Muito bom
Amor adolescente
Esta história é verídica e me traz muito boas lembranças. Eram idos da década de 80 e eu trabalhava em uma malharia no Brás, em São Paulo. Tinha dezesseis anos. Foi um tempo divertido em que eu saía para bailes e até viajava escondido, dizendo aos meus pais que estava passando o fim-de-semana na casa de algum amigo.
Luís era um desses amigos e trabalhava no mesmo lugar. Eu o conhecia há uns três anos do colégio. Um ano mais velho que eu, Luís era negro, forte, sorridente e poucos centímetros mais alto do que eu. Muito simpático, era sinônimo de conversa boa, de risadas e enfim um amigo pra qualquer parada. No trabalho quase não nos víamos. Ele trabalhava na produção e eu no escritório. Por isso os horários também eram distintos em uma hora de modo que íamos e voltávamos em trens diferentes.
Certa vez tive que trabalhar no sábado pra compensar umas faltas. Aproveitei pra pôr em ordem uns arquivos e classificar umas notas fiscais pra mandar pro contador. Luís também estava, lá no armazém, fazendo contagem de estoque com um pequeno grupo. O pessoal dele foi embora e a moça que estava comigo idem. Eu já tinha adiantado boa parte do trabalho da segunda-feira e resolvi descer para ver se o Luís ia embora ou ainda ficaria.
Ele estava terminando de empilhar umas caixas para expedirem no próximo dia útil. Fazia um pouco de calor e Luís estava só de bermuda, sem camisa. Meu amigo era fortinho pelo que pude ver. Convenci-o a encerrar para irmos embora. Ele avisou que tomaria um banho pois estava muito suado. Foi para o vestiário e acompanhei-o enquanto conversávamos. Com naturalidade ele tirou a roupa toda, pegou a toalha e o sabonete seguindo para os chuveiros. Senti uma estranha tremedeira ao vê-lo nu, tão à vontade. Ele percebeu meu desajeito e o assunto parou por uns minutos.
Já sob a ducha eu a uns metros vi-o todo ensaboado e caprichando no banho. Ele era muito vaidoso e asseado. Com uma cara meio safada ele perguntou porque eu não tomava um banho também. Argumentei que lá no escritório eu não tinha transpirado nem me sujado. Sua expressão era meio sacana e ele insistiu. Eu já desconfiava no que ia dar e resolvi que como estávamos a sós, não havia motivo para charminhos. Tirei a roupa e abri a ducha bem ao lado dele. Me estendeu a mão com o sabonete dele e me ensaboei. Não consegui esconder que meu pau estava duro. Quando olhei para o Luís meio sem jeito vi que ele também estava. O silêncio se prolongava e fui para o lado dele com o sabonete.
Comecei a passar no pescoço dele, no peito e fui descendo sem perder tempo até que peguei naquele cacete grosso e duro, ensaboando com carinho. O Luís não se fez de rogado. Aproximou o rosto do meu e me beijou com aqueles lábios grossos e macios. Eu já tinha beijado várias meninas, mas não fazia idéia que beijar um homem fosse igualmente gostoso. A mão dele deslizou rápido até o meu pau duro que ele acariciou, masturbou um pouquinho e massageou as bolas. Estávamos um segurando o membro do outro, trocando beijos, encostando os corpos um no outro e nos abraçando. Durante um dos beijos mais gostosos eu deslizei as duas mãos pelas costas dele até a bunda que eu já tinha cobiçado e apertei forte dos dois lados. Ele levantou o rosto com os olhos fechados de tesão enquanto a água gostosa corria pelas nossas peles contrastantes. Eu muito branco e ele negro. Gostaria de ter visto a cena de longe, pois devia estar linda.
Ajoelhei diante dele e fiquei diante do seu pinto duro. Puxei a cabeça mais para fora e lambi com uma volúpia que espantou até a mim. Não resisti e abocanhei o quanto pude, puxando ele pelas coxas até que senti a cabeça na minha garganta. Fiz um esforço para não engasgar, respirando pelo nariz só para segurar aquele pau na minha boca. Depois comecei a chupar mesmo, mamando de fazer barulho, puxando ele pra dentro e pra fora vagarosamente, sempre tomando o cuidado para não bater os dentes e machucá-lo. Eu estava atordoado e meio em transe fazendo aquilo mas pude ouvir o gemido dele prestes a gozar. Ele segurou minha cabeça para eu não soltar e senti na boca um jorro cremoso que parecia não acabar mais. Era um gosto que eu nunca tinha sentido antes, diferente, nem ruim, nem bom, levemente salgado e muito cremoso. Sorvi tudo aquilo e engoli. Não tive dúvidas em levantar-me e beijar o Luís na boca, misturando nossas salivas com parte da porra que eu retive na boca. Ele gostou e parecia que queria recuperar tudo de volta, tal era a gana com que chupava o sêmen que estava na minha língua e meus lábios.
Fechamos a ducha e continuamos abraçados. Ele segurou meu pau duro e latejante e disse que agora me devia uma gozada gostosa. Pensei que ele ia se abaixar e me chupar também, mas ele me pegou pela mão e me levou até um cantinho do vestiário onde havia um banco de madeira comprido. Deitou-se de bruços e disse que queria me dar o cuzinho dele. Enfatizou que nunca tinha dado antes, mas que aquela era uma ocasião especial. Ele abriu as pernas e logo acima do saco dele vi o buraco escuro no meio da bunda negra e musculosa. Ajoelhei atrás dele e encostei a cabeça do meu pau no cuzinho do meu amigo. Sem experiência nisso, comecei a empurrar e o Luís soltou um gemido de dor. Disse que estava machucando. Instintivamente comecei a passar a língua no cuzinho dele, assoprar e colocar grande quantidade de saliva no buraquinho. Massageei com um dedo e logo pude perceber que ele estava relaxando, o buraquinho se abrindo e ele arrebitando a bunda. Estava com tesão no cuzinho, pronto para me dar. Passei mais um tantão de cuspe na cabeça do meu pau, encostei bem devagarinho e senti que encaixou a pontinha. Minha vontade era de soltar meu peso e enterrar de uma só vez, mas eu jamais machucaria meu amigo. Foi ele mesmo que pôs as mãos para trás, pegou na minha bunda e começou a me puxar enquanto arrebitava mais a bunda dele. Logo meu cacete estava todo dentro daquele rabo quente. Beijei-o no pescoço, nas costas e comecei a falar besteiras no ouvido dele como "meu preto gostoso, cuzinho quentinho, neguinho safado... te adoro". Fui bombando primeiro bem devagar e depois, quando senti que ele estava morrendo de tesão, com o cuzinho bem dilatado comecei a estocar mais rápido e fundo.
Meu pau entrava todinho e eu sentia meu saco balançando bater no dele. Não sei quanto durou pois eu sentia tontura, tesão e falava cada vez mais bobagens para ele, que só gemia como quem estava adorando. Até que meu corpo todo estremeceu e uma erupção de gozo me fez encher o cuzinho dele de porra. Eu agarrei ele e enterrei tudo ficando paralizado e grudado até que parecia não haver mais uma só gota. Fiquei quase desmaiado, deitado sobre ele até que meu pau começou a amolecer e sair sozinho do buraquinho melado. Quando o pau saiu, ainda havia uma gotinha que caiu bem na porta. Fui com a boca até o rabinho dele e lambi em agradecimento, ao que ele gemia cada vez que eu enfiava a pontinha da língua.
Levantamos, sentamos no banco, um do lado do outro. Acariciei seu rosto e beijei. Não sei explicar, mas era um beijo com paixão. Eu estava estranhamente amando meu amigo naquele momento. Era sexo com amor, com carinho como seria em um namoro. Ficamos uns momentos entre beijos, olhares e carícias. Até que notei que seu pau grosso e escuro estava bem duro novamente. Senti que era hora de retribuir e na verdade eu estava com vontade de dar o meu cuzinho.
Ajoelhei no chão e debrucei no banco de madeira ficando com a bunda arrebitada. Falei que eu estava morrendo de vontade de dar mas estava com medo de doer. O Luís era muito carinhoso e vaidoso. No armário ele tinha um creme Nívea, que naquele tempo era um treco bem gorduroso. Ideal para o que ele pensou, claro. Com carinho ele lambeu meu rabinho, cutucou a portinha com a língua como fiz nele e pude sentir uma pequena dilatação. Ele passou o creme gelado no meu cuzinho e logo senti o dedo dele brincando de colocar a pontinha e tirar. Isso foi me excitando até que ele enfiou o dedo todo e gemi de tesão. Até meu pinto estava durinho de novo. Não olhei para trás pois eu sentia tesão, mas ao mesmo tempo um pouco de vergonha de dar o rabo. Pura bobagem, eu sei. Mas são os preconceitos como que somos criados. Em seguida senti as mãos dele na minha cintura e que o que me cutucava a portinha era aquele pau grosso e duro. Ele veio devagar, me acariciava e me beijava as costas de modo que eu fui cedendo e arrebitando mais a bunda, sentindo meu cu piscar, dilatando. Luís foi colocando bem devagar, aos poucos... até que eu já estava relaxado o suficiente, lancei meus braços para trás e o puxei por onde o alcancei. Queria aquilo enterrado em mim, tudinho. A sensação era de que eu queria inteiro meu amigo negro e bonito. Queria não só o pau, mas ele todo enfiado na minha bunda.
Doeu um pouco sim. Não dá para negar. Mas a dorzinha misturava-se com o tesão, com o carinho com aquela febre que sobe na face, uma sensação de tontura de novo, medo, tudo junto. O pau gostoso que eu tinha chupado estava no meu rabo. O ardidinho da enfiada era algo gostoso, não incomodava. Se você é homem e nunca deu o rabo não sabe o que é isso. Hoje entendo que é gostoso e normal, porque no cuzinho tem terminações nervosas e o pau do outro quando penetra, nos estimula a próstata nos dando um tesão louco. Puro preconceito dos homens em não dar.
Luís enfiava devagarinho e ia tirando até a metade. Aquele ardidinho aumentava e aumentava o meu tesão até que comecei a dizer pra ele "fode gostoso, enfia e tira, pinto gostoso, te amo, Luís". Ele foi - sempre delicado - acelerando as bombadas até que estava naquele movimento frenético e eu já não sentia arder. Só gemia e xingava ele. Acho até que meu rabo tinha dilatado mais do que a grossura do pinto dele, que não era pouca. Continuei segurando ele com minhas mãos para trás e era a bunda musculosa que eu apertava enquanto eu estava só com o peito e o rosto escorando-me no banco. Com a mão dele, alcançou meu pau e começou a me punhetar. Estimulado no rabo e no pinto, logo gozei melando a mão dele. O safado tirou a mão, lambeu e esticou para eu fazer o mesmo. Chupei os dedos um a um e lambi a palma da mão dele deixando limpinha. E o pau dele continuava indo e vindo no meu cu. Seu cacete entrava e saía quase todo, cada vez mais rápido, o Luís gemia junto comigo, às vezes ardia, meu tesão aumentava, até que ele deu aquele gemido final de quem ia despejar porra no meu cu. Puxei ele com força e prendi com as mãos, mas sem travar para não prender o jato nem machucar seu pinto.
Não senti o líquido gostoso entrando em mim, para falar a verdade, mas sei que foi bastante por dois motivos: primeiro porque percebi no meu rabo os "goles" passando pelo pau dele, depois porque depois, durante horas, aquela porra gostosa saía do meu cuzinho de pouco em pouco melecando minha cueca, que tive que jogar fora para minha mãe não perceber.
Terminamos aquele que foi nosso primeiro encontro sexual. Perdíamos a virgindade juntos, no pau e no rabo. Não sei mais quanto tempo ficamos lá, mas passada a febre voltou a consciência e o medo de alguém aparecer, o que era quase impossível. Voltamos para a ducha, tomamos banho, lavamos o pau e a bunda um do outro, nos beijamos, nos abraçamos, chupei os mamilos dele. Depois nos enxugamos um ao outro com um carinho. Um amor homossexual mesmo. Nos vestimos e fomos embora. Apesar de frequentarmos um a casa do outro, naquele dia estávamos esgotados e passado o transe, talvez um pouco envergonhados um do outro. Preferimos cada um ir para sua casa, pegamos o trem, viajamos quase em silêncio e descemos em estações diferentes. Fui para casa, fiquei quieto e dormi cedo. Lembrei dele à noite e em outra ocasião ele disse o mesmo a respeito de mim.
Tivemos outros encontros e trepamos, já que nas casas de nossos pais tínhamos nossos próprios quartos. Apesar de nos deitarmos em camas separadas, bastava a casa silenciar que nos juntávamos na mesma cama e namorávamos gostoso, com direito a sexo, mas sem fazer barulho e com o risco real de sermos flagrados, o que felizmente nunca aconteceu.
O tempo se passou e os compromissos foram nos distanciando, de sorte que cada um começou a namorar uma garota, ficamos apaixonados e o tonto logo se casou aos 21. Eu ainda baguncei bastante e só fui casar aos 25 anos. Nunca mais nos vimos, nem tenho notícias dele. Também nunca mais transei com outro homem e acho que ele também não. Hoje sou casado (há quase 20 anos), vivo feliz e amo minha mulher. Mas nunca esquecerei aquele amor irresponsável, adolescente e homossexual que tive. O mais puro de todos, talvez.