Despertando o amor no brutamontes (10) B
ATENÇAO, não faça como eu e se deixe levar pelo momento. Sexo seguro é sexo com camisinha!
Parte 10 – B
Um bebezão! Eu simplesmente não acreditava naquilo. Daniel tinha quase minha altura, 1,85, e pesava facilmente mais de 110kgs de puro músculo. Mas no trecho inicial do voo a única coisa que ele fazia era chorar. Como não teve jeito da mãe dele conseguir passaporte e visto a tempo não tive escolha e tive que voltar com ele para os EUA. Eu não entendia como aquele tipo de homem poderia ser um aluno tão brilhante. Ta vendo? O preconceito existe pra todo lado. Porque um cara daquele tipo não podia ser nerd? Pois é mas agora eu via um outro lado dele. Entre um lamurio e outro, eu já de saco cheio daquilo, do nada, um pensamento me riscou a cabeça: “rapaz homem é o que eu tenho em casa não isso ai”. Após este pensamento automaticamente me dei conta que eu estava falando de Tiago. É parecia que ele tinha realmente entrado no meu coração.
Ele não gostou da minha volta prematura para o EUA.
Tiago: -Porra cara, quando você tinha dito que ficaríamos uns dias em Salvador eu achei que pelo menos uma semana, não três dias!
Eu: -Mas Tiago, eu vou e volto em 10 dias no máximo. Vou só organizar algumas coisas da minha vida e venho de novo, e quando vier, se tudo der certo, não vou ter mais prazo para retornar aos EUA de novo.
Tiago com voz manhosa: -Porra, logo agora man.
Eu: Eu juro cara.
Tiago abaixando a cabeça e passando a mão sobre ela: -Porra man, porra, porra, não queria assim tão rápido. Mas eu já sabia que isso ia acontecer. Mas ver acontecendo é foda.
Eu me sentei do lado dele e abracei ele: -Eu estou te prometendo que volto, é sério.
Tiago olhou para mim com olhar bem tipo cachorro que caiu do caminhão de mudança: -Eu acredito em você cara. Só que sinto no meu coração que alguma coisa vai impedir que tu volte pra mim.
Eu abracei ele e beijei, achei aquilo híper fofo.
Tiago: -Bem, então vou arrumar minhas coisas e voltar pra casa. Vai ser foda. Geral vai achar que tu me botou pra correr.
Eu pensei rápido: -Você não precisa voltar. Pode ficar aqui.
Tiago: -Eu até que gostaria man, mas na moral, não tenho como me manter aqui em Salvador, lembra que te falei isso?
Eu: -E eu tinha te dito que você era meu convidado. E continua sendo. Eu vou deixar tudo preparado para você aqui e você precisando de alguma grana mando pra você de lá.
Tiago fez uma cara de espanto: -Que é isso cara!
Eu: -É isso mesmo, o que tem? Eu não quero neguinho gozando de você sem motivo, não quero Bruno te maltratando sem razão e prometi a você que ficaríamos uns dias em Salvador. Você fica aqui até eu voltar.
Tiago me olhava incrédulo, achei tão bonitinho o jeito que me olhava.
Eu: -Pode ser assim?
Tiago abriu um sorrisinho de canto de boca e me abraçou.
Tiago: -Ah! Mas tu tem um compromisso comigo que tem que cumprir antes de viajar.
Eu: -Qual?
Tiago: -Só foram 2 cómodos da casa, ainda faltam 6.
E foi me pegando pela cintura e me puxando pra mais pra perto dele.
Tiago sussurrando em meu ouvido: -E dessa vez quero ver você gozando.
E começou a me beijar. Ainda estávamos sentados no sofá, ele passou um braço por baixo das minhas pernas e o outro pelas minhas costas e em seguida se levantou comigo no colo. Ok, isso é bem gay, mas ser carregado no colo por ser macho é muito massa!
Eu: -Vai me levar pra cama?
Tiago: -Vou, mas não agora, primeiro vou te levar pro quarto de empregada, pra te comer no chão.
E me beijou e foi andando lentamente até o quartinho de empregada, onde me botou no chão, tirou uma camisinha do bolso, praticamente arrancou fora minha bermuda, me botou de frango assado e começou a meter lenta e vagarosamente em mim sua pica lambuzada por seu cuspe.
Abriu bem minhas pernas, ele estava de regata e nem tirou o short que usava, só sacou a rola para fora, assim como também não tirou minha camisa.
No chão ele metia vigorosamente. Não falava nada, apenas me encarava nos olhos e assim ficou sem parar, metendo no mesmo ritmo. Dessa vez ele não gemia, apenas me encarava com uma cara de desejo até que apenas mexendo os lábios sem sair som disse: “Tô fudendo você todo!”, eu só concordei com a cabeça.
Então ele começou a meter com mais força e mais velocidade, eu gemia com as estocadas dele, dessa vez ele não gemia, somente a cara de desejo e a meteção continua, até que mais uma vez ele mexeu os lábios: “Vou gozar! Quer na boca?” Eu mais uma vez apenas assenti com a cabeça.
Ele abriu um sorriso meteu uma duas vezes fundo e com força. Tirou o pau, arrancou a camisinha fora, montou em mim, puxou minha cabeça e enfiou quase a metade da pica na minha boca.
Tiago: -Vai, punheta com a boca pra eu gozar!
Comecei o vai e vem com a boca e não demorou até aquele gemido animalesco, aquele abdómen traçado se contrair todo e o jorro de esperma invadir minha boca.
Terminou de gozar e caiu sentado sobre meu peito.
Tiago: -Caralho essa porra da minha primeira gozada vem muito rápida, queria meter mais!
Eu ainda com o gosto do esperma dele na minha boca: -Bem ainda tem 5 cómodos né?
Tiago abriu um sorrisão lindo: -Eu já tava me esquecendo...
Eu: - Vai me levar no colo?
Tiago ainda sorrindo: -Com certeza!
Ele mais uma vez me pegou no colo e dessa vez fomos pro quarto em que nos instalamos.
Tiago: -Quero ver você gozar!
Me jogou em cima da cama, tirou a camisa e a bermuda e se deitou sobre mim me beijando o pescoço, o queixo e a boca enquanto esfregava o corpo dele no meu. Puxou minha camisa e começou a chupar meu mamilo, com força, em seguida me puxou me colocando de lado na cama e se deitou por trás de mim, ainda roçando seu corpo em minhas costas e morde meu pescoço, minha nuca.
Eu: -Cara desse jeito você nem vai precisar me comer mais pra que eu goze.
Tiago: -Como não, eu vou te comer é agora.
Nesse momento senti ele esfregar a cabeça do seu pau ja duro novamente na entradinha do meu rabo. E aos poucos começar a enfiar em mim.
Eu: -Pera, a camisinha.
Tiago: -Calma, só vou brincar um pouquinho.
E nisso senti a cabeça do pau dele adentrar em mim.
Tiago: -Sshhhhh! Caladinho, curte ae.
Ele começou um vai e vem so com a cabeça, fazendo alguns movimentos dentro de mim, aquilo estava me deixando louco, ele mordendo meu pescoço, o ar quente do seu hálito, o corpo dele roçando no meu e aquela cabecinha dentro de mim, eu estava no auge do tesão.
Eu: -Vai cara me come pra valer vai!
Ele não esperou sequer um segundo após minhas palavras para empurrar todo o cacete dentro de mim. O que me arrancou um gemido de dor.
Tiago: -Queitinho, ssshhhh, senti minha pele.
E começou a bombear em mim de maneira lenta, mais firme, continuamente, e então desceu a sua mão e pegou eu me pau. No tesão que eu estava só bastaram dois movimentos dele para eu não resistisse e gozasse.
Tiago enquanto eu gozava, rindo: -Eita que gostoso hein?
Ele parou de bombar com o meu gozo, virou meu rosto e me beijou.
Tiago: -Era o que eu queria, ver você gozando.
Eu: -Você não vai gozar não?
Tiago ainda com o pau enterrado em mim: -Não preciso. Só em te ver gozando já me satisfaz.
Não nego que adorei ouvi aquilo. E nem transamos mais naquele dia. Abraçados do jeito que estávamos, ainda com ele dentro de mim, ele cochilou e em seguida eu peguei no sono. Despertei rapidamente quando o pau mole dele pulou para fora de mim e voltei a dormir em seguida.
A verdade foi que os outros cómodos tiveram que esperar, nos dois dias seguintes ele ficou mais tempo só do que comigo, uma correria danada para ajeitar a viajem do chorão que agora estava ao meu lado e de deixar tudo pronto para que Tiago não precisasse de mim enquanto estivesse fora. Não sabia se conseguiria ficar somente os dez dias que prometi a ele, não acreditei que meu chefe aceitaria de bom grado meu pedido de licença, mas tentava ser otimista.
Tiago quis me levar até ao aeroporto, embora não sinta vergonha de ser gay e ser assumido, no Brasil a aceitação ainda é muito pequena comparada com os EUA. Não queria preocupar nem chocar a família do Daniel, que como eu já esperava foi em peso para o aeroporto fazer seu bota fora. Eu tive que achar graça, achei ridículo aquilo, mas vá lá. Tiago ficou meio triste, abraçou, vi uma lágrima escorrer do olho dele, quando que eu veria Bruno chorar? Nunca certamente. Essas pequenas coisas me convenciam que eu fiz a escolha certa, era aquele homem que eu realmente merecia. Meigo e doce comigo, bruto, brabo com o mundo.
Finalmente, após as mais longas 8 horas de voo da minha vida chegávamos a Connecticut. Realizei o procedimento padrão de apresentar o Campus, ao seu dormitório e por fim ao Reitor. Deixei meus contatos, inclusive no Brasil com ele e disse para o Reitor: -Agora o problema é seu.
Na boa, por mais bonito que fosse o rapaz, ele era um saco. Voltei para Califórnia, nem parei em casa. Tinha que aproveitar que estava com coragem para enfrentar meu chefe. Sim coragem. Ele sempre foi gente boa comigo. Compreensivo e até amigo (para os padrões americanos) em alguns momentos. Pedir férias, extrapolar as férias e em sequencia pedir um ano sabático, seria demais. Se ele negasse estaria com um problema nas mãos. O que fazer? Vim embora sem comunicar aos meus pais, deixei Tiago na minha casa, seria um problema. Mas para minha surpresa William foi extremamente compreensivo.
William: -Ok, nos últimos meses você não tem estado bem, sua produção caiu, seu rendimento esta ruim. Você sempre foi um ótimo funcionário e prefiro arriscar te dar um descaço e saber que você vai voltar bem e talvez até melhor do que era antes do que perder você. Seria ruim para empresa.
E o danado autorizou 12 meses de ano sabático (só esclarecendo porque ninguém é obrigado a saber de tudo, nos EUA além das férias o funcionário pode solicitar período sabático. Coisa de Judeu que acabou se espalhando pelas grandes companhias. Trata-se de um período de 6 a 18 meses no qual o funcionário não precisa trabalhar mas continua recebendo seus rendimentos normalmente. Em alguns casos além dos rendimentos a empresa pode até mesmo financiar um projeto pessoal para o funcionário se entender que seja interessante para a empresa), ótimo, não sabia se passaria um ano ou mais três meses no Brasil, mas o que importa é que já tinha conseguido. O que precisava agora era organizar detalhes pessoais para poder viajar. Cartões de crédito, TV, telefone, condomínio, etc, etc, etc... Não queria cancelar nada, apenas suspender, afinal eu voltaria.
Na verdade de entregar Daniel em Yale a acertar minha vida precisei de apenas 8 dias, voltaria para o Brasil antes mesmo do prometido a Tiago. Mas precisava conversar antes de partir com uma pessoa.
Ao me ver entrar pela porta do restaurante, Antony que já estava sentado a mesa, abre um sorriso enorme para mim.
Antony: -Que bom te ver! Senti muito sua falta!
Eu rindo meio sem graça, porque a reciproca não era verdadeira: -É bom te ver também.
Ai ele já sentiu que algo havia mudado. Fizemos o pedido do almoço e ele me atualizou da vida dele e de nossos amigos em comum e finalmente chegou no ponto.
Antony: -Então você e o Bruno se acertaram não foi?
Eu: -Não, ali é uma história passada. Na verdade ele até esta noivo de uma moça e deve estar para se casar nas próximas semanas.
Antony riu de leve mas tentou esconder o sorriso: -Então você voltou sozinho?
Eu: -Voltei só, mas não vou ficar. Tem uma pessoa me esperando no Brasil.
Antony logo fez um olhar triste: -Outra pessoa?
Eu: -É aconteceu, a gente se conheceu, nos entendemos e agora estamos juntos.
Antony: -E você esta indo embora para o Brasil ficar com ele?
Eu: -Não vou embora, minha vida agora é aqui, mas estou indo para o Brasil sem previsão de retorno, tirei um ano sabático, e ja organizei minha vida e tô partindo hoje a noite.
Eu senti que a noticia não foi bem recebida. Ele estava gostando mesmo de mim, mas eu não compartilhava do sentimento dele. Nesse ponto nem mas em Bruno eu estava interessado, eu decididamente queria Tiago. Foi quando ele me fez a pergunta.
Antony: -Você esta apaixonado por ele.
E pela primeira vez admiti: Sim, tô. Muito.
Antony: -E ele esta por você?
Eu com convicção: -Esta sim, na verdade, primeiro a se apaixonar foi ele.
Antony: -Eu gosto de você cara, gosto de verdade, mas você não gosta de mim. Não precisa se justificar, a gente não escolhe de quem a gente gosta. Mas eu não posso mais ficar esperando por algo que não vai acontecer. Quero que você seja feliz com seu novo amor.
Eu falando a pior merda que se pode falar para alguém que acaba de ser dispensado: -Mas vamos continuar amigos, você foi importante pra mim naquela fase, não queria perder sua amizade.
Antony se levantando da mesa: -A gente até pode ser amigos um dia. Mas não agora.
E saiu me deixando sozinho na mesa. O engraçado foi que em seguida chegou o garçom com os pedidos. Paciência.
Finalmente voltei ao Brasil, nem comuniquei a Tiago, queria chegar de surpresa. Desembarquei, peguei um táxi e entrei em casa todo cheio de amor para dar, mas a surpresa quem teve foi eu.
CONTINUA...