A História de Nós Três - 03x05 - "Segunda Chance"
Então galera esperta que bom que estão gostando dessa terceira temporada!!! Abraços!!
- Saia daqui menino! – gritou uma enfermeira gordinha que esteja com uma seringa nas mãos.
Phelip saiu muito transtornado e sentou no chão do lado de fora. Chorou por alguns minutos levantou e foi para casa. Não havia mais nada para se fazer naquela situação, ele prometeu a si mesmo esperar pelo momento em que pudesse conversar sozinho com o seu namorado. Na cabeça dele nada mais entrava.
- Oi. – falou Pedro sentando na cadeira.
- Olá… Pedro. – respondeu Caleb.
- Nossa… eu não sei… como te falar isso sem te assustar, mas vai lá…. A Priscila sofreu um acidente e perdeu o bebê.
- Meu Deus! – gritou Caleb deixando cair um copo que estava em sua mão.
- Calma… ela está bem… mas ela quer te ver.
- E onde ela está? – perguntou ele com lágrimas nos olhos.
- No hospital… vamos ela precisa te ver logo.
Ao chegar no hospital Pedro pediu para Caleb não agitar muito a sua irmã e contou tudo o que estava acontecendo. Ele prometeu que seria forte para o seu amor. Entrou no quarto e a Priscila estava dormindo. Se aproximou e deitou ao lado dela e deu um beijo em sua testa. Ela despertou e se sentiu envergonhada e começou a chorar.
- Está tudo bem minha princesa…. Está tudo bem.
- Eu perdi o nosso filho… Deus me castigou. – ela disse chorando.
- Ei… não castigou nada, foi um acidente. Poderia ter acontecido de qualquer forma.
- Me perdoa. Eu sei que você queria esse filho.
- Vamos ter uma vida inteira para ter filhos Priscila. O que eu quero mesmo é ter você ao meu lado.
- Hoje eles vão tirar o feto… e conforme seja eu… eu…
- Tudo bem… hoje a medicina como você mesmo sabe é maravilhosa…. E olha o seu irmão Pedro que adotou o Paulinho. Ele e o Mauricio não poderiam ser mais felizes.
- Eu sei… mas quero deixar a minha mente limpa amor… eu quero pensar positivo. – ela disse limpando as lágrimas.
- Vai sim minha querida… eu te amo Priscila… essas semanas sem você para mim foram horriveis.
- Desculpe.
- Para com isso amor... vamos ficar juntos indepente do que aconteça. – ele disse beijando a testa de Priscila.
Naquele momento o médico responsável pela cirurgia de Priscila entrou e informou que aquele era o momento. Antes de falar o quadro clinico para a jovem, ela mesma o fez. Ele riu e lembrou que não iria operar uma paciênte qualquer, tratava-se de uma médica. Primeiro ela assinou um documento, onde autorizava a retirada do feto e se responsbilizava por qualquer outro tipo de problema.
- Espera ai... antes de você ir a Luciana quer falar com você. – disse Pedro falando pelo telefone.
- alô? – disse Priscila sem esconder a ansiedade.
- Oi amiga... meu Deus, que bom que você está bem... droga, eu ainda vou ter que ficar mais um dia aqui em
Londres... mas eu juro que assim que eu chegar eu vou no hospital com você... não se preocupa tudo vai dar bem. – disse Luciana emocionada.
- Claro, sempre... obrigado amiga. E não se preocupa você não vai se livrar tão cedo de mim.
- E eu nem pretendo... te amo amiga! Por favor, se cuida. Beijo.
- outro Luciana, que bom saber que eu sou querida... te amo minha amiga... vou passar para o Pedro.
- Te amo também. – disse ela.
- Oii amiga... então quando você voltar.... – disse Pedro se afastando.
- E ai amor... está preparada? – perguntou Caleb sentando ao lado da cama.
- Já estive melhor, mas vamos fazer logo isso. – ela disse tentando se manter otimista.
Os enfermeiros chegaram e levaram Priscila em uma maca. Estava na sala de espera os pais da moça, os irmãos e o namorado, além de alguns colegas de trabalho. Para a surpresa de todos a operação de retirada do feto foi simples sem muitas preocupações e o médico se concentrou apenas em terminar tudo o mais rápido possivel para contar a todos a novidade.
Quando souberam do resultado da operação todos ficaram aliviados, Priscila estava bem e não corria o risco de ficar infertiu. A familia resolveu mesmo se tratando de um feto realizar um funeral e enterra-lo. Apenas teriam que esperar a jovem ficar melhor para que com o namorado tomassem a decisão final. Pedro percebeu que não dormiu a praticamente um dia e pediu permissão dos pais para ir para casa, Phelip estava um caco, ainda não havia esquecido o incidente com o Duarte. No caminho para casa os dois mal conversaram, estavam com suas pensando em suas próprias vidas. Pedro deixou o irmão em casa e seguiu para a sua, já era quase meia noite. Ao entrar em casa ele quase esqueceu que havia posto alarme, então ele digitou o código de segurança da porta principal e deu uma revista para ver se estava tudo em ordem.
Foi no quarto dos filhos e a sua sogra estava dormindo sob um colchão no chão, beijou as crianças e saiu do quarto pensando na sorte que teve ao ter Antônia como segunda mãe e principalmente como avó dos filhos. No seu quarto ele tirou a roupa e tomou todo o cuidado para não acordar o seu marido. Entrou no banheiro e deitou-se na banheira, estava cansado ou como ele pensava “quebrado”, fisicamente e mentalmente. De repente uma mão toca o seu ombro, ele nem abre os olhos, pois, sabe quem é.
- Você não deveria estar dormindo? – perguntou ele.
- Dormi o dia todo, brinquei com nossos filhos e agora vim fazer uma massagem espetacular no meu marido. – ele disse tirando a cueca e entrando na banheira.
- Hum... é preciso ficar pelado para fazer massagem, nem vem que não tem estou muito cansado. – ele disse.
- Não é isso que o nosso amigão está falando. – ele disse enquanto ele massageava o pênis do Pedro.
- Amor... amor... eu... eu.... aí que coisa boa.... continua... continua. – disse Pedro segurando na borda da banheira.
Mauricio entrou na banheira em pé, já com o pênis em pé e pediu para o Pedro chupá-lo. Delicadamente ele pegou o membro de seu marido e começou a fazer sexo oral. Mauricio mordia os lábios para não fazer alarde, apenas aproveitada aquele momento a sós. Pedro também aproveitava masturbando-se debaixo d’água. Ao perceber a excitação do marido Mauricio o pediu para ficar de pé e tirou o excesso de sabão e começou a beijar o pescoço, peitoral, barriga e o pênis de Pedro que estava bombando até aquele momento.
Pedro virou o seu marido e passou um pouco de creme para o corpo no dedo e começou a abrir caminho. Mauricio gemia enquanto se apoiava na parede, tudo discreto sem fazer qualquer tipo de escândalo.
- Vai amor... eu preciso de você dentro de mim agora. – ordenou o Mauricio.
Pedro se posicionou atrás de seu marido e meteu com bastante cuidado para ele não gritar. Ele foi metendo centímetro por centímetro com calma e pedindo para o Mauricio se abaixar para ter uma visão melhor de tudo o que estava acontecendo.
- Isso baixa amor... vai geme bem baixinho para mim. – disse Pedro enquanto aumentava a velocidade.
- Aí amor... vai!!! – gemia o Mauricio.
Depois de alguns minutos Mauricio pediu para trocar de lugar. E saiu da banheira.
- Onde vai ser? – perguntou Pedro.
Mauricio apenas pegou o lubrificante no armário e sentou no vazo sanitário.
- No vazo? – questionou Pedro.
- Qual é amor? Tá chamando a gente de gordo? – brincou Mauricio.
- Mas é perigoso... somos dois adultos em cima de um vazo e se quebrar... não quero passar mais noites no hospital.
- Amor... juntos pesamos menos que o doutor Antônio... se aquele homem nunca quebrou um vazo na vida é impossível que nós dois façamos isso... vamos de todos os lugares que nós já transamos nessa casa, nunca transamos no vazo. – ele falou enquanto passava lubrificante no pênis.
- Ohh Deus!! O que eu não faço por você... vamos!! Estreiar o vazo... iuuupiii!! – falou Pedro com sarcasmo.
Cuidadosamente Pedro foi sentando no Pênis de Mauricio. Ele sentiu um certo desconforto e o marido o orientou a colocar as pernas em cima dele. Vagarosamente Pedro foi tentando até que achou a posição correta. Com movimentos lentos os dois foram se entregando aquele momento, até que o Pedro começou a se masturbar e Mauricio intensificou o movimento. Pedro gozou muito naquela noite juntamente com o seu marido.
- Nossa senhora... adorei. – disse Mauricio. – Amanhã quero experimentar.
- Claro... é muito bom. – disse Pedro rindo e tirando o suor da testa.
- Vou para a cama. – disse Mauricio.
- Negativo... vamos namorar um pouco de baixo da chuva. – disse Pedro puxando Mauricio pelos braços.
- Gostei valeu a idéia... sexo na chuva. – ele disse beijando o marido.
- Vamos com passos pequenos amor... por favor. – disse Pedro.
Na casa de seus pais Phelip chorava copiosamente enquanto via fotos antigas suas e perguntou o que estava acontecendo. Antes ele era um rapaz que não bebia, não fumava e gostava de garotas. Phelip pensava se a mãe dele aprovaria isso e toda vez que pensava nisso ele sofria. Até que ele viu uma foto que chamou a atenção e clicou. Era uma foto dele abraçado com sua ex-namorada Fernanda. Ele entrou no email e marcou um encontro com ela. No final do email ele dizia: “LEMBRO COMO ERA FÁCIL CONVERSAR COM VOCÊ. SEI QUE JÁ DEVES TER OUVIDO BARBARIDADES AO MEU RESPEITO. PEÇO APENAS QUE VOCÊ SEJA AQUELA FERNANDA MEIGA E GENTIL QUE EU CONHECI E CONVERSE COMIGO”. Ele deitou a cabeça no travesseiro e lembrou de umas semanas antes de tudo aquilo acontecer.
ALGUMAS SEMANAS ANTES
- Nossa o que a tua irmã tem? – perguntou Duarte.
- O que? – questionou o Phelip.
- A Priscila acabou de sair correndo e chorando... – disse Duarte.
- Ela deve ter brigado com o Caleb pela milésima vez. – ele disse rindo.
- Não duvido muito. – riu Duarte.
- Essa praia é muito linda, sabia que a primeira vez que eu tomei banho de mar foi aqui.
- Serio que legal... eu fico pensando em como a vida age. Tudo nós leva para onde devemos estar. – ele disse enquanto sentava na areia próximo ao mar.
- É mesmo? – perguntou Phelipe sentando ao lado dele.
- Sim. Sua vida por exemplo... você nasceu no interior, um lugar onde eu nem sabia o nome. E eu em outro lugar. Você achou sua família e eu mudei para a cidade. Freqüentamos a mesma escola, eu te beijei, você fugiu. Reencontrei você por causa do meu pai louco. Está tudo predestinado. – ele disse olhando para a frente.
- Não faz isso... – o Phelip disse.
- Falei alguma besteira? – ele perguntou.
- Não... apenas não quero te beijar aqui na frente de todas essas pessoas. – ele disse rindo.
- Mas se a gente for ali perto das pedras... quem sabe? – falou Duarte levantando as sobrancelhas.
- Seu pervertido. – disse Phelip levantando e correndo para próximo as Pedras.
- Hum rum... depois eu sou o pervertido. – disse Duarte o seguindo.
- Eu já disse que te amo hoje? – perguntou Phelip abraçando Duarte.
- Sim, mas é sempre bom lembrar. – ele falou rindo.
- Eu te amo... te amo... te amo. Nossa as vezes me sinto estranho por falar isso para um homem.
- Eu sei... é difícil para mim também, mas eu... te... amo. – disse Duarte o beijando.
- Eu te.. te comprei um presente.
- Hum rum... eu sei... um cordão com a letra P.
- Como você sabia disso? – perguntou o Phelip.
- Sou vidente... preciso te contar... eu sei o passado, o presente e o futuro. – ele disse fazendo uma voz misteriosa
- Fala sério. – disse Phelip com uma cara séria.
- E também. Porque o meu namorado sabe... é péssimo para guardar surpresas... tem que esconder as coisas melhor se não quiser que eu ache. – ele disse colocando os braços em volta do pescoço do namorado.
- Mas eu escondi, você mexeu nas minhas coisas? – perguntou Phelip tentando não se chatear.
- sim... mexi... depois que você disse “Duarte guarda o meu perfume na mochila”, que por acaso estava ao lado de uma caixa transparente com um belo colar com a letra P. – falou ele tentando manter a calma.
- Desculpa. – ele disse coçando a cabeça. – Eu posso colocar em você? – perguntou Phelip.
- Claro..
- Comprei isso para todas as pessoas que te conhecerem saberem que você tem dono. – ele disse ficando visivelmente envergonhado.
- Como você pode ser tão lindo. – Duarte falou beijando ele.
Sim. Para Phelip ficaram apenas as lembranças, um ato mal pensando e sua vida ficou de cabeça para baixo. Ele amava o apoio da família, mas precisava conversar com alguém que não soubesse toda a história para que dessa forma ele se sentisse um pouco menos constrangido por ter indiretamente causado a dor de uma pessoa que amava tanto, até mesmo que a própria vida.
O notebook do Phelip alerta para uma mensagem.
“NÃO SEI O QUE PODERIAMOS CONVERSAR... MAS EU PRECISO TAMBÉM DESSA CONVERSAR.”
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