nisso ele aproximou a boca da minha orelha e falou bem baixinho:

Tom: Você é a pessoa mais especial e fofa que eu conheço, não quero lhe perde nunca.

Nesta hora o Felipe passou por nós e olhou – me de uma forma estranha como se estivesse com mais raiva do que o normal. Foi então que percebi que a Marcela estava lá, soltei – me dos braços do Tom e perguntei a Marcela:

Eu: Tudo bem ?

Marcela: Mais é claro que sim. Por que não estaria ?

Eu: Ok e pisquei pra ela em sinal de camaradagem.

As aulas neste dia passaram de forma bem rápida e na hora do intervalo tive outra impressão que o traste do Felipe tentava se aproximar de mim, mas não conseguia, pois os meus fies escudeiros sempre estavam ao meu lado. Resolvi esquecer isso afirmando pra mim mesmo que era apenas coisa da minha cabeça.

Na hora da saída o Tom ofereceu – me uma carona, tratei de recursa, mas ele vez cara de cachorro pidão, acabei não resistindo à oferta por causa disso, aceitando – a logo em seguida.

Tom: E aí vai aceitar a corona ?

Eu: Vou né ! Você fica fazendo cara de cachorro pidão. Rs*

Marcela não tava nem aí com esses fletes que ele estava dando, pois confiava muito em seu taco e estava disposta a conquistar o coração do gato.

Eu: Vou aceitar a corona, só mim deixa ir ao banheiro antes !

Tom: Ok. Mas ver se não demora muito.

Marcela: Gostoso vou indo nessa que minha coroa já estar esperando lá fora. Fui, até mais tarde.

Marcela ia em direção ao portão principal do colégio, eu ia em direção oposta rumo ao banheiro, quando lembrei que iria almoçar como o meu pai então não poderia aceitar a carona do Tom.

Ao sair do banheiro caminhei em passos lagos para o portão principal, ao sair na rua olho pra ver onde estava o carro do Tom, antes que eu pudesse vê –ló, ele mim avista e faz sinal com as mãos, atravesso a rua e vou ao seu encontro percebo que no lugar da camisa da farda ele vestia uma regata cinza bem justa ao corpo, mostrando de abdômen muito bem definido e de óculos escuros (Aquela foi a melhor cena que já havia visto até aquele momento), aproveitando o momento falei:

Eu: É a primeira vez que lhe vejo sem a camisa da farda. Por que não fostes ao banheiro comigo pra trocar ?

Tom: É mesmo, nem pensei nisso e acabei trocando aqui no carro mesmo.

Eu: Sei.

Ele passou a mão pelo corpo e perguntou:

Tom: Gostastes do vistes ?

Eu: Oi ?! Como é ?! Acho que não entendi !

Nessa hora ele pega o meu braço puxando – me junto ao seu corpo, só que neste momento....

Gente estou postando dois contos de uma vez, pelo fato de não poder postar durante toda a semana que vem, por estar estudando para as avaliações do colégio. Obrigado pelo carinho de vocês.

Se houver comentários.....