Mil vezes prazer - 1;2;3
Mil vezes prazerde maio de 2008. Lembro-me desta data como se fosse hoje, seria hipocrisia minha esquecer desse dia. O dia em que fui tentado a mostrar uma parte de mim, ainda oculta, adormecida.
Neste dia saímos eu e meu amigo Lucas, fomos até um farol de uma das praias de nossa cidade, passamos por uma boate, mas não entramos, e foi quando ele me fez um convite, um pouco inusitado, e que eu não poderia deixar de aceitar. Convidou-me para ir a uma praia que eu desconhecia, realmente nunca tinha ido lá. Eu decidi ir, ansioso para conhecer o lugar. Pelo pouco que ele falou deu pra entender que era um lugar onde rolava pegação.
Chegamos à praia, fiquei um pouco assustado por causa da escuridão, não me deixava ver o rosto das pessoas. Minha pupila acostumou-se com o lugar. Consegui ver um casal que estava apoiado numa barraca, agiam de maneira curiosa. Tocavam-se, parecia que um estava com sede e fome do outro. Era uma coisa que só se via naquele lugar, não pude resistir meu pau subiu tão rápido que até eu me espantei. Roçavam os lábios, encaixavam uma língua na outra, ‘sugavam a energia vital através do beijo’.
Os dois estavam sem camisa e pareciam um só corpo. A maneira como estavam encaixados, isso me fazia delirar. Mendiguei o prazer dos dois, analisei até o último momento.
Até que Lucas me chamou, virei meu pescoço, só o pescoço, porque parecia que meu corpo ainda queria compartilhar com o prazer do casal, meu corpo estava paralisado, aquele prazer que os dois sentiam, parecia que foi transportado para mim e que não eram só eles que gozavam, eu também participava, com meus olhos.
Mil vezes prazer – 2
Caminhava pela praia com Lucas, paramos próximo a uma pedreira. Um sujeito aproximava-se, não o conhecia, mas ele parecia conhecer o meu amigo. Os dois se cumprimentaram e fui apresentado a este sujeito de nome Ricardo. Não consegui ver o rosto dele, mas ele apertou minha mão e pude sentir sua força, isso me excitou.
Ricardo começou a tocar meu umbigo, fiquei constrangido. Minha excitação aumentou e ele percebeu. Lucas me deixou a sós com ele. Suas mãos exploravam meu corpo cada vez mais e, eu sentia leves choques de prazer. Ele não resistiu e baixou minhas calças. Chupou meu pau ali mesmo na frente de algumas pessoas e, eu não podia ficar parado diante disso, tinha que retribuir também. Disse a ele que não queria ficar ali, pois estava enchendo de gente. Então fui levado a um local onde não havia ninguém, ali mesmo na praia só que distante da orgia. Ficamos só de cueca os dois e ele começava a roçar seu pau no meu, não resistimos baixamos a cueca os dois e ficamos pelados. Senti o calor do seu corpo, do seu peito forte e musculoso. Seu pau estava super duro, eu podia sentir a pulsação do seu membro. Eu estava sentindo muito prazer, mas não quis que aquilo se prolongasse (não sei o que deu em mim!), então mandei ele parar.
Por sorte ele não ficou chateado comigo, mas depois eu fiquei me culpando e falei pra mim mesmo que daria um jeito nesta situação, voltaria á praia e quando eu o encontrasse novamente me entregaria por completo, sem restrições. Seria completamente dele...
Mil vezes prazer – 3
Voltei à praia, dessa vez eu estava completamente só. Estava com uma roupa totalmente leve e podei sentir a brisa tocar meu corpo de leve. Andei por toda praia e notei que a mesma estava completamente vazia. Parei um instante e fiquei admirando o mar (que por sinal estava muito lindo naquele dia).
Enquanto olhava o mar não conseguia para de pensar em Ricardo, tínhamos marcado de nos encontrarmos naquele dia. Também observei que eu cheguei uma hora antes, mas não importava só o desejo de reencontrá-lo e ser todo dele me fazia continuar ali.
Estava distraído, senti uma leve mordida na orelha que me causou um calafrio(‘um calafrio de excitação’) paralelo ao susto que tomei. Só poderia ser Ricardo, meu coração disparou. Voltei-me para ele e o beijei, foi um beijo de língua bem gostoso e excitante. Ele falou bem baixinho ao meu ouvido: “O que você quer fazer?”; E eu respondi: “Eu quero transar com você” ( com essas mesmas palavras, não poderia mentir era o meu desejo).
Ricardo não esperou e já foi me puxando pelo braço ( e que aperto viu, me senti masoquista naquele momento, seu puxão grosseiro estava me matando de prazer). Fomos para uma gruta perto da praia, lá ficamos totalmente nus (sem nenhuma peça no corpo). Peguei minhas camisinhas de chocolate e, eu coloquei a camisinha nele e que pau gostoso. Eu chupei seu peitoral musculoso, enquanto ele me tocava com suas mãos ásperas e grossas. Não resisti ao seu toque e nem ele ao meu. Sentia o frio daquela noite e aquilo me excitava mais ainda. Coloquei minha camisinha e penetrei nele, sua bunda era tão macia e grande que no mesmo momento que enfiava meu pau duro, apertava sua bunda com bastante força. Tinha que me controlar, minha adrenalina estava em alta e não podia gozar sem dar a chance a ele de me penetrar e no último momento em que eu ia chegar ao orgasmo, parei. Era a vez de Ricardo, ele mandou que eu encostasse-se à pedra. Fiz o que ele pediu, era tão bom receber aquelas ordens, aquilo me excitava ainda mais. Senti o seu membro forte e grosso penetrar-me e esqueci completamente da dor, meu desejo era tão grande que superava a dor que eu sentia naquele momento. Com seu membro já dentro de mim, ele fazia movimentos de vai-e-vem e acariciava-me da cintura até o peito e eu suspirava de prazer.
Gozamos juntos naquela noite e esta sem dúvida tinha sido a minha melhor noite. Entreguei-me a Ricardo pelo meu desejo e não porque ele queria. Era um sentimento que havia nos dois e isto fez com que tudo acontecesse da melhor maneira possível. Não quis ter nada sério com Ricardo(apenas nossos desejos nos unia), contudo essa não foi minha última noite, sabia convictamente que noites quentes e completamente gozadas(literalmente) viriam.