O Irmão Ogro XXII
Tô vendo que o Bruno tá ganhando admiradores rsrsr Mas é muito bom ver a opinião de vocês. Obrigado pelos comentários. Meus contos estão bem no ranking e eu só tenha a agradecer. Bora bater recorde com esse? Boa leitura!
Nem percebi quando Bruno se deitou ao meu lado. Quase não me coube na cama. Ele me olhou nos olhos com uma serenidade que eu nunca esperava dele:
- Carlos, eu te amo de verdade. Nunca disse isso pra ninguém cara. Fica comigo, por favor?
Aquele cara grande, cheio de músculos, se humilhando ao meu lado. E o pior: esperando uma resposta!
Pior ainda: não sabia o que responderia. Abaixei o olhar e fingi não ter ouvido. Ele se levantou e eu pensei ter acabado meu tormento, mas não!
Apenas fechou a parta, trancou, e voltou para o meu lado:
- O que você quer que eu faça mais Carlos? Eu já disse que te amo, peço desculpas por tudo que eu já fiz de merda, eu sei que foram várias, mas eu quero você cara, de verdade.
- Você só precisa se entender Bruno. Você sabe que eu também te amo, não preciso negar isso pra você...
- Fica comigo então pô! O que você tá esperando?
- Tô esperando você ser homem, não pelos seus músculos, mas pelas suas atitudes.
- Vou te mostrar o quanto eu sou homem.
Ele me pegou com força e me beijou. Um beijo forte, cheio de tesão. Confesso que adorei, estava precisando me sentir amado. Independentemente de tudo que ele tinha feito, aquele momento valia a pena. O beijo foi esquentando e não demorou muito pra eu sentir seu pau duro na minha barriga. Parecia grande!
Que beijo maravilhoso. Ele passava a mão pelo meu rosto e com aquele beijo eu tinha certeza de uma coisa: ele me amava, de verdade.
Continuamos nesse beijo e eu aproveitava para acaricia-lo, mostrando meu amor assim como ele.
O beijo acabou e nossos olhares se cruzaram com muito amor.
- O que mais eu preciso fazer Carlos? Fica comigo, vai?
Não respondi. Ele me abraço e dá-lhe beijo. Ficamos assim durante bastante tempo, até que o sono me venceu. Dormimos juntos, abraçados. Quando acordei ele não estava mais lá, havia ido trabalhar.
Como ele tinha sido legal! Aliás, perfeito. Me confortou no momento que eu mais precisava, fora que ele enfrentou meu pai.
Fiquei tomando café até meu celular tocar. Thaís!
Aff.
- Oi, Thaís.
- Carlos, tô destruída.
- O que foi?
- Seu irmão, ele me ligou. Eu sou uma burra, entendi tudo errado. Ele nunca me pediu em namoro. Além de bancar a idiota eu tive que ouvir que ele tá amando outra pessoa.
- Calma Thaís. Isso pode ser bom, você pode pensar mais antes de tirar conclusões!
- Que nada. Já tirei uma conclusão bem importante. Ele vai ser meu! Vou lutar por ele. E vou ganhar.
O resto do papo eu tentava tirar essa ideia idiota da cabeça dela. Mas também, agora eu tinha certeza que ele me amava. Que se dane a Thaís. A amizade que estava abalada ia ladeira a baixo. Ela estava se tornando fútil e isso não seria um grande problema, se ela não quisesse correr atrás do Bruno, meu Bruno.
Almocei e esperei ansiosamente pela sua chegada. Eu parecia uma criança esperando o presente. Ele entra pela porta me procurando. Eu estava na sala o esperando. O encontro perfeito.
Ele sorriu deliciosamente e eu parecia ter nascido pra vê-lo sorrir assim. Ele me deu um beijo caloroso:
- Que gracinha! O gatinho tá me esperando pra ganhar beijinho né?!
- Tá convencido em Bruno?
- Eu sei que você adora meus beijos. Vem cá, vem.
E mais beijos. Nossa! Eu estava muito feliz. Subimos pro quarto, fiquei olhando ele se trocar. Que corpão! É incrível que não somos parecidos em nada, muito menos no corpo. Ele todo forte, aquele tanquinho maravilhoso, e eu magrinho.
Ele acabou de se trocar e colocou seu short de futebol, me deixando com um tesão louco. Ele me abraçou e disse no meu ouvido:
- Você tá aproveitando dos meus beijos, mas não respondeu minha pergunta gatinho?
- Qual pergunta Bruno?
- Topa namorar comigo?
Namoro... aquela palavra me fez lembrar de uma coisa. Marcos! O que fazer. Que dúvida. Eu amava Bruno, mas e Marcos?
CONTINUA...